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MEDICINA VETERINÁRIA Espécie: Toxoplasma gondii Causa inflamação na placenta. O aborto ocorre principalmente em ruminantes. Fêmeas que desenvolvem imunidade não tem chance de aborto. Infecção transplacentária. O aborto ocorre quando a fêmea se contamina durante a prenhez na primo- infecção. Sem aborto = nascimento de indivíduos doentes. Felinos contaminam o ambiente com as fezes. É assintomático, mas pode ocorrer sinais clínicos. Enterite Aumento dos linfonodos mesentéricos Pneumonia Alterações degenerativas do NSC Hepatite A transmissão transplacentária é rara São resistentes a reinfecção ou portadores O diagnóstico é difícil, já que não apresenta clínica. Sorologia: aglutinação em látex, ELISA, IFI, Western Blot. Gatos com sorologia positiva para IgG significa que ele já teve, mas que não elimina mais oocistos. Gatos com sorologia IgM significa que não tem infecção ou está eliminando oocisto. Coleta das fezes parasitológico. Fase aguda apenas!! A disseminação de oocistos se dá por insetos coprófagos. O felino precisa liberar o oocisto para animais onívoros serem contaminados. Ingestão de carne crua ou mal passada é forma de transmissão. Ingestão de verduras contaminadas por fezes de gatos. Transfusão de sangue contaminado. Quando o animal é infectado, ingerindo o cisto ou oocisto, o parasita se multiplica no intestino, se a carga parasitária é alta demais o toxoplasma no intestino pode cair na circulação e formas cistos, porém isso é raro de acontecer. Geralmente ocorre em filhotes cujo sistema imunológico não é tão forte. Fêmeas prenhas já infectadas que apresentam uma baixa na imunidade podem voltar a eliminar oocistos e podem contaminar os filhotes quando nascerem. Esses animais podem apresentar clínica e a depender da migração do oocisto, os sinais clínicos podem variar. O mesmo ocorre quando humanos ingerem os oocistos toxoplasma não se multiplica na célula intestinal. Ele é fagocitado e formam cistos nos órgãos: células nervosas (encefalite), fígado, olho (cegueira), rins, coração (miocardite) e aborto (fêmeas primo-infecção). Indivíduos muito perto de nascer podem apresentar problemas ou morrer no primeiro mês de vida (raro em humanos). 1 • Suínos e pequenos ruminantes 2 • Galinhas caipiras e coelhos domésticos 3 • Cavalos e galinhas de granja 4 • Búfalos e bovinos MEDICINA VETERINÁRIA Sinais clínicos - animais infectados não possuem clínica. 1- Cães Febre Anorexia Diarreia Pneumonia Manifestações neurológicas – encefalite. 2- Ruminantes Aborto. 3- Humanos – depende da migração. Perda da visão Aborto. Miocardite. Encefalite. Microcefalia . O diagnóstico pode ser feito a imunohistoquímica dos tecidos fetais. Fazer diagnóstico diferencial para brucelose, Salmonella spp e vírus da língua azul. Na lâmina são visualizados cistos. O controle é feito quebrando o ciclo de transmissão. Alimentos estocados cobertos e impedir o acesso dos gatos e insetos. Cuidado com fetos abortados Não alimentar com carne crua ou mal passada. A prevenção se dá em: Remoção diária das fezes dos felinos. Troca de areia 2x por semana no mínimo. Desinfecção da caixa de areia com água fervente, amônia a 10% e hipocloreto de sódio por 5 min e bicarbonato de sódio ou vinagre branco por 30 min. A profilaxia para humanos: Evitar contato com membranas mucosas no manuseio de carne crua. Cozinhar a carne e consumir carne bem passada Evitar ingestão de carne desidratada crua ou mal passada Lavar e limpar as verduras antes do consumo Uso de luvas em jardinagem Prevenção de contaminação dos alimentos mediante contato com moscas, baratas, formigas, etc. A vacina viva é disponível para pequenos ruminantes e suínos. Confere proteção por pelo menos 2 gestações. Não utilizar em gestantes Necessária à sua importação Utilização antes do manejo reprodutivo (3 semanas antes da cobertura). Funciona melhor em ovinos do que em caprinos Em suínos não funciona muito. Vacinas de DNA estão sendo desenvolvidas para felinos (não produzir oocistos).
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