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Ação Penal, Suspensão Condicional do Processo e Ação Civil

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Brenda Amengol
DIREITO PROCESSUAL PENAL – OAB
Ação Penal;
Suspensão Condicional do Processo;
 Ação Civil.
· SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: Na oportunidade em que o Ministério Público oferecer a denúncia, se estiverem presentes os requisitos, poderá propor a suspensão do processo por até 4 anos, se o acusado não tiver outro processo criminal ou não tenha sido condenado por outros crimes, para que o acusado cumpra determinadas condições em troca da extinção do processo. Se o acusado aceitar a proposta, e a denúncia for recebida, o juiz poderá suspender o processo até que as condições, que estão descritas na lei, sejam efetivamente cumpridas. Uma vez concedido o benefício, o mesmo cidadão não poderá fazer novo uso dele dentro de 5 anos. Todos os requisitos e detalhes referentes à concessão do benefício estão previstos no artigo 89 da lei 9.099/95, que trata dos juizados especiais.
· Quando o crime se proceder mediante queixa, sendo por isso de ação penal privada, não caberá ao Ministério Público o direito de oferecer a queixa em substituição do ofendido, muito menos oferecer denúncia nesse caso. 
AÇÃO PENAL
AÇÃO CIVIL EX DELICTO: É a ação ajuizada na esfera cível pelo ofendido para obter indenização pelo dano causado pela infração penal.
· A condenação criminal torna certo o dever de indenizar. O art. 63 do Código de Processo Penal dispõe que, transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros, pelo valor fixado no 387, IV Código de Processo Penal sem prejuízo do dano efetivo. A execução será efetuada pelo valor fixado na sentença penal condenatória, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido.
· De acordo com o art. 67, CPP, não impedirão, igualmente, a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação a decisão que julgar extinta a punibilidade; a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.
· O valor mínimo indenizatório é aquele do prejuízo material causado.
· Em se tratando de excludente da ilicitude ou inexistência do fato faz-se coisa julgada no civil, nos demais casos, ainda que tenha havido arquivamento do inquérito ou extinção da punibilidade, poderá ser demandado o autor do prejuízo na esfera civil.
· Vale pontuar que, a Ação Civil “Ex Delicto” tem por finalidade somente a reparação dos danos materiais, sendo necessária a propositura de ação cível comum na ocorrência das seguintes hipóteses, a saber:
- Quando houver eventual pedido de compensação por danos morais.
- Quando a sentença criminal condenatória deixar de estipular o valor da reparação dos danos materiais.
- Quando se pretender a execução em face de pessoa diversa do condenado.
· Frisa-se que, nos termos do art. 65 do Código de Processo Penal, a sentença que absolve o réu por excludente da antijuridicidade impede a propositura da ação em tela, pois não houve crime. Mas, também impede a propositura de ação cível comum, pois a ação daquele que praticou o dano foi, para o direito, justa.
· A AÇÃO PENAL RELATIVA AO CRIME DE LESÃO CORPORAL RESULTANTE DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER É PÚBLICA INCONDICIONADA.
· RENÚNCIA: - Ato unilateral (independe da aceitação do réu);
 - Se for concedido, aproveita aos demais;
 - Antes do início da Ação Penal. 
· PERDÃO: - Ato bilateral (depende da aceitação do réu);
- Se for concedido, aproveita aos demais (se um não aceitar, continua a ação penal em nome do que não aceitou);
	 - Depois do início da ação.	
· O Ministério Público pode aditar a queixa crime, no prazo de 03 dias, contados do recebimento dos autos, e deverá intervir em todos os termos subsequentes do processo. O MP não procedendo ao aditamento, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa ao Procurador Geral, e este procederá o aditamento ou designará outro órgão do MP. Caso o Procurador Geral mantenha o entendimento do MP, o juiz irá proferir sentença pelo crime constante da inicial.
· A ação penal priva é indivisível, logo, não pode o autor desistir da ação penal apenas em face de um dos réus. 
· Em relação aos procedimentos previstos da Lei de Licitações 8.666/93, que instituiu as normas de licitações e contratos da Administração Pública, todos os crimes definidos nessa respectiva lei são de ação penal pública incondicionada. 
· PEREMPÇÃO: É a perda do direito de fazer prosseguir a ação penal de iniciativa privada em razão da inércia de seu titular no curso do processo. Funciona como uma penalidade imposta ao querelante que se desinteressa pela causa ou a abandone. 
· De acordo com a Súmula 707, STF, constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não suprindo a nomeação de defensor dativo. Tendo em vista que, ainda que não tenha uma relação processual formada, faz necessário o respeito ao contraditório, diante da possibilidade de modificação do julgado.
· Súmula 714, STF, é concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão de suas funções.
· Caso o ofendido venha a falecer ou for declarada judicialmente a sua ausência, a representação poderá ser feita pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (CADE).
· O prazo decadencial para representação é de 6 meses, devendo ser contado do dia em que o ofendido ou seu representante legal descobrem quem é o autor do crime ou, no caso de ação subsidiária da pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
· O ofendido pode se retratar até o oferecimento da denúncia, depois disso a representação torna-se irretratável.
· A representação da vítima não precisa ser feita mediante formalidades, escrita ou oralmente. Ela pode apenas declarar oralmente que deseja que o infrator seja criminalmente responsabilizado, diante da autoridade policial, do Ministério Público ou do Juiz, segundo entendimento do STF.
· O inquérito policial tem por finalidade colher indícios de materialidade e autoria de um crime. No caso do crime de estupro, assim como todos os crimes sexuais passaram a ser de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, independentemente de ser a vítima menor ou não, incapaz ou não.
· Quando o agente cometer lesão corporal de natureza grave na vítima, e está vier a tornar-se incapacitada para as ocupações habituais por mais de 30 dias, em regra, a ação penal pública será incondicionada, promovida pelo Ministério Público, independentemente de representação do ofendido ou requisição por parte do Ministro da Justiça.
· Segundo o princípio da indisponibilidade, aplicável às ações penais públicas incondicionadas, o ministério Público não pode desistir da ação, assim como também não lhe é permitido desistir de recurso interposto. Vale ressaltar que, a transação penal e a suspensão do processo, constituem exceções a esse princípio.
· Súmula 146, STF. A prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada na sentença, quando não há recurso da acusação.
·  Artigo 28-A do Código de Processo Penal, não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a quatro anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal.
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