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Domínios Morfoclimáticos do Brasil

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Domínio da Amazônia. Considerado o maior domínio por extensão territorial, estende-se 
sobre quase toda a Região Norte do Brasil e está presente também nas regiões Centro-Oeste 
(norte do Mato Grosso) e Nordeste (oeste do Maranhão). Nele predominam o clima equatorial, 
o relevo marcado pela planície Amazônica e a formação de uma vasta rede fluvial. Sua cobertura 
vegetal é subdividida em três partes: floresta de terra firme (terras altas), floresta de várzea 
(regiões de inundação temporária) e floresta de igapó (áreas permanentemente inundadas). 
Domínio dos mares de morros. Com aproximadamente 650 mil km² de área ao longo do 
Brasil tropical atlântico, seu nome se deve às formas do relevo, com morros arredondados 
resultantes da erosão em terrenos cristalinos. O clima tropical, com chuvas abundantes e 
concentradas no verão, contribui para um intenso intemperismo nas rochas cristalinas. 
Domínio do cerrado. Localiza-se na Região Centro‑Oeste, podendo ser encontrado nas regiões 
Norte, Nordeste e Sudeste. É o segundo maior domínio por extensão territorial. Sua vegetação 
está adaptada à escassez de nutrientes no solo, com caules e ramos tortuosos, cascas e folhas 
grossas e raízes que atingem grande comprimento. Em seu relevo destacam-se as chapadas, 
com mais de 500 metros de altura, como a Chapada dos Veadeiros. Tem sido ameaçado pela 
expansão da fronteira agrícola, sobretudo da soja. 
Domínio da Caatinga. Distribuído sobre uma área de aproximadamente 740 mil km2 na 
Região Nordeste do Brasil, com predomínio do clima semiárido, com estiagens longas e chuvas 
irregulares. Os solos são pedregosos e secos, os rios e cursos d’água são na maioria intermitentes 
(ou temporários). O relevo apresenta depressões, com chapadas, que são planaltos sedimentares 
residuais. 
Domínio das araucárias. Localizado na Região Sul, recebe esse nome devido ao predomínio 
da mata de araucária. Sua condição arbórea é própria do clima subtropical. O relevo caracteriza-
se pelo planalto meridional, com destaque para as serras e os planaltos. Foi devastado pela 
exploração das araucárias, principalmente pelas indústrias de papel e celulose e madeireiras, 
restando atualmente apenas cerca de 5% de sua área original. 
Domínio das pradarias. Submetido ao clima subtropical do sudeste gaúcho, apresenta relevo 
de planalto com suaves ondulações (“coxilhas”) e solos pouco espessos. Também conhecido como 
Pampas ou campanha gaúcha, historicamente tem sido utilizado como pasto pela pecuária 
extensiva, o que provocou sério problema erosivo, com o surgimento de ravinas e voçorocas. 
Faixas de transição. A mata dos cocais localiza-se entre o domínio da Caatinga e o domínio 
amazônico e apresenta uma vegetação arbórea com destaque para as palmeiras do tipo 
carnaúba e babaçu. Encontra-se com abundância no Maranhão. O Pantanal é uma das 
principais zonas de transição brasileiras. Sofre impactos ambientais devido à exploração 
mineral e agrícola. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são estados com domínio do ecossistema 
Pantanal.

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