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Processo_Civil_Thiago_Coelho

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Processo Civil: Thiago Coelho 
 
Julgue os itens abaixo: 
 
1 - ___ Quando não concorrer qualquer das condições da ação o processo será extinto 
com resolução do mérito. São condições da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir. 
DICA – NÃO VÁ FAZER A PROVA SEM LER OS ARTS. 264 A 269 – FORMAÇÃO, 
SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO!! 
 
2 - ___ Contra a decisão que indefere a petição inicial, o recurso cabível é a apelação. 
Quando for interposto esse recurso, cabe juízo de retratação, podendo o juiz modificar 
sua decisão e determinar a citação do réu. 
3 - ___ O réu revel pode intervir no processo apenas até a sentença. Em face da revelia, 
não pode mais o autor alterar o pedido. 
 
LER OS ART. 297 A 322!!!! 
 
4 - ____ No procedimento ordinário não é requisito da petição inicial o rol de 
testemunhas. 
 
LER ARTS. 282 A 296! 
 
5 - ____ São matérias a serem arguidas em preliminar de contestação: ausência de 
condições da ação; ausência de pressupostos processuais; conexão; litispendência e 
incompetência relativa do juízo. 
 
6 - ____ São atos especiais para os quais se exige do advogado poderes especiais na 
procuração: confessar, transigir, reconhecer a procedência do pedido, renunciar ao direito 
sobre que se funda a ação e contestar. 
 
LER ARTS: 7º/13 e 36/40. 
 
7 - ____ A incompetência relativa pode ser alegada a qualquer tempo. 
 
8 - ____ Da decisão do juiz que resolver a liquidação de sentença caberá agravo de 
instrumento. 
 
LER ARTS. 475-A/475-R 
 
9 - ____ Na fase de cumprimento de sentença poderá o executado oferecer impugnação 
no prazo de 10 dias. Para tanto, necessitará garantir o juízo. 
 
 
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10 – ____ Quando o réu for pessoa de direito público não se fará a citação pelos correios. 
 
11 – ____ A suspensão do processo por convenção das partes nunca poderá ser superior 
a um ano. 
 
12 - ____ Quando o juiz for interessado no julgamento da causa em favor de uma das 
partes será impedido de atuar em tal processo. – VER ARTS. 134/135 
 
DICAS DE ÚLTIMA HORA 
ALGUNS PRAZOS NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Resposta do réu (contestação, exceções e reconvenção): 15 dias, em geral (art. 
297 c/c 241, 298 e 173, parágrafo único; arts. 188, 191, 225-VI, 278 e 321) 
Embargos à execução: 15 dias - arts. 621, 730, 738 e 746. 
Réplica: 10 dias, em geral (arts. 326 e 327) 
Impugnação ao cumprimento de sentença: 15 dias (art. 475-J, §1º) 
Impugnação ao valor da causa: prazo igual da contestação (art. 261) 
Propor ação quando obtida medida cautelar: 30 dias (arts. 806 e 808, I) 
Recurso: 15 dias em geral (arts. 508 c/c 506 e 242; em dobro para FP e MP, art. 188, e 
para litisconsortes com procuradores diferentes, art. 191) 
. Agravo: 10 dias, em geral (art. 522); de denegatória de recurso extraordinário ou 
especial: 10 dias (art. 544, caput) 
.Embargos de Declaração: 5 dias (art. 536) 
. Extraordinário e Especial: 15 dias (art. 508) 
.Ordinário: 15 dias (art. 508) 
Dicas sobre Juizados Especiais Cíveis (Lei n.º 9.099/95) 
 
Os Juizados Especiais Cíveis tem, dentre outras, as seguintes peculiaridades: 
 
1 - Não admitem reconvenção, nem intervenção de terceiros; não admitem ação 
rescisória e nem citação por edital; 
 
 
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2 - Contra sentença proferida pelo juiz caberá recurso inominado em 10 dias; 
 
3 – Não admitem sentença ilíquida; 
 
4 - Pode o juiz dispensar o relatório na sua sentença; 
 
5 - A competência é relativa e o teto é de 40 SM; 
 
6 – Até 20 salários-mínimos pode a parte postular sem a presença de advogado, desde 
em primeira instância. Para recorrer, precisará da assistência de um advogado; 
 
CONDIÇÕES DA AÇÃO 
 
AÇÃO 
 
CONCEITO: Direito público, subjetivo e abstrato, exercido contra o Estado-juiz visando a 
prestação da tutela jurisdicional. É o direito a um pronunciamento do Estado. 
 
CONDIÇÕES DA AÇÃO 
 
O nosso Código de Processo Civil adotou a teoria eclética, criada por Liebman em sua 
concepção original. 
 
 
CONDIÇÕES DA AÇÃO (LIP) 
Art.3º, 267, VI e 295, II e III do CPC 
1. Legitimidade 
2. Interesse de agir ou interesse processual 
3. Possibilidade jurídica do pedido 
 
A falta de uma das condições da ação, por ser questão de ordem pública, deverá ser 
conhecida de ofício pelo juiz e ensejará a extinção do feito sem resolução do mérito (art. 
267 do CPC). 
 
LEGITIMIDADE 
Quando se fala de legitimidade ad causam o que se quer saber, em verdade, é quem tem 
legitimidade para atuar no polo passivo e no polo ativo da relação jurídica processual. 
Regra geral, terão legitimidade para figurar no processo os titulares dos interesses 
envolvidos no litígio, os titulares da lide. Sempre que houver a perfeita coincidência entre 
os titulares da lide e os titulares do processo, estaremos diante da chamada 
legitimidade ordinária. Já quando não houver essa perfeita coincidência, estaremos 
diante da chamada legitimidade extraordinária na qual terceiro vai a juízo em nome 
 
 
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próprio defendendo direito alheio. Tal legitimidade, por excepcionar a regra geral, só 
poderá se fazer presente quando a lei expressamente autorizar. Nesse sentido, é claro o 
CPC ao dispor no seu artigo 6º que “Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito 
alheio, salvo quando autorizado por lei.”. 
INTERESSE DE AGIR OU INTERESSE PROCESSUAL 
 
DEFINIÇÃO DE INTERESSE: Relação que se estabelece entre uma necessidade e um bem 
que possa supri-la. 
 
A análise do interesse de agir deve observar o binômio necessidade- adequação. 
 
NECESSIDADE - ADEQUAÇÃO 
POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO 
O pedido será juridicamente possível quando já não estiver abstratamente vedado pelo 
ordenamento pátrio. 
Exemplos de pedidos impossíveis: Cobrança de dívida de jogo não legalizado e penhora 
de Bem Público. 
 
 
ELEMENTOS DA AÇÃO 
1. Partes 
2. Pedido 
3. Causa de pedir 
 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS – CAPACIDADE PROCESSUAL 
 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
 
Os pressupostos processuais podem ser definidos como os elementos indispensáveis para 
que o processo exista e, em existindo, possa se desenvolver validamente. A classificação 
dos pressupostos processuais gera grande polêmica. Há doutrinadores que limitam ao 
extremo sua existência enquanto outros preferem um rol mais amplo. 
Os pressupostos processuais podem ser de existência e de validade. 
 
 
PRESSUPOSTOS 
PROCESSUAIS DE 
EXISTÊNCIA 
1. ÓRGÃO JURISDICIONAL 
2. PARTES 
3. DEMANDA 
 
 
 
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PRESSUPOSTOS 
PROCESSUAIS DE 
VALIDADE 
1. ÓRGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE E IMPARCIAL 
2. PARTES CAPAZES – CAPACIDADE DE SER PARTE; DE ESTAR EM 
JUÍZO (PROCESSUAL) E POSTULATÓRIA. 
3. DEMANDA REGULARMENTE PROPOSTA 
 
Capacidade de ser parte – Refere-se a aptidão para figurar como autor ou réu em um 
processo judicial. Identifica-se com a capacidade de direito ou de gozo do direito civil – 
personalidade. (art. 1º do CC). 
 
Capacidade processual - Constitui a capacidade de estar em juízo como autor, réu, 
assistente ou oponente por si mesmo, não necessitando de representante ou assistente. 
 
Capacidade postulatória – É a aptidão para postular em juízo. Em regra, quem tem 
essa prerrogativa é o advogado, ou seja, o bacharel em direito devidamente inscrito na 
OAB. No entanto, nas demandas propostas nos Juizados Especiais Cíveis, até 20 salários 
mínimos, a capacidade postulatória será atribuída, de forma excepcional, à própria parte. 
 
LITISCONSÓRCIO 
 
 
Litisconsórcio 
1. Ativo (+ de 1 autor) 
2. Passivo (+ de 1 réu) 
3. Misto ou bilateral (+ de 1 autor e réu) 
 
 
FUNDAMENTO 
1. Economia processual 
2. Harmonia dos julgados (evitar decisões conflitantes) 
 
 
LITISCONSÓRCIO 
QUANTO À OBRIGATORIEDADE OU 
NÃO DE SUA FORMAÇÃO 
1. Necessário (obrigatório) 
2. Facultativo (opcional) 
 
 
LITISCONSÓRCIO 
QUANTO AO RESULTADO1. Simples (resultado diferente) 
2. Unitário (resultado igual) 
 
ATENÇÃO !!! O litisconsórcio necessário nem sempre é unitário. 
 
LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO 
OCORRE QUANDO 
A lei estabelece (Ex: Usucapião – art. 942 CPC 
e art. 10 §1º do CPC) 
A natureza da relação jurídica exige 
 
 
 
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LITISCONSÓRCIO 
MULTITUDINÁRIO 
(ART. 46§ ÚNICO) 
Litisconsórcio multitudinário: expressão do professor Dinamarco 
que vem de multidão 
Possibilidade de limitação do número de partes 
Aplicável ao litisconsórcio facultativo, posto que se for 
necessário a presença de todos é obrigatória 
A limitação tem cabimento quando houver comprometimento da 
rápida solução do litígio (atrelado ao numero exagerado de 
réus) 
Quando prejudique o exercício do direito de defesa 
 
 Obs: No litisconsórcio unitário o magistrado deve, obrigatoriamente, julgar o 
processo de modo uniforme em relação a todos os litisconsortes situados no mesmo pólo 
da demanda. 
ES 
COMPETÊNCIA 
 
JURISDIÇÃO: consiste na função estatal para prevenir e compor os conflitos, aplicando o 
direito ao caso concreto. Por questão de conveniência, especializam-se setores da função 
jurisdicional. 
A jurisdição é una, mas para ser melhor administrada, há de ser feita por diversos órgãos 
distintos. 
COMPETÊNCIA: é o poder de se exercer a jurisdição nos limites estabelecidos na lei. É o 
âmbito dentro do qual o juiz pode exercer a jurisdição. 
LIEBMAN – “Quantidade de jurisdição cujo exercício é atribuído a cada órgão ou grupo 
de órgãos”. 
 
 
COMPETÊNCIA 
1. Territorial (relativa) 
2. Valor (relativa) 
3. Matéria (absoluta) 
4. Pessoa (absoluta) 
5. Funcional (absoluta) 
MODIFICAÇÕES DA COMPETÊNCIA 
CONEXÃO – ART. 103 Quando comum Objeto 
Causa de pedir 
 
Súmula 235 STJ: A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi 
julgado. 
 
 
 
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CONTINÊNCIA – ART. 104 
 
Identidade entre as partes 
Causa de pedir 
Objeto de uma por ser mais amplo abrange o das 
outras 
 
 
CRITÉRIOS DE PREVENÇÃO 
ARTS. 106 E 219 
 
Fixa a competência em função de determinado 
elemento temporal 
 
DECLARAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 
 
INCOMPETÊNCIA 
Absoluta Deve ser declarada de ofício 
Pode ser arguida a qualquer tempo e grau de 
jurisdição. 
Não é passível de prorrogação 
Arguida em preliminar de contestação (art. 301 
do CPC) 
Relativa REGRA: A competência relativa não pode ser 
declarada de ofício – Súmula 33 do STJ 
EXCEÇÃO: Pode ser declarada de ofício quando 
se tratar de nulidade de cláusula de eleição de 
foro em contrato de adesão. Art. 112 § único do 
CPC. 
Alegada, pelo réu, por meio de exceção (art. 112 
do CPC) 
 
PRAZOS PROCESSUAIS 
RRRCURSOSRUEST 
No que toca aos prazos processuais, não esquecer: 
 
Os prazos processuais podem ser: dilatórios e peremptórios. 
 
 
PRAZOS 
DILATÓRIOS 
(art. 181 do CPC) 
 
Comportam ampliação ou redução pela vontade das partes 
Exemplo: Prazo para emenda da inicial 
 
 
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PRAZOS 
PEREMPTÓRIOS 
(art. 182 do CPC) 
Não comportam ampliação ou redução pela vontade das partes. 
No entanto, quando se tratar de comarca de difícil transporte, 
poderá o juiz, nunca por mais de sessenta dias, prorrogar 
quaisquer prazos. Tal limite poderá ser excedido na hipótese de 
calamidade pública. 
Exemplos: Prazos recursais, de oferecimento da contestação. 
 Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se 
interrompendo nos feriados. 
 Art. 179. A superveniência de férias suspenderá o curso do prazo; o que Ihe 
sobejar recomeçará a correr do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias. 
 Não havendo prazo legal e nem judicial, o prazo para a parte praticar o ato será de 
cinco dias – prazo subsidiário – art. 185 do CPC. 
 Prazos privilegiados: MP e Fazenda Pública têm prazo quadruplicado para 
contestar e dobrado para recorrer – art. 188. 
 Prazos privilegiados - Litisconsortes com diferentes procuradores: Art. 
191. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em 
dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos. 
 
CITAÇÃO 
 
A citação pode ser: Real ou ficta (presumida) – Art. 221 do CPC 
 
 
CITAÇÃO PESSOAL OU REAL 
1. Correios (postal) Sum. 429 STJ 
2. Oficial de Justiça 
3. Por meio eletrônico 
 
Súmula 429 do STJ: “A citação postal, quando autorizada por lei, exige o aviso de 
recebimento”. 
 
 
CITAÇÃO FICTA OU 
PRESUMIDA 
1. Edital; 
2. Hora certa por oficial de justiça (art. 227/229 do 
CPC); 
 
 
PETIÇÃO INICIAL, RESPOSTA DO RÉU E REVELIA 
 
A petição inicial deverá observar os requisitos estampados nos arts. 282 e 283. Detectado 
pelo juiz, a ausência de algum desses requisitos será determinada a emenda da inicial. Se 
o Autor ficar inerte, ocorrerá o indeferimento da inicial (art. 284 do CPC). 
 
 
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INDEFERIMENTO TOTAL 
Feito por meio de sentença - cabe apelação (art. 296 
do CPC) 
 
INDEFERIMENTO PARCIAL 
Feito por meio de decisão interlocutória - cabe agravo. 
 
 
RESPOSTA DO RÉU 
(art. 297 do CPC) 
1. Contestação 
2. Exceção 
3. Reconvenção 
 
 
CONTESTAÇÃO 
É a contrariedade do réu à demanda movida pelo autor 
(MARINONI). É a modalidade de resposta mais importante, 
haja vista que a sua ausência ensejará a revelia do réu, 
podendo este vir a sofrer os efeitos que da revelia resultam. 
 
 
 
REVELIA 
Caracteriza-se pela falta de oferecimento de contestação pelo 
réu. 
 
 
 
EFEITOS DA REVELIA 
São três os possíveis efeitos da revelia: 
 
1 - Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor 
(art. 319 do CPC) - Exceções: art. 320 do CPC!! 
2 – Desnecessidade de intimação do réu revel, sem patrono nos 
autos, para a fluência dos prazos processuais – art. 322; 
3 – Possibilidade de julgamento antecipado da lide – art. 330. 
 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
 
A execução do título judicial (sentença) foi alterada com o advento da Lei nº 11.232/2005 
e passou a ser uma fase do processo de conhecimento. Assim, após ser proferida a 
sentença, dá-se início a fase do cumprimento de sentença. 
 
Art. 475-J – Cumprimento de sentença 
1. O devedor condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação 
tem o prazo de 15 dias para voluntariamente efetuar o pagamento; 
2. Caso não pague, será acrescentada multa de 10% sobre o valor da condenação 
 
 
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(art. 475-J caput) ou se pagar parcialmente a referida multa incidirá sobre o restante (art. 
475-J §4º); 
3. O credor requererá a expedição de mandado de avaliação e penhora, podendo 
indicar os bens a serem penhorados (art. 475-J caput e §3º do CPC); 
4. Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o executado, na 
pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta deste, o seu representante legal, 
ou pessoalmente, por mandado ou pelo correio, podendo oferecer impugnação, querendo, 
no prazo de quinze dias. (art. 475-J §1º do CPC); 
5. Não sendo requerida a execução no prazo de seis meses, o juiz mandará arquivar 
os autos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte. (art. 475-J §5º do 
CPC); 
6. O art. 475-L do CPC traz o rol taxativo das matérias que podem ser alegadas na 
impugnação. 
 
RECURSOS 
 
CONCEITO: são remédios processuais que as partes, MP e o terceiro prejudicado podem 
se valer para submeter à decisão judicial a uma nova apreciação, em regra, por um órgão 
diferente daquele que proferiu a decisão. 
 Tem por finalidade evitar eventuais erros das decisões judiciais 
 O recorrente poderá desistir do recurso independentemente da anuência do recorrido ou 
dos litisconsortes (art. 501 CPC). Esse ato é irretratável. 
 
TIPOS DE RECURSOS 
1. Apelação – 15 dias 
2. Embargos infringentes– 15 dias 
3. Recurso ordinário– 15 dias4. Recurso especial – 15 dias - Ofensa a lei federal 
5. Recurso extraordinário – 15 dias – Ofensa à CF 
6. Embargos de divergência– 15 dias 
7. Agravo – 10 dias 
8. Agravo interno (agravo regimental) – 5 dias 
9. Agravo em audiência – oferecimento imediato 
10. Embargos de declaração – 5 dias 
 
NÃO TEM NATUREZA RECURSAL 
1. Mandado de segurança 
2. Habeas corpus 
3. Ação rescisória – Ação autônoma de Impugnação 
4. Recurso adesivo- não é espécie de recurso, mas forma diferenciada de interposição 
de alguns 
 
 
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RECURSO ADESIVO 
1. Não é espécie de recurso, e sim forma diferenciadade interposição de alguns; 
2. Cabe exclusivamente na hipótese de sucumbência recíproca (art. 500 do CPC); 
3. Subordinado ao recurso principal; 
4. O prazo para a interposição do recurso adesivo é o mesmo de que a parte dispõe 
para responder ao recurso principal (art. 500, I,); 
5. Só tem cabimento na apelação, nos embargos infringentes, no recurso especial e 
no recurso extraordinário (art. 500, II). 
 
EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL – PENHORA E INOVAÇÕES DA LEI 11.382/2006 
 
 
 
 
 
 
PENHORA 
 CONCEITO: Ato de individualização de determinado bem do patrimônio 
do executado que passa a partir desse ato de constrição a se sujeitar 
diretamente à execução. 
 NATUREZA JURÍDICA: Segundo Barbosa Moreira “a penhora é ato 
executivo, ainda que se reconheça uma função cautelar na penhora ao 
garantir o juízo” 
 Produz efeitos materiais e processuais: 
 EFEITOS MATERIAIS: Retirada do executado da posse direta do bem 
penhorado e ineficácia dos atos de alienação ou oneração do bem 
penhorado 
 EFEITOS PROCESSUAIS: Garantia do juízo, individualização dos bens 
que suportarão a atividade executiva, geração do direito de preferência ao 
exequente. 
 A impenhorabilidade do bem de família esta disciplinada na Lei nº 
8.009/90. 
 
TÍTULOS 
EXECUTIVOS 
EXTRAJUDICIAIS 
 São essencialmente documentos particulares ou públicos aos 
quais a lei empresta força executiva. 
 No art.585 do CPC encontra-se o rol de títulos executivos 
extrajudiciais 
 A execução será feita por meio de um processo autônomo de 
execução. 
 
 
 
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CAUTELAS – DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
PROCESSO CAUTELAR 
1. É uma espécie de tutela de urgência; 
2. Cognição sumária ou superficial – para concessão da cautelar é suficiente a 
aparência do direito (fumus boni iuris) e do perigo (periculum in mora) que o ameaça. 
Assim, pelo caráter urgente característico da medida, não se pode exigir a apresentação 
de prova inequívoca da existência do direito alegado nem do perigo; 
3. Provisoriedade – a cautelar tem um tempo de duração predeterminado, não 
sendo projetada para durar para sempre; 
4. Instrumentalidade – a tutela cautelar é instrumento apto a garantir que o 
resultado final do processo principal seja eficaz; 
5. Revogabilidade – podem a qualquer tempo serem revogadas ou modificadas 
(art. 807 do CPC); 
6. Inexistência de coisa julgada material – a provisoriedade atrelada com a 
cognição superficial realizada em sede de cautelar não se coadunam com produção de 
coisa julgada material, exceto quando reconhecer a prescrição e a decadência (art. 810 
do CPC); 
7. Fungibilidade – consiste na possibilidade de o juiz conceder a medida cautelar 
que lhe pareça mais adequada para proteger o direito ameaçado; 
8. Pode ser preparatório (quando ajuizada antes do processo principal) ou incidental 
(quando ajuizada no curso do processo principal)- art.796 do CPC; 
9. Cabe a parte propor a ação principal no prazo de 30 dias, sob pena de cessar a 
eficácia da medida cautelar (art.806 e 808, I do CPC). 
 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA NOVA LEI DO MANDADO DE 
SEGURANÇA – LEI N. 12.016/2009 
 
1 – Necessidade de o juiz determinar a ciência da ação ao órgão de 
representação judicial da pessoa jurídica interessada 
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica 
interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse 
no feito; 
2 – Possibilidade de o juiz condicionar o deferimento da liminar a prestação de 
caução, fiança ou depósito, destinado a assegurar eventual ressarcimento à 
pessoa jurídica: 
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 
 
 
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III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento 
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente 
deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo 
de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. 
3 – Previsão expressa de cabimento de agravo de instrumento contra a decisão 
do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar: 
§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá 
agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - 
Código de Processo Civil. 
4 – Previsão de perda da eficácia da medida liminar na seguinte situação: 
Art. 8o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a 
requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar 
obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) 
dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. 
5 – Limitação ao litisconsórcio facultativo posterior: 
Art. 10, § 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da 
petição inicial. 
6 – Majoração de alguns prazos impróprios: 
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz 
ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável 
de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos 
ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias. 
7 – Extensão à autoridade impetrada do direito de recorrer: 
Art. 14, § 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 
8 – Positivação da súmula 271 do STF: 
Art. 14, § 4o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em 
sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta 
ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às 
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial. 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L5869.htm
 
 
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Súmula 271 
CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA NÃO PRODUZ EFEITOS PATRIMONIAIS EM 
RELAÇÃO A PERÍODO PRETÉRITO, OS QUAIS DEVEM SER RECLAMADOS 
ADMINISTRATIVAMENTE 
 
9 - Regulamentação do Mandado de Segurança Coletivo: 
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com 
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a 
seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe 
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, 
em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou 
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, 
dispensada, para tanto, autorização especial. 
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: 
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza 
indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a 
parte contrária por uma relação jurídica básica; 
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de 
origem comum e da atividade ou situação específica da totalidadeou de parte dos 
associados ou membros do impetrante. 
Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente 
aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 
§ 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, 
mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não 
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar 
da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. 
§ 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a 
audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se 
pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas. 
10 – Positivação de várias súmulas do STJ e do STF no que toca à 
inadmissibilidade de embargos infringentes em MS, bem como inadmissibilidade 
de condenação em honorários advocatícios: 
 
 
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Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos 
infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da 
aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. 
Processo Penal: Bruno Trigueiro 
Marque Certo ou Errado 
 
01. Após o oferecimento da resposta à acusação (Art. 396-A do CPP), o juiz deverá 
absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
__ a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
__a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; 
__ que o fato narrado evidentemente não constitui crime; 
__ extinta a punibilidade do agente 
 
02. __ A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a 
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de 
execução. 
 
03. Sobre a fiança pode-se afirmar: 
__ o limite máximo da fiança, previsto em lei para as infrações com pena privativa de 
liberdade não superior a 4 (quatro) anos, é de cem salários mínimos. 
__ a fiança será julgada quebrada se o acusado praticar nova infração penal dolosa. 
__ a avaliação de imóvel, porventura dado em fiança, será feita imediatamente por perito 
nomeado pela autoridade. 
 
04. __ Em relação às testemunhas, é correto afirmar que as pessoas com dever de sigilo 
são proibidas de depor mesmo se desobrigadas pela parte interessada. 
 
05. __ No tocante ao assistente de acusação, é correto afirmar que o ofendido poderá 
intervir como assistente em qualquer ação penal. 
 
06. __ Não cabe citação com hora certa no processo penal. 
 
07. NÃO caberá recurso em sentido estrito da decisão, despacho ou sentença que 
__ pronunciar o réu. 
__ receber a denúncia ou a queixa. 
__ decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade. 
__ denegar a apelação ou a julgar deserta 
 
 
 
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Direito Civil: Mário Godoy 
 
1. (OAB/V EXAME) O decurso do tempo exerce efeitos sobre as relações 
jurídicas. Com o propósito de suprir uma deficiência apontada pela doutrina em 
relação ao Código velho, o novo Código Civil, a exemplo do Código Civil italiano e 
português, define o que é prescrição e institui disciplina específica para a 
decadência. Tendo em vista os preceitos do Código Civil a respeito da matéria, 
assinale a alternativa correta. 
 
(A) Se a decadência resultar de convenção entre as partes, o interessado poderá alegá-la, 
em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não poderá suprir a alegação de quem a 
aproveite. 
(B) Se um dos credores solidários constituir judicialmente o devedor em mora, tal 
iniciativa não aproveitará aos demais quanto à interrupção da prescrição, nem a 
interrupção produzida em face do principal devedor prejudica o fiador dele. 
(C) O novo Código Civil optou por conceituar o instituto da prescrição como a extinção da 
pretensão e estabelece que a prescrição, em razão da sua relevância, pode ser arguida, 
mesmo entre os cônjuges enquanto casados pelo regime de separação obrigatória de 
bens. 
(D) Quando uma ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não 
correrá a prescrição até o despacho do juiz que tenha recebido ou rejeitado a denúncia ou 
a queixa-crime. 
 
2. (OAB/XIV EXAME) João é locatário de um imóvel residencial de propriedade 
de Marcela, pagando mensalmente o aluguel por meio da entrega pessoal da 
quantia ajustada. O locatário tomou ciência do recente falecimento de Marcela 
ao ler “comunicação de falecimento” publicada pelos filhos maiores e capazes de 
Marcela, em jornal de grande circulação. Marcela, à época do falecimento, era 
viúva. Aproximando-se o dia de vencimento da obrigação contratual, João 
pretende quitar o valor ajustado. Todavia, não sabe a quem pagar e sequer tem 
conhecimento sobre a existência de inventário. 
 
De acordo com os dispositivos que regem as regras de pagamento, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A) João estará desobrigado do pagamento do aluguel desde a data do falecimento de 
Marcela. 
B) João deverá proceder à imputação do pagamento, em sua integralidade, a qualquer 
dos filhos de Marcela, visto que são seus herdeiros. 
C) João estará autorizado a consignar em pagamento o valor do aluguel aos filhos de 
Marcela. 
 
 
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D) João deverá utilizar-se da dação em pagamento para adimplir a obrigação junto aos 
filhos maiores de Marcela, estando estes obrigados a aceitar. 
 
3. (OAB/XI EXAME) Diante de chuva forte e inesperada, Márcio constatou a 
inundação parcial da residência de sua vizinha Bianca, fato este que o levou a 
contratar serviços de chaveiro, bombeamento d’água e vigilância, de modo a 
evitar maiores prejuízos materiais até a chegada de Bianca. 
 
Utilizando-se do quadro fático fornecido pelo enunciado, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A falta de autorização expressa de Bianca a Márcio para a prática dos atos de 
preservação dos bens autoriza aquela a exigir reparação civil deste. 
B) Bianca não estará obrigada a adimplir os serviços contratados por Márcio, cabendo a 
este a quitação dos contratados. 
C) Se Márcio se fizer substituir por terceiro até a chegada de Bianca, promoverá a 
cessação de sua responsabilidade transferindo-a ao terceiro substituto. 
D) Os atos de solidariedade e espontaneidade de Márcio na proteção dos bens de Bianca 
são capazes de gerar a responsabilidade desta em reembolsar as despesas necessárias 
efetivadas, acrescidas de juros legais. 
 
4. (OAB/III EXAME) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma 
manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. 
 
Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo 
 
(A) não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
(B) responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
(C) responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
(D) praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
5. (OAB/I EXAME) Passando por dificuldades financeiras, Alexandre instituiu 
uma hipoteca sobre imóvel de sua propriedade, onde reside com sua família. 
Posteriormente, foi procurado por Amanda, que estaria disposta a adquirir o 
referido imóvel por um valor bem acima do mercado. Consultando seu advogado, 
Alexandre ouviu dele que não poderia alienar o imóvel, já que havia uma 
cláusula na escritura de instituição da hipoteca que o proibia de alienar o bem 
hipotecado. 
 
A opinião do advogado de Alexandre 
 
(A) está incorreta, porque a hipoteca instituída não produz efeitos, pois, na hipótese, o 
direito real em garantia a ser instituído deveria ser o penhor. 
 
 
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(B) está incorreta, porque Alexandre está livre para alienar o imóvel, pois a cláusula que 
proíbe o proprietário de alienar o bem hipotecado é nula. 
(C) está incorreta, uma vez quea hipoteca é nula, pois não é possível instituir hipoteca 
sobre bem de família do devedor hipotecário. 
(D) está correta, porque em virtude da proibição contratual, Alexandre não poderia 
alienar o imóvel enquanto recaísse sobre ele a garanti a hipotecária. 
 
6. (OAB/III EXAME) João foi registrado ao nascer com o gênero masculino. Em 
2008, aos 18 anos, fez cirurgia para correção de anomalia genética e teve seu 
registro retificado para o gênero feminino, conforme sentença judicial. No 
registro não constou textualmente a indicação de retificação, apenas foi lavrado 
um novo termo, passando a adotar o nome de Joana. Em julho de 2010, casou-se 
com Antônio, homem religioso e de família tradicional interiorana, que conheceu 
em janeiro de 2010, por quem teve uma paixão fulminante e correspondida. 
Joana omitiu sua história registral por medo de não ser aceita e perdê-lo. Em 
dezembro de 2010, na noite de Natal, a tia de Joana revela a Antônio a verdade 
sobre o registro de Joana/João. Antônio, não suportando ter sido enganado, 
deseja a anulação do casamento. 
 
Conforme a análise da hipótese formulada, é correto afirmar que o casamento de Antônio 
e Joana 
 
(A) Só pode ser anulado até 90 dias da sua celebração. 
(B) poderá ser anulado pela identidade errônea de Joana/João perante Antônio e a 
insuportabilidade da vida em comum. 
(C) é inexistente, pois não houve a aceitação adequada, visto que Antônio foi levado ao 
erro de pessoa, o que tornou insuportável a vida em comum do casal. 
(D) é nulo; portanto, não há prazo para a sua arguição 
 
7. (OAB/III EXAME) Josefina e José, casados pelo regime da comunhão 
universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois 
filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e Brian. Moacir teve 
duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e 
Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, 
deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso hipotético, como ficaria a 
divisão do monte? 
 
(A) Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos de Mário receberiam cada um R$ 
75.000,00. Os filhos de Mauro receberiam R$ 50.000,00 cada um. E, por fim, as filhas de 
Moacir receberiam R$ 75.000,00 cada uma. 
 
 
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(B) A herança seria dividida em três partes de R$ 300.000,00. Paulo e Pedro receberiam 
cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, 
por fim, Isabel e Isolda receberiam cada uma a importância de R$ 150.000,00. 
(C) Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, 
cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Moacir receberia R$ 300.000,00. 
(D) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. 
Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00. 
 
Direito Administrativo: Ricardo Russel 
 
Responsabilidade Civil do Estado 
 
Regra: Objetiva 
Exceção: omissão 
Exceção da exceção: situação de garante 
 
Improbidade 
 
Espécies na ordem de gravidade: 
 
importando enriquecimento ilícito 
lesão ao erário 
contra os princípios da administração pública 
 
E se um mesmo ato se inserir nas três hipóteses?? 
 
E se um mesmo ato também for crime, ilícito civil e administrativo?? 
 
Serviço Público 
 
ART 175 da CF: 
 
“incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou 
permissão, sempre através de licitação, a exploração de serviços públicos”. 
 
LEI Nº 8.987: 
 
Art. 2º Para os fins do disposto nesta lei, considera-se: 
 
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder 
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica 
ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua 
conta e risco e por prazo determinado; 
 
 
 
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IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação da 
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica 
que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. 
 
Questão Licitação 
 
1. São Modalidades de Licitação previstas na Lei 8666/93: 
 
a) Concorrência, Pregão, Concurso, Convite e Leilão; 
b) Concorrência, Tomada de Preços, Concurso, Convite e Leilão; 
c) Concorrência, Tomada de Preço, Consulta, Convite e Leilão; 
d) Concorrência, Tomada de Preços, Concurso, Convite e Pregão. 
 
Questão Concurso Público 
 
2. Segundo o STF, o candidato aprovado em concurso público dentro das vagas: 
 
a) Tem direito adquirido de ser chamado de imediato; 
b) Tem mera expectativa de direito à nomeação; 
c) Tem direito adquirido de ser chamado dentro do prazo de validade do concurso; 
d) Não tem nem mera expectativa de direito de ser nomeado. 
 
Direitos Humanos: Alexandre Nápoles 
 
PROGAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS -PNDH 
 
Histórico - A Convenção de Viena de 1993 orientou que os Estado membros da ONU 
constituíssem, objetivamente, programas nacionais de DH. O Brasil foi um dos primeiros 
países a promover essa formulação. 
Contexto político - surgiu de intenso debate entre sociedade civil e Estado, desde 1996, 
por meio de Conferências em todo o Brasil. Em 2008 houve a 11ª Conferência Nacional 
dos Direitos Humanos, envolvendo diretamente mais de 14 mil cidadãos, além de consulta 
pública, para criar o PNDH 3. 
 
PROGAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS –PNDH 
 
 
 
 
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PROGAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS -PNDH 
 
PNDH 3 
 
Referencial normativo - Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, alterado pelo 
Decreto nº 7.177, de 12 de maio de 2010 após pressões políticas. 
 
O que mudou no PNDH 3: 
 
Aborto – foi considerado como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos 
serviços de saúde. Antes estava prevista a aprovação do projeto de lei que descriminaliza 
o aborto. 
 
PROGAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS -PNDH 
 
Símbolos religiosos – foi revogado o dispositivo que impedia a ostentação de símbolos 
religiosos em estabelecimentos públicos da União. 
Mediação de conflitos coletivos agrários e urbanos – A mediação foi retirada como 
ato inicial da demanda, havendo priorização a oitiva do INCRA e outros órgãos públicos 
especializados. Também foi retirada como prioridade a possibilidade de audiência coletiva 
com os envolvidos. 
 
PROGAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS -PNDH 
 
Regulação dos meios de comunicação – foi revogada a possibilidade de regulação, 
bem como a previsão de penalidade administrativa em caso de violações praticas no 
uso das concessões, permissões ou autorizações. Também foi revogada a previsão de 
ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de DH. 
 
Nomes de torturadores em prédios públicos – Revogada a intenção de alterar o 
nome dos prédios públicos que tinham nome de torturadores. 
 
DIFERENÇAS ENTRE A CIDH E CORTE IDH 
 
 
 
 
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TPI 
 
Jurisdição penal complementar 
Exercício da Jurisdição 
Competência 
Competência Ratione Temporis 
Maioridade penal 
Princípio da igualdade perante a lei 
 
TPI 
 
Crimes: 
 
1) genocídios 
2) de guerra 
3) contra a humanidade 
4) de agressão 
 
alexandre_napoles@hotmail.com 
 
 
Direito Constitucional: Francisco Mário 
 
1. Podem propor a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão os mesmos 
legitimados para propositura da Ação Direta de Inconstitucionalidade e da Ação 
Declaratória de Constitucionalidade. 
 
- LEGITIMADOS 
 
UNIVERSAIS ESPECIAIS 
Presidente da República; Governador do Estado ou do Distrito 
Federal 
Mesa do Senado Federal; Mesa da Assembleia Legislativa do 
Estado ou do Distrito Federal 
Mesa da Câmara dos Deputados; Confederação Sindical 
Procurador-Geral da República; Entidade de classe de Âmbito NacionalConselho Federal da Ordem dos Advogados do 
Brasil; 
 
Partido político com representação no 
Congresso Nacional; 
 
 
 
 
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1. A reclamação pode ser utilizada tanto para a preservação da competência do Supremo 
Tribunal Federal quanto do Superior Tribunal de Justiça. 
 
2. Alessandro Bilancia, italiano, com 30 anos de idade, ao completar 15 anos de 
residência ininterrupta no Brasil, formula requerimento para naturalizar-se brasileiro, 
demonstrando não ter sofrido qualquer condenação criminal. Como se trata de renomado 
professor com alta capacidade de liderança, um partido político se interessa pela sua 
posição e propõe que Alessandro se candidate ao cargo de Deputado Federal, prometendo 
que, acaso eleito, apoiará sua candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados. Nos 
termos da CF/88 a proposta do partido é juridicamente válida. 
 
3. A Constituição declara que todos podem reunir-se em local aberto ao público, desde 
que haja autorização da autoridade competente. 
 
4. A Constituição da República de 1988 adotou elementos de federalismo cooperativo e de 
federalismo dual na repartição de competências entre os entes federados, distribuindo 
competências exclusivas, privativas, comuns e concorrentes, sendo competência privativa 
da União legislar sobre direito processual, direito civil, direito comercial e direito do 
trabalho 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, 
espacial e do trabalho; 
5. Na hipótese de o avião presidencial sofrer um acidente, vindo a vitimar o Presidente da 
República e seu Vice, após a conclusão do terceiro ano de mandato, o Presidente da 
Câmara dos Deputados irá assumir provisoriamente a presidência da república e será 
realizada nova eleição no prazo de 30 dias. Em tal caso os novos Presidente e Vice da 
República serão eleitos pelo Congresso Nacional, na forma da lei. 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição 
noventa dias depois de aberta a última vaga. 
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para 
ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na 
forma da lei. 
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus 
antecessores. 
 
 
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6. Um representante da sociedade civil, apresentando indícios de que o Presidente da 
República teria ultrapassado os gastos autorizados pela lei orçamentária e, portanto, 
cometido crime de responsabilidade, denuncia o Chefe do Poder Executivo Federal à 
Câmara dos Deputados. Protocolizada a denúncia na Câmara, foram observados os 
trâmites legais e regimentais de modo que o Plenário pudesse ou não autorizar a 
instauração de processo contra o Presidente da República. Do total de 513 deputados da 
Câmara, apenas 500 estiveram presentes à sessão, sendo que 400 votaram a favor da 
instauração do processo. Em razão do exposto, a denúncia será remetida ao Senado 
Federal, o qual irá julgar o Presidente da República, sendo a sessão de julgamento 
presidida pelo Presidente do STF e, acaso condenado, poderão ser aplicadas ao Presidente 
da Repúblicas as penas de perda do cargo e inabilitação para qualquer cargo ou função 
pública pelo prazo de 8 anos. 
 
PRERROGATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (ART. 86) 
 
1. IMUNIDADE FORMAL: 
 
1.1. IMUNIDADE PENAL RELATIVA 
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
1.2. QTO À AUTORIZAÇÃO PARA A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara 
dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas 
infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: 
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo 
Tribunal Federal; 
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. 
1.3. QTO À PRISÃO 
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente 
da República não estará sujeito a prisão. 
 
 
 
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CRIMES DE RESPONSABILIDADE 
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem 
contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: 
I - a existência da União; 
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos 
Poderes constitucionais das unidades da Federação; 
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
IV - a segurança interna do País; 
V - a probidade na administração; 
VI - a lei orçamentária; 
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas 
de processo e julgamento. 
SÚMULA VINCULANTE 46/STF:A definição dos crimes de responsabilidade e o 
estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência 
legislativa privativa da União. 
 
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 
(...) 
 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do 
Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por 
dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito 
anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais 
cabíveis. 
 
7. Maria da Silva, deputada federal integrante do partido Alfa, vem a ter projeto de sua 
iniciativa aprovado, com apoio de outros partidos políticos. Para sua surpresa, o texto do 
 
 
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seu projeto veio a ser vetado na integralidade por decisão do Presidente da República. 
Após tomar ciência do veto presidencial, a deputada, com o intuito de derrubá-lo, procura 
as lideranças dos partidos que apoiaram seu projeto. Nos termos da Constituição Federal, 
Após o veto, a matéria somente poderá ser reapreciada na sessão legislativa 
subsequente, salvo se houver requerimento da maioria dos membros da Câmara dos 
Deputados ou do Senado Federal. 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao 
Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, 
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no 
prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 
quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. 
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou 
de alínea. 
§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará 
sanção. 
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu 
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e 
Senadores. 
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente 
da República. 
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na 
ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação 
final. 
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da 
República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senadoa promulgará, e, se este 
não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. 
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto 
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos 
membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 
8. As Medidas Provisórias podem ser expedidas pelo Presidente da República se presentes 
os seus pressupostos constitucionais (relevância e urgência). Em que pese tal 
possibilidades, a CF/88 traz uma série de limitações à edição de Medidas Provisórias, tais 
 
 
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quais a impossibilidade de tratar de direito penal, nacionalidade, cidadania, direitos 
políticos, partidos políticos e direito eleitoral, de matéria constante em projeto de lei já 
aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção/veto, bem como estipula seu 
prazo de vigência em 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias, sem possibilidade de 
suspensão da contagem de tal prazo. 
 
9. Ocorreu um grande escândalo de desvio de verbas públicas na administração pública 
federal, o que ensejou a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), 
requerida por 1/3 dos Senadores, os quais apontaram prazo certo de funcionamento da 
comissão, bem como o fato determinado. No curso das investigações, a CPI, por maioria 
dos seus membros determinou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do 
investigado, bem como a interceptação telefônica. Todas as medidas determinadas pela 
CPI são válidas, pois nenhuma se encontra sob “reserva de jurisidição”. 
 
Art. 58 (...) 
 
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios 
das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, 
serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou 
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração 
de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, 
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal 
dos infratores. 
 
10. Os deputados federais não podem ser presos em hipótese alguma, pois são 
invioláveis, na forma prevista na Constituição da República. 
 
PRERROGATIVAS PARLAMENTARES: 
 
1. IMUNIDADE MATERIAL(INVIOLABILIDADE) 
 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de 
suas opiniões, palavras e votos 
 
2. IMUNIDADE FORMAL: 
 
2.1. QTO À PRISÃO 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser 
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos 
dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus 
membros, resolva sobre a prisão. 
 
 
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1.1. QTO À SUSTAÇÃO DO PROCESSO 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a 
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa 
de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, 
até a decisão final, sustar o andamento da ação. 
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de 
quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. 
 
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Direito Penal: Ricardo Galvão 
 
I – NOVAS SÚMULAS DO STJ: 
 
Súmula 545 – Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento do 
julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no art. 65, III, d, do Código Penal. 
 
Súmula 535 - A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de 
pena ou indulto. 
 
Súmula 534 - A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a progressão 
de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento dessa 
infração. 
 
Súmula 533 - Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução 
penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do 
estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado 
constituído ou defensor público nomeado. 
 
Súmula 527 - O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite 
máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. 
 
Súmula 526 - O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato 
definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato. 
 
 
 
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Súmula 522 - A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é 
típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. 
 
Súmula 521 - A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento 
imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública. 
 
Súmula 520 - O benefício de saída temporária no âmbito da execução penal é ato 
jurisdicional insuscetível de delegação à autoridade administrativa do estabelecimento 
prisional. 
 
Súmula 513 - A 'abolitio criminis' temporária prevista na Lei n. 10.826/2003 aplica-se ao 
crime de posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer 
outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até 
23/10/2005. 
 
Súmula 512 - A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 
n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas. 
 
Súmula 511 - É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP 
nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do 
agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. 
 
II – QUESTÕES DE REVISÃO (V ou F): 
 
1. No dia 25 de fevereiro de 2014, na cidade de Ariquemes, Felipe, nascido em 03 de 
março de 1996, encontra seu inimigo Fernando na rua e desfere diversos disparos de 
arma de fogo em seu peito com intenção de matá-lo. Populares que presenciaram os 
fatos, avisaram sobre o ocorrido a familiares de Fernando, que optaram por transferi-lo 
de helicóptero para Porto Velho, onde foi operado. No dia 05 de março de 2014, porém, 
Fernando não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos e veio a falecer ainda no 
hospital de Porto Velho. Considerando a situação hipotética narrada e as previsões do 
Código Penal sobre tempo e lugar do crime, é correto afirmar que, em relação a estes 
fatos, Felipe será considerado imputável. 
 
2. No dia 03.02.2015, Daniel ingressou na residência da família Silva com a intenção de 
praticar um crime de roubo com emprego de arma branca. Já no interior da residência, 
com uma faca na mão, mas antes de subtrair qualquer bem, encontra uma foto de todos 
os membros da família abraçados. Comovido com aquela imagem, decide deixar a 
residência antes mesmo de ser visto por qualquer pessoa, não levando qualquer bem. 
Considerando a situação hipotética narrada, é correto afirmar que Daniel responderá pelo 
crime de roubo majorado com emprego de arma. 
 
 
 
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3. Dois prefeitos de cidades vizinhas, Ricardo e Bruno, encontram-se em um bar, após 
uma reunião cansativa de negócios. Ricardo bebia doses de whisky e, mesmo não sendo 
essa sua intenção, acabou ficando embriagado. Enquanto isso, Bruno bebia apenas 
refrigerante, mas foi colocado em seu copo um comprimido de substância psicotrópica por 
um eleitor de sua cidade, que também o deixou completamente embriagado. Após, ainda 
alterados, cada um volta para a sede de sua prefeitura e apropriam-se de bens públicos 
para proveito próprio. 
 
Considerando o fato narrado, é correto afirmar que ambos praticaram delitos.4. Carlos, primário e de bons antecedentes, subtraiu, para si, uma mini barra de 
chocolate avaliada em R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos). Denunciado pela prática 
do crime de furto, o defensor público em atuação, em sede de defesa prévia, requereu a 
absolvição sumária de Carlos com base no princípio da insignificância. De acordo com a 
jurisprudência dos Tribunais Superiores, o princípio da insignificância funciona como causa 
geral de exclusão da culpabilidade. 
 
5. Maria foi condenada pela prática do crime de estelionato cometido contra entidade de 
direito público (§ 3º do Artigo 171 do CP) em concurso material com o crime de falsidade 
documental (Art. 298 do CP). De acordo com a sentença condenatória, Maria teria 
apresentado declaração falsa com assinatura atribuída a determinado servidor público em 
que este último reconheceria a existência de união estável entre ambos. Com isso, Maria 
passou a receber pensão por morte, como dependente do aludido funcionário público. 
Agiu corretamente o magistrado. 
 
6. No decorrer de um roubo com emprego de arma de fogo, João, autor da infração, ante 
o fato de a vítima resistir à entrega do bem almejado, desfere um disparo contra ela, que 
vem a falecer em decorrência do ferimento provocado. Após cessada a ação violenta, João 
foge da cena criminosa sem se apossar do produto do delito. A tipificação penal da 
conduta de João é latrocínio tentado. 
 
III – APOSTAS (dicas de revisão): 
 
 teoria do erro (arts. 20, 21, 73 e 74); 
 medidas de segurança (arts. 96 a 99); 
 concurso de pessoas (arts. 29, 30 e 31); 
 crimes contra honra (arts. 138, a 145). 
 
Direito Tributário: Rafael Novais 
 
Conceito de Tributo 
 
 
 
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 Art. 3º, CTN: 
 
 Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
Espécies Tributárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Imunidades dos Impostos (Art. 150, VI, CF) 
 
 
 
Legislação Tributária (Art. 96, CTN) 
 
“LETRA DE NORMAS” 
 
Suspensão do Crédito Tributário (Art. 151, CTN) 
“REDE e COCO PRA Mim” 
 
Extinção do Crédito Tributário (Art. 156, CTN) 
 
Exclusão do Crédito Tributário (Art. 175, CTN) 
“AI AI...” 
 
Boa Prova... 
 
 “Pensa em Deus, refugia-te em Deus, espera por Deus e confia em Deus, 
porquanto, ainda mesmo quando te suponhas a sós, em meio de tribulações incontáveis, 
Deus está conosco e com Deus venceremos” 
 
 Emmanuel 
 
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Ética: Kleyvson Miranda 
Estatuto da OAB 
 
 
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Direitos 
 
1. No que se refere aos direitos e deveres do advogado, assinale a opção correta. 
 
A) Ao falar em juízo, durante uma audiência, o advogado deve permanecer de pé. 
B) O advogado que desejar falar com magistrado deve agendar previamente um horário, 
devendo estar presente à audiência com, pelo menos, quinze minutos de antecedência. 
C) O advogado devidamente inscrito na OAB só pode advogar no estado onde tenha 
homologado sua inscrição. 
D) O advogado pode ter vista, mesmo sem procuração, de qualquer processo, 
administrativo ou judicial, que não esteja sujeito a sigilo, podendo copiá-lo e anotar o 
que bem entender 
 
2. De acordo com o Estatuto d a Advocacia e da OAB, o advogado deve 
apresentar procuração para: 
 
A) retirar autos de processos findos, no prazo previsto em lei. 
B) ingressar livremente em qualquer assembleia ou reunião de que participe o seu cliente. 
C) comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, quando estes se acharem 
presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares. 
D) examinar, em órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo ou da administração pública, 
autos de processos em andamento. 
 
3. De acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, ao advogado que exerça, 
em Brasília, a advocacia criminal perante o TJDFT, o STJ e o STF é assegurado 
 
A) ingressar livremente nas delegacias de polícia no horário de expediente, desde que na 
presença do delegado responsável. 
B) adentrar as salas de audiências de primeiro grau, desde que lhe seja dada autorização 
do magistrado que estiver respondendo pela respectiva vara. 
C) ingressar livremente na sala de sessões desses tribunais até mesmo além dos cancelos 
que dividem a parte reservada aos desembargadores e ministros. 
D) dirigir-se aos juízes criminais de primeiro grau em seus gabinetes de trabalho sempre 
em horário previamente agendado ou em outra condição que os tribunais determinarem. 
 
4. Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um 
processo administrativo, em curso na Câmara dos Deputados, que não está 
sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio: 
 
A) poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter 
cópia deles. 
 
 
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B) está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que 
não dispõe de procuração da parte interessada. 
C) poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não 
dispõe de procuração. 
D) está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem 
procuração, só é permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder 
Judiciário. 
 
5. No que diz respeito aos direitos e prerrogativas dos advogados, julgue os 
seguintes itens. 
 
I. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao 
advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia 
e condições adequadas ao seu desempenho 
II. Não há hierarquia nem subordinação entre advoga dos, magistrados e membros do 
Ministério Público (MP). 
III. Compete exclusivamente ao presidente do Conselho Federal conhecer de fato que 
possa causar ou tenha causado violação de direitos ou prerrogativas do advogado. 
IV São direitos dos advogados, entre outros, o de exercer, com liberdade, a profissão em 
todo o território nacional, bem como o de comunicar-se com seus clientes, pessoal e 
reservadamente, mesmo sem procuração, salvo quando estes forem considerados 
incomunicáveis. 
 
A quantidade de itens certos é igual a 
 
A) 1. 
B) 2. 
C) 3. 
D) 4 
 
6. Acerca do desagravo público e das disposições do Regulamento Geral do 
Estatuto da Advocacia e da OAB, julgue os itens subseqüentes 
 
I O inscrito na OAB, quando ofendido comprovadamente em razão do exercício 
profissional ou de cargo ou função da OAB, tem direito ao desagravo público promovido 
pelo conselho competente, de ofício, a seu pedido ou de qualquer pessoa. 
II Na sessão de desagravo, o presidente lê a nota a ser publicada na imprensa, 
encaminhada ao ofensor e às autoridades e registrada nos assentamentos do inscrito, 
bem como no livro-tombo do Conselho Nacional de Imprensa. 
III O desagravo público, como instrumento de defesa dos direitos e prerrogativas da 
advocacia, não depende de concordância do ofendido, que não pode dispensá-lo, devendo 
ser promovido a critério do conselho. 
 
 
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IV O relator não pode propor o arquivamento do pedido, ainda que a ofensa seja 
eminentemente pessoal, visto que a opinião pública poderá relacioná-la com o exercício 
profissional ou com as prerrogativas gerais do advogado. O arquivamento só é possível 
quando for configurada crítica de caráter doutrinário, político ou religioso. 
 
Assinale a opção correta. 
 
A) Apenas o item III está certo. 
B) Apenas os itens I e III estão certos. 
C) Apenas os itens II e IV estão certos.D) Todos os itens estão certos 
 
Sociedade de advogados 
 
7. A respeito das sociedades de advogado, assinale a opção correta. 
 
A) As procurações podem ser outorgadas à sociedade de advogados, bastando que se 
faça menção ao registro dos advogados que a compõem. 
B) A personalidade jurídica da sociedade de advogados é adquirida com o seu registro na 
junta comercial. 
C) Considere que Rogério e Daniel sejam sócios na XYZ Advogados, com sede em Belém – 
PA, e que André convide Rogério para integrar a equipe de sua sociedade, a MNP 
Advocacia, com sede em Santarém – PA. Nessa situação, não há qualquer impedimento 
ao fato de Rogério integrar a MNP Advocacia, uma vez que a sede das referidas 
sociedades está situada em cidades diferentes. 
D) A sociedade de advogados só adquire personalidade jurídica após o registro na 
seccional da OAB em cuja base territorial estiver situada a sede da sociedade. 
 
8. No tocante à sociedade de advogados, assinale a opção correta. 
 
A) A sociedade de advogados pode associar-se com advogados apenas para participação 
nos resultados, sem vínculo de emprego. 
B) Com o falecimento do sócio que dava nome à sociedade de advogados, o conselho 
seccional deverá notificar de imediato os demais sócios para a alteração do ato 
constitutivo, independentemente de previsão de permanência do nome do sócio falecido. 
C) Os advogados associados não respondem pelos danos causados diretamente ao 
cliente, sendo essa responsabilidade exclusiva dos sócios do escritório. 
D) Ainda que condenado judicialmente por dano causa do a cliente, o advogado não 
deverá sofrer qualquer sanção disciplinar no âmbito da OAB. 
 
9. Rodrigo celebrou contrato de prestação de serviços advocatícios com a 
sociedade de advogados Carvalho e Pereira, composta por dois advogados, com 
 
 
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o objetivo de que ambos o representem judicialmente em uma ação 
indenizatória. Nessa situação hipotética, a procuração judicial referente à 
prestação desse serviço: 
 
A) deve ser outorgada aos advogados, com a indicação o de que eles fazem parte da 
referida sociedade. 
B) deve ser outorgada à sociedade, com a expressa e numeração e qualificação dos 
advogados que a compõem. 
C) deve ser outorgada à sociedade, sendo dispensável a indicação expressa dos 
advogados que a integram, pois o contrato de prestação de serviços foi celebrado com a 
pessoa jurídica. 
D) pode ser outorgada tanto à sociedade quanto individualmente aos advogados. 
 
10. A personalidade jurídica de uma sociedade de advogados sediada no Pará 
tem início com o registro, aprovado, 
 
A) de seu contrato social na Junta Comercial competente. 
B) de seus atos constitutivos na OAB/PA. 
C) de seu contrato social no cadastro unificado do Conselho Federal da OAB. 
D) de seus estatutos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas. 
 
11. Considerando que um advogado integre duas renomadas sociedades de 
advogados, ambas sediadas em Curitiba, assinale a opção correta. 
 
A) O advogado em questão não pode integrar mais de uma sociedade de advogados na 
cidade de Curitiba, pois o respectivo conselho seccional não autoriza tal atuação na 
comarca da capital. 
B) Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou 
filial na mesma área territorial do respectivo conselho seccional. 
C) O advogado em questão pode integrar mais de uma sociedade de advogados, desde 
que não atue em causas propostas pelo mesmo cliente em ambas as sociedades. 
D) Esse advogado pode tomar parte como sócio-fundador na primeira sociedade em que 
se integrou e atuar na outra como sócio benemérito 
 
Inscrição 
 
12. Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética 
seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção que apresenta 
assertiva correta com relação à inscrição do advogado na OAB. 
 
A) José, advogado, tem sua inscrição principal na OAB/DF e também atua na comarca de 
Luziânia – GO, onde advoga para uma empresa, assumindo mais de seis causas por ano 
 
 
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nessa comarca. Nessa situação, José deve requerer sua inscrição suplementar na 
OAB/GO. 
B) Paulo, advogado, obteve aprovação em concurso público e passou a exercer cargo 
incompatível com a advocacia. Nessa situação, para que ocorra o cancelamento de sua 
inscrição, somente Paulo poderá comunicar o fato à OAB. 
C) Marcelo, advogado, e Ana, juíza federal substituta, são casados entre si e residem em 
Manaus – AM. Ana foi transferida para Roraima, para assumir a titularidade de uma vara 
naquele estado. Nessa situação, Marcelo, ao mudar seu domicílio profissional para 
Roraima, não será obrigado a requerer a transferência de sua inscrição na OAB para 
aquele estado. 
D) André, advogado, foi convidado a assumir temporariamente cargo incompatível com a 
advocacia. Nessa situação, caso pretenda aceitar o convite, André deverá requerer o 
cancelamento de sua inscrição na OAB. 
 
13. Acerca do exercício da advocacia, assinale a opção correta. 
 
A) Todos os membros dos Poderes Legislativo e Judiciário exercem atividade incompatível 
com a advocacia. 
B) O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo 
ou culpa, respondendo ilimitadamente pelos danos causados aos clientes em decorrência 
da ação ou omissão. 
C) O advogado que passar a sofrer de doença mental incurável deve licenciar-se por 
prazo indeterminado. 
D) O advogado que passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a 
advocacia terá sua inscrição suspensa até desincompatibilizar-se. 
 
14. De acordo com o Estatuto da OAB, o documento de identidade profissional, 
na forma prevista no Regulamento Geral, é de uso: 
 
A) facultativo, pois não constitui prova de identidade civil para fins legais. 
B) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de 
identidade civil para todos os fins legais. 
C) obrigatório no exercício da atividade de advogado, porém facultativo para os 
estagiários. 
D) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário, embora não 
constitua prova de identidade civil para fins legais. 
 
15. Suponha que Laércio, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ e 
domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando em doze causas na 
cidade de Belo Horizonte. 
 
Nessa situação, Laércio deve: 
 
 
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A) pedir sua inscrição suplementar na OAB/MG, sob pena de exercício ilegal da profissão e 
sanção disciplinar. 
B) requerer ao Poder Judiciário — com a devida comunicação protocolada junto às 
respectivas seccionais envolvidas — a transferência de foro, baseando-se no princípio 
processual do lex fori regit actus. 
C) associar-se a um escritório de advocacia cuja sede se situe na cidade de Belo 
Horizonte, sob pena de exclusão dos quadros da OAB. 
D) pedir a transferência de sua inscrição para a OAB/MG, sob pena de multa e suspensão. 
 
16. Suponha que Laércio, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ e 
domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando em doze causas na 
cidade de Belo Horizonte. Nessa situação, Laércio deve: 
 
A) pedir a transferência de sua inscrição para a OAB/MG, sob pena de multa e suspensão. 
B) pedir sua inscrição suplementar na OAB/MG, sob pena de exercício ilegal da profissão e 
sanção disciplinar. 
C) requerer ao Poder Judiciário — com a devida comunicação protocolada junto às 
respectivas seccionais envolvidas — a transferência de foro, baseando-se no princípio 
processual do lex fori regit actus. 
D) associar-se a um escritório de advocacia cuja sede se situe na cidade de Belo 
Horizonte, sob pena de exclusão dos quadros da OAB. 
 
17. Em relação à inscrição par a atuação como advogado e como estagiário, 
assinale a opção correta de acordo como o Estatuto da OAB. 
 
A) Compete a cada seccional regulamentaro exame de ordem mediante resolução. 
B) O brasileiro graduado em direito em universidade estrangeira não pode obter inscrição 
de advogado no Brasil. 
C) O estágio profissional de advocacia com duração superior a dois anos exime da 
realização de prova para inscrição como advogado na OAB. 
D) O aluno de direito que exerça cargo de analista judiciário pode frequentar estágio 
ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, 
vedada a inscrição na OAB. 
 
Infração e Sanção 
 
18. Antônio, advogado que nunca fora punido disciplinarmente, está 
respondendo, na OAB, a processo disciplinar sob a acusação de violação de sigilo 
profissional. Nessa situação hipotética, se for condenado, Antônio deverá ser 
punido coma pena de 
 
A) censura. 
 
 
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B) multa. 
C) exclusão. 
D) suspensão. 
 
19. Mário, advogado, foi contratado por Túlio para patrocinar sua defesa em uma 
ação trabalhista. O pagamento dos honorários advocatícios ocorreu na data da 
assinatura do contrato de prestação de serviços. No dia da audiência, Mário não 
compareceu nem justificou sua ausência e, desde então, recusa-se a atender e 
retornar as ligações de Túlio. 
 
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
 
A) Mário, que descumpriu compromisso profissional, manteve conduta incompatível com a 
advocacia, desprestigiando toda a ordem de advogados, razão pela qual pode receber a 
sanção de advertência. 
B) Mário abandonou a causa trabalhista sem motivo justo, condutaque caracteriza 
infração disciplinar grave, iniciando-se o processo disciplinar, necessariamente, com a 
representação do juiz da causa, que deve certificar o abandono. 
C) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar punível com suspensão, o que 
acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional em todo o território nacional, 
pelo prazo de trinta dias a doze meses. 
D) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar de locupletamento à custa do 
cliente, cuja sanção legal é a suspensão até que a quantia seja devolvida ao cliente 
lesado. 
 
20. Considere que um advogado que nunca tenha sido punido disciplinarmente 
seja processado pela OAB, sob a acusação de violação de sigilo profissional, e 
venha a ser condenado. 
 
Nessa situação, deve-se aplicar pena de: 
 
A) suspensão. 
B) multa progressiva. 
C) censura. 
D) exclusão, com retenção de honorários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho: Schamkypou Bezerra 
 
1. (EXAME XVII) Verônica foi contratada, a título de experiência, por 30 dias. 
Após 22 dias de vigência do contrato, o empregador resolveu romper 
antecipadamente o contrato, que não possuía cláusula assecuratória do direito 
recíproco de rescisão. Sobre o caso, de acordo com a Lei de Regência, assinale a 
opção correta. 
 
A) O contrato é irregular, pois o contrato de experiência deve ser feito por 90 dias. 
B) Verônica terá direito à remuneração, e por metade, a que teria direito até o termo do 
contrato. 
C) Verônica, como houve ruptura antecipada, terá direito ao aviso prévio e à sua 
integração ao contrato de trabalho. 
D) O contrato se transformou em contrato por prazo indeterminado, porque ultrapassou 
metade da sua vigência. 
 
2. (EXAME XVII) Henrique é técnico de segurança do trabalho da sociedade 
empresária ALFA e irá aproveitar 20 dias de férias, pois decidiu converter 10 
dias de férias em dinheiro. No seu lugar, assumindo de forma plena as tarefas, 
ficará Vítor, seu melhor assistente e subordinado. Nesse caso, durante o período 
de férias e de acordo com o entendimento do TST, 
 
A) Vítor não receberá o mesmo salário, porque a substituição é eventual, por apenas 20 
dias. 
B) Vítor terá direito ao mesmo salário de Henrique, pois a substituição não é eventual. 
C) Vítor terá direito ao seu salário e ao de Henrique, porque há acúmulo de funções. 
D) a situação retratada é ilegal, tratando-se de desvio de função, vedado pelo 
ordenamento jurídico. 
 
3. (EXAME XVII) Josué e Marcos são funcionários da sociedade empresária 
Empreendimento Seguro Ltda., especializada em consultoria em segurança do 
trabalho e prevenção de acidentes. No ambiente de trabalho de ambos, também 
ficam outros 10 funcionários, havendo placas de proibição de fumar, o que era 
frisado na contratação de cada empregado. O superior hierárquico de todos 
esses funcionários dividiu as atribuições de cada um, cabendo a Marcos a 
elaboração da estatística de acidentes ocorridos nos últimos dois anos, tarefa a 
ser executada em quatro dias. Ao final do prazo, ao entrar na sala, o chefe viu 
Josué fumando um cigarro. Em seguida, ao questionar Marcos sobre a tarefa, 
teve como resposta que ele não a tinha executado porque não gostava de fazer 
estatísticas. Diante do caso, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
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A) Josué e Marcos são passíveis de ser dispensados por justa causa, respectivamente por 
atos de indisciplina e insubordinação. 
B) Ambos praticaram ato de indisciplina. 
C) Ambos praticaram ato de insubordinação. 
D) A conduta de ambos não encontra tipificação legal passível de dispensa por justa causa 
 
4. (EXAME XVII) Jonas é empregado da sociedade empresária Ômega. 
Entendendo seu empregador por romper seu contrato de trabalho, optou por 
promover sua imediata demissão, com pagamento do aviso prévio na forma 
indenizada. 
Transcorridos 10 dias de pagamento das verbas rescisórias, Jonas se candidatou 
a dirigente do sindicato da sua categoria e foi eleito presidente na mesma data. 
 
Sobre a hipótese apresentada, de acordo com o entendimento consolidado do TST, 
assinale a afirmativa correta. 
 
A) Jonas poderá ser desligado ao término do aviso prévio, pois não possui garantia no 
emprego. 
B) Jonas tem garantia no emprego por determinação legal, porque, pelo fato 
superveniente, o aviso prévio perde seu efeito. 
C) Jonas passou a ser portador de garantia no emprego, não podendo ter o contrato 
rompido. 
D) Jonas somente poderá ser dispensado se houver concordância do sindicato de classe 
obreiro. 
 
5. (Exame XVII)Maria trabalha para a sociedade empresária Alfa S.A como chefe 
de departamento. Então, é informada pelo empregador que será transferida de 
forma definitiva para uma nova unidade da empresa, localizada em outro estado 
da Federação. Para tanto, Maria, obrigatoriamente, terá de alterar o seu 
domicílio. Diante da situação retratada e do entendimento consolidado do TST, 
assinale a afirmativa correta. 
 
A) Maria receberá adicional de, no mínimo, 25%, mas tal valor, por ter natureza 
indenizatória, não será integrado ao salário para fim algum. 
B) A empregada não fará jus ao adicional de transferência porque a transferência é 
definitiva, o que afasta o direito. 
C) A obreira terá direito ao adicional de transferência, mas não à ajuda de custo, haja 
vista o caráter permanente da alteração. 
D) Maria receberá adicional de transferência de 25% do seu salário enquanto permanecer 
na outra localidade. 
 
 
 
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6. Samuel trabalha numa loja de departamentos. Ele contratado como vendedor 
e, após três anos, promovido a gerente, quando, então, teve aumento de 50%, 
cujo valor era pago sob a rubrica “gratificação de função trabalhou por oito 
anos, findos os quais o empregador, para dar oportunidade a outra pessoa, 
resolveu reverter Samuel ao cargo de origem (vendedor). Diante do caso 
apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A atitude do empregador é legítima e ele pode suprimir a gratificação de função, já que 
o valor não foi percebido por mais de dez anos. 
B) O empregador não pode rebaixar Samuel, como gerente, mas pode reduzir a 
gratificação de função. 
C) O empregador pode revertê-lo ao cargo de origem, mas a gratificação deve ser 
mantida, pois recebida

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