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Aluna: Marcilene Montefusco Marques Sá MAT: 201803554691 
SIMULADO DE QUESTÕES REFERENTES AOS TEMAS JÁ TRABALHADOS DE FORMA TEÓRICA PARA RESPOSTAS E SOMATÓRIO PARA EQUIVALÊNCIA À NOTA DE AV2 (VALENDO DOIS PONTOS). 
 
A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico. Um dos principais sintomas da esquizofrenia são os delírios que consistem em: 
A- Ideias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta. Por exemplo, ele se acha perseguido ou observado por câmeras escondidas, acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal. 
B- Percepções falsas dos órgãos dos sentidos. O paciente ouve vozes que falam sobre ele, ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão ordens de como agir em determinada circunstância. 
C- Ideias que podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. Muitas vezes, o paciente tem a convicção de que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas, ou que pensamentos são roubados de sua mente ou inseridos nela. 
D- Perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstâncias, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes o paciente apresenta reações afetivas que são incongruentes, inadequadas em relação ao contexto em que se encontra. Torna-se pueril e se comporta de modo excêntrico ou indiferente ao ambiente que o cerca. 
 QUAL A SUA JUSTIFICATIVA PARA A RESPOSTA ENCONTRADA? 
A resposta é a questão A.
 A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico.  Os principais sintomas são:
1. delírios: são ideias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta. Por exemplo, ele se acha perseguido ou observado por câmeras escondidas, acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal.
2. alucinações: são percepções falsas dos órgãos dos sentidos. As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes. O paciente ouve vozes que falam sobre ele, ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão ordens de como agir em determinada circunstância. Outras formas de alucinação, como visuais, táteis ou olfativas podem ocorrer também na esquizofrenia.
3. alterações do pensamento: as ideias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. Muitas vezes o paciente tem a convicção de que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas, ou que pensamentos são roubados de sua mente ou inseridos nela. 
4. alterações da afetividade: muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes o paciente apresenta reações afetivas que são incongruentes, inadequadas em relação ao contexto em que se encontra. Torna-se pueril e se comporta de modo excêntrico ou indiferente ao ambiente que o cerca.
5. diminuição da motivação: o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas do dia a dia. Quase não conversa, fica isolado e retraído socialmente. 
 
Caso clínico: 
 
Identificação do paciente 
M. G. F., sexo feminino, 35 anos. 
Queixa principal 
“Deu umas coisas” (sic). A paciente disse que não poderia explicar melhor o que aconteceu e chamou o marido que a acompanha durante o período de internação. O acompanhante diz que se trata de uma crise depressiva. 
História da doença Atual (HDA) 
Acompanhante relata que a paciente foi encaminhada à UPA Campos Salles há 10 dias e transferida para a ala psiquiátrica do HP Eduardo Ribeiro há 8 dias por não reconhecer as pessoas, gritar, sair para a rua e agarrar pessoas que se aproximassem. 
Antecedentes pessoais, familiares e sociais 
Acompanhante relata crises de choro por 15 anos com possível piora após realização de cirurgia de retirada de cálculos na vesícula biliar há 11 meses por não querer realizar o procedimento. 
Teve um histórico de outra internação 7 meses atrás que melhorou com o tratamento medicamentoso. Como tiveram dificuldade de encontrar esses medicamentos nas farmácias, interromperam o tratamento após o término dos comprimidos. Nega diabetes ou hipertensão arterial. 
Acompanhante relata que sintomas semelhantes ocorreram com uma tia. 
Nega alcoolismo, nega tabagismo ou uso de drogas ilícitas. Sedentária. Boa qualidade do sono, prejudicada nas crises. 
Exame psicopatológico 
Atitude geral: Apática, com sinais de desregulação de sono; 
Atitude expressa em palavras: Fala pouco e apenas quando solicitada, sem afasias ou disartrias; 
Pensamento: Lentificado, porém com conteúdos coerentes; 
Consciência: Preservada; 
Orientação: Capaz de responder bem questões simples; 
Memória: A paciente negou casos semelhantes na família ou internação anterior; 
Sensopercepção: Paciente não relata alterações; 
Inteligência: Dentro da normalidade; 
Afetividade e humor: Afetividade diminuída e humor depressivo; 
Vontade e psicomotricidade: Capacidade de expressar seus desejos preservada e atividade psicomotora diminuída; 
Noção do estado mórbido: Presente; 
Planos para o futuro: Voltar para casa e cuidar dos filhos. 
 
 
1 . Qual a principal hipótese diagnóstica para esta paciente? 
Distúrbio depressivo de conduta (CID-10: F92.0)
Considerando o quadro clínico em questão, pode-se afirmar que a paciente possui como diagnóstico sindrômico de depressiva com alguns quadros de agudização ao longo de 15 anos ocorrendo, no último ano, exacerbações importantes com condutas comportamentais inadequadas.
Estudos sobre a depressão e a melancolia datam do século IV a. C. com os humores hipocráticos dada a seu forte impacto na sociedade. Sabe-se hoje que a depressão é responsável por pelo menos 4,3% das debilitações ao longo do mundo sendo a segunda doença mental mais comum atingindo 20% de toda população dos países desenvolvidos em algum momento de suas vidas.
2. Na sua opinião, o que deve ser feito para a reversão do quadro de forma profissional? 
Pode ser caracterizada clinicamente como uma tríade de sintomas de humor depressivo, anedonia e baixa energia ou fadiga. Além do tratamento farmacológico com antidepressivos, pode-se utilizar terapias eletroconvulsivas, psicanalíticas e cognitivas comportamentais ou interpessoais no tratamento da depressão.
3. Qual a importância da família neste momento? 
É de fundamental importância o apoio familiar, acolhimento, saber ouvir a necessidade, ter muita paciência e procurar evitar conflitos que agravem o quadro da paciente tento ciência de que fazem parte do processo de cura do familiar.
Caso 1 
Dona Maria Helena tem 51 anos, casada, 06 filhos, do lar. Veio até a unidade de saúde solicitar remédio para dormir. Conta que desde criança é muito impressionada com as coisas, nervosa, preocupada com tudo. Sempre que tem um problema em casa só consegue dormir quando toma seu comprimido de Diazepam. Relata preocupação constante com os filhos, tem receio que algo aconteça a eles quando estão fora de casa, especialmente que se envolvam com bebidas ou drogas. Quando está pior percebe um aperto no peito, coração disparado, tonteira e sensação de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento. Geralmente estes sintomas duram apenas alguns minutos, mas são bastante desconfortáveis. A paciente já compareceu várias vezes às unidades de urgência médica durante as crises mais graves. Geralmente é examinada, faz Eletrocardiograma, é medicada com injeções e liberada para casa com a orientação de que não apresentava nenhuma doença, “que estava só estressada”. A primeira vez que tomou o Diazepam foi há cerca de 15 anos, desde então, arruma com amigas, compra sem receita na farmácia ou vai ao Pronto Socorro local onde o plantonista sempreatende ao seu pedido por mais “receita azul”. Houve períodos em que chegou a tomar 03 comprimidos por dia, mas atualmente toma 01 pela manhã e 01 à noite. Quando fica alguns dias sem tomar a medicação fica insone e irritada. Informação trazida pela agente comunitária de saúde, que é vizinha da paciente, confirma a história de nervosismo constante e crises mais fortes eventuais, especialmente quando o marido chega bêbado em casa, o que ocorre quase que diariamente. São frequentes visitas de Dona Maria a sua casa para “desabafar” e pedir algum conselho. A paciente é também hipertensa e não tem conseguido manter os níveis pressóricos dentro da normalidade. 
Em cada caso abaixo procure definir: 
 
1. Hipóteses diagnósticas 
· Transtorno de Ansiedade e abuso de benzoazepinicos
2. Orientações ao paciente / família 
· Pedir para os familiares se informarem mais sobre a doença,
· Sempre ouvir e observar a paciente
· Está sempre disposto a oferecer ajuda de forma ativa sem ser superprotetor
· Não julga os culpar
· A família no caso de dona Maria tem um papel essencial na recuperação dela, estes devem estar atentos ao cuidado a paciente sem esquecer do auto -cuidado ao restante dos familiares como é o caso do seu marido para trazer um ambiente harmônico favorecendo a recuperação da paciente.
3. Definição de estratégia terapêutica: local de tratamento (profissionais envolvidos); definição de medicação psiquiátrica (tipo, posologia e tempo de uso); regime de acompanhamento. 
· Uma ação ansiolítica sem gerar dependência física ou problemas cognitivos de longo prazo. Uma estratégia que costuma dar bons resultados é a introdução de um antidepressivo de perfil mais ansiolítico e com propriedades sobre a indução do sono (e: amitriptilina ou nortriptilina) e só depois iniciar a retirada gradual dos benzodiazepínicos, com redução de 25% da dose a cada semana ou a cada 15 dias. Nestes casos, é importante também oferecer algum dispositivo de apoio, como, por exemplo, consultas programadas na unidade básica de saúde, participação em grupos de atenção psicossocial, encaminhamento para atividade física, exercícios de relaxamento, participação em grupos de convivência ou oncinhas comunitárias. Essas atividades serão fundamentais para que essa senhora possa repetir sobre sua vida, sua relação com os filhos e com o marido, usuário nocivo de álcool. Devemos sempre suspeitar de ansiedade quando estão presentes: tensão, preocupações excessivas, sudorese frequente, palpitações, aperto no peito, vertigens, medos infundados de coisas ou lugares.
Caso 2 
 
Paulo, 65 anos, policial militar aposentado, reside sozinho desde a morte de sua esposa há cerca de 01 ano. Possui 03 filhos e 05 netos que residem em uma cidade há 50 km dali. O senhor Paulo tem boa autonomia para as atividades diárias, mas reside com uma senhora que o auxilia no trabalho de casa. Um dos filhos veio procurar o serviço de saúde porque tem observado o pai diferente nos últimos 03 meses. Antes da morte da esposa era ativo, alegre, costumava caminhar todas as manhãs, visitava amigos e familiares. No último mês não tem quase saído de casa, descuidado com a aparência, já foi encontrado várias vezes suspirando e com lágrima nos olhos. Segundo informações da senhora que mora com ele, seu Paulo passou a apresentar insônia terminal e passou a tomar 02 comprimidos de bromazepam toda noite, fornecidos por uma vizinha. Há duas semanas ligou para o primo, advogado, solicitando que o ajudasse com seu testamento. Nos últimos dias começou a dizer que a vida não valia a pena. Quando interpelado pela família, mostrava – se indiferente. Seu Paulo não possui histórico de doença clínica e nunca apresentou transtorno psiquiátrico no passado. A história familiar sugere quadros de depressão na família e 01 de seus tios se matou quando ele ainda era criança. O filho está muito preocupado, especialmente porque ele mantém armas em casa. 
 
1.Hipóteses diagnósticas 
· Transtorno Depressivo com risco de Suicídio
 2.Orientações ao paciente / família 
· A equipe da Atenção Básica deverá estabelecer contato franco e aberto com o paciente e seus familiares, organizar uma estrutura de proteção continuada (na residência, Centro de Atenção Psicossocial, hospital geral ou psiquiátrico) até que um parecer psiquiátrico possa ser providenciado.
 3.Definição de estratégia terapêutica: local de tratamento (profissionais envolvidos); definição de medicação psiquiátrica (tipo, posologia e tempo de uso); regime de acompanhamento. 
 
· Neste caso, é fundamental adequada avaliação de risco para definição de 
uma possível emergência psiquiátrica (alto risco) ou se o caso poderá ser 
conduzido na atenção básica (baixo risco). No evento em questão, pela 
presença dos sintomas clássicos de depressão - profundo sofrimento e alto 
risco de autoextermínio -, estamos diante de um paciente com transtorno 
depressivo grave. 
· Aqui, há clara indicação de tratamento medicamentoso 
com a introdução de antidepressivo e/ou mesmo de benzodiazepínico, 
que poderá ser utilizado para reduzir a angústia e ajudar na regulação do 
sono nas primeiras semanas de tratamento. A indicação de internação 
hospitalar ou em CAPS que possuem leitos noturnos deverá ser instituída 
sempre que houver ideação de autoextermínio persistente, especialmente 
se há transtorno psiquiátrico ou comportamental grave associado, como, 
por exemplo, pacientes com depressão grave, psicóticos em crise, depena-
dentes químicos e indivíduos com impulsividade evidente. Devemos 
sempre suspeitar a de depressão quando estão presentes: humor deprimido persistente, baixa energia, perda de interesse pelas coisas que 
antes davam prazer, inibição psicomotora, falta de esperança, ideação de 
autoextermínio.

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