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Portfólio 2º semestre - E agora? (Homeostase)

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Tutor: Daiane Rodrigues
Aluna: Jenifer Dayse
SP 1.1 – E agora?
Texto do caso
Lucas e Pedro são amigos desde a infância e resolveram viajar para a Chapada dos Veadeiros. Chegaram no local e não contrataram guia. Os rapazes perderam a hora programada de saída. Já passava das 11h da manhã quando iniciaram a trilha. Em suas mochilas tinham 1 garrafa de água de 500 ml cada um, barrinhas de cereal e bananas, não queriam carregar peso. Seu ponto de visita era a Cachoeira do Abismo e o Mirante da janela, cuja distância a pé é de cerca 3 horas para exploradores experientes. No início da trilha o cansaço e o suor foram intensos, por causa das subidas e pedras que precisaram escalar em trechos bastante perigosos. Após 4 horas ainda não tinham chegado ao seu destino pois, algumas vezes se perderam. Muito nervosos tentavam se orientar pelo mapa que tinham na mochila. A pouca água que levaram foi rapidamente consumida e então decidiram parar e torcer que um guia que estivesse voltando os ajudasse. Como a ajuda não vinha resolveram voltar. Na caminhada de volta, Lucas começou a dizer que estava muito cansado e não conseguia mais andar. Tinha a respiração ofegante e pele e olhos muito secos. Pedro, suava intensamente e tinha o coração acelerado. Após decidirem parar a caminhada, Lucas desmaiou o que aumentou o nervosismo de Pedro que não sabia o que fazer com o amigo. Seu coração disparou mais ainda, o suor molhava toda sua roupa e logo sua visão escureceu. Acordou sem saber ao certo onde estava. As pessoas ao seu redor o informaram que ele e seu amigo haviam sido resgatados e encontravam-se em uma UPA. Após serem hidratados, foram examinados por um médico, que constatou que ambos estavam bem, apesar do susto. Horas depois, mais tranquilos, tanto Lucas como Pedro já estavam caminhando e começavam a alimentar-se.
Pontos chaves
· Desmaio devido ao cansaço;
· Respiração ofegante por causa do trecho sinuoso;
· Pele e olho muito secos;
· Taquicardia;
· Desidratação;
· Hiper sudorese;
· 500ml de água, sendo ideal consumir pelo menos 50% a mais de água do que o volume de suor perdido;
· Horário inadequado;
· Pouca comida;
· A não contratação de guias sendo inexperientes;
· Nervosismo
Tempestades de ideias e hipóteses
· É ideal consumir pelo menos 50% a mais de água do que o volume de suor perdido;
· Aumento de Cortisol e Adrenalina;
· Levar mais comida (fonte de energia, carboidratos);
· Guia experiente;
· Levaram pouca a água e comida, eles andaram muito, a água já tinha acabado e não foi o bastante pra q eles aguentassem andar até o destino;
· Hipoglicemia relacionado ao desmaio, fraqueza e vista escura;
· Desidratação/cansaço por longa caminhada de subidas e pedras que precisam ser escaladas em trechos perigosos;
· Condicionamento físico e emocional;
· Homeostase desequilibrada;
Perguntas
1. O que é homeostase e quais os mecanismos influenciam na homeostase corporal? 
2. Como a hidratação influencia na homeostase corporal?
3. Qual é a quantidade de ingestão de água necessária para uma longa caminhada?
4. O que levar pra caminhada?
5. Qual a influência da quantidade de carboidratos durante um esforço físico?
6. Como o nervosismo afeta o funcionamento do corpo (interação celular)?
7. Quanto tempo em jejum pode causar desmaio?
8. Quais os efeitos dos esforços excessivos e porquê esses efeitos acontecem?
9. Quais os tipos de receptores celulares?
10. Como funciona a interação do sistema nervoso com o sistema endócrino? (homeostase)
11. Em quais situações a unidade de pronto atendimento é acionada?
Objetivos de aprendizagem
1. Compreender o que é homeostase e quais os mecanismos influenciam nesse aspecto corporal a nível de diferentes sistemas;
· Homeostase
 Condição de equilíbrio no ambiente corporal interno que resulta interação entre os processos regulatórios corporais. Como o corpo passa por condições variáveis ele também precisa de manutenções constantes.
 Uma coisa que a homeostasia faz é manter o volume e a composição de líquidos corporais que são encontradas dentro e ao redor das células, são os chamados Líquido intracelular (LIC) e Líquido extracelular (LEC), também chamado de intersticial, pois fica nos espaços entre as células.
 LEC: Nos vasos sanguíneos é chamado de plasma; nos linfáticos é chamado de linfa; dentro e ao redor do encéfalo e da medula espinhal é conhecido como líquido cerebrospinal; nas articulações é chamado de líquido sinovial; nos olhos é chamado de humor aquoso e vítreo.
 Esse líquido se altera conforme as substâncias se movem pra dentro e fora pelos capilares sanguíneos, e conforme ocorrem as trocas de nutrientes (oxigênio, glicose, íons, etc) e a remoção de resíduos como dióxido de carbono.
 Os Sistemas regulatórios ajudam a manter o equilíbrio corporal. Os sistemas nervoso e endócrino trabalham juntos ou independente. O Sistema nervoso regula o equilíbrio por meio do envio de sinais elétricos conhecidos como impulsos nervosos (potencial de ação) aos órgãos que podem promover as mudanças regulatórios para levá-lo ao equilíbrio. 
 O Sistema endócrino inclui muitas glândulas que secretam moléculas mensageiras para o sangue chamadas hormônios. Os impulsos nervosos normalmente causam mudanças rápidas, enquanto os hormônios em geral trabalham mais devagar. Entretanto, ambos os tipos de regulação trabalham com o mesmo objetivo, em geral por intermédio de sistemas de retroalimentação negativa.
Alteração via efetores.
2. Identificar a relação da ingestão de água com a homeostase, considerando a quantidade necessária para uma hidratação completa no caso de grande esforço;
· Água e homeostase
O equilíbrio do corpo depende da constância dos fluidos corporais e dos nutrientes.
Controle da osmolaridade 
 Alguns mecanismos são bem conhecidos, como a regulação da osmolaridade plasmática. A transpiração e a micção “ajudam” o corpo a manter seus níveis de água e de eletrolíticos dentro de suas faixas consideradas fisiológicas ou normais. Nas situações em que ocorrer o aumento da osmolaridade plasmática os osmoreceptores hipotalâmicos perceberão a variação e farão com o que o hipotálamo secrete o ADH (hormônio antidiurético) evitando a perda de água, além de acionar mecanismos que trarão a sensação da sede. Após a ingestão da água a osmolaridade plasmática volta a níveis “normais”, a diurese permite a eliminação dos sais e o organismo retorna ao equilíbrio, ou seja, à homeostase. 
Regulação térmica
 Por influência do hipotálamo, os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa. Quando a temperatura é muito alta o suor arrefece o corpo por evaporação. Para que isto aconteça é necessário que os termorreceptores do organismo sinalizem para o hipotálamo a variação da temperatura corpórea para baixo ou para cima.
Controle Hídrico
 Os rins excretam uréia e regulam as concentrações de água e de uma grande variedade de íons. Além de outros mecanismos, os rins tem a capacidade de responder ao ADH (hormônio antidiurético) produzido pelo hipotálamo, que evita a perda de água e desidratação do organismo. Nas situações em que houver aumento da osmolaridade plasmática (maior concentração de sais), baseado num princípio de emergência de água, o organismo produz o ADH para impedir a perda de água e as complicações decorrentes do excesso de sais no organismo. Quando o animal faz a ingestão da água, os osmorreceptores sensíveis à variação da osmolaridade plasmática percebem a mudança ocorrida e informam ao hipotálamo para que este diminua o ADH e a diurese volte ao normal.
 A importância biológica está em participar da regulação da temperatura corporal, nas reações de hidrólise, na eliminação de toxinas, no transporte de oxigênio, na lubrificação das articulações e colabora na manutenção da homeostasia corporal, bem como aumenta a saciedade precoce reduzindo o apetite (coadjuvante de dietas de emagrecimentos uma vez que não possui caloria nem gordura).
 A perda hídrica pela sudorese durante o exercício pode levar o organismo à desidratação,com aumento da osmolalidade, da concentração de sódio no plasma e diminuição do volume plasmático. Quanto maior a desidratação, menor a capacidade de redistribuição do fluxo sanguíneo para a periferia, menor a sensibilidade hipotalâmica para a sudorese e menor a capacidade aeróbica para um dado débito cardíaco.
 A perda patológica de água rompe a homeostasia de duas maneiras. A depleção do volume do compartimento extracelular diminui a pressão arterial. Se a pressão arterial não pode ser mantida pelas compensações homeostáticas, os tecidos não recebem oxigênio adequadamente. Além disso, se a perda de líquido é hiposmótica para o corpo (como é o caso da sudorese excessiva), os solutos remanescentes no corpo elevam a osmolalidade podendo alterar a função celular. 
Em geral, o equilíbrio hídrico ocorre automaticamente.
Para manter um volume constante de água no corpo, devemos ingerir a mesma quantidade de água que excretamos: a ingestão precisa ser igual à excreção. Existem várias formas para o ganho e a perda de água diária. Em média, um adulto ingere um pouco mais de 2 L de água na comida e na bebida durante um dia. O metabolismo normal, sobretudo a respiração aeróbia (glicose 1 O2 n CO2 1 H2O), produz cerca de 0,3 litro de água, elevando a ingestão total de água para cerca de 2,5 litros em um dia.
Recomendações sobre a ingestão de água
 Algumas das recomendações do American College of Sports Medicine(18) sobre a quantidade e a composição dos líquidos que devem ser ingeridos antes, durante e após um exercício estão reproduzidas a seguir:
· Recomenda-se que os indivíduos ingiram em torno de 500mL de líquidos nas duas horas que antecedem um exercício, para promover uma hidratação adequada e haver tempo suficiente para excreção da água ingerida em excesso.
· Durante o exercício, os atletas devem começar a beber logo e em intervalos regulares, com o objetivo de consumir líquidos em uma taxa suficiente para repor toda a água perdida através do suor, ou consumir a maior quantidade tolerada.
· Recomenda-se que os líquidos sejam ingeridos em uma temperatura menor do que a ambiente (entre 15 e 22ºC) e com sabor atraente.
· Recomenda-se a adição de quantidades adequadas de carboidratos e eletrólitos para eventos com duração maior do que uma hora, já que não prejudica a distribuição de água pelo organismo e melhora o desempenho. Durante exercícios com duração inferior a uma hora, há pouca evidência de que haja diferenças fisiológicas em termos de desempenho caso sejam consumidos líquidos com carboidratos e eletrólitos ou água pura.
· Recomenda-se a adição de sódio (0,5 a 0,7g.L1 de água) na solução de reidratação se o exercício durar mais do que uma hora. Isto pode ser vantajoso por melhorar o gosto, promovendo a retenção de líquidos e possivelmente revertendo a hiponatremia em alguns indivíduos que tenham ingerido quantidades excessivas de líquidos.
 A National Athletic Trainer's Association(27) também faz recomendações acerca da reposição de líquidos para atletas, as quais se assemelham às do ACSM(18), principalmente no que diz respeito ao volume a ser ingerido. Segundo a NATA(27), para assegurar o estado de hidratação, os atletas devem ingerir aproximadamente 500 a 600mL de água ou outra bebida esportiva duas a três horas antes do exercício e 200 a 300mL 10 a 20 minutos antes do exercício. A reposição de líquidos deve aproximar as perdas pelo suor e pela urina.
· https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/Museu2_qualidade_corpo_renal1.htm>
· https://www.scielo.br/j/rbme/a/7QD5xyBKdjsGf7KRqqkKGCK/?lang=pt#>
· Dee Unglaub Silverthorn. Fisiologia Humana Uma Abordagem Integrada. 
3. Entender a quantidade de carboidrato que deve ser ingerido para praticar um esforço físico e o que levar para uma caminhada;
· Carboidratos
 O substrato energético utilizado pelo organismo vai depender, segundo Basset e Nagle (1996)6 e Stroud (1998)7, da natureza, intensidade e duração do exercício; do consumo alimentar; do ambiente em que é realizado; e de uma variedade de fatores individuais como idade, sexo, peso e composição corporal, tipo de fibra muscular predominante, estado de treino e habilidade técnica.
 As principais fontes de energia para os exercícios prolongados são os carboidratos e as gorduras8. No entanto, vem sendo demonstrado que o esforço físico prolongado e a depleção do glicogênio aumentam a parcela de contribuição protéica à demanda energética do exercício6,9.
 O custo energético de uma prova de ultra-resistência está diretamente ligado à distância e ao ritmo da prova, da habilidade técnica do atleta e da sua massa corporal1,2,8,10. Dentre as provas de longa duração, as que requerem um maior gasto energético são as provas de corrida, visto que o atleta precisa sustentar o peso do corpo, estando este fato diretamente ligado à massa corporal8,10, e as provas com um tempo de duração mais elevado.
 Segundo Miller (1996)2, o gasto energético durante uma competição varia de 5.000kcal (triathlon com 2km de natação, 90km de ciclismo e 21km de corrida) até 18.000kcal (corrida com 24 horas de duração). Stroud (1998)7 cita um gasto energético de 6.430kcal (± 1.190) por dia, durante 7 dias, numa prova de 240km através do Deserto do Saara. Já McArdle et al. (1999)11 relatam que a média do gasto energético durante o Tour de France é de 6.500kcal/dia, podendo chegar a 9.000kcal/dia nos estágios de montanha, e o gasto energético de uma Ultra-Maratona de 1.000km, durante 5 dias, é em média, de 59.079kcal, com gasto diário variando entre 8.600 e 13.770kcal.
 Em virtude do grande gasto energético durante as competições e rotinas de treinamento, os atletas de ultra-resistência devem consumir 70% ou mais de carboidratos na dieta1,10,12-14, principalmente na semana anterior à competição. Atualmente, é preferível recomendar o consumo de carboidratos em gramas por quilo de peso corporal, sendo que a quantidade estimada para atletas de ultra-resistência seria de 7 a 10 gramas por quilograma de peso15.
 Atletas de ultra-resistência devem consumir aproximadamente 70% ou mais, ou de 7 a 10 gramas por quilograma de peso corporal de carboidratos em suas dietas diárias, podendo vir a aumentar essa percentagem dias antes da prova para promover um aumento nas reservas corporais de glicogênio. O consumo de carboidratos durante a competição deve ser encorajado, principalmente através de soluções contendo esse nutriente, pois além de fornecer energia irá repor fluidos e eletrólitos perdidos durante o esforço. Um volume de 250ml de uma solução contendo de 4 a 8% de carboidratos a cada 30 minutos parece ser o ideal. Os carboidratos em forma de gel ou barras são outra forma muito utilizada pelos atletas, porém, a adaptação a esse tipo de repositor deve ser testada, pois tanto a concentração de carboidratos como o sabor podem vir a causar problemas gástricos.
 Durante um exercício intenso que dure mais que uma hora, recomenda-se a ingestão de carboidratos em uma taxa de 30 a 60 gramas por hora para manter a oxidação de carboidratos e retardar a fadiga. Esta taxa de ingestão de carboidratos pode ser efetuada sem comprometer a distribuição de líquidos, através da ingestão de 600 a 1.200 mililitros de soluções que contenham 4 a 8 gramas por decilitro de carboidratos. Os carboidratos podem ser na forma de açúcares (glicose ou sacarose) ou amilo (p.ex., maltodextrina).
 Antes da caminhada deve-se aumentar a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, que irão aumentar as reservas de energia localizadas no fígado e na massa muscular.
 Durante a caminhada é necessário consumir alimentos de fácil digestão e ricos em carboidrato e energia ao longo do dia. Para esta fase aconselha-se o uso de frutas, sucos de frutas, doces como rapadura, marmelada, chocolate meio amargo e bebidas energéticas.
 Após a caminhada é importante ingerir bastante água e líquidos ricos em carboidratos para ajudar na reidratação, como sucos e vitaminas. Logo após o fim do esforço físico, deve-se consumir uma barra de cerealproteica ou um suplemento de proteína para iniciar o processo de recuperação muscular.
 Quanto maior a intensidade dos exercícios maior será a participação dos carboidratos como fornecedores de energia. Exercício prolongado reduz acentuadamente a concentração de glicogênio muscular, exigindo constante preocupação com a sua reposição,
· Moreira SB. Equacionando o treinamento: A matemática das provas longas. Rio de Janeiro: Shape, 1996.
· Miller GD. Carboidratos na ultra-resistência e no desempenho atlético. In: Wolinsky I, Hickson JF Jr, editores. Nutrição no exercício e no esporte. 2170; ed. São Paulo: Roca, 1996:51-67.
· McMurray RG, Anderson JJB. Introdução à nutrição no exercício e no esporte. In: Wolinsky I, Hickson JF Jr, editores. Nutrição no exercício e no esporte. 2170; ed. São Paulo: Roca, 1996:1-14.
· Basset DR Jr, Nagle FJ. Metabolismo energético no treino e exercício. In: Wolinsky I, Hickson JF Jr, editores. Nutrição no exercício e no esporte. 2170; ed. São Paulo: Roca, 1996:149-69.
· Stroud M. The nutritional demands of very prolonged exercise in man. Proc Nutr Soc 1998;57:1:55-61.
· Fox EL, Bowers RW, Foss ML. The physiological basis for exercise and sports. 5rd ed. USA: Brown & Benchmark, 1993.
· Grandjean AC, Ruud JS. Nutrition for cyclists. Clin Sports Med 1994; 13:1:235-47.
· Katch FL, Mcardle WD. Nutrição, saúde e exercício. 4170; ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996.
· McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Sports & exercise nutrition. USA: Lippincott, Williams & Wilkins, 1999.
· Clark N. Guia de nutrição desportiva. 2170; ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
· Scott D. Dave Scott's triathlon training. New York: Simon & Schuster, 1986.
· Liebman M, Wilkinson JG. Metabolismo de carbo idratos e condicionamento físico. In: Wolinsky I, Hickson JF Jr, editores. Nutrição no exercício e no esporte. 2170; ed. São Paulo: Roca, 1996:15-50.
4. Compreender quais as causas e os efeitos do esforço excessivo (desidratação e jejum);
· Efeitos
 Estresse oxidativo: O corpo humano produz naturalmente radicais livres através do metabolismo oxidativo. Quando há um desequilíbrio entre a formação desses radicais e a ação antioxidante do organismo, ocorre o chamado estresse oxidativo, que é nocivo para a manutenção da homeostase corporal podendo levar a um envelhecimento precoce. A atividade física praticada de maneira moderada, melhora os níveis gerais de saúde e qualidade de vida. Entretanto, estudos denotam que a atividade física praticada de forma intensa e com elevado nível de exaustão aumenta a formação de radicais livres incrementando o grau de estresse oxidativo, podendo levar a um acelerado processo de envelhecimento.
· http://www.cefid.udesc.br/arquivos/id_submenu/792/franco_andrius_ache_dos_santos.pdf
 Lesões: Músculos e ligamentos sofrem lesões quando são submetidos a esforços superiores à sua força intrínseca. Por exemplo, estes podem lesionar-se quando se encontram demasiado fracos ou rígidos para praticar o exercício que a pessoa quer. As articulações têm maior tendência para sofrer lesões quando os músculos e os ligamentos que as sustentam se encontram debilitados, como acontece depois de uma entorse (lesões no ligamento).
 Uma das causas mais comuns das lesões provocadas por esportes é o esforço excessivo (desgaste excessivo). As lesões causadas por esforço excessivo ocorrem frequentemente devido a uma técnica incorreta, mas sobrepeso e obesidade podem aumentar o risco de lesões por esforço excessivo, devido ao aumento da carga sobre os ossos e as articulações. 
· https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/les%C3%B5es-provocadas-por-esportes/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-les%C3%B5es-provocadas-por-esportes
 Fadiga: A fadiga pode ser definida como o conjunto de manifestações produzidas por trabalho, ou exercício prolongado, tendo como consequência a diminuição da capacidade funcional de manter, ou continuar o rendimento esperado.
 Em inúmeros trabalhos da área da Fisiologia, o termo fadiga vem sendo definido como a "incapacidade para manter o rendimento de potência", tanto em exercícios de resistência, como em estados de treinamento excessivo. Sua etiologia tem despertado grande interesse, principalmente devido ao fato de seu caráter multifatorial, podendo ser dividida em dois componentes: fadiga periférica e fadiga central. Essa divisão considera fatores metabólicos interativos, que afetam os músculos (fadiga periférica), e o cérebro (fadiga central), durante a realização de trabalho físico intenso em atletas e outros indivíduos.
· https://www.scielo.br/j/rbme/a/NRngmMYgzZyNM55cgjwbPdG/?lang=pt
Desidratação hipertônica: ocorre quando há perda de água e pouca perda de eletrólitos. Exemplos: respiração ofegante, restrição de água. Nesses casos a concentração de
sódio tende a aumentar.
Desidratação isotônica: ocorre quando a perda de água acompanha a perda de eletrólitos. Exemplos: sudores e excessiva em equinos, vômito, diarreia aguda, choque hipovolêmico, febre, ferimentos abertos e hemorragia.
Desidratação hipotônica: ocorre em casos em que há perda excessiva de sódio com consequente queda na osmolaridade do plasma. Exemplos: administração equivocada de diuréticos e insuficiência adrenocortical com
diminuição da produção de aldosterona.
Quando o volume de líquido extracelular diminui de 5 a 10% (depleção moderada de volume), geralmente há taquicardia, hipotensão, ou ambas, mas nem sempre, estão presentes.
Hipoglicemia
5. Entender o funcionamento e a interação do sistema endócrino em caso de desequilíbrio homeostático com o sistema nervoso; Pontos do nervoso: comunicação entre as células do tecido nervoso(Potencial de ação , sinapses e neurotransmissores) Cortisol e adrenalina
· Sistema Endócrino e Nervoso
 A homeostase é conseguida principalmente graças a dois sistemas básicos: o sistema nervoso e o sistema endócrino. Esse primeiro é responsável principalmente por coordenar todas as ações do organismo, enquanto o sistema endócrino sinaliza o que deve ser feito por cada órgão.
 Os mecanismos de controle da homeostase funcionam por processos de feedback negativo. Podemos definir esses processos, também chamados de retroalimentação negativa, como alterações no meio interno que desencadeiam alterações no sentido oposto. Nesse tipo de retroalimentação, o corpo tenta gerar respostas que diminuam um desequilíbrio, garantindo a homeostase do organismo.
 Feedback, ou retroalimentação, é um mecanismo de controle que atua reduzindo ou amplificando um estímulo. Ele é uma reação a uma determinada informação, uma mudança de estado de um componente, que leva ao aumento ou à diminuição da resposta do sistema em que esse componente está inserido. Esse mecanismo de feedback pode ser negativo ou positivo. Porém, apenas o negativo contribui para a homeostase. 
Feedback negativo
 O feedback negativo é aquele que se caracteriza por reduzir um certo estímulo e reverter a direção de mudança que estava ocorrendo. Ele é responsável pela secreção da maioria dos hormônios e está diretamente relacionado com a manutenção da homeostase, ou seja, do equilíbrio interno.
 Podemos citar como exemplo um dos casos mais clássicos: a regulação da quantidade de açúcar no organismo. Quando ocorre o aumento de glicose no sangue, logo após a alimentação, por exemplo, há um aumento nas taxas de insulina. Esse hormônio garante a absorção de glicose pelas células e a síntese e armazenamento de glicogênio no fígado, diminuindo, assim, os níveis de glicose no sangue. Observe que, nesse caso, o aumento da glicose desencadeou ações que reduziram o seu nível, mostrando que o feedback negativo tenta manter o equilíbrio interno do corpo.
 Outro exemplo bastante importante diz respeito ao aumento da concentração de gás carbônico no organismo. Isso gera um aumento da frequência respiratória, que provoca a diminuição da concentração de gás carbônico.
Se uma resposta reverter o estímulo original, o sistema está operando com retroalimentação negativa. Se uma resposta aumentar o estímulooriginal, o sistema está operando com retroalimentação positiva.
Um exemplo de retroalimentação positiva ocorre durante o parto. Quando o trabalho de parto começa, o colo do útero do útero é estirado (estímulo) e células nervosas sensíveis ao estiramento do colo do útero (receptores) enviam impulsos nervosos (influxo) para o encéfalo (centro de controle). O encéfalo responde liberando ocitocina (efluxo), que estimula o útero (efetor) a contrair-se com mais força (resposta). O movimento do feto estira ainda mais o colo do útero, mais ocitocina é liberada e ocorrem contrações ainda mais intensas. O ciclo é interrompido quando o feto é expulso.
* Hormônio antidiurético produzido nos neurônios do núcleo supraóptico, o hormônio antidiurético (ADH), também chamado vasopressina, visa aos rins, que respondem reabsorvendo mais água e devolvendo-a para a corrente sanguínea. Desse modo, o ADH ajuda o corpo a reter o máximo possível de líquido quando ocorrem a sede (desidratação) ou a perda hídrica (sangramento grave). Além disso, quando a perda hídrica diminui a pressão arterial, o ADH sinaliza as arteríolas periféricas para constringirem-se, elevando assim a pressão arterial até o nível normal (vasopressina = constritora dos vasos)
· Dee Unglaub Silverthorn. Fisiologia Humana Uma Abordagem Integrada. 
6. Conhecer e detalhar os tipos de receptores celulares e mecanismos de ação;
· Receptores celulares
 Entre células, “dizer uma frase” não significa emitir um som, mas liberar no meio extracelular uma ou mais moléculas. Para que a informação seja transmitida, é preciso que as outras células possam “ouvir”, ou seja, é preciso que as outras células tenham receptores capazes de perceber a presença daquela molécula no meio extracelular. Além disso, é necessário que as células que apresentam os receptores tenham condições de decodificar a informação recebida, ou seja, “entendam o idioma”. Vamos chamar a célula que lançou a molécula de célula sinalizadora, a molécula que leva a informação de ligante e a célula que percebeu a presença do ligante no meio de célula-alvo.
 Receptores e ligantes possuem várias formas, mas todas têm uma coisa em comum: existem em pares estreitamente alinhados, com um receptor reconhecendo apenas um (ou poucos) ligantes específicos, e um ligante se ligando a apenas um (ou poucos) receptores alvos. A ligação de um ligante a um receptor muda sua forma ou atividade, permitindo-lhe transmitir um sinal ou produzir diretamente uma mudança dentro da célula
Tipos de receptores
 Receptores são de vários tipos, mas eles podem ser divididos em duas categorias: receptores intracelulares, os quais são encontrados dentro da célula (no citoplasma ou no núcleo), e receptores de superfície celular, os quais são encontrados na membrana plasmática.
Receptores intracelulares
 Receptores intracelulares são proteínas receptoras encontradas dentro da célula, normalmente no citoplasma ou no núcleo. Na maioria dos casos, os ligantes de receptores intracelulares são pequenos, moléculas hidrofóbicas (repelidas por água), pois elas precisam atravessar a membrana plasmática para alcançar seus receptores. Por exemplo, os receptores principais dos hormônios esteróides, tais como os hormônios sexuais estradiol (um estrógeno) e testosterona, são intracelulares.
 Quando um hormônio entre em uma célula e se liga ao seu receptor, isto faz com que o receptor mude de forma, permitindo que o complexo hormônio-receptor entre no núcleo (se já não estava lá) e regule a atividade gênica. A ligação do hormônio expõe regiões do receptor que têm atividade de ligação ao DNA, o que significa que eles podem se ligar à sequências específicas do DNA. Estas sequências são encontradas próximas a certos genes no DNA da célula, e quando o receptor se liga próximo a estes genes, ele altera seu nível de transcrição.
Receptores de membrana plasmática 
 Receptores de membrana plasmática são proteínas ancoradas à membrana que se ligam a ligantes na superfície externa da célula. Neste tipo de sinalização, o ligante não precisa atravessar a membrana plasmática. Portanto, muitos tipos diferentes de moléculas (incluindo aquelas grandes, hidrofílicas ou "que são atraídas por água") podem agir como ligantes.
 Um receptor de membrana plasmática típico tem três diferentes domínios, ou regiões de proteína: um domínio extracelular ("fora da célula") de ligação ao ligante, um domínio hidrofóbico que se estende através da membrana e um domínio intracelular ("dentro da célula"), o qual geralmente transmite um sinal. O tamanho e a estrutura destas regiões podem variar muito dependendo do tipo de receptor, e a região hidrofóbica pode consistir de vários resíduos de aminoácidos que cruzam a membrana.
Exemplos de receptores de membrana
 Canais iônicos dependentes de ligantes: são canais iônicos que podem abrir em resposta à ligação de um ligante. Para formar um canal, este tipo de receptor de membrana celular tem uma região intramembranal com um canal hidrofílico (atraído pela água) no meio dele. O canal permite que íons atravessem a membrana sem precisar tocar o núcleo hidrofóbico da camada fosfolipídica.
 Quando um ligante se liga à região extracelular do canal, a estrutura da proteína se modifica de uma forma tal que íons de um tipo específico, tais como Ca²+ ou Cl- podem passar. Em alguns casos, o inverso é verdade: o canal é normalmente aberto, e a ligação com o ligante faz com que ele feche. Alterações nos níveis de íons dentro da célula podem mudar a atividade de outras moléculas, como enzimas de ligação iônica e canais sensíveis à voltagem, para produzir uma resposta. Neurônios, ou células nervosas, possuem canais dependentes de ligantes que são ligados por neurotransmissores.
 Receptores acoplados à proteína G (GPCRs): são uma grande família de receptores de membrana plasmática que compartilham uma estrutura e um método de sinalização comuns. Todos os membros da família GPCR têm sete diferentes segmentos de proteínas que atravessam a membrana, e transmitem sinais no interior da célula através de um tipo de proteína chamada de proteína G (mais detalhes abaixo).
 GPCRs são heterogêneos e se ligam a diversos tipos de ligantes. Uma classe particularmente interessante de GPCRs é o dos receptores odoríferos (perfume). Existem cerca de 800800800 deles nos seres humanos e cada um se liga a uma "molécula de odor" própria - como uma determinada substância química no perfume, ou um certo composto liberado por peixe podre - e faz com que um sinal seja enviado para o cérebro, fazendo-nos sentir um cheiro!^33cubed
 Quando seu ligante não está presente, um receptor acoplado à proteína G permanece na membrana plasmática em um estado inativo. Para ao menos alguns tipos de GPCRs, o receptor inativo já está ancorado ao seu alvo de sinalização, uma proteína G^44start superscript, 4, end superscript.
 Proteínas G são de diferentes tipos, mas todos eles se ligam ao nucleotídeo guanosina trifosfato (GTP), o qual ele podem quebrar (hidrolizar) para formar o GDP. Uma proteína G ligada ao GTP está ativa, ou "ativada", enquanto que uma proteína G que está ligada ao GDP está inativa, ou "desativada". As proteínas G que se associam com GPCRs são compostas por três subunidades, conhecidas como proteínas G heterotriméricas. Quando elas estão conectadas a um receptor inativo, estão sob a forma "desativada" (ligada ao GDP).
 A ligação ao ligante, no entanto, muda a figura: o GPCR é ativado e faz com que a proteína G mude de GDP para GTP. A proteína G agora ativa separa-se em duas partes (uma chamada subunidade α, a outro composto por duas subunidades β e γ), que são liberadas do GPCR. As subunidades podem interagir com outras proteínas, acionando uma via de sinalização que leva a uma resposta.
 Eventualmente, a subunidade α hidrolizará GTP de volta a GDP, nesse momento a proteína G se torna inativa. A proteína G inativa remonta-se como uma unidade de três peças associada com o GPCR. A sinalização celular usando os receptores acopladosà proteína G é um ciclo, que pode se repetir várias vezes em resposta ao ligante.
 Receptores ligados a enzimas são receptores de membrana plasmática com domínios intracelulares que estão associados com uma enzima. Em alguns casos, o domínio intracelular do receptor na verdade é uma enzima que cataliza a reação. Outros receptores ligados à enzima têm um domínio intracelular que interage com uma enzima^55start superscript, 5, end superscript.
 Receptores tirosina quinases (RTKs) são uma classe de receptores ligados a enzima encontrados em humanos e em muitas outras espécies. Uma quinase é apenas um nome para uma enzima que transfere grupos fosfato para uma proteína ou outro alvo, e um receptor tirosina quinase transfere grupos fosfato especificamente para o aminoácido tirosina.
 Como a sinalização por RTK funciona? Um exemplo típico, moléculas sinalizadoras primeiro se ligam a domínios extracelulares de dois receptores tirosina quinase próximos. Os dois receptores vizinhos então se juntam, ou dimerizam. Os receptores então anexam fosfatos à tirosinas nos domínios intracelulares um do outro. A tirosina fosforilada pode transmitir o sinal para outras moléculas na célula.
Parácrina: Muitas vezes, as células que estão perto uma da outra se comunicam por meio da liberação de mensageiros químicos (ligantes que podem difundir-se através do espaço entre as células). Esse tipo de sinalização, na qual as células se comunicam em distâncias relativamente curtas, é conhecida como sinalização parácrina. A sinalização parácrina permite que células coordenem localmente atividades com suas células vizinhas. Embora elas sejam usadas em muitos tecidos e contextos diferentes, sinais parácrinos são especialmente importantes durante o desenvolvimento, quando permitem que um grupo de células comunique a um grupo de células vizinhas, qual identidade devem assumir.
Sináptica: Este processo é chamado de sinapse, que é a junção entre duas células nervosas, onde ocorre a transmissão de sinal. Quando o neurônio emissor dispara, um impulso elétrico move-se rapidamente pela célula, viajando por uma fibra de longa extensão chamada axônio. Quando o impulso alcança a sinapse, ele provoca a liberação de ligantes chamados neurotransmissores, os quais rapidamente cruzam o pequeno espaço entre as células nervosas. Quando os neurotransmissores chegam na célula receptora, eles ligam-se a receptores e causam uma alteração química dentro da célula (muitas vezes, abrindo canais iônicos e mudando o potencial elétrico através da membrana). Os neurotransmissores que são liberados na sinapse química são rapidamente degradados ou retomados pela célula emissora. Isso "reinicia" o sistema, assim, sinapse fica preparada para responder rapidamente ao próximo sinal. 
Autócrina: Na sinalização autócrina, um sinal celular por si só libera um ligante que se liga a receptores em sua própria superfície (ou, dependendo do tipo de sinal, em receptores dentro da célula). Por exemplo, a sinalização autócrina é importante durante o desenvolvimento, ajudando as células a assumir e reforçar suas identidades corretas. Do ponto de vista médico, a sinalização autócrina é importante no câncer e acredita-se que tenha papel chave na metástase (a difusão do câncer do seu local de origem para outras partes do corpo). 
Endócrina: Quando células precisam transmitir sinais por longas distâncias, elas muitas vezes usam o sistema circulatório como uma rede de distribuição para as mensagens que elas enviam. Na sinalização endócrina de longa distância, os sinais são produzidos por células especializadas e liberados na corrente sanguínea, que transporta estes sinais para as células alvo em partes distantes do corpo. Sinais que são produzidos em uma parte do corpo e viajam através da circulação para atingir alvos distantes, são conhecidos como hormônios.
· https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-999.html
· https://pt.khanacademy.org/science/biology/cell-signaling/mechanisms-of-cell-signaling/a/signal-perception
7. Entender qual o papel e a funcionalidade da UPA
· UPA
 De maneira a atender aos pressupostos do SUS de forma mais abrangente, foi necessária a criação das UPA (Unidades de Pronto Atendimento). Elas foram instituídas pela Portaria n° 1020 de 13 de maio de 2009 e estão em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, lançada pelo Ministério da Saúde pela Portaria n° 1.863 de setembro de 2003. As UPA visam estruturar e organizar a rede de urgências e emergências do país. Elas estão dispostas em pontos estratégicos da cidade, de forma que seja possível configurar a Rede de Atenção às Urgências, conforme previsto na Política Nacional de Atenção às Urgências (BRASIL, 2011). De forma efetiva, o principal papel das UPA é atuar como estrutura de complexidade intermediária entre os serviços prestados pelas Unidades Básicas de Saúde e as urgências hospitalares, absorvendo assim, parte da demanda da população pelas emergências de hospitais públicos (BRASIL, 2011). As UPA devem proporcionar ao cidadão a continuidade do seu tratamento, pois contra referenciam para os demais serviços da Rede de Atenção à Saúde, o que leva a um impacto positivo no quadro de saúde individual e coletivo (SCOFANO, 2012), já que um atendimento articulado em todos os níveis de atenção à saúde permite que o usuário tenha um acompanhamento desde o início, possibilitando atingir um grau de resolutividade satisfatório.
Classificação
 A Política Nacional de Urgências e Emergências buscou integrar o sistema de saúde e dividiu a atenção às urgências no SUS em quatro frentes (BRASIL, 2011). A primeira frente consiste na Atenção Básica, composta pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e as Unidades Básicas de Saúde (UBS); elas têm como objetivo acolher as urgências de menor complexidade. A segunda frente é composta pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que tem por objetivo fazer a estabilização dos pacientes e transportá-los para as unidades de saúde mais indicadas para dar continuidade ao tratamento do usuário. A terceira frente é composta pelas UPA que atuam como um componente pré-hospitalar fixo e têm como objetivo realizar atendimentos 24 horas, todos os dias, inclusive finais de semana, a pacientes que apresentem quadros de pequena e média complexidade. Seu trabalho é realizado conjuntamente com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e com as urgências dos hospitais públicos. Por fim, a quarta frente é composta pelo setor de urgência dos hospitais públicos, que realizam o atendimento das urgências de maior complexidade. 
 As UPAs devem funcionar 24 horas por dia, realizando triagem classificatória de risco, prestando atendimento resolutivo aos pacientes acometidos por quadros agudos ou crônicos agudizados, casos de baixa complexidade, à noite e nos finais de semana, quando a rede básica e a Estratégia de Saúde da Família não estão ativas, dessa maneira, também, entreposto de estabilização do paciente crítico para o Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (SAMU), e constrói fluxos coerentes e efetivos de referência e contrarreferência com outras instituições e serviços de saúde do sistema locorregional.8
 Entre os profissionais que atuam nas Unidades estão: coordenador ou gerente, médico clínico geral, médico pediatra, enfermeiro, técnico/ auxiliar de enfermagem, técnico de radiologia, auxiliar de serviços gerais, auxiliar administrativo e, quando houver laboratório na unidade, também deverão contar com bioquímico, técnico de laboratório e auxiliar de laboratório.8 A equipe de enfermagem está inserida no novo serviço, fazendo parte da equipe que acolhe, assiste e participa do processo de referência e contrarreferência dos pacientes. As UPAs, na percepção dos profissionais da enfermagem, têm o propósito de ser um local de atendimento rápido a casos graves em que o objetivo da assistência é a estabilização do quadro, e encaminhamento aos hospitais quando necessário.
 O ideal é que as pessoas façam o acompanhamento médico de sua saúdepor meio das equipes da Estratégia Saúde da Família que estão alocadas nos Postos de Saúde, Clínicas da Família ou Unidades Básicas de Saúde de cada Regional, porém quando passam mal elas devem procurar as UPAs que estão preparadas para atender os casos de urgência (situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento) e emergência (quando há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato).
Exemplos de quando você deve procurar uma UPA 24h:
•	Febre alta, acima de 39ºC;
•	Fraturas e cortes com pouco sangramento;
•	Infarto e derrame
•	Queda com torsão e,dor intensa ou suspeita de fratura;
•	Cólicas renais;
•	Falta de ar intensa;
•	Crises Convulsivas;
•	Dores fortes no peito;
•	Vômito constante.
· http://www.df.gov.br/quando-devo-procurar-uma-upa-um-posto-de-saude-ou-um-hospital/
· BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n° 2.648, de 07 de novembro de 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2648_07_11_2011.html
· UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO E A ARTICULAÇÃO COM OS NÍVEIS DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS. Disponível em: <http://www.ichs.uff.br/ojs/index.php/rppd/article/viewFile/14/4#:~:text=De%20forma%20efetiva%2C%20o%20principal,p%C3%BAblicos%20(BRASIL%2C%202011)>.

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