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1. Na Justiça Restaurativa a questão central, em vez de versar sobre o culpado, é sobre quem foi prejudicado pela infração. Ao contrário da Justiça Tradicional, que se ocupa predominantemente com a violação da norma de conduta em si, a Justiça Restaurativa ocupa -se das consequências e danos produzidos pela infração. Estabelecendo um paralelo entre a Justiça Tradicional e a Justiça Restaurativa, podemos afirmar que: I. Para a Justiça Tradicional o crime é o ato contra a sociedade; para a Justiça Restaurativa o crime é o ato que traumatiza a vítima. II. Para a Justiça Tradicional o monopólio estatal é da Justiça Criminal participativa; para a Justiça Restaurativa o monopólio estatal é da Justiça Criminal. III. Na Justiça Tradicional o processo decisório é compartilhado com as pessoas envolvidas; na Justiça Restaurativa o processo decisório fica a cargo das autoridades. IV. Na Justiça Tradicional a culpabilidade do individual está voltada para o passado; na Justiça Restaurativa a responsabilidade é compartilhada coletivamente e voltada para o futuro. V. Justiça Tradicional - o uso dogmático do Direito Penal positivo; Justiça Restaurativa - o uso crítico e alternativo do Direito. Considerando sua análise, as respostas corretas são: III e IV I, IV e V I e II II e III II, III e V Explicação: I, IV e V 2. Para a justiça restaurativa, o crime é entendido como: uma transgressão psicopatológica oriunda da desigualdade social; um dano decorrente da violação das relações interpessoais. uma disfunção individual, em que o indivíduo deve ser submetido a tratamento; uma violação da lei, na qual o ofensor deve ser submetido a uma pena; um efeito da desumanização dos infratores; 3. A Justiça Restaurativa: centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída; pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório como primordial no controle da conduta do infrator; concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o infrator e reintegrá-lo à sociedade; propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando a pena como reação correta à conduta delitiva; 4. Para a justiça restaurativa, o crime é entendido como: uma transgressão psicopatológica oriunda da desigualdade social; uma violação da lei, na qual o ofensor deve ser submetido a uma pena; um efeito da desumanização dos infratores; uma disfunção individual, em que o indivíduo deve ser submetido a tratamento; um dano decorrente da violação das relações interpessoais; Explicação: um dano decorrente da violação das relações interpessoais; 5. Para a aplicação do processo de Justiça Restaurativa, é imprescindível que o infrator e a vítima tenham vínculos afetivos. a vítima tenha menos de 16 anos. o delito tenha consequências exclusivamente patrimoniais. a vítima reconheça sua responsabilização parcial sobre o delito. o infrator admita sua culpa. Explicação: o infrator admita sua culpa. 6. A Justiça Restaurativa: considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o infrator e reintegrá-lo à sociedade; centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída; pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório como primordial no controle da conduta do infrator; propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando a pena como reação correta à conduta delitiva; concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. Explicação: concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. 7. A proposta de recriar um conceito de responsabilização criminal a partir da ótica que coloca a vítima e o ofensor no centro do sistema, e não o Estado, havendo ainda espaço para o envolvimento com a comunidade através de práticas circulares, corresponde à Justiça: comutativa; subjetiva. retributiva; distributiva; restaurativa; Explicação: restaurativa; 8. Para a justiça restaurativa, o crime é entendido como: um efeito da desumanização dos infratores; um dano decorrente da violação das relações interpessoais. uma disfunção individual, em que o indivíduo deve ser submetido a tratamento; uma violação da lei, na qual o ofensor deve ser submetido a uma pena; uma transgressão psicopatológica oriunda da desigualdade social; Explicação: um dano decorrente da violação das relações interpessoais.