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Livro Eletrônico
Aula 00
500 Questões de Administração Financeira e Orçamentária - Banca FCC
Professor: Sérgio Mendes
Aula Demonstrativa
 500 Questões Comentadas da FCC 
Administração Financeira e Orçamentária 
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QUESTÕES COMENTADAS – PARTE I 
APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA 
PREPARE-SE COM QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 
ANTERIORES! PRATIQUE BASTANTE E REALIZE O SEU SONHO DE SE 
TORNAR UM SERVIDOR PÚBLICO E CONTRIBUIR PARA UM BRASIL 
MELHOR! 
 
 
 
 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
 
Observação sobre a impressão das aulas: para quem prefere estudar por 
material impresso, sugiro que imprima nosso curso em preto e branco. Não 
prejudica em nada o seu estudo e economiza bastante tinta colorida. 
 
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Administração Financeira e Orçamentária 
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Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de 500 Questões 
Comentadas da FCC de Administração Financeira e Orçamentária para 
concursos públicos! 
 
 
Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores! 
Tudo voltado para a sua almejada aprovação! 
 
 
Eu, Sérgio Mendes, começo este curso e cada vez mais motivado em 
transmitir conhecimentos a estudantes das mais diversas regiões deste país! 
Sei que muitas vezes as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao 
ensino de excelência que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo 
método de ensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelos 
Professores do Estratégia. Porém, mais importante ainda que um professor 
motivado são estudantes motivados! O aluno é sempre o centro do processo e 
é ele capaz de fazer a diferença. A razão de ser da existência do professor é o 
aluno. 
 
Voltando à aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante 
como será a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil 
do professor. Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a 
aproximação com o aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que 
o professor está próximo, falando com você. 
 
Vou começar com minha breve apresentação: sou concursado Analista 
Legislativo da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF; porém licenciado a 
partir de 2017 para exercer o mandato de vereador em um município de Minas 
Gerais. Fui Técnico Legislativo do Senado Federal, na área de Processo 
Legislativo, atuando no acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de 
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional. Fui Analista 
de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão, lotado na Secretaria de Orçamento Federal (SOF), bem como instrutor 
da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e das Semanas de 
Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas da Escola 
de Administração Fazendária (ESAF). Especializei-me em Planejamento e 
Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado em Orçamento Público pelo Instituto 
Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro 
concurso público nacional aos 17 anos, ingressando na Escola Preparatória de 
Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei pela Academia Militar das Agulhas 
Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado em Ciências Militares com ênfase 
em Intendência (Logística e Administração). Sou servidor público desde 2001 e 
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professor das disciplinas Administração Financeira e Orçamentária 
(AFO)/Orçamento Público e Direito Financeiro. 
 
Fui aprovado e nomeado em grandes concursos das principais bancas 
examinadoras: ESAF (Ministério do Planejamento - 2008), FGV (Senado 
Federal - 2012) e CESPE (Câmara dos Deputados - 2012). 
 
Mas também fui reprovado em outros grandes concursos, como ESAF (CGU – 
2008), FGV (ICMS/RJ – 2008) e FCC (Câmara dos Deputados – 2007). 
 
É essa ampla experiência em concursos que quero trazer para você. 
 
O Professor Vinícius Nascimento será o responsável pelo nosso fórum de 
dúvidas. Nosso objetivo é fazer um acompanhamento ainda mais próximo do 
aluno. Enquanto me dedicarei às videoaulas e as aulas escritas, o fato de 
termos um professor qualificado apenas para o fórum faz com que tenhamos a 
possibilidade de haver um acompanhamento permanente, com respostas 
elaboradas com rapidez e qualidade, o que é bem mais difícil quando o mesmo 
professor atua em todas as frentes. 
 
Passo a palavra ao Prof. Vinícius: 
 
Meus amigos concurseiros de todo o Brasil, é com muito orgulho e satisfação 
que faço minha apresentação! 
 
Meu nome é Vinícius Nascimento, sou natural de Brasília/DF, mas atualmente 
estou residindo na linda e quente capital de Roraima (para quem não conhece, 
a cidade é planejada, com boa qualidade de vida e de uma riqueza cultural 
ímpar, sem falar na possibilidade de curtir férias no Caribe, fazer a excursão 
para o Monte Roraima, cachoeiras, trilhas e etc.). 
 
Sou servidor da Polícia Federal, formado em Gestão Pública pela Universidade 
do Sul de Santa Catarina, pós-graduando em Contabilidade Pública e 
Planejamento e Orçamento Público, e graduando em Ciências Contábeis pela 
Universidade Federal de Roraima. 
 
Fui aprovado nos concursos da CAESB (2005), Escola de Sargento das Armas – 
Exército Brasileiro (Turma de 2006/2007), Tribunal Regional do Trabalho 11ª 
Região – 54º lugar (2012), Ministério Público da União (2013) – 37º lugar, 
Tribunal de Justiça de Roraima, Universidade Federal de Roraima (2014) – 35º 
lugar Polícia Federal – 5º lugar (2014), Instituto Federal de Roraima – 1º lugar 
(2016) e Universidade Federal de Roraima – 1º Lugar. Fui militar do Exército 
por quase 8 anos, quando então fui nomeado para a UFRR e dois meses depois 
para a Polícia Federal, em 2016 fui nomeado para Gestor do IFRR, porém optei 
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por não assumir o cargo e passei para Contador da Universidade Federal de 
Roraima, mas não assumi, pois ainda estou finalizando a graduação. 
 
Minha experiência como docente iniciou em 2012 em diversos cursos 
preparatórios aqui na cidade de Boa Vista, alguns destes preparatórios 
presentes em todo o país. 
 
Foi com muito orgulho que aceitei a difícil, porém nobre missão de trabalhar 
junto com o Prof. Sérgio Mendes nessa disciplina. Teremos um contato mais 
próximo no fórum de dúvidas, o qual todos os dias estarei presente, auxiliando 
vocês nessa disciplina que cada vez mais vem fazendo parte dos editais de 
concurso público, respondendo suas perguntas em ATÉ 48 HORAS. É isso, 
espero vocês no nosso fórum!!! 
 
Veja um comentário de um aluno após a finalização de um recente curso do 
Estratégia Concursos: 
 
 
 
Para saber mais um pouco sobre minha trajetória no mundo dos concursos, 
deixo o link da entrevista que concedi para o Estratégia Concursos logo abaixo. 
Lá você vai poder conhecer um pouco mais sobre mim ;) 
 
http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/depoimento/entrevista-vinicius-nascimento-aprovado-em-1o-lugar-no-concurso-para-gestor-publico-do-
instituto-federal-de-roraima/ 
 
É com você prof. Sérgio Mendes! 
 
Pessoal, valorize o trabalho do professor. Se você 
comprou no site do Estratégia Concursos, agradeço a sua lealdade comigo e 
nem precisa ler o restante do parágrafo. Se você não comprou, sei que sabe 
que a pirataria é crime, mas quero focar é na sua consciência e não no medo. 
Será que vale a pena para quem almeja ser servidor público já começar 
errado? Quando alguém compra de um pirata ou de uma rateio (não existe 
rateio legal, o pirata compra um curso e vende para centenas de pessoas, 
auferindo um lucro exorbitante, e o próximo crime vai ser lavagem de dinheiro 
e ocultação de bens, não ache que ele é um bonzinho que está lhe ajudando, 
porque ele não está), o professor nada recebe (muitos professores chegam a 
desistir de ministrar aulas nesse formato, pois por mais vocacionado que seja, 
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tem que valer a pena muitas vezes abdicar de um maior convívio familiar); o 
Estratégia nada recebe (nesse caso nem falo dos sócios, que como quaisquer 
empresários honestos e dedicados merecem ser remunerados, mas sim falo 
das famílias de todos os colaboradores diretos ou indiretos que dependem da 
empresa); a população nada recebe, já que o Estratégia é uma empresa 
formalizada que paga uma alta carga tributária (e se você está com raiva do 
Estado por causa do crime de corrupção, não se rebaixe cometendo outro 
crime, bem como se lembre que são esses tributos que garantem o pagamento 
dos servidores e os investimentos necessários em saúde, educação e para o 
desenvolvimento do país); e, finalmente, caso não tenha ficado sensibilizado, 
pode ser que o comprador nada receba, pois o pirata pode pegar o dinheiro e 
não entregar nada ou entregar materiais incompletos faltando vários PDFs e 
sem videoaulas (ou com videoaulas incompletas). De qualquer forma, ainda dá 
tempo de adquirir o curso no site do Estratégia Concursos e entrar para o time 
que realmente quer um país melhor, como eu. 
 
É para você, que comprou o curso dentro da lei, que farei tudo que 
estiver a meu alcance para que só dependa de você a almejada 
aprovação! Quero que você tenha a mesma satisfação dos alunos dos 
demais cursos que ministrei até hoje, como por exemplo1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 A diferença entre o total de avaliações que aparece no canto superior esquerdo e o número de avaliações dentro da 
pesquisa ocorre porque o aluno não é obrigado a responder a todas as perguntas (aliás, nem a avaliação é obrigatória). 
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Buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 11 aulas (0 a 10), 
desenvolvidas da seguinte forma: 
 
 
AULA CONTEÚDO 
Aula 0 
50 questões 
Apresentação e algumas das questões que serão abordadas 
durante o curso. 
Aula 1 
50 questões 
O orçamento público no Brasil. Plano plurianual. Diretrizes 
orçamentárias. Orçamento anual. Outros planos e programas. A 
LOA na Lei 4320/1964. 
Aula 2 
50 questões 
Ciclo orçamentário. Processo orçamentário. Sistema e processo de 
orçamentação. O Ciclo na Lei 4320/1964. 
Aula 3 
50 questões Princípios orçamentários. Princípios na Lei 4320/1964. 
Aula 4 
50 questões Mais questões relacionadas aos temas das três aulas anteriores. 
Aula 5 
50 questões 
Créditos ordinários e adicionais. Alterações orçamentárias. 
Créditos na Lei 4320/1964. 
Aula 6 
50 questões Receita pública. Conceito e classificações. Fontes. 
Aula 7 
50 questões Mais questões relacionadas aos temas das duas aulas anteriores. 
Aula 8 
50 questões 
Despesa pública. Conceito e classificações. Classificações na Lei 
4320/1964. 
Aula 9 
50 questões 
Classificações orçamentárias. Estrutura programática. O papel do 
Estado e a atuação do governo nas finanças públicas. Formas e 
dimensões da intervenção da administração na economia. 
Funções do orçamento público. Orçamento público. Conceito 
Técnicas orçamentárias. Lei 10.180/2001. Sistemas de 
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Informações. SIAFI. 
Aula 10 
50 questões Estágios da Receita e da Despesa. Estágios na Lei 4320/1964 
 
Como motivação lei esta pequena crônica cujo autor eu desconheço: A mamãe 
e seu filhote camelo estavam à toa, quando de repente o bebê camelo 
perguntou: 
__ Mãe, mãe, posso lhe perguntar algumas coisas? 
__ Claro! O que está incomodando o meu filhote? 
__ Por que os camelos têm corcova? 
__ Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas 
para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem 
água! 
__ Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? 
__ Filho, certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto. 
Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que 
qualquer um! 
__ Tá... Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles 
atrapalham minha visão. 
__ Meu filho, esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para 
os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia 
e pelo vento do deserto! 
__ Ahhh! – concordou o camelinho. 
__ Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as 
pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus 
olhos do deserto. 
__ Isso mesmo, meu filho! 
__ Então... o que estamos fazendo nesse tal de zoológico? 
 
MORAL DA HISTÓRIA 
Não adianta você ter tudo se não está no lugar certo. 
 
Conheça meus outros cursos atualmente no site! 
Acesse: 
http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-3000/ 
 
 
Mas antes, vamos compreender o que nossa matéria estuda? 
 
O estudo de Administração Financeira e Orçamentária (AFO)/Orçamento 
Público está relacionado ao estudo do Direito Financeiro. 
 
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O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a atividade 
financeira do estado. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos), 
o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de 
recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos). 
 
No estudo dos ramos do Direito, o Direito Financeiro pertence ao Direito 
Público, sendo um ramo cientificamente autônomo em relação aos demais 
ramos. A própria Constituição Federal assegura tal autonomia: 
“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II – orçamento; 
(...).” 
 
O estudo de AFO engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo. 
Dessa forma, pode-se definir a Administração Financeira e Orçamentária como 
a disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua aplicação na 
Administração Pública, bem como os atos que potencialmente poderão afetar o 
patrimônio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar a execução das funções 
do Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento, a organização, a 
direção, o controle e a tomada de decisões dos gestores públicos em cada uma 
dessas fases. 
 
Por ter sido Analistade Planejamento e Orçamento do Ministério do 
Planejamento e no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dos 
trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do 
Congresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos práticos, para facilitar a 
compreensão do conteúdo. Mas saiba que de alguma forma todos nós já temos 
uma noção intuitiva do que seja orçamento, chave de nossa matéria. Por 
exemplo, sua renda familiar mensal (receita) deve ser igual ou superior aos 
seus gastos no mesmo período (despesas). Caso isso não ocorra, você terá 
que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio de 
empréstimos (operações de crédito), vendendo algum bem (alienação de bens) 
ou utilizando suas possíveis economias (reservas). 
 
A diferença é que o Orçamento Público segue diversas regras, 
consubstanciadas na legislação que rege nossa matéria. Ao contrário da 
administração de uma família, o gestor público não é o dono do que ele 
administra, que pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela de 
discricionariedade, ele fica limitado a seguir princípios e regras gerais para 
elaborar instrumentos de planejamento e orçamento, realizar receitas e 
executar despesas públicas, gerar endividamento, pagar pessoal, realizar 
transferências etc. 
 
 
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Alguns conceitos de Orçamento público: 
 
Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder 
Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a 
execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e 
outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a 
arrecadação das receitas já criadas em lei. 
 
Consoante Giacomoni, de acordo com o modelo de integração entre 
planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, de 
curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio 
prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais 
em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos 
e as políticas básicas. 
 
De acordo com Abrúcio e Loureiro, “o orçamento é um instrumento 
fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas. 
Através dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os 
recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos 
sociais, conforme seu peso ou força política. Portanto, nas decisões 
orçamentárias os problemas centrais de uma ordem democrática como 
representação e accountability estão presentes. (...) A Constituição de 1988 
trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo 
orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no 
ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou 
o Poder Legislativo”. 
 
 
 
Este é um dos volumes do Projeto de Lei 
Orçamentária Anual, fotografado por mim 
no momento em que foi recebido no 
Congresso Nacional. 
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Agora vamos estudar a matéria desta nossa aula inaugural! 
 
Nesta aula estudaremos os instrumentos de planejamento e orçamento da 
Constituição Federal. O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são as leis que 
regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e 
municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, 
porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das 
ações governamentais. 
 
Na seção denominada “Dos Orçamentos” na Constituição Federal de 1988 
(CF/1988) vemos essa integração, por meio da definição dos instrumentos de 
planejamento PPA, LDO e LOA, os quais são de iniciativa do Poder Executivo. 
 
Segundo o art. 165 da CF/1988: 
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais”. 
 
A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na 
Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por 
meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O 
PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA e da 
CF/1988, existiam outros precários instrumentos de planejamento, como o 
Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o 
qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração. 
 
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal 
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas 
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
 
A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento mais próximo do 
estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside 
no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano e as LOAs, as 
quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos 
existentes antes da CF/1988. 
 
A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo 
operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento propriamente 
dito. 
 
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Este curso é de questões comentadas da FCC, de forma direta e objetiva. Para 
quem quer aprender a teoria e não possui base na matéria, recomendo 
os seguintes cursos do Estratégia Concursos: 
 
I) Curso Regular de Administração Financeira e Orçamentária e Orçamento 
Público: 
 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/administracao-financeira-e-
orcamentaria-para-concursos-com-videoaulas-curso-regular/?pr=3000 
 
Ou ainda o curso específico para o seu concurso. Acesse em: 
 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-
3000/ 
 
Se já estudou a matéria e quer praticar bastante, está no lugar certo! 
 
 
 
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC 
 
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
 
1) (FCC - Analista Judiciário – Judiciária – TRT/14ª – 2016) De 
acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é INCORRETO 
afirmar: 
(A) Compreende as metas e prioridades da Administração pública. 
(B) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA e da Lei 
Orçamentária Anual − LOA. 
(C) Dispõe sobre alterações na legislação tributária. 
(D) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente. 
(E) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de 
fomento. 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da 
CF/1988). 
 
O plano plurianual é anterior a LDO. É o PPA que orienta a LDO e não o 
contrário. 
Resposta: Letra B 
 
2) (FCC - Técnico Judiciário – Administrativa– TRT/14ª – 2016) Em 
relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é corretor afirmar: 
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, 
sendo considerada instrumento de planejamento operacional. 
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para 
os quatro anos subsequentes. 
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o 
ano subsequente. 
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e 
integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos. 
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a 
elaboração dos demais planos e programas de governo. 
 
a) Errada. A LOA compreende todas as receitas e despesas para o período de 
um ano, sendo considerada instrumento de planejamento operacional. 
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b) Errada. O PPA consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo 
para os quatro anos subsequentes. 
 
c) Correta. A LDO estabelece metas e prioridades, na programação de 
governo, para o ano subsequente. 
 
d) Errada. A LOA é o documento básico para o exercício da atividade 
financeira e a integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de 
investimentos. 
 
e) Errada. O PPA tem sua vigência é de quatro anos e tem a função de 
orientar a elaboração dos demais planos e programas de governo. 
 
Resposta: Letra C 
 
3) (FCC - Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/14ª – 2016) 
Segundo a Constituição Federal, um dos instrumentos de planejamento 
é o Plano Plurianual − PPA. No âmbito da União o Plano Plurianual 
a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá 
vigência de dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de 
mandato do chefe do Poder Executivo. 
b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá 
vigência de quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do 
chefe do Poder Executivo. 
c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência 
de quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do 
Poder Executivo. 
d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de 
iniciativa exclusiva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão, 
com vigência de quatro anos. 
e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do 
mandato do chefe do Poder Executivo. 
 
O PPA será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá 
vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano de mandato do chefe 
do Poder Executivo. A iniciativa é do Poder Executivo. 
Resposta: Letra B 
 
4) (FCC - Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/14ª – 2016) Na 
Lei Orçamentária Anual do Estado do Rio de Pedras, para o exercício 
de 2016, consta dotação orçamentária para investimento no valor de 
R$ 23.500.000. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, a lei 
orçamentária não consignará dotação para investimento com duração 
superior a um exercício financeiro que NÃO 
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(A) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que 
autorize a sua inclusão. 
(B) seja compatível com a previsão da arrecadação das receitas que os 
atenderá. 
(C) esteja previsto no anexo de metas fiscais. 
(D) seja compatível com as metas de arrecadação e com as prioridades 
da administração. 
(E) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua 
inclusão. 
 
Podemos responder também pela Constituição Federal: Nenhum investimento 
cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem 
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob 
pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988). 
Resposta: Letra E 
 
5) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) As 
metas da Administração pública para as despesas relativas aos 
programas de duração continuada e as disposições sobre alterações na 
legislação tributária são, respectivamente, conteúdos atinentes 
(A) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual. 
(B) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual. 
(C) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(D) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual. 
(E) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da 
CF/1988). 
 
Resposta: Letra C 
 
6) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 
2015) De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para 
I. estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas 
da administração pública federal para as despesas de capital e outras 
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delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada, bem como 
II. fixar as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, orientar a elaboração da lei orçamentária anual, dispor 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento 
São, respectivamente, da 
(A) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da 
II. Lei que institui o Plano Plurianual. 
(B) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da 
II. Lei que institui o Plano Plurianual. 
(C) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da 
II. Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(D) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da 
II. Lei que estabelece Orçamento Anual. 
(E) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da 
II. Lei que estabelece Orçamento Anual. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da 
CF/1988). 
 
Resposta: Letra C 
 
7) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Acerca 
do processo de Planejamento-Orçamento, consubstanciado nos 
instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei 
Orçamentária Anual, considere: 
I. O Plano Plurianual, no âmbito estadual, é lei de iniciativa da 
Secretaria de Planejamento e Orçamento. 
II. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
III. A Lei deDiretrizes Orçamentárias, entre outros, orientará a 
elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
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IV. Na lei do Plano Plurianual, incluem-se as autorizações para 
abertura de créditos adicionais das despesas de capital e outras delas 
decorrentes. 
V. Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas 
empresas estatais, no âmbito municipal, são de iniciativa da Câmara 
Municipal. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, e V. 
(B) II, III e V. 
(C) I, III e IV. 
(D) I e IV. 
(E) II e III. 
 
I) Errado. O Plano Plurianual, no âmbito de qualquer ente, é lei de iniciativa do 
Poder Executivo. Geralmente, em cada ente, há uma Secretaria com a 
atribuição de elaborar os instrumentos de planejamento e orçamento, mas não 
se pode afirmar que a iniciativa seria de tal Secretaria. A iniciativa é sempre do 
Poder Executivo. 
 
II) Correto. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
 
III) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
 
IV) Errado. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). Não há 
previsão de autorização para abertura de créditos adicionais no PPA 
 
V) Errado. A iniciativa da LOA (composta pelos orçamentos fiscal, da 
seguridade social e de investimento nas empresas estatais) no âmbito de 
qualquer ente é do Poder Executivo. 
 
Logo, está correto o que se afirma apenas em II e III. 
 
Resposta: Letra E 
 
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8) (FCC – Analista – Contabilidade – CNMP - 2015) Anualmente, 
cada ente da federação envia ao respectivo Poder Legislativo, projeto 
de lei orçamentária anual. Nos termos da Constituição Federal, entre 
outros, compõe a lei orçamentária anual: 
(A) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades 
e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem 
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público. 
(B) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e 
órgãos, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
(C) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados 
em consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes 
orçamentárias. 
(D) o orçamento de investimento das empresas estatais 
independentes em que a União, direta ou indiretamente, participe do 
capital social. 
(E) a programação financeira e o cronograma de execução mensal de 
desembolso da administração direta e indireta, e dos fundos e 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
 
a) Correta. A LOA compreenderá o orçamento da seguridade social, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração 
direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público (art. 165 § 5º III, da C.F/1988). 
 
b) Errada. O orçamento fiscal referente aos Poderes da União seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público (art. 165 § 5º I, da C.F/1988). 
 
c) Errada. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serão 
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo 
Congresso Nacional (art. 165 § 4º, da C.F/ 1988). Não será em consonância 
com a LDO. 
 
d) Errada. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta 
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto 
(art.165 II, da C.F/1988). 
 
e) Errada. O cronograma de execução mensal de desembolso não compõe a 
LOA e a referência que se faz a ele não está no texto constitucional e sim 
na Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
Resposta: Letra A 
 
9) (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – MANAUSPREV - 
2015) Após ser eleito, determinado governante autorizou a realização 
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de despesa com investimento cuja execução será de vinte meses. 
Nestas condições, de acordo com a Constituição Federal, o 
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro 
(A) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, 
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade. 
(B) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de 
responsabilidade fiscal e comprovação da existência de recursos 
financeiros para arcar com os pagamentos. 
(C) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes 
orçamentárias, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime 
de responsabilidade. 
(D) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se 
comprovada à necessidade de sua realização. 
(E) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de 
Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime 
de improbidade administrativa. 
 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá 
ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988). 
 
Resposta: Letra A 
 
10) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB 
- 2015) O instrumento de planejamento pelo qual devem ser previstos 
os objetivos, diretrizes e metas da Administração pública para as 
despesas relativas aos programas de duração continuada é o 
(A) Plano Plurianual. 
(B) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(C) Lei Orçamentária Anual. 
(D) Plano Diretor. 
(E) Anexo de Riscos Fiscais. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
 
Resposta: Letra A 
 
 
 
 
 
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ELABORAÇÃO, DISCUSSÃO E EXECUÇÃO 
 
11) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) 
Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da 
proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que 
a) em qualquer momento o Presidente da República pode enviar 
mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto 
da lei orçamentária anual. 
b) o projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela 
Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado apenas o 
acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.c) uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei 
do orçamento anual é a anulação de despesa que incida sobre 
dotações de pessoal e encargos. 
d) no caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente 
são admitidas as indicações de recursos advindos de anulação de 
despesa. 
e) as emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão 
apresentadas ao Presidente da República, responsável por sua 
apreciação. 
 
a) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso 
Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da 
CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a 
votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
b) Errada. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
 
c) Errada. Uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de 
lei do orçamento anual é a anulação de despesa, desde que não incida sobre 
dotações de pessoal e encargos, entre outros. 
 
d) Correta. No caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, 
somente são admitidas as indicações de recursos advindos de anulação de 
despesa, respeitadas as ressalvas constitucionais. 
 
e) Errada. As emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão 
apresentadas na Comissão Mista que emitirá seu parecer, e apreciadas, na 
forma regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional. 
 
Resposta: Letra D 
 
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12) (FCC - Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14ª – 2016) 
Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias - LDO na esfera federal, a iniciativa é 
(A) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo 
até o dia 15 de abril de cada ano. 
(B) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de 
cada ano. 
(C) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve 
ser votado até o dia 31 de agosto de cada ano. 
(D) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro 
de cada ano. 
(E) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 
de agosto de cada ano. 
 
A iniciativa do projeto da LDO é do Poder Executivo, deve ser encaminhado ao 
Poder Legislativo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício 
financeiro (até 15 de abril) e devolvido para a sanção até o encerramento do 
primeiro período da sessão legislativa. 
Resposta: Letra A 
 
13) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) A 
Constituição Federal de 1988, no que é pertinente ao orçamento 
público, estabelece que 
a) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos 
anuais devem ser elaborados mediante lei de iniciativa dos Poderes 
Executivo e Legislativo. 
b) o relatório resumido da execução orçamentária será publicado pelo 
respectivo Poder trinta dias após o encerramento do bimestre. 
c) normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e 
indireta devem ser feitas mediante lei complementar. 
d) emendas ao projeto de lei do orçamento anual devem ser 
apreciadas pela Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado sua 
homologação. 
e) emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem 
recursos provenientes de anulação de despesa que incida sobre o 
serviço da dívida podem ser aprovadas desde que compatíveis com o 
plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
a) Errada. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos 
anuais devem ser elaborados mediante lei de iniciativa do Poder Executivo. 
 
b) Errada. O relatório resumido da execução orçamentária será publicado pelo 
Poder Executivo trinta dias após o encerramento do bimestre. 
 
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c) Correta. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e 
patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a 
instituição e funcionamento de fundos (art. 165, § 9º, II, da CF/1988). 
 
d) Errada. Emendas ao projeto de lei do orçamento anual devem ser 
apreciadas pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
 
e) Errada. Emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem 
recursos provenientes de anulação de despesa que incida sobre o serviço da 
dívida não podem ser aprovadas, ainda que compatíveis com o plano 
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
Resposta: Letra C 
 
14) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) De 
acordo com a Constituição Federal de 1988, em relação às emendas ao 
projeto de lei do orçamento anual que indiquem recursos provenientes 
de anulação de despesa, considere: 
I. Dotação para pessoal e seus encargos. 
II. Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios 
ou Distrito Federal. 
III. Dotação para construção de fóruns. 
IV. Dotação para aquisição de computadores pelo Poder Judiciário. 
Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser aprovadas se 
a anulação da despesa incidir sobre o que consta 
APENAS em 
(A) III e IV. 
(B) I e II. 
(C) I e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) I, II e IV. 
 
I e II) Errados. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos 
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os 
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de 
despesa, excluídas as que incidam sobre: dotações para pessoal e seus 
encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para 
Estados, Municípios e Distrito Federal. 
 
III e IV) Corretos. Não há restrição de emendas para construção de fóruns ou 
aquisição de computadores pelo Poder Judiciário. 
 
Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser aprovadas se a 
anulação da despesa incidir sobre o que consta apenas em III e IV. 
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Resposta: Letra A 
 
15) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB 
- 2015) Considere as seguintes hipóteses: 
I. Alterar dotação solicitada para despesa de custeio com proposta 
inexata. 
II. Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja 
aprovado pelos órgãos competentes. 
III. Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço 
que não esteja anteriormente criado. 
IV. Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados 
em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e 
subvenções. 
Dessas hipóteses, pode ser objeto de emenda ao projeto da lei do 
orçamento o que consta APENAS em 
(A) II. 
(B) I. 
(C) III e IV. 
(D) I e II. 
(E) III. 
 
Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao projeto de 
lei de orçamento que visem: 
 Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando 
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta (item I). 
 Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado 
pelos órgãos competentes (item II). 
 Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não 
esteja anteriormente criado (item III). 
 Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em 
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções 
(item IV). 
 
Logo, dessas hipóteses, pode ser objeto de emenda ao projeto da lei do 
orçamento oque consta apenas em I. 
 
Resposta: Letra B 
 
16) (FCC – Analista – Gestão Pública - CNMP-2015) A teor do que a 
Constituição da República estabelece em matéria orçamentária, o 
Ministério Público: 
I) elaborará sua proposta orçamentária dentro de prazo e limites 
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob pena de o Poder 
Executivo considerar, para fins de consolidação da proposta 
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orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, 
ajustados de acordo com os limites referidos. 
II. poderá, observados os limites de despesa de pessoal estabelecidos 
em lei complementar, propor ao Poder Executivo a criação e extinção 
de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público 
de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos 
de carreira. 
III. não poderá, durante a execução orçamentária do exercício, 
realizar despesas que extrapolem os limites estabelecidos na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias, exceto mediante a abertura de créditos 
suplementares ou especiais, sujeitos a prévia autorização legislativa e 
indicação dos recursos correspondentes. 
IV. receberá os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, até o dia 20 de 
cada mês, em duodécimos, na forma estipulada na lei complementar 
que estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da 
Administração direta e indireta. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) II e III. 
(B) I e III. 
(C) I, II e III. 
(D) II e IV. 
(E) I, III e IV. 
 
I) Correta. O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro 
dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. Se o Ministério 
Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo 
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, 
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores 
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites 
estipulados (art. 127, § 3º e 4º, da C.F/1980). 
 
II) Errada. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e 
administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder 
Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, 
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política 
remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e 
funcionamento (art. 127, § 2º, da CF/1988). 
 
III) Correta. Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver 
a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os 
limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente 
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais (art. 
127, § 6º, da C.F/ 1988). 
 
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IV) Correta. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos 
dos Poderes Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria 
Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na 
forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º da C.F/1988 (art. 
168, C.F/1988). 
 
Resposta: Letra E 
 
17) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O 
orçamento é uma das principais peças de planejamento de políticas 
públicas. A sequência das etapas para a elaboração e execução do 
orçamento é denominada 
(A) contabilidade orçamentária. 
(B) ciclo orçamentário. 
(C) desenvolvimento orçamentário. 
(D) orçamento programa. 
(E) técnica orçamentária. 
 
A sequência das etapas para a elaboração, discussão, execução e controle do 
orçamento é denominada ciclo orçamentário. 
 
Resposta: Letra B 
 
18) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -
TCM/GO – 2015) De acordo com a Constituição Federal, em matéria 
orçamentária, cabe à lei complementar, 
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da 
Administração direta e indireta, bem como condições para a instituição 
e funcionamento de fundos e estabelecer o Plano Plurianual. 
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a 
elaboração e a organização do Plano Plurianual, da lei de diretrizes 
orçamentárias e da lei orçamentária anual. 
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano 
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual. 
e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e 
as diretrizes orçamentárias. 
 
a) Errada. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e 
patrimonial da Administração direta e indireta, bem como condições para a 
instituição e funcionamento de fundos. Entretanto, lei ordinária estabelecerá 
o Plano Plurianual (art. 165, § 9º, II, da CF/1988). 
 
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b) Correta. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a 
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual, da lei de 
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual (art. 165, § 9º, I, da 
CF/1988). 
 
c) d) e e) Erradas. Cabe à lei ordinária de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecer o Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos 
anuais. 
 
Resposta: Letra B 
 
19) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRF/3 – 2014) Durante 
os trabalhos de revisão do planejamento orçamentário do TRF da 3a 
Região para 2014, o analista judiciário da especialidade contadoria 
percebeu que não havia agrupamento de serviços subordinados ao 
mesmo órgão ou repartição consignados em dotação própria. Em razão 
desse fato, determinou que o estudo fosse refeito de forma a respeitar 
esse agrupamento evidenciando 
(A) os programas orçamentários. 
(B) os elementos orçamentários. 
(C) as unidades orçamentárias. 
(D) os grupos orçamentários. 
(E) as funções orçamentárias. 
 
De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária 
o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. 
 
Resposta: Letra C 
 
20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 
2014) Após o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual da União 
pelo Poder Executivo para discussão e votação pelo Poder Legislativo, 
a inclusão de uma obra, compatível com o Plano Plurianual e com a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual 
poderá ocorrer por meio 
a) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso 
Nacional para propor modificações no Projeto de Lei enquanto não 
iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é 
proposta. 
b) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
pessoal e seus encargos. 
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c) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
serviço da dívida. 
d) de Emenda propostapelo Poder Executivo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
aquisição de imóveis. 
e) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
transferências tributárias constitucionais para municípios. 
 
a) Correta. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio do envio 
de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso Nacional para propor 
modificações no Projeto de Lei enquanto não iniciada a votação, na Comissão 
Mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
b) c) e e) Erradas. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio 
de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a 
execução da obra não seja decorrente de anulação de despesa com pessoal e 
seus encargos, com serviço da dívida e com transferências tributárias 
constitucionais para estados e municípios. 
 
d) Errada. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio de 
Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a 
execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com aquisição de 
imóveis. 
 
Resposta: Letra A 
 
21) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia Legislativa/PE – 
2014) Ao disciplinar os projetos de leis orçamentárias, a Constituição 
da República estabelece, relativamente ao poder de emenda 
parlamentar, que 
a) as emendas serão apresentadas perante Comissão mista 
permanente, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma 
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. 
b) não poderá haver emendas ao projeto de lei do orçamento anual 
que indiquem como recursos necessários os provenientes de anulação 
de despesa. 
c) não poderão ser aprovadas emendas ao projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias. 
d) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso 
Nacional para propor modificação nos projetos enquanto não iniciada a 
votação, na Câmara dos Deputados, da parte cuja alteração é 
proposta. 
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e) as emendas ao projeto de lei do plano plurianual não poderão ser 
aprovadas quando incompatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
a) Correta. Quanto às emendas, serão apresentadas na Comissão Mista que 
emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas 
casas do Congresso Nacional. 
 
b) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos 
que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com 
o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os 
provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre 
dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências 
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam 
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do 
texto do projeto de lei. 
 
c) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
 
d) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso 
Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da 
CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, 
na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
e) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
 
Resposta: Letra A 
 
22) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania 
– Assembleia Legislativa/PE – 2014) A proposta orçamentária é 
matéria relevante dentre as disposições constantes da lei do 
orçamento. De acordo com a Lei Federal nº 4.320/1964, essa 
proposta, que será encaminhada ao Poder Legislativo pelo Poder 
Executivo, nos prazos previstos pela legislação, terá dentre seus 
componentes, 
a) uma mensagem, que conterá estimativas de receita e despesa do 
ano a que se refere a proposta e do ano imediatamente anterior. 
b) necessariamente, um Projeto de Lei de Orçamento, exposição 
circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com 
demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos 
especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis. 
c) a Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por 
dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em 
estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, 
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acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e 
administrativa. 
d) tabelas explicativas, com a exposição e justificação da política 
econômico-financeira do governo e justificação da receita e despesa, 
particularmente no que diz respeito ao orçamento de capital. 
e) a justificativa política econômica-financeira da proposta, na qual 
devem ser apresentadas as razões políticas da proposta orçamentária, 
com o objetivo de dar consistência aos aspectos econômicos e 
financeiros da proposta. 
 
Questão bastante difícil, baseada no conteúdo da proposta orçamentária 
previsto no art. 22 da Lei 4320/1964. 
 
a) Errada. A proposta orçamentária será composta por tabelas explicativas, 
que conterá estimativas de receita e despesa do ano a que se refere a 
proposta e do ano imediatamente anterior, entre outras informações. 
 
b) d) e e) Erradas. A proposta orçamentária será composta de mensagem, a 
qual conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, 
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de 
créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; 
exposição e justificação da política econômica-financeira do Governo; 
justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de 
capital. 
 
c) Correta. A proposta orçamentária será composta Especificação dos 
programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de 
metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos 
serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social 
e administrativa. 
 
Resposta: Letra C 
 
23) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 
2014) Entendendo o ciclo orçamentário como a sequência das etapas 
desenvolvidas pelo processo orçamentário, com relação ao projeto de 
lei orçamentária, nos termos da Constituição Federal, no âmbito da 
União, é correto afirmar que 
a) será elaborado pelo Poder Legislativo e apreciado até quatro meses 
antes do encerramento do exercício financeiro e remetido ao Executivo 
para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
b) será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da 
sessão legislativa. 
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c) será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do 
primeiro período da sessão legislativa. 
d) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e 
metas da Administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada. 
e) os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do 
projeto delei orçamentária anual, ficarem sem despesas 
correspondentes poderão ser utilizados, para atender somente as 
despesas imprevisíveis e urgentes. 
 
a) Errada. O PLOA será elaborado pelo Poder Executivo e enviado até quatro 
meses antes do encerramento do exercício financeiro e remetido ao Executivo 
para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
 
b) Correta. O PLOA será encaminhado até quatro meses antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento da sessão legislativa. 
 
c) Errada. O PLDO será encaminhado até oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento do primeiro período da sessão legislativa. 
 
d) Errada. O plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. 
 
e) Errada. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do 
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes 
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 
 
Resposta: Letra B 
 
24) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) De acordo com 
a Lei Federal nº 4.320/64, o agrupamento de serviços subordinados ao 
mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações 
próprias, constitui: 
(A) um órgão orçamentário. 
(B) uma unidade orçamentária. 
(C) um programa de trabalho do governo. 
(D) uma unidade administrativa. 
(E) uma categoria de despesas orçamentárias. 
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De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária 
o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. 
Resposta: Letra B 
 
25) (FCC – Técnico em Contabilidade – FHEMIG - 2013) A existência 
de dotação própria de órgão ou repartição, da gestão pública, que 
apresente agrupamento de serviços, por definição legal especifica a 
existência de: 
(A) um centro de responsabilidade. 
(B) uma unidade administrativa. 
(C) uma unidade orçamentária. 
(D) uma rubrica orçamentária. 
(E) uma operação especial. 
 
De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária 
o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. 
 
Resposta: Letra C 
 
AVALIAÇÃO E CONTROLE 
 
26) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) Nos 
termos definidos pela Constituição Federal de 1988, o Poder Judiciário 
Federal, que inclui o TRF da 3ª Região, está submetido a uma 
fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Se, nesse contexto, 
um determinado ato de despesa for impugnado pelo controle externo, 
sua execução poderá ser sustada 
(A) pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao Senado. 
(B) pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao 
Presidente da República. 
(C) pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão ao 
Presidente da República. 
(D) pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão à 
Câmara dos Deputados e ao Senado. 
(E) pelo Senado, que comunicará a decisão ao Presidente da 
República. 
 
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio 
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete sustar, se não atendido, a 
execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados 
e ao Senado Federal (art. 71, X, da CF/1988). 
Resposta: Letra D 
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27) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB 
- 2015) Nos termos da Constituição Federal de 1988, a fiscalização 
externa da execução dos orçamentos, inclusive do Ministério Público, 
deve ser feita pelo Poder Legislativo com o auxílio 
(A) do Poder Executivo. 
(B) do Poder Judiciário. 
(C) do Conselho Nacional de Justiça. 
(D) dos Tribunais de Contas. 
(E) da Procuradoria Geral do Estado. 
 
O controle externo, a cargo do Poder Legislativo, será exercido com o auxílio 
do Tribunal de Contas. 
Resposta: Letra D 
 
28) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) O 
controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, a 
legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a 
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e 
obrigações. Assim, a verificação da legalidade dos atos de execução 
orçamentária, segundo a Lei Federal nº 4.320/1964, será 
(A) de ofício ou por solicitação de autoridade competente. 
(B) prévia, concomitante e subsequente. 
(C) por iniciativa do Tribunal de Contas, mediante autorização do 
Poder Legislativo. 
(D) de ofício para apurar denúncia formulada pelo Ministério Público. 
(E) por iniciativa do Poder Legislativo ou Comissão de Inquérito para 
apurar denúncia. 
 
A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, 
concomitante e subsequente (art. 77 da Lei 4320/1964). 
Resposta: Letra B 
 
29) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) 
Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, 
segundo a Constituição Federal, é uma das finalidades (A) da auditoria 
interna. 
(B) do Tribunal de Contas. 
(C) da auditoria externa. 
(D) do Ministério Público. 
(E) do sistema do controle interno. 
 
Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade 
de: 
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“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres da União; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”. 
 
Resposta: Letra E 
 
30) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) A fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União 
e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal será 
exercida 
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo. 
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas. 
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, 
mediante controle externo. 
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II e V. 
(B) I, II e V. 
(C) III e IV. 
(D) I e III. 
(E) I, III e IV. 
 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e 
pelo sistema de controle interno de cadaPoder (art. 70 da CF/1988). 
 
Logo, está correto o que se afirma apenas em I e III. 
 
Resposta: Letra D 
 
31) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 
2015) O controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº 
4.320/1964, compreenderá, 
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a) apenas, a análise da legalidade dos atos de que resultem a 
arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a 
extinção de direitos e obrigações, sendo que a verificação da 
legalidade dos atos de execução orçamentária será sempre 
subsequente à prática do ato. 
b) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do 
programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de 
realização de obras e prestação de serviços e será exercido, 
internamente, de modo preferencial e privativo, pelo Poder Legislativo. 
c) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da 
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo 
haver, a qualquer tempo, como forma de controle externo, 
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os 
responsáveis por bens ou valores públicos. 
d) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do 
programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de 
realização de obras e prestação de serviços, e será exercido, 
internamente, pelo Poder Executivo. 
e) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da 
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo 
haver, a qualquer tempo, como forma de controle interno, 
levantamento, prestação ou tomada de contas do principal responsável 
legal por bens ou valores públicos. 
 
a) Errada. O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, 
a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização 
da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações. Ainda, a 
verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, 
concomitante e subsequente. 
 
b) Errada. O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, a 
análise do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos 
monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. 
Entretanto, ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária 
ou a outro indicado na legislação, caberá o referido controle. Logo, tal 
controle não é privativo do Legislativo. 
 
c) e e) Erradas. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando 
instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, 
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por 
bens ou valores públicos. Entretanto, a fidelidade funcional dos agentes da 
administração, responsáveis por bens e valores públicos, não é o único item 
do controle da execução orçamentária. 
 
d) Correta. Segundo a Lei 4.320/1964: 
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“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá: 
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a 
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por 
bens e valores públicos; 
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários 
e em termos de realização de obras e prestação de serviços. 
O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o art. 75 
[legalidade (I), fidelidade funcional (II) e cumprimento do programa de 
trabalho (III)], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão 
equivalente. 
 
Resposta: Letra D 
 
32) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) Servidores 
responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da 
Administração direta federal identificam irregularidades na execução 
financeira de contrato de prestação de serviços, ainda em vigor, 
celebrado em decorrência de processo licitatório e contratação 
considerados oportunamente regulares pelos órgãos de controle 
externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional da matéria, 
os servidores responsáveis pelo controle interno 
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, cabendo ao Congresso 
Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de 
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis. 
(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete 
determinar, de imediato, a suspensão da execução contratual e 
solicitar ao Executivo a adoção das medidas cabíveis. 
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal 
de Contas da União, em virtude de processo licitatório e contrato já 
terem sido analisados e considerados regulares pelo órgão de controle 
externo, cuja jurisdição sobre a contratação assim se encerrou. 
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder 
Judiciário a suspensão da execução contratual e solicitar, de imediato, 
ao Executivo as medidas cabíveis. 
(E) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar, de imediato, 
a suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção 
das medidas cabíveis. 
 
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Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da 
União, sob pena de responsabilidade solidária. 
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo 
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as 
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, 
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o TCU decidirá a 
respeito. 
 
Resposta: Letra A 
 
33) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -
TCM/GO – 2015) A Constituição Federal estabeleceu um elenco de 
competências ao controle externo que abrange a sustação de 
contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o 
ato de sustação de contrato 
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará 
ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja 
previamente autorizado pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado 
Federal. 
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados. 
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no 
prazo de 180 dias ou então exaure-se-á a competência. 
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a 
decisão ao Senado Federal. 
 
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo 
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as 
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, 
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a 
respeito. 
 
Resposta: Letra A 
 
34) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Na Administração 
pública, a Constituição Federal adotou

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