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Karl Marx

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
CÉSAR AUGUSTO
RAPHAEL SILVA
KARL MARX
SÃO PAULO-SP
2019
CÉSAR AUGUSTO
RAPHAEL SILVA
 KARL MARX
Trabalho apresentado a Disciplina de Introdução a Economia I como requisito parcial para a obtenção de conceito sob a orientação do Professor José Geraldo Portugal.
SÃO PAULO-SP
2019
SÚMARIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
2 BIOGRAFIA KARL MARX...................................................................................................5
3 CONTEXTO HISTÓRICO......................................................................................................7
4 INFLUÊNCIADORES............................................................................................................9
5 TEORIA KARL MARX.......................................................................................................10
6 INFLUÊNCIA PARA AS PROXIMAS GERAÇÕES..........................................................11
7 PRINCIPAIS OBRAS...........................................................................................................12
8 POLÊMICAS ENVOLVIDAS..............................................................................................12
9 PRINCIPAIS CRITÍCAS.......................................................................................................13
10 CONCLUSÃO.....................................................................................................................14
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................15
	
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo sintetizar a vida do filósofo, sociólogo, historiador, economista, jornalista e revolucionário socialista Karl Marx. Sua biografia seguirá uma ordem cronológica destacando os acontecimentos de maior impacto para mostrar como Marx se tornou um dos maiores intelectuais da história influenciando gerações de pensadores com suas obras mesmo séculos após a sua morte. Será discutido também como seus círculos sociais e épocas vividas tiveram influência nas suas obras e teorias.
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2 BIOGRAFIA KARL MARX
Karl Marx nasceu em Trier sul da Alemanha em 1818, este homem viveu meio a debates políticos e iluminações subjetivas, sendo ele filosofo e um brilhante revolucionário socialista.
Trier localizava-se em uma das províncias da Prússia, limítrofe da França e devido a sua localidade sofre indubitavelmente forte influencias das idéias da Revolução Francesa datada do século XVIII. Ao contrario do maior contingente alemão dividida em inúmeros principados os renanos tinham sido libertos das antigas instituições feudais, desse modo se firmando em uma nova ordem socioeconômica na qual se polarizava o surgimento de duas novas classes sociais capitalistas: o proletariado e a burguesia. Assim essas duas classes estariam intrinsecamente ligadas devido às circunstâncias sociais da época.
A família de Marx pertencia à classe média sendo sua origem judaica, então perseguida pelo governo absolutista de Guilherme III. Sua mãe Henrietta Presburg e Hirschel Marx seu pai, o mesmo fizera uma ilustre carreira profissional de jurista chegando ao Conselho de Justiça. A ascensão no poder público obrigara-o a submeter-se a questões ilegais de caráter anti-semita. Em 1824 Hirschel converteu sua família ao cristianismo e aderiu ao nome mais germânico de Heinrich. Um homem que acreditava inteiramente ao deísmo deve que adequar-se a subserviência do domínio pelo laicismo. Marx perdera seu pai aos vinte anos, em 1838 recebendo nesse espaço de tempo uma orientação vigorosa que guardaria para o resto de sua vida.
Karl ingressa em Direito na Universidade de Bonn e prosseguido em Berlim, onde por sua vez, encontrou um ambiente de grandes perspectivas políticas e culturais. Seu celebre mentor.
Foi Hegel, mas uma parte de seus seguidores os intitulados de Jovens Hegelianos tinham o cunho no sentido do liberalismo e do regime democrático institucionalizado, acarretando em divergências ideológicas perante seu mestre, em especial a exaltação do Estado. Marx e os Jovens Hegelianos deram inicio ao estudo cientifico em filosofia e política dando ênfase a filosofia geral e a clássica alemã. 
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Nunca foi de forma escrita um hegeliano, pois já havia encontrado a escola hegeliana numa fase de ruptura acelerada, como seu caráter ideologia tinha questões nítidas anticonservadoras que sofreram forte repulsas devido à monarquia absolutista alemã. De acordo com Marx (1867, P.6)
Fui levado a procurar a Idéia na própria realidade (...)”. A esse respeito, também é sintomático que escolhesse a relação entre os filósofos gregos materialistas Demócrito e Epicuro para tema de tese de doutoramento, defendida na Universidade de Iena. Embora inspirada nas linhas mestras da concepção hegeliana da história da filosofia, desponta na tese um impulso para transcender àquela concepção, num sentido que somente mais tarde se tornaria claro.
Por volta de 1841, Ludwing Feuerbach publicava a obra A Essência do Cristianismo. Este livro gerou enorme repercussão, devido ao fato de não contestar o sistema de Hegel. O ideal hegeliano se propunha em uma mecânica materialista que assumia uma forma antropológica e naturalista do individuo. Porém, era proibido de fazê-lo devido à alienação religiosa da época. Para Feuerbach que se opunham as questões que Hegel dissertava sobre alienação, mencionava que a alienação era empobrecimento. O ser humano precisava permutar a religião cristã por algo que exemplificasse o amor à humanidade, de forma que o homem projetasse em Deus sua melhor qualidade como de gênero natural. Já Hegel propunha a alienação, como objetiva e, por conseguinte gerava enriquecimento. Caracterizando assim, a alienação como objeto e culminado no saber extremamente absoluto.
Marx dotado de uma excepcional inteligência crítica nunca foi totalmente feuerbachiano e tampouco chegou ao apogeu de hegeliano. Ao contrario de Feuerbach que vislumbrava a dialética como fonte de especulação mistificadora, Marx pela sua ótica acreditava que essa mesma dialética deveria ser primordial para a concepção do materialismo, o que viria resultar na esplêndida revolução do mesmo na filosofia da prática.
Dentre 1842 e 1843, Karl Marx ocupou o cargo de redator-chefe em um importante jornal Gazeta Renana, financiado pela elite burguesa. O caráter liberal do jornal causou frequentes embates com a censura prussiana, acarretando no fechamento do local. Mas essa função que ele exerceu em um prevê período agregou um imenso valor para ele em relação às questões econômicas e sociais vigentes da época que se transladou da França para a Alemanha por iniciativa de nomes importantes como, Weitling e Moses Hess. Portanto, foi a 
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atividade política, no exercício como jornalista que proporcionou o estudo em duas vertentes marcantes:as da Economia Política e das teorias socialistas.
Em 1843, Karl casou-se com Jenny Von Westphalen que tem sua origem de uma família recem-aristocrata, cujo ambiente tranquilo vivido, trocaria por uma vida ao lado de Marx agitada e penosa na companhia de um líder revolucionário. Marx transferiu-se para Paris onde no inicio de 1844, publicou o exemplar Anais Franco-Alemães, junto a Arnold Ruge, pessoa que detinha cunho hegeliana. Essa publicação visava teorizar a política em oposição a democracia radical e absolutista prussiano. Naquele número único, veio Engels expondo sua obra Esboço de uma Crítica da Economia Política, que Marx nunca negou sua profunda admiração intitulando com genial.
Em 1883 em Londres Marx veio a falecer devido a complicações com inflamações na garganta que acarretaram no mau condicionamento de sua alimentação. E também problemas respiratórios e um caso de bronquite culminaram sua saúde.
3 CONTEXTO HISTÓRICO 
Marxviveu em um período de grandes questões ideológicas debates e conflitos e inovações tecnológicas datadas do século XVIII e XIX.
Em primeira analise as questões ideológicas da Revolução Francesa que moldaram a Europa uma nova ordem por meio de Napoleão teve grandes impactos modificando primordialmente a geografia dos países em que ele dominou e destituindo o Antigo Regime, posteriormente após sua queda foi instituído um simpósio com todas as nações afetadas nomeado Congresso de Viena para o restabelecimento da antiga ordem a Monarquia formando a Santa Aliança. Sendo assim, a Primavera dos Povos tendo seu epicentro na Europa um grande marco, que por sua vez eclodindo a bandeira nacionalista em função dos governos autocráticos, de crises financeiras e econômicas, a escassez de representante na política em relação às classes medias entrou em vigor. 
Em meio a 1848 as novas correntes políticas que surgiram no Velho Continente decidiram dar fim ao regime monárquico. Todas as questões que inferiam o contexto ideológico tinham como ideias primordiais o nacionalismo e socialismo. Dando inicio ao fato de péssimas colheitas que acarretaram em uma grande crise econômicas subindo os preços da mercadoria e a escassez de recursos nas fabricas tendo um levante de demissões dos operários das fabricas. De fato a economia capitalista vivia uma forte estagnação nesse período. Os 
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membros do campesinato e operariado exigiam melhores condições de vida e trabalho e nesse mesmo período tiveram um grande alicerce por meio de Marx e Engels que defendiam os ideias dos trabalhadores pela publicação do Manifesto Comunista.
Comungando da união exposta por esse livro, inúmeras cidades da França, dos principados da Alemanha e em outros grandes centros não conseguiram de imediato moldar a ótica da Europa, mas já se encaminhada para uma nova articulação política.
Os traços da Revolução Francesa interferiam e muito em questão nos países da America Latina que eram colônias de grandes potencias européias, as manifestações contra o Antigo Regime vigorou forte nesse período sendo o Haiti em 1808 por negros que exerciam trabalho compulsório contra as elites locais o primeiro país a se tornar independe sendo que os demais foram conquistando sua autonomia com o decorrer do tempo, em grande parte com princípios homólogos.
A Revolução Industrial que ocorreu na metade do século XIX trouxe um levante de avanços das pesquisar como combustíveis fosseis e eletromagnestimo.
No desenrolar da Revolução Industrial, com sua ampliação não somente na Inglaterra como havia ocorrido anteriormente, mas se disseminando por Japão, Eua e outras partes da Europa, se torna nítida a necessidade em adquirir novas tecnologias era evidente se quisesse ampliar quantitativamente seu lucro. Nessa nova perspectiva a adesão de energia elétrica, o incremento das ligas metálicas na produção como o aço o uso do motor a combustão, o desenvolvimento das estradas de ferro, incitariam a busca por novos mercados consumidores e a ampliação do ritmo da indústria no menor tempo possível.
O enorme avanço que a tecnologia proporcionou na produção em massa reduzindo de forma incrível o tempo de produção e também seu custo, visava o aumento da produção e crescimento econômico dessas nações industriais, estava intimamente ligadas a dominação econômica de outros países para vender suas mercadorias e consequentemente à exploração de matérias primas desse local como ocorreu na África e na Ásia sendo denominada como Neocolonialismo. 
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4 INFLUÊNCIADORES
Acredita-se que Kant teve grande influência em qualquer filosofo da era moderna, sua metodologia que foi base para o Marxismo que também foi desenvolvida por Hegel. Sua ótica foi retomada por Marx que se fundamentou no raciocínio de antinomias que Immanuel Kant utilizou.
Hegel foi um dos mais celebre filósofos da Alemanha seus ideais foram altamente disseminados e reconhecidos. Seus seguidores tiveram grande notabilidade sendo nomeados como os Jovens Hegelianos que faziam parte nomes como Feuerbach, Engels e Marx todos liberais, que por sua vez se dividiram em esquerdistas e de direita que detinham uma posição conversadora em sua obra que enfatizavam a filosofia de Hegel e o Cristianismo de caráter ortodoxo. Já os Hegelianos que posicionavam na esquerda muitos deles se tornaram revolucionários. A ótica de Marx que passou a ser intitulada de materialismo histórico sem sobra de duvidas influenciada por Hegel que acreditava na direção da história humana pelo movimento do fragmento para o completo e real.
Feuerbach propôs em sua metodologia que o homem deveria interpretar o pensamento político e social como requisito básico para suas próprias necessidades, sendo o individuo produto de seu ambiente, tendo o resultado a partir dos órgãos sensórios e do mundo externo. Marx observava por meio de Feuerbach que a necessidade humana era uma interpretação materialista da sociedade. Em seu livro A Essência do Cristianismo de Feuerbach salienta que Deus e uma criação do ser humano e que as qualidades que Deus de tem são todas extraídas do individuo. Por Marx que o mundo material que é real que nossas idéias são consequência não causas do mundo. O que os diferem são a visão humanista de Feuerbach como abstrato, que da a noção retificada em Deus alcançar o cristianismo que legaliza o poder centralizado do Estado prussiano. Marx vislumbrava a ênfase na ontológica ao que se nomeia de processo da vida real do homem.
Marx critica Smith e Ricardo por não terem se situado que seus conceitos na economia eram extremamente capitalistas que não poderiam ser aplicadas a todos da sociedade. Então buscou uma correlação sistemática dentre valores trabalhistas e preços monetários. Ele diz que a fonte do lucro do capitalismo e o valor que se agrega pelos trabalhadores não pagos em salários, o mecanismo operou por força de trabalho que os trabalhadores permutavam livremente para aquisição de salário, sob os quais os capitalistas detêm os ativos para ganhar o controle. Rousseau foi um dos precursores por atingir a 
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propriedade privada considerando o embrião do socialismo embora Marx dificilmente o citava em seus escritos. Rousseau dizia que o governo deveria assegura a liberdade e igualdade iguais para todos dentro do estado.
Engels definitivamente influencia Marx pela obra A condição de classe trabalhadora na Inglaterra em 1844, levando então a considerar os conflitos de classes sociais e analisando a mesma como solução para uma progressiva revolução.
5 TEORIAS DE KARL MARX
A teoria marxista é uma crítica destinada às sociedades capitalistas, porém é uma crítica que não se limita a linha de pensamento teórico. Isso se deve ao fato de Marx ser contra qualquer tipo de separação entre pensamento e realidade, pois ambos se completam formando uma totalidade complexa. Portanto, torna-se impossível compreender em sua totalidade conceitos marxistas sem levar em consideração os processos históricos. Algumas das principais teorias de Karl Marx são:
Materialismo Histórico - De acordo com a concepção de materialismo histórico formulada por Mark e Engels, as mudanças sociais que ocorrem com o decorrer da história não se dão por ideias ou valores, mas sim pelo cenário material dos indivíduos, ou seja, a situação econômica e os confrontos entre diferentes classes sociais pelos quais a sociedade passa.
Mais Valia - A mais valia é um conceito da sociologia criado por Marx que relaciona a força de trabalho, tempo de produção e o salário recebido, evidenciando o abismo existente entre o trabalho aplicado e o valor monetário recebido pelo trabalhador, ou seja, a desvalorização da força de trabalho para potencializarão do lucro do capitalista. É considerada por Marx a base da exploração do sistema capitalista sobre o trabalhador. Existem dois tipos de mais valia: Mais valia absoluta - O lucro do capitalista surge no aumento da jornada de trabalho do operário, porém sem aumento salarial para o mesmo. Mais valia relativa - Nestecaso a aplicação se dá pelo uso da tecnologia, aumentando o número de maquinas potencializando a produção, porém sem aumentar o salário dos operários.
Um dos conceitos aprofundados por Marx no contexto da mais valia foi o da alienação do trabalhador, onde o mesmo é condicionado a realizar uma função repetidamente 
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sem saber o produto final de seu trabalho. Assim, segundo Marx, o trabalhador é desumanizado e colocado no mesmo patamar das maquinas.
O socialismo científico foi criado em 1840 por Marx e Engels com o objetivo de transformar a sociedade a partir de uma análise de suas relações políticas, econômicas e sociais. De início, seria instalado o controle do Estado pela ditadura do proletariado e a socialização dos meios de produção, eliminando a propriedade privada. Na etapa seguinte, a meta seria o comunismo, que representaria o fim de todas as desigualdades sociais e econômicas, incluindo a dissolução do próprio Estado.
Luta de classes foi um termo criado por Marx para designar o confronto entre as classes mais abastadas da sociedade contra as classes considerado inferiores. As lutas de classes acompanham a sociedade desde a idade média, quando as classes dominantes como os reis e a burguesia, lutavam contra os trabalhadores e camponeses muitas vezes de forma violenta. As classes dominantes exercem seu poder de forma autoritária, geralmente, e isso acaba gerando conflitos com os representantes das classes inferiores, porém é importante ressaltar que nem sempre são conflitos físicos, pois o conceito também envolve economia, política e a sociedade como um todo.
6 INFLUÊNCIA PARA AS PROXIMAS GERAÇÕES
Karl Marx teve uma série de produções intelectuais muito extensas as quais tiveram um enorme impacto em sua época de publicação e criaram uma influência que persiste até os dias de hoje, dentre elas suas principais e mais reconhecidas obras são:
O Capital é uma coletânea de três livros nos quais Marx aborda os tópicos do processo de produção do capital, o processo de circulação do capital, a globalização dada por meio da produção capitalista e a teoria do mais valia. Nas obras o autor expõe as principais falhas do sistema econômico capitalista e apresenta suas teorias e soluções para os problemas relatados.
O Manifesto Comunista foi escrito em 1848 juntamente com Friedrich Engels, o livro gira em torno da luta de classes e do materialismo histórico. Neste livro Marx expõe suas ideias sobre como o processo da luta de classes pode promover o comunismo, e ainda faz um chamado para que a classe trabalhadora participe do movimento.
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7 PRINCIPAIS OBRAS
O principal embate o qual Karl Marx esteve envolvido foi com o famoso teórico anarquista Mikhail Bakunin. Um artigo detrator sobre Bakunin foi publicado no jornal de Genebra e entre seus principais difamadores estava Marx, Bakunin então escreve uma carta de quatro páginas ao jornal na qual ele cita detalhadamente as intenções ocultas e equívocas de Marx com relação a sua participação no conselho da Associação Internacional dos Trabalhadores. Porém o embate entre os dois vai muito além da troca de ofensas, pois a discordância de ideais entre ambos foi fundamental para a história das teorias sociais e para a formação da classe trabalhadora. Marx coloca como ponto principal gerador da classe revolucionária o desenvolvimento econômico; por outro lado, Bakunin, enfatiza a vontade e a ação como fatores determinantes do processo revolucionário e entende que apenas uma aliança entre os camponeses e a classe operária pode levar a liquidação do capitalismo. Essas diferenças influenciaram no curso da história e nos debates do movimento operário e socialista internacional.
8 POLÊMICAS ENVOLVIDAS
Críticas direcionadas ao Marxismo vieram de diversas ideologias políticas distintas. Sendo estas críticas sobre a falta de consistência, críticas ao materialismo histórico, a supressão dos direitos individuais, questões sobre a implementação do comunismo e questões econômicas como a distorção de sinais de preços e incentivos reduzidos.
O filósofo Karl Popper em seu livro caracterizou o socialismo científico de Marx como pseudociência. Argumentando que seu método é o que ele chama de historicismo: o método de analisar tendências históricas e derivar leis universais a partir delas. Ele critica essa abordagem como não sendo científica, uma vez que seus princípios não podem ser testados, e em particular, não estão sujeitos à capacidade de se provarem falsos.
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9 PRINCÍPAIS CRÍTICAS
Atualmente a principal crítica feita ao marxismo seria de que o mesmo possui caráter simplista, seja na divisão da sociedade em classes, ou seja, nas diversas interpretações que Marx faz da relação direta entre os fatores sociais de consciência e os da economia.
De acordo com o filósofo e historiador polonês Leszek Kołakowski, as leis da dialética que são a base do marxismo são fundamentalmente imperfeitas, ele diz que algumas são "truísmos sem conteúdo marxista específico" e outras são "dogmas filosóficos que não podem ser provados por meios científicos" e ainda apenas "absurdos". Algumas leis marxistas são extremamente vagas e podem ser interpretadas de diversas maneiras, mas ainda assim se enquadram nos comentários mencionados anteriormente.
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10 CONCLUSÃO
Em suma, Karl Marx possibilitou a efetivação de uma relação entre o teórico e sua obra, na medida em que salienta a vida do autor suas influências, métodos e ideias inseridos no mundo contemporâneo. Vale ressaltar que Marx viveu numa época de grandes revoluções sociais, políticas e econômicas no século XIX sendo apoiador de varias delas dizendo que o estado deve respaldar quaisquer cidadões independentemente de sua classe social. O personagem colaborou de forma enfática para as questões e ideias que movem o Socialismo até os “dias atuais”.
Com fortes criticas há alguns de seus influenciadores como Smith e Ricardo discordando de questões que especificamente em instituições capitalistas que não poderiam ser exercidas por todas as classes social sendo uma parte delas excluídas desses privilégios.
 	
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm
Data de acesso: 01/06/2019
https://www.infoescola.com/historia/primavera-dos-povos/
Data de acesso: 01/06/2019
http://karlmarxicf.blogspot.com/2014/10/principais-obras.html
Data de acesso: 01/06/2019
https://www.bbc.com/portuguese/geral-41889653
Data de acesso: 01/06/2019
https://www.colegioweb.com.br/biografia-letra-k/principais-ideias-karl-marx.html
Data de acesso: 01/06/2019
https://www.todamateria.com.br/socialismo-cientifico/
Data de acesso: 02/06/2019
https://www.todamateria.com.br/karl-marx/
Data de acesso: 02/06/2019
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/08/karl-marx/
Data de acesso: 02/06/2019
https://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate/article/viewFile/21730/19724
Data de acesso: 03/06/2019
https://piaui.folha.uol.com.br/o-embate-entre-mikhail-bakunin-e-karl-mar
Data de acesso: 03/06/2019
MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Os Economistas, 1996. São Paulo: Nova Cultura
Data de acesso: 03/06/2019

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