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AAP - Língua Portuguesa - 5º ano do Ensino Fundamental

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Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
Língua Portuguesa 
5º ano do Ensino Fundamental Turma ___________________ 
2º Bimestre de 2018 Data ______ / ______ / ______ 
Escola ________________________________________________ 
Aluno ________________________________________________ 
 
 
 
 
 
Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental 
 
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Língua Portuguesa
5º ano do Ensino Fundamental Turma _________________________
2º Bimestre de 2018 Data _______ / _______ / _______
Escola _______________________________________________________________________
Aluno ______________________________________________________________________
5EF_20ED_LP_REVISAO_1.indd 1 06/06/2018 12:00:36
2 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3. 
Igreja vizinha a prédio que caiu avalia estragos para se colocar de pé
Órgão de tubos e piano sofreram avarias; luteranos de outros países devem ajudar
Frederico Carlos Ludwig, neto de alemães, mas sobretudo gaúcho, como faz questão 
de afirmar, esse homem nascido em Esteio, não abre mão de seu DNA pragmático ao 
mirar a Igreja Evangélica Luterana, onde atua como pastor, atingida pelo desabamento 
do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro da capital.
“Teremos muito trabalho”, diz o pastor. Quanto tempo vai levar e quanto isso vai 
custar, isso ainda é cedo para calcular. Seus olhos claros, contudo, refletem certa dose 
de esperança em meio à poeira que não dá um minuto de trégua. “Mas vamos recuperá-
la.” Do buraco cravado na lateral do templo, inaugurado em 25 de dezembro de 1908, 
percebe-se que há espaço para algum otimismo
Neste sábado (12) de céu cinza e temperatura na casa dos 17°C, a região do 
largo do Paissandu estava apinhada de gente. Em volta dos escombros, por onde a 
barulheira das máquinas era incessante, curiosos aglomeravam-se com seus celulares 
em mãos. O interesse era fazer um registro, qualquer que fosse, do que restou dos 24 
andares do Wilton Paes de Almeida. Ícone da arquitetura modernista, o prédio pegou 
fogo e veio abaixo, na madrugada do dia 1º de maio. 
No centro da tragédia, uma equipe formada por três engenheiros, um arquiteto e 
uma fotógrafa entrava na igreja luterana. À frente do grupo estava Ludwig, que estava a 
20 anos no comando da paróquia, vizinha do prédio que desabou. A missão deles tinha 
como objetivo fazer um levantamento dos estragos no templo. Fotografar os danos e, 
sobretudo, sair dali sabendo o que será possível recuperar.
Para recuperar o primeiro templo luterano da cidade, a comunidade da igreja 
na capital está mobilizada. A professora Janette Ludwig, 61, mulher do pastor, conta 
que luteranos da Alemanha ao Japão vão ajudar na empreitada de colocar a igreja 
novamente de pé, afirma ainda que, o local ao redor da igreja encontra-se muito sujo 
por causa de tanto entulho. 
Para o pastor a tragédia do prédio que desabou “só terá sentido em torno da 
preservação da vida”. No final da visita, o pastor, ainda afirma que paralelamente à 
recuperação da igreja, os fiéis abraçaram uma campanha para que ali, no lugar do 
edifício, seja construído um memorial. “Prédios, aqui não faltam”, afirma o pastor.
Adaptado de: https://bit.ly/2KoKKbv, acesso em 15.mai.2018
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3Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Questão 1
Em relação a reconstrução da Igreja Luterana, o pastor afirma que:
(A) sairão da visita sabendo o que recuperar.
(B) contarão com a ajuda de outros países.
(C) levantarão os estragos no templo.
(D) terão muito trabalho pela frente.
Questão 2
O último fato relatado pela notícia foi
(A) a missão do grupo na visita a Igreja Evangélica Luterana 
(B) a inauguração do templo da Igreja Evangélica Luterana.
(C) o lançamento de uma campanha anunciada pelo pastor.
(D) o prédio que pegou fogo e desmoronou em 1º de maio.
Questão 3
A mulher do pastor afirma que
(A) uma campanha foi lançada.
(B) a igreja será recuperada.
(C) o local ao lado da igreja está sujo.
(D) um levantamento dos estragos foi feito.
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4 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia o texto abaixo e responda à questão 4.
Questão 4
A palavra em destaque no texto deve ser escrita corretamente da seguinte forma:
(A) pança.
(B) pamça.
(C) pansça.
(D) panssa.
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5Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia a propaganda abaixo para responder à questão 5
Adaptado de: <https://propagandasdegibi.wordpress.com/tag/decada-de-70/page/8/> acesso em 
18/04/2016
Questão 5
A palavra grifada na propaganda está
(A) certa, pois termina com ISSE.
(B) errada, pois termina com ICE.
(C) errada, pois termina com ISE.
(D) certa, pois termina com IÇE.
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6 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia o texto e responda às questões 6 a 8.
O Grande Mistério
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)
Há dias já que buscavam uma explicação para os odores esquisitos que vinham da 
sala de visitas. Primeiro houve um erro de interpretação: o quase imperceptível cheiro 
foi tomado como sendo de camarão servido no jantar.
Mas comeu-se o camarão, que inclusive foi elogiado pelas visitas, jogaram as 
sobras na lata do lixo e — coisa estranha — no dia seguinte a sala cheirava pior. 
Os patrões chamaram a arrumadeira às falas. Que era um absurdo, que não podia 
continuar, que isso, que aquilo. Tachada de desleixada, a arrumadeira caprichou na 
limpeza. Varreu tudo, espanou, esfregou e a única coisa que achou foi a boneca de 
Giselinha - filha dos patrões - embaixo da mesa. Vinte e quatro horas depois, a coisa 
continuava, porém com um cheiro ainda mais forte.
Á noite, quando o dono da casa chegou, passou uma espinafração geral:
— Se eu pago empregadas para lavar, passar, limpar, cozinhar e arrumar, tenho o 
direito de exigir alguma coisa. Ou sai o cheiro ou saem os empregados.
Reunida na cozinha, a criadagem confabulava. Os debates eram apaixonados, mas 
num ponto todos concordavam: ninguém tinha culpa. A sala estava um brinco; dava até 
gosto ver. Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte.
Então alguém propôs encerar. Pela manhã ainda ninguém se levantara, e a copeira 
e o chofer enceravam sofregamente, a quatro mãos. Quando os patrões desceram para 
o café o assoalho brilhava. O cheiro da cera predominava, mas o misterioso odor, que 
há dias intrigava a todos, persistia, a uma respirada mais forte.
Apenas uma questão de tempo. Com o passar das horas, o cheiro da cera — como 
era normal — diminuía, enquanto o outro, o misterioso — estranhamente, aumentava.
A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: desceu do alto 
do seu grã-finismo com as armas de que dispunha, e com tal espírito de sacrifício 
que resolveu gastar os seus perfumes. Quando ela anunciou que derramaria perfume 
francês no tapete, a arrumadeira comentou com a copeira:
— Madame apelou para a ignorância.
E salpicada que foi, a sala recendeu. A sorte estava lançada. Madame esbanjou 
suas essências. Na hora do jantar a alegria era geral. Mas restavam dúvidas de que o 
cheiro enjoativo daquele coquetel de perfumes era impróprio para uma sala de visitas.
Mas eis que o patrão, a noite, acordou com sede. Levantou-se cauteloso, para não 
acordar ninguém. No meio caminho sentiu que o exército de perfumistas franceses fora 
derrotado. O barulho que fez daria para acordar um quarteirão, quanto mais os da casa, 
os pobres moradores daquela casa, despertados violentamente, e que não precisavam 
perguntar nada para perceberem o que se passava.Bastou respirar.
Hoje pela manhã finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas 
localizou o cheiro. Estava dentro de uma jarra, uma bela jarra, orgulho da família, pois 
tratava-se de peça raríssima, da dinastia Ming.
Apertada pelo interrogatório paterno Giselinha confessou-se culpada e, na inocência 
dos seus 3 anos, prometeu não fazer mais.
Não fazer mais na jarra, é lógico.
Adaptado de: <http://www.releituras.com/spontepreta_misterio.asp.> acesso em 19/04/2016
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7Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Questão 6
O último acontecimento do texto demonstra que
(A) a arrumadeira encontrou a boneca.
(B) a patroa jogou perfumes no tapete.
(C) o patrão levantou para tomar água.
(D) a filha confessou que era a culpada.
Questão 7
No trecho “Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte...”, o efeito causado 
na leitura é de
(A) confusão.
(B) mistério.
(C) humor.
(D) ironia.
Questão 8
As expressões “ Há dias”, “ no dia seguinte”, “ Vinte e quatro horas depois”, “ à 
noite”, “Pela manhã” marcam no texto a passagem
(A) do cheiro forte.
(B) da hora do jantar.
(C) da vida de Giselinha.
(D) do tempo na história.
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8 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia o trecho da crônica e responda as questões 9 a 11.
Até a Esquina!
Luis Fernando Veríssimo
Aconteceu mesmo. Um dia ele disse que ia na esquina comprar cigarro e 
desapareceu. Não é força de expressão, sentido figurado ou piada. Ele disse 
exatamente isto: “Vou ali na esquina comprar cigarro”... E ficou dez anos 
desaparecido. 
Há algum tempo, reapareceu. Bateu na porta, a mulher foi abrir, e lá estava 
ele. Dez anos mais velho, mas ele. Quieto. Sem dizer uma palavra. 
A mulher despejou sua revolta em cima dele. Seu isso! Seu aquilo! e põe-se 
a gritar: 
 — Então você diz que vai na esquina comprar cigarro e desaparece? Me 
abandona, abandona as crianças, fica dez anos sem dar notícia e ainda tem o 
desplante, a cara de pau, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois 
você vai me pagar. Fique sabendo que você vai ouvir poucas e boas. Essa eu 
não vou lhe perdoar nunca. Está ouvindo? Nunca. Entre, mas prepare-se para... 
Nisso o homem deu um tapa na testa, disse: 
— Ih, esqueci os fósforos. E desapareceu de novo.
Fonte:< http://bit.ly/2lgA5pZ
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9Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Questão 9
Para marcar as falas das personagens, o autor utiliza
(A) reticências.
(B) travessão.
(C) interrogação.
(D) ponto final.
Questão 10 
O trecho “UM DIA ELE DISSE QUE IA NA ESQUINA COMPRAR CIGARRO”, é 
marcado por
(A) discurso direto, o narrador dá voz a personagem.
(B) discurso indireto, o narrador dá voz a personagem.
(C) discurso direto, o narrador interpreta a personagem.
(D) discurso indireto, o narrador interpreta a personagem.
Questão 11
No trecho “A MULHER DESPEJOU SUA REVOLTA EM CIMA DELE. SEU ISSO! 
SEU AQUILO!”, a fala da personagem é descrita
(A) pela mulher.
(B) pelo marido.
(C) pelo narrador.
(D) pela esquina.
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10 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia o texto abaixo para responder as questões 12 a 14
 
Caminho das águas do cerrado
Você sabe o que é uma vereda ou já viu uma? Conhecendo ou não, 
saiba que elas são muito importantes, além de ser um ambiente incrível, cheio de 
novidades para explorar. São áreas de vegetação com características próprias, 
localizadas no bioma Cerrado. Dessa forma, podemos encontrar esses lindos 
ambientes em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Distrito 
Federal, Tocantins, sul da Bahia e na região amazônica. Como pode notar, são 
vários os estados onde você pode encontrar as veredas. 
As veredas ocorrem onde existem lençóis freáticos, são lugares de 
nascentes que, por menores que sejam, formam os córregos e riachos que 
abastecem os grandes rios e permitem que exista água limpa e de qualidade. 
São campos de vegetação rasteira, de solo muito úmido, onde as raízes das 
plantas e o solo preto se comportam como esponjas e filtros, retendo o sedimento 
(restos de folhas e outros materiais orgânicos) e fornecendo água pura para as 
áreas e comunidades locais.
São locais importantíssimos para a fauna da região onde elas ocorrem. 
Nelas, podemos ver lobos-guará, tamanduás, serpentes, peixes, anfíbios, aves 
e, acreditem, até jacaré! Esses animais buscam água, alimento e abrigo nas 
veredas. Por serem locais sempre úmidos, oferecem alimentos e refúgio para a 
fauna.
Foram registradas cerca de 1.200 espécies diferentes de vegetais 
somente para as veredas de Mato Grosso do Sul. Uma das plantas que mais 
se destaca é o buriti (mas nem sempre há buritis na vereda!), que tem o nome 
científico de Mauritia flexuosa e é uma das plantas utilizadas para classificar o 
ambiente como vereda.
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11Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Com toda essa importância, as veredas vêm desaparecendo 
progressivamente. O uso indevido da água acumulada nessas áreas (drenagens 
e represas) e as queimadas (que prejudicam as reservas de água profundas) são 
alguns fatores que ameaçam esses reservatórios naturais de água.
Fonte: adaptado de < http://chc.org.br/oasis-na-caatinga-cearense/> Acesso em 09/02/2017
Questão 12
A partir da leitura do texto podemos afirmar que as veredas são locais de vegetação
(A) rasteira e solo bastante úmido.
(B) alta e solo bastante ressecado.
(C) rasteira e solo muito ressecado.
(D) alta e solo altamente úmido.
Questão 13
Os animais procuram as veredas em busca de
(A) locais sempre úmidos.
(B) refúgio para a fauna.
(C) abrigo, água e alimento.
(D) plantas como o buriti.
Questão 14
Segundo o texto as veredas estão desaparecendo, um dos motivos que podemos 
atribuir é a
(A) ação humana.
(B) ação da natureza. 
(C) fauna e flora rica. 
(D) fauna empobrecida.
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12 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Leia os textos e responda as questões 15 e 16.
Texto 01
Ex-doméstica assiste a ‘Que Horas Ela Volta’ e diz que preconceito é real
Doméstica durante 24 anos, Maria Lima, 65, cobre o rosto 
com as mãos quando Val –empregada interpretada por Regina 
Casé no filme “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert– leva 
para a festa de aniversário da patroa o conjunto de xícaras que 
deu de presente a ela. A cena termina com Val sendo empurrada 
pela patroa de volta para a cozinha. “Val, pelo amor de Deus, 
essa não. Eu disse que essa a gente vai levar para o Guarujá.”
Além da própria experiência, Maria traz em suas reações o mandato como 
presidente do sindicato da categoria na cidade. Ela diz que situações como as do 
filme não são raras, mas que hoje as domésticas estão empenhadas em cobrar seus 
direitos.
Segundo a presidente do sindicato, a história é velha porque todas nós somos 
imigrantes, viemos do Nordeste para São Paulo à procura de uma vida melhor. É uma 
história já antiga, conhecida e reconhecida mundialmente. E achei muito bom. Tudo 
é verdade. Ela querer ser mãe do filho da outra, a história de fazer parte da família, o 
que não é coisa nenhuma. Sempre tem uma relação de desigualdade.
Adaptado de: < https://bit.ly/2wPckwL > Acesso em 15/02/16.
Texto 02
Não aprendi muito com ‘Que Horas Ela Volta?’, diz representante de 
patrões
Em seu escritório, na sede do sindicato dos empregadores 
domésticos do Estado de São Paulo, a advogada Margareth 
Carbinato balança a cabeça a cada cena em que Jéssica 
enfrenta os patrões da mãe, a empregada Val, interpretada por 
Regina Casé no filme “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert.
Jéssica sentana cama do quarto de hóspedes, testando 
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13Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
o colchão. “Ninguém dorme aqui?”. Na exibição do filme, o olhar de Margareth é de 
reprovação. “Não é porque o doméstico reside na casa que vai poder tomar certas 
liberdades como se fosse um hóspede. “
Segundo Carbinato “Não é comum patrão acolher parentes de empregada. 
Acho que quem escreveu o filme quis dar uma conotação do patrão querendo se 
impor, mas não quero acreditar nisso, porque na casa o dono deve colocar a ordem. 
A [Regina] Casé estava maravilhosa, fez o papel de uma empregada consciente. Se 
sentiu oprimida pelas atitudes da filha. Houve um “abuso” da menina. Gostei do papel 
da patroa porque ela foi até onde suportou e não ofendeu. Não aprendi muita coisa 
com o filme e acho que você sempre tem que extrair uma mensagem. Não entendi a 
mensagem”.
Presidente de honra e fundadora do sindicato, ela diz que “está faltando no ser 
humano cada um saber o seu lugar” e critica o que considera falta de profissionalismo 
das domésticas.
Adaptado de: <http https://bit.ly/1KW58fz > Acesso em 15/02/2016.
Questão 15
A partir da leitura dos dois textos podemos afirmar que a ex-doméstica 
(A) concorda com a representante dos empregadores.
(B) discorda da forma como as domésticas são retratadas.
(C) concorda com a advogada no caso da relação patrão e empregada.
(D) discorda da opinião da representante dos empregadores.
Questão 16
Em relação a forma como a empregada é retratada no filme, ex-doméstica afirma 
que é tudo verdade, pois 
(A) a patroa suportou tudo sem ofender ninguém. 
(B) está faltando cada um saber o seu lugar.
(C) existe uma relação de igualdade neste tipo de relação.
(D) existe uma relação de desigualdade neste tipo de relação.
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14 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
PRODUÇÃO ESCRITA 
CARTA OPINATIVA DE LEITOR
A reportagem diz respeito ao trabalho das mães que precisam se locomover 
com seus filhos com o carrinho de bebê em locais públicos e que muitas delas 
optam por levarem seus filhos para um passeio pelo shopping. 
Leia a reportagem e analise a decisão das mães que optam por trocarem o 
passeio com seus filhos a espaços ao ar livre por uma ida ao shopping.
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Língua Portuguesa
5º ano do Ensino Fundamental Turma _________________
Agosto de 2018 Data _____ / _____ / _____
Escola __________________________________________________
Aluno(a)________________________________________________
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15Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Com falta de estrutura 
em espaços públicos, 
mães recorrem aos 
shoppings para passeios 
tranquilos com bebês
 INGRID FAGUNDEZ
Foi depois do nascimento das 
filhas que a professora de inglês 
Roberta Câmara 37 percebeu como 
era difícil entrar no parque da 
Aclimação. Ela sabia o caminho e a 
sinalização era clara. O maior desafio 
era levantar o carrinho de bebê para 
subir nas calçadas sem rampa e 
desviar dos buracos.
Para muitas mães, apesar da 
vontade de levar os pequenos para 
praças e parques e para caminhar 
nas ruas, o espaço público oferece 
obstáculos, que incluem a falta de 
banheiros e fraldários. Procurando 
um passeio mais tranquilo, muitas 
optam pelos shoppings.
“A mãe de um bebê é semelhante 
a um cadeirante, porque o carrinho é 
como uma cadeira de rodas. Sempre 
olhamos se é fácil de chegar, se [o 
lugar] é coberto, se tem acesso de 
elevador. É um olhar específico” 
diz uma das criadoras do projeto 
CineMaterna, Taís Viana. Uma das 
responsáveis por fazer sessões para 
mães e bebês nos cinemas de todo o 
Brasil, Taís diz que, ante esse olhar, 
o shopping é um espaço que oferece 
segurança.
Para ela, poder chegar de carro, 
estacionar sem pressa e não se 
preocupar se vai chover ou ventar, 
se está quente ou frio demais, é um 
alívio.
A engenheira Graziela Dias, 
33, mãe de Beatriz, faz coro: “O 
espaço fechado é ruim por não ter 
sol, plantas, mas ao mesmo tempo, é 
bom porque não tem problemas com 
o acesso que é terrível na rua ‘.
A empresária Mara Netto, 33, 
mãe de Pedro, de um ano, cita, além 
da estrutura básica dos shoppings, a 
criação de espaços família voltados 
para os cuidados com os pequenos.
“Costumo ir aos parques, mas 
tenho que trocar a criança no carro 
porque não tem banheiro e preciso 
fazer uma cabaninha ao amamentar.”
Os chamados espaços família 
são uma criação dos shoppings, que 
passaram a perceber as necessidades 
das mães e dos pais. Eles podem 
ter micro-ondas para esquentar leite 
e papinhas, sala de amamentação 
e banheiros como pias e vasos 
sanitários adaptados para crianças.
O diretor da BR Malls (empresa 
que administra dezenas de shoppings) 
em São Paulo, José Vicente Avellar, 
diz que nos últimos anos os serviços 
que eram tidos como diferencias 
foram se tomando necessidades 
primárias para consumidores mais 
exigentes.
“Essa disponibilidade influencia 
diretamente na escolha do shopping 
que a família frequentará. Por isso, 
focamos em atrações que estejam em 
alta no universo infantil e familiar.”
No Mooca Plaza, 
estabelecimento do grupo, atrações 
com a personagem Peppa Pig 
mostraram o objetivo de atrair 
também os filhos mais velhos.
Assim como Avelar, os porta-
vozes de outros shoppings destacam 
a importância desses lugares para 
fidelizar o público e assinalam um 
aumento da procura nos últimos 
anos.
No Raposo Shopping, no 
Jardim Boa Vista (zona oeste), no 
primeiro semestre o empréstimo de 
carrinhos de bebê cresceu 140/o na 
comparação com o mesmo período 
do ano passado.
Apesar do esforço para agradar 
as mães, a fonoaudióloga Priscila 
Kawano, 35, mãe de Matheus, de 
três meses, diz que nem todos os 
locais são tão acessíveis. “Alguns 
são complicados, com poucos 
elevadores ou com estacionamentos 
descobertos.”
Amamentação
Kawano cita como ponto positivo 
dos shoppings a existência de locais 
reservados para amamentar, porque 
nem todas se sentem à vontade para 
fazê-lo em público.
Taís Viana, do CineMaterna, diz 
que os funcionários dos shoppings 
costumam ser mais bem treinados do 
que os de outros estabelecimentos e 
poucas vezes presenciou mães sendo 
repreendidas por amamentar.
“Trabalhamos em parceria com 
os shoppings e dá certo. Dizemos 
que, se
a mulher quiser, pode amamentar 
em qualquer lugar. Explicamos que 
pega mal botar o segurança do lado.”
A gerente de produto Nidia 
Parizza, 34 destaca a tranquilidade 
dos lugares exclusivos para as 
mães, especialmente durante a 
licença-maternidade, quando ainda 
se acostumam com a nova fase. “É 
acolhedor”, diz enquanto troca a 
fralda de Lavinia, de quatro meses, 
que sorri com a conversa.
fonte: <http://edicaodigital.folha.uol.com.br/index.html#/edition/8547?page=28&section=1> acesso em 
20.abr.2016
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16 Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental
Agora escreva uma carta para a coluna “Painel do Leitor” do JORNAL FOLHA 
DE SÃO PAULO, comentando a reportagem e apresentando a sua opinião a 
respeito do assunto, se concorda ou não com atitude das mães que optam por 
passear com seus filhos em Shopping devido à falta de acesso dos carrinhos de 
bebê nos espaços públicos.
Escreva pelo menos 10 linhas.
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