Buscar

Estrongilideos gastrointestinais de ruminantes @focusmedvet

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
 
 
Espécie Hosp. preferencial Localização adulto 
Haemonchus placei e H. 
similis 
Bovinos Abomaso 
Trichostroongylus axei (*) Bovinos Abomaso 
Ostertagia ostertagi (**) Bovinos Abomaso 
Ostertagia trifurcata (**) Ovinos e caprinos Abomaso 
Ostertagia circumcincta 
(**) 
Ovinos e caprinos Abomaso 
Trichostrongylus 
colubriformis 
Ovinos e caprinos Intestino delgado 
Cooperia spp Ruminantes Intestino delgado 
Nematodirus spp. (**) Ruminantes Intestino delgado 
Bunostomum 
phlebotomum 
Bovinos Intestino delgado 
Bunostomum 
trigonocephalum 
Ovinos e caprinos Intestino delgado 
Oesopgagostomum 
radiatum 
Bovinos Intestino grosso 
Oesophagostomum 
columbianum e O. 
venulosum 
Ovinos e caprinos Intestino grosso 
 
(*) Baixa especificidade parasitária, acomete também outros ruminantes e equinos 
(*) Mais importantes na região sul do Brasil 
 
Ciclo biológico geral 
Diferentes gêneros apresentem ciclos 
semelhantes, mas existem algumas 
particularidades. 
Adultos habitam a luz do sistema 
digestório de ruminantes (Abomaso ou 
intestino) -> cópula -> fêmeas -> 
ovoposição -> grande quantidade de 
ovos eliminados pelas fezes na fase de 
mórula. 
 
2 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
Número de ovos eliminados pode várias 
entre as espécies 
• Haemonchus spp. 5.000 ovos/dia 
• Trichostrongylus spp.. 200 
ovos/dia 
No ambiente 
- Ovo -> L1 eclode 
- L1 – (fezes) se alimenta de bactérias 
presentes nas fezes -> L2 
- L2 (fezes) se alimenta de bactérias 
nas fezes -> L3 
- L3 ( cutícula da L2 é retirada 
formando uma bainha protetora) não se 
alimenta (sobrevida relacionada ao 
acúmulo de nutrientes). Infectante, ativa, 
abandona o bolo fecal, pode sobreviver 
dias ou meses no ambiente, 
dependendo das condições climáticas e 
da espécie. 
Ovo -> L3 (em média de 7 dias) 
- Exceção: Nematodirus spp. -> 
desenvolvimento larvar ocorre dentro 
do ovo, a L3 que irá eclodir 
- L3 são ingeridas pelo hospedeiro 
- Exceção: Bunostomum spp. -> L3 
também pode penetrar ativamente pela 
pele. 
- Ao serem ingeridas, L3 perdem a 
bainha (Dentro do Hospedeiro 
Preferencial), penetram na mucosa do 
trato digestivo e sofrem muda. 
- Não há migração de larvas dentro do 
organismo do hospedeiro. 
- Exceção: Bunostomum spp. Quando 
L3 penetra pela pele, há migração para 
o pulmão. 
- Adultos podem ser observados na uz 
do abomaso (Haemonchus spp. 
Ostertagia spp.) ou intestino 
(Nematodirus spp,) ou associados a 
mucosa (Trichostrongylus: forma tuneis 
nas vilosidades intestinais) 
- Amadurecimento sexual: 20 a 40 dias 
após a infecção 
- Parasitos adultos copulam reiniciando 
o ciclo. 
Ações gerais 
Manifestações clínicas: Agudas ou 
crônicas dependendo de fatores 
relacionados ao parasita (espécie, carga 
parasitária etc.) e hospedeiro (idade, 
estado fisiológico e nutricional, raça etc.) 
Sinais mais comuns: Diarreia, anemia, 
edema, perda de peso, emagrecimento. 
Maiores prejuízos – relacionados ao 
decréscimo da produtividade dos 
rebanhos 
Gênero Ostertagia 
Ostertagia sp. 
Hospedeiro: ruminantes 
Local: abomaso 
 
 
 
 
3 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
Características 
- Muito pequenos 
- Extremidade anterior afilada 
- Hematófagos 
- Invade a mucosa do abomaso 
Ostertagia sp 
1. O. ostertagi – espiculos 
terminando em três processos 
em forma de gancho 
2. O. Olyrata – muito semelhante á 
O. ostertagi 
3. O. Trifurcata – espiculos 
terminam com uma ponta forte 
Machos com bolsa copuladora 
desenvolvida com espículos que se 
dividem, lobo dorsal, acessório e papilas 
pré-bursais. 
Morfologia 
- Gastrite parasitária em ruminantes 
- Importante em regiões de clima 
temperado e sub-tropicais com chuvas 
de inverno (Sul do Brasil) 
- Adultos: finos, acastanhados, com 
cerca de 1 cm de comprimento 
Ação sobre o hospedeiro 
- Abomasite crônica nos bovinos 
jovens, diarreia aquosa profunda, 
anemia, hipoteinemia causando edema 
submandibular. 
- Presença de nódulos brancos – 
acizentados na mucosa do abomaso 
- Maiores alterações, ocorrem quando 
L5 emergem das glândulas gástricas.. 
- Adultos: mucosa do abomaso 
- Estágios larvais: glândulas gástricas 
- Infecções maciças: diminuição da 
secreção glândulas ácida (pH 2,0 -> pH 
7,0) -> alteração atividade gástrica, 
infecções bacterianas secundárias. 
- Permeabilidade aumentada do 
abomaso á macromoléculas 
(hipoalbuminemia). Edema, hiperemia e 
necrose da mucosa 
- Linfoadenomegalia regional 
 
Gênero Trichostrongylus 
Caracteristicas: 
- Delgados e pequenos, dificilmente 
observados em necropsia 
- Cápsula bucal pequena ou ausente 
Machos 
• Espículos castanho escuros, 
grossos e curtos. 
• Gubernapaculo presente 
• Bolsa copuladora bem 
desenvolvida 
• Microscopicamente só se 
observa a bolsa copuladora 
• Poro excretor situado em fenda 
visível na extremidade anterior 
• Sem papilas cervicais 
• Hematófago 
 
 
4 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
- Ciclo monóxeno 
- Infecção: passiva por L3 
Fêmeas: anfidelfas (dois úteros) 
PPP – 15 a 23 dias 
Trichostrongylus axei 
Hospedeiros 
- Ruminantes, equinos, ocasionalmente 
suínos 
Localização 
- Primeira porção do intestino delgado 
dos equinos e estômago dos suínos 
Características 
- Adultos pequenos (0.5cm) fino como 
cabelo 
- Corpo capilariforme, afilado nas duas 
extremidades. 
- Espículos desiguais, curtos e castanho-
escuros. 
- Gubernáculo fusiforme. 
Dimensão: 
• Macho: 2,3 a 6mm/ f1~emea: 
3,2 a 8 mm 
• Extremidade anterior afilada sem 
cápsula bucal 
Ciclo de vida 
Direto, típico de nematoides. Larva 
infectante na pastagem surgem em 4 
a 6 dias em umidade e temperaturas 
adequadas. 
PPP – 3 semanas 
Localização: adulto no lúmem das 
glândulas do estômago (abomaso) 
Importância: em infecções mistas 
envolvendo muitas espécies de 
parasitas gastrointestinais 
Efeitos no hospedeiro: Trichostrongylus 
spp. Usualmente relacionados a 
infecções mistas 
Diagnóstico: espécie não é identificada 
em exame de fezes - > Fazer cultura 
Hospedeiros: ruminantes, equinos e 
suínos 
Nutrição: sangue 
Ciclo evolutivo: mesmo para todos 
Após cópula, fêmea inicia a postura de 
ovos (segmentados nas fezes do 
hospedeiro) 
No exterior em presença de oxigênio e 
umidade, ovos evoluem -> L1 
(rabtitóides) eclodem -> alimentam0se 
de bactérias e microrganismos nas 
fezes, crescem, entram em letargia -> 
L3 (filarióide) -> único estágio larval 
capaz de infectar o hospedeiro (larva 
infectante) -> conserva a cutícula da L2 
(protege de condições adversas do 
meio e cobre orifícios naturais, 
impedindo a alimentação) 
Reserva nutritivas armazenadas nas 
células intestinais. 
 
 
 
 
5 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
L3 forma 
infectante se 
localiza nas 
pastagens e o 
hospedeiro 
se contamina 
ao ingerir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trichostrongylus colubriformis 
Morfologia: Corpo capilariforme e 
afilado na extremidade anterior: 
espículos desiguais, curtos e grossos, 
cor castanha- escura 
Dimensão: 
- Macho – 4,5 mm a 7mm/ 
- Fêmea: 5mm a 8,5mm 
Biologia 
Hospedeiros – ovinos, caprinos e 
bovinos 
Ocasionalmente – homem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localização : abomaso e porção 
anterior do ID 
Ciclo evolutivo: monoxêmico, direto e 
apresenta duas fases – livre (pré – 
parasitária, fora do corpo do 
hospedeiro) e parasitária, no corpo do 
hospedeiro. 
Infecção passiva – via oral – através da 
ingestão das L3 encapsuladas (larvas 
infectantes no pasto) 
PPP: 15 a 23 dias 
Fêmea: 100 a 200 ovos/dia 
 
L1 liberada no 
conteúdo fecal se 
alimenta de 
organismos em 
decomposição. 
L2 e depois L3 são 
formadas em 7 
dias 
Ovos saem nas 
fezes e em 24 a 43 
horas caem no 
meio ambiente– 
L1 no interior em 
condições 
favoráveis nas 
pastagens 
(temperatura e 
umidade) se 
desenvolvem 
No animal as larvas 
perdem a bainha e no 
local de ação (abomaso 
ou intestino delgado) – 
L3, L4. L5 e se tornam 
adultos, fixando-se onde 
é feita a postura 
 
6 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
Gênero Cooperia 
Distribuição mundial: 
Tamanho pequeno (até 1 cm de 
comprimento) 
Aspecto de vírgula ou mola. Todas as 
espécies parasitam ruminantes 
Parasita o intestino delgado e raramente 
o abomaso 
Patogenia: L4 e adultos sugam sangue 
causando lesões da mucosa do 
abomaso e ID, inflamação (gastrite e 
enterite), alteração da mucosa, 
escarificação do epitélio, hiperemia e 
infiltração dos linfócitos. 
Ciclo evolutivo 
Direto, monoxênico, semelhante ao 
Trichostrongylus sp. 
Fase pré-parasitária com L3, L2 livres, 
L3 cim dupla cutícula (larva infectante) 
– ingerida muda para L4 após quatro 
dias da infecção. 
Adultos imaturos surgem após 10 dias da 
ingestão 
PPP – 17 a 22 dias 
Coperia pectinata 
Hospedeiro: ruminantes 
Local: ID 
Caracteristicas 
- Muito pequeno – 4 a 7 mm macho e 
5 a 12 mm femeas 
- Extremidade anterior afilada 
- Dilatações cuticulares cefálicas 
- Machos com bolsa copuladora bem 
desenvolvida, com espículos 
- Ausência de gubernáculo 
- Aspecto de vírgula 
- Hematófagos 
Período pré-patente – 17 a 22 dias 
Cooperia punctata 
Hospedeiros: ruminantes 
Local: ID 
Características: 
- muito pequeno 6 a 9 mm macho e 8 
a 12 mm fêmea 
- Extremidade anterior afilada 
- Dilatações cuticulares cefálicas 
- Machos com bolsa copuladora 
desenvolvida, com espículos 
- Ausência de gubernáculo 
Gênero Nematodirus 
 
- Trichostrongylidae de corpo muito 
fino retorcido (semelhante a fio de lã), 
extremidade anterior afilada. 
- Orifício oral circular, coroa serreada de 
dentículos 
- Papilas cervicais ausentes 
Ruminantes se infectam as ingerirem 
L3 (perde a cutícula na ID) e em 18 dias, 
muda para L4 -> Em 15 dias para adulto. 
Não penetram na mucosa do intestino, 
 
7 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
ficam enrolados entre as vilosidades 
intestinais em contato com a mucosa. 
PPP - 15 a 25 dias 
Nematodirus spp. Morfologia 
- Ovo muito grande, 160 um x 70um 
(dobro do tamanho do ovo típico de 
trichostrongilideos), oval e incolor e 
segmentados na postura 
- Põe diariamente 50 a 70 ovos. 
- Mais comum em zonas de clima 
temperado 
Espécies 
• Nematodirus battus (ovinos, 
ocasionalmente bezerros) 
• N. filicolis (ovinos e caprinos) 
• N. spathinger ( ovinos e caprinos, 
ocasionalmente bovinos) 
• N. heveltianus (bovinos) 
• N. abnormalis e N. oiratianus ( 
ovinos e caprinos) 
Ciclo biológico 
O seu ciclo é diferente dos outros 
Trichostrongilideos – A larva realiza 2 
primeiras mudas no ovo, ao eclodir 20 
dias depois da postura é L3 infectante 
(larva filarióide encapsulada) 
Gênero Bunostomum 
Gênero: Bunostomum phlebotomum 
Morfologia: corpo afilado nas duas 
extremidades, cápsulas bucal com 2 
lâmina quitinosas cortantes na borda 
ventral ( 2 pares de lancetas na base) 
- Esôfago claviforme e musculoso 
Machos: com bolsa copuladora e 2 
espículos longos e fêmeas terminando 
afiladamente. 
- Fêmeas: abertura vulvar no meio do 
corpo 
- Dimensão: macho 10 a 12 mm/ femeas: 
16 a 19 mm 
Ciclo biológico. 
- Hospedeiros: bovinos 
- Localização: ID 
Ovos (casca mais espessa que outros 
estrongilideos elípticos) eliminados com 
as fezes -> L1 ]9 larva rabditoide) após 
24h -> 3 dias -> muda para L2 -> L3 
(infectante) encapsulada, em até 8 dias 
após postura. 
L3 (ilarióides) não migram para as 
pastagens, permanecendo na massa 
fecal. 
Infecção mais comum via cultanea, 
quando o hospedeiro, contamina sua 
pele com as fezes. 
L3, ao penerarem na pele, deixam a 
cutícula, atigem a circulação -> coração 
-> pulmões (10) dias -> capilares dos 
aovéolos -> mudam para L4 (larva 
filarióide) -> árvore brônquica -> faringe 
-> eliminadas/deglutidas. 
No ID – adultos -> ovos nas fezes 
PPP: 52 a 68 dias após a infeção 
Bunostomum trigonocephalum 
Hospedeiro: caprinos e ovinos 
Local: ID 
 
8 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
Características: 
- Pequeno e curvado dorsalmente 
- Hematófagos 
- Cápsula bucal semi-retângular grande 
e apresenta 2 pares de placas 
quitinosas no topo e 1 par de lancetas 
na base. 
- Esôfago claviforme e musculoso 
- Machos com bolsa copuladora e 2 
espículos de tamanho curto e fêmea 
terminando afiladamente. 
- Fêmea – abertura vulvar no meio do 
corpo. 
Ovos saem nas fazes e em condições 
ideais de desenvolvimento: L1, L2, L3 vai 
ao hospedeiro por 2 vias 
ORAL – hospedeiro ingere l3 e penetra 
nas glândulas gástricas e intestinais, 
muda para k4 e chega ao lúmen vai a 
adulto, fixa na mucosa do ID. > Ciclo 
direto < 
PPP = menos de 2 meses 
PERCUTÂNEA – Larvas penetram na 
pele do hospedeiros e migram pelos 
vasos sanguíneos ou linfáticos e indo ao 
coração e depois pulmões, atinge os 
alvéolos (L4) perfuram voltando á glote 
deglutidas 
No tudo digestivo ocorre a penetração 
nas glândulas gástricas ou intestinais 
(L5). Quando chega ao lúmen vão á 
adultos e ficam fixando na mucosa do 
ID. 
PPP = 2 meses 
Importância em Medvet: 
Hematófagos causam anemia 
principalmente em animais jovens e o 
sangue ingerido não é metabolizado e 
sim reabsorvido no duodeno, fazendo 
com que as fezes fique diarreicas e 
escuras 
Gênero Oesophagostomum 
Família : Chabertidae 
Subfamília: Oesophagostominae 
Gênero: Oesophagostomum 
Oesophagostomum radiatum 
Hospedeiro: bovinos 
Local: IG 
Características 
- Pequeno 
- Cápsula bucal muito pequena, com 
coroa franjada dupla e vesícua cefálica 
(colar cefálico) 
- Esofago claviforme 
- Vesícula cervical bem desenvolvida e 
asa cervical pouco desenvolvida 
- Papilas cervicais 
Machos com bolsa copuladora e 2 
espículos de tamanho médio 
- Fêmea terminando afiladamente 
Oesophagostomum columbianum 
Hospedeiro: caprinos e ovinos 
Local: IG 
Características 
 
9 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
- Pequenas 
- Cápsulas bucal muito pequenas, com 
coroa franjada dupla e vesícula cefálica 
- Esôfago claviforme 
- Presença de vesícula cervical pouco 
desenvolvida e asa cervical bem 
desenvolvida 
- Papilas cervicais 
- Machos com bolsa copuladora e 2 
espículos de tamanho médio e fêmeas 
terminando afiladamento. 
Oesophagostomum dentatum 
Hospedeiro: suínos 
Local: IG 
Características: 
- Pequeno 
- Cápsula bucal muito pequena, com 
coroa franjada dupla, vesícula cefálica e 
papilas cefálicas. 
- Esôfagos claviforme 
- Presença de vesícula e asa cervical 
pouco desenvolvidas. 
- Papilas cervicais 
- Machos com bolsa copuladora e 2 
espículos de tamanho médio e fêmea 
terminando afiladamente. 
PPP = 45 dias 
Ciclo de vida. 
Características – adultos ( 8 a 14mm), 
brancos com cápsula bucal, 
Ciclo de vida: 
L3 infectante, se desenvolve a partir de 
ovos que saem com fezes 
Larvas encistam na mucosa intestinal 
Após 5 – 7 dias, muda para L4, na 
mucosa. 
Larva emerge dentro do lúmen 
intestinal, se torna adulta e inicia a 
postura 40-50 dias após a infecção. 
Localização: adultos no IG; larvas na 
mucosa do IG. 
Distribuição geográfica: mundial 
 
Gênero Haemonchus 
Haemonchus contortus 
Distribuição mundial 
Grandes perdas principalmente em 
regiões tropicais 
Dimensão: 
Macho: 10 a 20 mm / fêmea: 18 a 30 
mm 
Hospedeiros: ovinos e caprinos 
Localização: omaso e abomaso 
PPP: 26 a 28 dias 
Ciclo evolutivo 
L3 (infectantes), desprovidas de 
cutícula -> orifícios das glândulas 
gástricas da mucosa, se alimentam -> 
mudam para L4 -> 36 a 76 h após 
ingeridas. 
Formas adultas: 10 a 14 dias depois da 
infeção, retornando á luz do abomaso. 
 
10 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_Hipobiose 
Fenômeno caracterizado pela inibição 
ou retenção do desenvolvimento 
larvar, servindo para sincronizar o 
desenvolvimento do parasito com as 
condições do hospedeiro e do 
ambiente 
Alguns Trichostrongilideos são capazes 
de fazer hipobiose. 
Fatores que estimulam a hipobiose: 
temperatura, nutrição, resistência,.. 
 
Estação de seca prolongada -> larva -
> hopobiose (L4 sobrevive no 
hospedeiro sem amadurecer e 
produzir ovos). Retomada do 
desenvolvimento ocorre antes das 
chuvas sazonais. 
Autocura: ocorre quando há infecção 
por larvas de H. contortus 
concomitante a infecções com adultos 
em abomaso. Reação de 
hipersensibilidade imediata induzida 
pelos antígenos das larvas em 
desenvolvimento -> eliminação dos 
vermes adultos. Comumente 
observado nas estações chuvosas. 
Imunidade não impede reinfecções. 
 
 
 
 
 
Acanthocephala 
- Cavidade constituída por um 
pseudoceloma amplo e ocupado pelo 
aparelho reprodutor 
- Endoparasitas 
- Adultos no intestino do hospedeiro 
definitivo, especialmente peixes. 
- Formas larvárias no hospedeiro 
intermediário (crustáceos, insetos) 
-Dioícos (sexos separados) – embrião 
ciliado 
- Heteroxênico 
- Hi – vertebrados ou invertebrados 
- HD – vertebrados (Adultos) – tubo 
digestivo 
- Aparelho excreto: nefrídios – um par 
-> condutos ligados -> canal genital ou 
conduto ejaculador 
- Sistema nervoso: gânglio central -> 
filetes nervosos -> tromba -> 2 
nervos laterais -> tronco -> órgão. 
- Órgão de sentido: ausente 
Macracanthonhynchus hirudinaceus 
(espécie de acantocéfalo) 
Biologia: sua nutrição é por osmose, 
competindo ativamente com os 
nutrientes intestinais do hospedeiro. 
HD – suínos, carnívoros e 
acidentalmente o homem 
HI – larvas e adultos de coleópteros 
coprófagos (escaravelhos) 
 
11 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
Localização: adultos no ID (duodeno) 
do HD 
Ciclo evolutivo 
Ovos (embrião armado com espinh.os) 
-> eliminados com as fezes do HD 
(80.000 a 260.000/dia) -> L1 espinhosa 
(ACANTHOR) - > atravessa a parede 
intestinal -> evolui para L2 infectante 
(ACANTHELLA) 
Após 30 dias o aparelho genital é 
desenvolvido 
Acanthella com tromba armada e 
órgãos formados – forma parasitária 
jovem infectante (CISTACANTHO) 
> HD (suíno) se infecta através da 
ingestão de larvas ou adultos de 
coleópteros (HI) infectados com 
acanthella.

Continue navegando