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A histologia é um ramo da anatomia que estuda as células e a morfologia dos tecidos através do processamento de amostras biológicas que são preparadas e coradas resultando em lâminas histológicas. Microscopia e técnicas histológicas Preparação dos tecidos para a microscopia óptica 1- Coleta 2- Fixação (tratamento com agentes químicos, principalmente, formol e o líquido de Bouin) 3- Desidratação (série de banhos em álcool para ocorrer a automose- autodestruição dos tecidos) e Diafanização (tratamento com xilol que torna os tecidos transparentes); 4- Inclusão (tecido colocado em recipiente adequado contendo parafina fundida, até ficar completamente infiltrado); 5- Microtomia (cortes colocados de uma lâmina de aço pré resfriada); 6- Montagem e coloração (os cortes de parafina são montados em lâminas de vidro e corados em seguida com corantes solúveis em água, comumente HE, possibilitando a diferenciação de vários componentes celulares). *Identificação e etiquetas Flávia Sanagiotto Ross Corantes corantes básicos- basófilos (azul escuro ou roxo) corantes ácidos- acidófilos (rosa) colorações • Combinação hematoxilina- básico (azul ou violeta: núcleo, regiões ácidas do citoplasma, matriz mitocondrial) e eosina- ácido (rosa: regiões básicas do citoplasma e fibras colágenas) HE. • Tricrômico de Masson - azul escuro: núcleos; vermelho: músculo, camada córnea (células queratinizadas), citoplasma; azul-claro: mucinogênio, colágeno. • Orceína (para sistema elástico) – castanho: fibras elásticas e demais componentes do sistema elástico. • Método de Weigert (para sistema elástico) – azul: fibras elásticas e demais componentes do sistema elástico. • Impregnação com sais de prata – preto: fibras reticulares. • Hematoxilina férrica – preto: estriações dos músculos, núcleos, hemácias. • Ácido peróxido reativo de Schiff (PAS) – magenta: glicogênio e moléculas ricas em carboidratos • Colorações de Wright e Giemsa (células do sangue) – rosa: hemácias, grânulos dos eosinófilos; azul: citoplasma dos monócitos e dos linfócitos. Histologia Geral e Sistêmica Cortes Histológicos Corte transversal= corte horizontal e total, profundo o suficiente para permitir a observação dos tecidos internos Corte longitudinal= corte vertical e total realizado ao meio da estrutura em direção vertical, permite a visualização de tecidos internos Tecidos Tecido Epitelial Revestimento de superfícies internas ou externas de órgãos ou do corpo. Secreção (invaginação de células epiteliais) glândulas Origem: 3 folhetos embrionários • Endoderma= fígado, pâncreas e epitélios dos tratos respiratório e gastrointestinal • Mesoderma= túbulos uriníferos, mesotélio das cavidades corpóreas, endotélio dos vasos e epitélios dos sistemas reprodutores • Ectoderma= epitélios da mucosa oral, da mucosa nasal, da córnea, epiderme, glândulas da pele e glândulas mamária. Funções: • Proteção dos tecidos subjacentes; • Transporte transcelular de moléculas; • Secreção de muco, hormônios, enzimas e outros tipos de substancias a partir das glândulas; • Absorção de substancias a partir de um lúmen (ex: trato intestinal, túbulos renais); • Percepção de sensações (ex: botões gustativos, retinas dos olhos e células pilosas especializadas no ouvido interno). Características: • Células justapostas • Pouca substância intercelular • Avascularizado (nutrição por difusão através do tecido conjuntivo) • Sem inervação • Núcleo com mesmo formato da célula • Membrana basal (adesão, apoio, sustentação, semipermeabilidade) separa o tecido epitelial do conjuntivo. Composto por lâmina basal (camada de moléculas entre os tecidos) + lâmina fibroreticular (em contato com tec. Conj.) • Regeneração - células da epiderme +/- a cada 28 dias, células epiteliais do intestino delgado a cada 4 a 6 dias, em perda de grande número de célula a população é restaurada • Polaridade celular └ Polo basal – região da célula ligada a lâmina basal; hemidesmossomos, pregas da membrana basal. Polo nutritivo └ Polo basolateral - Junções de adesão: zônulas de adesão, desmossomos e hemidesmossomos; zônulas de oclusão (junções impermeáveis) e junções gap. └ Polo apical – microvilosidades, cílios, estereocílios, flagelos. Lâmina própria: tecido conjuntivo que sustenta o epitelial. Epitélios de revestimento São tecidos cujas células se dispõem em uma ou mais camadas, recobrindo superfícies externas ou cavidades do corpo. Classificadas conforme número de camadas de células e a forma das células da camada mais superficial. Morfologia das células • Pavimentosas – células achatadas, núcleo achatado. • Cubicas – altura semelhante a largura das células; núcleo arredondado. • Colunares – células cilíndricas, núcleo elíptico, pseudoestratificado. • De transição (reveste a bexiga urinaria, o ureter e a porção inicial da uretra). As células basais sofrem variação em seu formato. Quando a bexiga está vazia, as células mais externas apresentam aspecto mais globoso, ao passo que quando o órgão se enche, as células tornam-se mais achatadas e o epitélio parece ser mais delgado. Número de camadas celulares entre a lâmina basal e a superfície • Simples – uma camada de célula apoiada na lâmina basal (epitélios das cavidades do corpo). • Estratificado – várias camadas de células apoiadas na lâmina basal (cavidade bucal, revestimento do esôfago). • Pseudoestratificado – uma camada de células em diferentes alturas, porém todas tocam a lâmina basal (traqueia). Mesotélio (externo) – reveste as cavidades pleural e abdominal. Endotélio (interno) - reveste os vasos sanguíneos e linfáticos. Epitélios Glandulares São constituídos por células especializadas na atividade de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e eliminar proteínas (ex. pâncreas), lipídios (ex. a adrenal e as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidrato e proteínas (ex. glândulas salivares). Células epiteliais glandulares são formadas a partir da proliferação das células de revestimento que invadem o tecido conjuntivo subjacente. glândulas exócrinas mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram formando ductos tubulares constituídos por células epiteliais e, através desses ductos, as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade. Modo de liberação da secreção • Merócrina – libera só substância produzida, não perde citoplasma (pâncreas exócrino) • Apócrina – libera secreção e parte do citoplasma da célula (mamárias em atividade) • Holócrina – célula morre e é liberada como produto (sebáceas) Glândulas endócrinas Células superficiais se multiplicam fechando a saída da parte secretora. Produzem hormônios e os liberam nos capilares sanguíneos ou linfáticos, pois não tem ductos. (ex: hipófise, tireoide, suprarrenal). • Foliculares – se agrupam como vesículas (ex. adrenais, paratireoide, hipófise anterior) • Cordonais – células em cordões, separadas por capilares Forma do ducto: • Simples – 1 ducto, não se ramifica (sudoríparas) • Composta – ductos ramificados (pâncreas) Natureza da secreção: • Serosa – fluído aquoso, rico em enzimas • Mucosa – fluído espesso e viscoso, glicoproteico. Mucinogênio que hidratado vira mucina. • Seromucosa – mista, enzimas e mucinogênio (sublingual). Glândulas unicelulares: Apenas uma célula atua como glândula. (célula caliciformes). Glândulas multicelulares: mais de uma célula se unem. Forma da porção excretora • Acinosa/alveolar – em forma de saco (parótidae pâncreas) • Tubular – em forma de tubo (estomacais e intestinais) • Glomerular – enovelada Glândulas mistas/anfícrinas Exerce duas funções (ex. pâncreas - parte exócrina produz suco pancreático e parte endócrina produz insulina e glucagon). Tecido conjuntivo • Embrionário • Propriamente dito • Reticular • Adiposo • Especializado Origem- a maioria se origina a partir da mesoderme Características: • Diversidade de células e abundante matriz extracelular, produzida por suas próprias células • Altamente vascularizado • Grupo diversificado de tecidos com várias funções Funções: • Sustentação estrutural: estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Ligamentos, cartilagens, tendões que prendem músculos aos ossos • Serve de meio para trocas: restos metabólicos, nutrientes e oxigênio • Defesa e proteção: células farmacológicas, fagocitárias e imunocompetentes. Barreira contra invasão e traumas • Regeneração • Armazenamento de gordura Composição • Matriz extracelular: meio que envolve as células, composto por substância fundamental + Fibras (estruturais e de adesão): Resiste a força de compressão e de tração. • Substância fundamental: composto por GAGs, proteoglicanos e glicoproteínas de adesão. • Fibras estruturais: Fibras colágenas- inelásticas e com grande resistência a forças de tração, constituídas por finas fibrilas. Fibras elásticas- são constituídas por elastina - proteína que confere elasticidade, por fibroblastos do tecido conjuntivo e também por fibras musculares lisas dos vasos sanguíneos; não se regenera. Estrias: rompimento das fibras elásticas. • Fibras de adesão: Laminina- encontrada nas membranas basais, produzida pela maioria das células epiteliais. Fibronectina- faz adesão celular. • Glicosaminoglicanos (GAGs) • Proteoglicanos: responsáveis pelo estado em gel da matriz extracelular. • Glicoproteínas de adesão: Macromoléculas responsáveis pela adesão de vários componentes da matriz extracelular entre si e da matriz extracelular com as membranas plasmáticas das células. • Células: Fixas ou migratórias. Classificação dos tecidos conjuntivos • Embrionários: Mesenquimal: presente somente no embrião – constituído por células mesenquimais imersas em uma substância fundamental gelatinosa contendo delgadas fibras colágenas dispersas; essas células sofrem constantes mitoses, pois dão origem a maioria das células do tecido conjuntivo propriamente dito frouxo; Mucoso: É um tecido conjuntivo frouxo amorfo, que possui uma matriz gelatinosa (Geleia de Wharton; esparsamente povoada por fibras de colágeno do tipo I e III e por fibroblastos, é encontrado apenas no cordão umbilical e no tecido conjuntivo subdérmico do embrião. • Maduros: Propriamente Dito e Especializado Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo Preenche espaços abaixo da pele e aparece nas mucosas, glândulas e ao redor dos vasos. Ponto inicial de ataque aos antígenos. Tem mais fibroblastos, adipócitos, macrófagos e mastócitos. Pouco resistente a trações, nutre células epiteliais. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso Possui mais fibras e menos células do que o Tecido Conjuntivo Frouxo, predomina fibras colágenas (resistente a trações). • Modelado= com fibras definidas, colágenas ou elásticas, formando os tendões, vasos sanguíneos de grande calibre e alguns ligamentos (como o suspensor do pênis). Fibroblastos nos interstícios. • Não modelado= com fibras colágenas grosseiras, não tem orientação definida, constitui a derme da pele, a bainha dos nervos, capsulas de revestimento do baço, testículo, ovário, rim; fibroblastos nos interstícios entre as fibras colágenas. Tecido Conjuntivo Reticular Predominam fibras reticulares (colágeno tipo III), fibroblastos e macrófagos, forma uma rede de sustentação dos sinusóides hepáticos, do tecido adiposo, medula óssea, nodos linfáticos, baço, músculo liso e ilhotas de Langerhans. Tecido Conjuntivo Adiposo • Unilocular (branco): células com uma gotícula de lipídio, bem vascularizado e encontrado na hipoderme. • Multiocular (pardo): grandes e numerosas gotículas de lipídio no seu citoplasma. Muitas mitocôndrias, núcleo não é achatado. Relacionado com a produção de calor. Caracteristico de animais hibernates. No homem aparece no período fetal, recem nascido no pescoço e escapular. Células Transetoriais - vida curta. Surgem principalmente na medula óssea e circula no sangue recebendo estímulo no momento de migrarem para o tecido conjuntivo onde desempenham suas funções. • Plasmócitos: (Linfócito B maduro) – resposta imunitária secundária, mais nos processo inflamatórios e em locais de invasão bacteriana, como mucosa intestinal Produzem imunoglobulinas (anticorpos). • Leucócitos: glóbulos brancos. Linfocitos- Inflamações crônicas. Linf T (anticorpo + proteínas que induzem apoptose), Linf B (memória) e Celula NK (distinguem cel infectadas e ataca sem estimulo - resposta imunitária inespecífica); Monócitos- viram macrófagos. Fagocitose e apresentação de antígenos; Neutrófilos- resposta imunitária primária. Inflamação aguda – fagocitam bactérias e digerem: pus e + temp; Eosinófilos- Parasitas: liberam citotoxinas. Alergia: fagocitam anticorpo-antígeno; Basófilos - liberam agentes famacologicos (histamina, heparina) que iniciam, mantém e controlam o processo inflamatório, e ajudam na saída do anticorpo (parecido com o mastócito) Células Fixas – vida longa Tecido Conjuntivo Especializado • Cartilagem (células condrócitos, avascular, recebe nutrientes a partir de vasos sanguíneos presentes nos tecidos conjuntivos que a envolvem) flexibilidade e resistência • Ósseo (matriz extracelular calcificada, tecido dinâmico) sustentação e proteção dos orgãos • Sanguineo Tecido Cartilaginoso (Cartilagem) É um tipo de tecido conjuntivo especializado. Não tem vasos sanguíneos, linfáticos ou nervos, mas recebem nutrientes a partir de vasos sanguíneos presentes nos tecidos conjuntivos que envolvem a cartilagem, por difusão através da matriz cartilaginosa. Origem mesodérmica. Células condroblasto (célula jovem), condrócito (célula madura) Matriz colágeno, elastina, proteoglicanos, glicoproteínas Características • Matriz sólida, firme e flexível • Resistente às tensões que lhe são impostas • Avascularizado, sem nervos e sem vasos linfáticos • Metabolismo baixo • Reveste superfícies articulares onde absorve choques e facilita os deslizamentos • Fundamental para a formação e crescimento dos ossos longos • Não é capaz de sofrer regeneração • Sofre degeneração (desgaste) ao longo do tempo, calcifica e enrijece. CARTILAGEM ELÁSTICA • Associada a cartilagem hialina • Matriz com fibras elásticas ramificadas entre feixes de colágeno II, fornecendo maior flexibilidade do que a cartilagem hialina • Fibras elásticas de matriz territorial são maiores e mais espessas do que as da matriz interterritorial. • Colágeno do tipo II, fibras elásticas. Presente no pavilhão articular, paredes do canal auditivo, tuba auditiva, epiglote, cartilagem coniforme da laringe Colágeno do tipo II, matriz basófila, condrócitos geralmente disposto em grupos isógenos. Presente em extremidades articulares dos ossos longos, nariz, laringe, traqueia, brônquios, extremidades anteriores das costelas. CARTILAGEM HALINA • Mais comum no corpo humano • Superfície lisa e ligeiramente elástica e proteoglicanas. -Células condrogênicas: podem se diferenciar em condroblastos. -Condroblastos: localizados na periferia da cartilagem, responsáveis pela produção da matriz cartilaginosa. -Condrócitos: são condroblastos que foram rodeados de matriz,aparecem em lacunas dentro da matriz cartilaginosa, são essenciais para a manutenção da vitalidade da matriz, formam grupos isogênicos de acordo com a organização dos condrócitos nas lacunas. Matriz da cartilagem Hialina: 40% do peso seco= colágeno. GAGs, proteoglicanos e glicoproteínas de adesão (condrenectina). Divide-se em matriz territorial (+ profunda) e matriz interterritorial (+ superficial). FIBROCARTILAGEM • Tecido de transição entre o conjuntivo denso e cartilagem • Pouca matriz • Nutrição feita pelo líquido sinovial • Condrócitos organizados e, fileiras paralelas, alterando-se com feixes de colágeno Colágeno do tipo I, matriz acidófila, condrócitos dispostos em fileiras paralelas entre feixes de colágeno, sempre associado ao tecido conjuntivo denso modelado ou a cartilagem hialina Presente em discos intervertebrais, meniscos, disco articular da ATM, sínfise púbica, inserção de alguns tendões. • Todo condrócito já foi um condroblasto (ou um fibroblasto, no caso do tecido cartilaginoso fibroso. Como o tecido cartilaginoso é avascular ele é nutrido pelo pericôndrio • Crescimento da cartilagem ocorre em duas etapas: Durante o crescimento do indivíduo há o crescimento acentuado das cartilagens – Depois o crescimento é extremamente lento • Condrócitos se organizam em grupos, chamados grupos isogênicos e esses grupos podem se organizar de duas maneiras: - Grupo isogênico coronal: Condrócitos se organizam de forma circular. - Grupo isogênico axial: Condrócitos ficam lado a lado. • Matriz interterritorial: Matriz entre os condroblastos • Matriz territorial: Matriz entre os condrócitos. Condrócitos= originados de fibroblastos Pericôndrio: Bainha de tecido conjuntivo que cobre a maior parte da cartilagem. Fornece nutrição para as células da cartilagem por difusão, é composto por uma camada fibrosa externa e uma camada celular interna cujas células (condroblastos) secretam a matriz da cartilagem. Nas áreas em que não há pericôndrio as células cartilaginosas recebem sua nutrição a partir do liquido sinovial que banha a superfícies articulares. Realiza cicatrização. Crescimento da cartilagem Crescimento Intersticial= por mitoses dos condrócitos já existentes; só nas primeiras fases da vida da cartilagem. Crescimento Aposicional= a partir das células do pericôndrio, passa a ser o único a partir do momento que a matriz se torna mais rígida. Tecido Ósseo É uma variedade de tecido conjuntivo especializado cuja a matriz é calcificada – associação de parte orgânica (45%) e parte inorgânica (65%), aprisionando as células que a secretam. Matriz: *Porção orgânica: colágeno I (95%) rigidez + proteoglicanos + glicoproteínas. Em excesso o osso fica mole * Porção inorgânica: íons- fósforo e cálcio (formando cristais de hidroxiapatita – rigidez), bicarbonato, magnésio, potássio, sódio citrato. Em excesso o osso fica quebradiço. Deve haver um certo equilíbrio entre as porções. Características • O osso é um dos tecidos mais resistentes e rígidos do corpo, porém é dinâmico (muda de forma constantemente, dependendo da força que a ele é aplicada) • Principal componente do esqueleto • Tecido altamente vascularizado e alto metabolismo • Capaz de sofrer regeneração (por ser vascularizado) • Inervado e com vasos linfáticos • Plasticidade óssea (dinâmico) – capacidade de remodelação (ex. aparelho ortodôntico) depende da força que é aplicada ao osso. Em adultos é mais lenta. Células • Osteogênicas (osteoprogenitoras): originam osteoblastos, são mais ativas durante o período de crescimento ósseo • Osteoblastos: células jovens, síntese de componentes orgânicos da matriz óssea, localizados na superfície do osso • Osteócitos: células maduras, mantêm a vitalidade da matriz óssea, onde estão presos ocupando lacunas • Osteoclastos (clasto = digerir): -Se localizam na periferia do osso, ocupam locais chamados de Lacunas de Howship (região de reabsorção óssea). -São células responsáveis pela reabsorção óssea (coordenados pelo PTH e calcitonina). -São estimulados pelo paratormônio (PTH) da paratireoide e da tireoide (calcitonina). Se originam dos monócitos do sangue. Fibras de Scharpey= fibras de colágeno que fazem adesão do periócito ao osso Funções • Aloja e protege órgãos vitais (caixa cranianas e torácicas e medula óssea) • Participa da locomoção, formando um sistema de alavancas com músculos • Funciona como um deposito de minerais (99% do cálcio do organismo) • Possui uma cavidade central, o canal medular que abriga a medula óssea, órgão hematopoiético. Periósteo: Formado por tecido conjuntivo denso que recobre externamente as superfícies ósseas, é essencial para a manutenção do tecido ósseo, em regiões onde o periósteo é rompido ou desaparece surgem áreas de reabsorção óssea. Participa também do processo de formação e nutrição do osso. Endósteo: Delicada camada conjuntiva que reveste as cavidades centrais do osso. Encontra-se células osteogênicas e osteoblastos. Tipos de tecido ósseo Histologicamente • Imaturo ou primário: Primeiro osso a ser formado e é substituído pelo osso secundário (lamelar). Pouco frequente no adulto e persiste apenas próximo as suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentário e em alguns pontos de inserção dos tendões. • Maduro secundário ou lamelar: Geralmente encontrado no adulto, difere do imaturo porque já apresenta fibras colágenas organizadas e orientadas paralelamente ou concentricamente umas às outras, é mais resistente. Anatomicamente • Compacto: sem cavidades visíveis • Esponjoso: com muitas cavidades intercomunicantes. -Longos: osso compacto na diáfise. Osso esponjoso nas epífises. -Curtos: compacto na periferia, esponjoso no centro. -Chatos: duas camadas compactas, uma externa e uma interna. Entre as compactas aparece osso esponjoso formando o Diploe (occipital). Sistemas Ósseos Sistema de Havers (Ósteons) • Lamelas ósseas dispostas concentricamente • cada sistema é constituído por um cilindro longo formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas • Cada lamela é separada de outra por um acumulo de proteoglicanos (substância cimentante). • No centro do sistema de Havers existe o Canal de Havers revestido por endósteo que contém vasos, nervos e tecido conjuntivo • Canais de Volkmann atravessam as lamenas ósseas e unem um canal de Havers a outro ou um canal de Havers ao periósteo, não apresentam lamenas ósseas concêntricas. C= canal de Havers, L = lamelas concêntricas, Os= ósteons, Oc= osteócitos Sistema Circunferenciais Constituídos por lamelas ósseas dispostas paralelamente umas as outras. Ossificação Existem dois tipos: Endocondral (ocorre sobre um modelo cartilaginoso, característico de ossos longos) e Intramembranosa (Células mesenquimatosas – Stem Cells se diferenciam em osteoblastos) processo normal Para que ocorra a ossificação são necessários três requisitos: Presença de vasos sanguíneos (vascularização) Alcalinidade do meio, Sobressaturação de íons Ca e P (cálcio e fósforo) – cristais de hidroxiapatita. *Cartilagem Articular- do tipo hialina encontrada na epífise dos ossos longos. Superfície lisa e ligeiramente elástica *Disco Epifisiário (cartilagem da conjugação) - constituída por um disco cartilaginoso que não foi penetrado pelo osso em expansão, é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. Sistema Intermediário Tem geralmente forma triangular e representa restos de Sistema de Havers que foram destruídos parcialmente durante o crescimento ósseo. Intramembranosa Tecido Muscular Formados por células alongadas e especializadas e com capacidade de contraçãodenominadas fibras musculares. Fibras musculares feixes musculares músculo Sarco= músculo • Membrana plasmática= sarcolema: forma– Túbulos transversais • Citoplasma= sarcoplasma • Reticulo endoplasmático = reticulo sarcoplasmático • Mitocôndrias= sarcossomas • Sarcômero= unidade de contração das fibras musculares esqueléticas. Uma miofibrila apresenta vários sarcômeros dispostos lado a lado. Tecido Muscular Estriado Esquelético Maior parte da massa muscular do corpo; associado aos ossos; composto por fibras longas cilíndricas, multinucleadas e estriadas; células alongadas com estriações transversais e núcleos periféricos; contração rápida verigosa e voluntária. Células formadas por vários tipos de proteínas (actina e miosina). estreado devido à disposição das proteínas. Corte histológico pode ser longitudinal e transversal. Segue a lei do tudo ou nada. fibra muscular estriada esquelética Tipos de fibras musculares esqueléticas Mioglobina- muda a cor do musculo e influencia na contração. • Vermelha- rica em mioglobina, lenta, mas duradoura; • Branca-pobre em mioglobina, rápida e facilmente esgotada; Tecido muscular estriado cardíaco= apresenta movimento involuntário, contração espontânea pois possui um ritmo inerente, encontrado somente no coração e nas veias pulmonares na sua junção com o coração (coração e átrio esquerdo). Não segue a lei do tudo ou nada pois quando o átrio contrai o ventrículo relaxa e vice versa • Fibra muscular estreada cardíaca: longa, ramificada e estriada; um ou dois núcleos centrais; fibras unem-se por discos intercalares, contração involuntária, ritmo depende do estimulo. • Revestimento das fibras cardíacas= são envolvidas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo frouxo. • Mitocôndrias (quase metade do volume da célula muscular cardíaca) serve como suprimento energético para as fibras musculares • Discos intercalares= junções altamente especializadas entre células musculares vizinhas. Formado por fáscia ou zônulas de adesão, desmossomos, junções comunicantes, adesão entre as células e permitir trocas de nutrientes. Tecido muscular liso= células fusiformes, sem estriações transversais e núcleo central, contração lenta e involuntária, células unicelulares, encontrado nas paredes das vísceras ocas, paredes dos vasos sanguíneos, vias respiratórias, feixes na derme. Não segue a lei do tudo ou nada. • Revestimento das fibras musculares lisas= fusiforme sem estriações transversais, um núcleo central pelo tecido conjuntivo frouxo apenas • Fibras= sem estriações, sem túbulos transversos. São rodeadas por tecido conjuntivo rico em fibras reticulares (do tecido conjuntivo; integram a força de contração de cada fibra muscular) que auxiliam na contração- longa duração • Miofilamentos= actina e miosina; apresentam contrações de longa duração; as moléculas de miosina II assumem uma configuração diferente, na qual os seus sítios de ligação com a actina estão recobertos por sua porção de meromiosina leve, e também suas cadeias leves são diferentes daquelas presentes nos tecidos musculares estriados. Túbulos T– inervações tubulares no interior da fibra muscular que têm a função de fazer com que a contração chegue no centro da fibra do musculo, fazendo-o contrair por inteiro; é formado pelo sarcolema e estão associados ao reticulo sarcoplasmático. Retículo Sarcoplasmático • Retículo Endoplasmático Liso= função de armazenamento de íons cálcio. Forma uma rede ao redor de cada miofibrila. Contato entre Túbulos T e Retículo Sarcoplasmático= faz com que a despolarização da membrana da fibra muscular alcance o retículo sarcoplasmático estimulando a liberação de íons cálcio para o citoplasma Miofibrilas: são compostas por miofilamentos espessos (compostos por miosina II) e delgados (compostos por actina) intercalados. Em uma fibra muscular estriada esquelética relaxada, os miofilamentos espessos não se estendem por todo o comprimento do sarcômero, e os miofilamentos delgados, que se projetam a partir de dois discos Z do sarcômero, não se encontram na região mediana do sarcômero. Mecanismo de contração: os filamentos de actina deslizam sobre os filamentos de miosina; a largura dos sarcômeros diminui; o comprimento de cada fibra muscular diminui e o músculo todo se contrai. Contração e relaxamento contração obedece a lei do tudo-ou-nada e é seguida pelo relaxamento muscular • Lei do tudo ou nada=o musculo deve se contrair por inteiro • A força de um músculo depende do número de fibras musculares que sofrem contração • Durante a contração muscular, os miofilamentos delgados deslizam por entre os miofilamentos espessos, como proposto pela teoria do deslizamento dos miofilamentos de Huxley. • As fontes de energia para a contração muscular são o sistema de energia fosfogênico, a glicólise e o sistema energético aeróbico. Devido ao fato de que o processo de contração muscular consome uma grande quantidade de energia, as células musculares estriadas esqueléticas mantêm uma alta concentração de componentes ricos em energia, tais como o ATP e o fosfato de creatina. Envoltórios- recebem as forças de contrações exercidas pelas células musculares isoladas. São contínuos com os tendões e aponeuroses, os quais unem músculos aos ossos • Epimísio= tecido conjuntivo denso não modelado; envolve todo o músculo • Perimísio= tecido conjuntivo menos denso, envolve feixes de fibras musculares (mais importante para a histologia) • Endomísio= composto por fibras reticulares, envolve cada célula (fibra) muscular Regeneração do músculo • Músculo Esquelético: células satélites- podem se dividir e se transformar em células musculares, regenerando um dano (hiperplasia). Contração muscular- células satélites se fundem com células musculares, aumentando seu tamanho (hipertrofia), aumentando a massa muscular. • Músculo Cardíaco: incapaz de regeneração após lesão, forma tecido conjuntivo fibroso • Músculo Liso: suas células apresentam capacidade de divisão. Útero gravídico- aumento da parede muscular. Tecido Nervoso constituído por até um trilhão de neurônios com milhares de interconexões, forma o complexo sistema de comunicação neuronal no interior do corpo, juntamente com o Sistema Endócrino. É um sistema de integração que permite uma comunicação rápida e específica entre regiões afastadas do organismo, graças a ação de células altamente especializadas chamadas de neurônios Funções: detecção, transmissão e analise de informações. • Organização e coordenação do funcionamento de casa todas as funções do organismo, como as funções motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas. Divisão Anatômica: • Sistema nervoso central- Encéfalo e Medula; • Sistema nervoso periférico- situado fora do SNC; nervos: (cranianos e espinhais) e gânglios nervosos. Neurônios: células com prolongamentos, envolvidas ou não por bainha de mielina e corpo celular (precária), que se encontra na substancia cinzenta. São responsáveis pela percepção e transmissão dos impulsos nervosos do e para o SNC. São constituídos por corpo celular, dendrito, e um axônio. Origem ectoderme; pobre em matriz extracelular; ricamente vascularizado; alta atividade metabólica; muito especializado. • Corpo celular (pericário ou soma) - porção central da célula, onde se situam o núcleo e o citoplasma perinuclear. Geralmente, os neurônios no SNC são poligonais, com superfícies côncavas entre alguns prolongamentos celulares, enquanto os neurônios dos gânglios da raiz dorsal (um gânglio sensorial do SNP) têm um corpo celular arredondado do qual parte somente um único prolongamento. Os corpos celulares apresentam diferentes tamanhos e formatos que são característicos dos seus tipos e de sua localização. • Dendritos-prolongamentos curtos e ramificados para a recepção de estímulos advindos de células sensoriais, axônios e de outros neurônios. São frequentemente multirramificados; arborizados de modo a poderem receber estímulos múltiplos vindos, simultaneamente, de outros neurônios. Os impulsos nervosos recebidos pelos dendritos são subsequentemente transmitidos para o soma. • Axônio- geralmente apresenta dilatações terminais, conhecidas como terminações axonais, em sua extremidade ou próximo a ela. Conduz os impulsos a partir do soma para outros neurônios, músculos, ou glândulas, mas também pode receber estímulos de outros neurônios, que podem modificar seu comportamento; se arboriza apenas em suas extremidades. Estes terminais axônicos (bulbos terminais ou botões terminais), aproximam-se de outras células para formar uma sinapse. Classificação dos Neurônios Quanto a morfologia: • Unipolares: possuem um único prolongamento que parte do corpo celular, porém este prolongamento se ramifica mais adiante em um ramo periférico e um ramo central. Estão presentes nos gânglios da raiz dorsal e em alguns dos gânglios dos nervos cranianos. • Bipolares: possuem dois prolongamentos que surgem do soma, um único dendrito e um único axônio. Os neurônios bipolares estão localizados nos gânglios vestibular e coclear, na retina e no epitélio olfatório da cavidade nasal. • Pseudo-unipolares: um único prolongamento que se divide dirigindo-se um ramo para a periferia (dendrito) e outro para SNC (axônio). • Multipolares: tipo mais comum, possuem múltiplos dendritos que partem do soma em vários arranjos e um único axônio. Eles estão presentes em todo o sistema nervoso, e a maioria deles é representada pelos neurônios motores. Quanto a função: • Neurônios sensoriais (aferentes): recebem e transmitem impulsos nervosos para o sistema nervoso central, para o seu processamento; • Neurônios motores (eferentes): origina-se no sistema nervoso central (SNC) e transmite impulsos para órgãos efetores através do corpo. O componente motor é subdividido em Sistema somático e Sistema autônomo. • Interneurônios: localizados totalmente no SNC, funcionam como integradores. Células Neuroglia responsáveis pela sustentação e pela proteção dos neurônios (funções estruturais e metabólicas); se dividem por mitose; não reagem a ou propagam impulsos nervosos. As células neurogliais que residem exclusivamente no SNC incluem astrócitos, oligodendrócitos, células da microglia (células microgliais) e células ependimárias. As células de Schwann, embora localizadas no SNP, são também consideradas também como células da neuroglia. • Astrócitos: dão suporte estrutural e metabólico para os neurônios e atuam como captadores de íons e de neurotransmissores liberados no espaço extracelular. São as maiores células da neuroglia. -Astrócitos protoplasmáticos localizam-se na substância cinzenta do SNC, e tem a função de retirar nutrientes do sangue e participar da barreira Hematoencefálica (formando uma camada contínua sobre os vasos sanguíneos). -Astrócitos fibrosos localizam-se na substância branca do SNC; retiram íons e resíduos do metabolismo do neurônio e contribuem para o metabolismo energético no córtex cerebral. • Oligodendrócitos: funcionam no isolamento elétrico e na formação da bainha de mielina no SNC. São semelhantes aos astrócitos. Os oligodendrócitos, as células da neuroglia que se coram mais intensamente, estão localizadas tanto na substância branca quanto na substância cinzenta do SNC. -Oligodendrócitos interfasciculares localizados em fileiras ao lado dos feixes de axônios, são responsáveis pela produção e pela manutenção da mielina em torno dos axônios do SNC, servindo para isolá-los. -Oligodendrócitos satélites estão situados próximos aos corpos celulares de grandes neurônios; sua função ainda não está esclarecida. • Microglia ou células microgliais: é o único elemento do sistema nervoso de origem mesodérmica. Encontradas na substancia branca e cinzenta; são células macrofágicas que participam da defesa do sistema nervoso central. • Células ependimárias: revestem os ventrículos cerebrais (cavidades internas do encéfalo e da medula espinhal), estão em contato com o líquido céfalo raquidiano. Células epiteliais simples colunares • Células de Schwann: localizadas no sistema nervoso periférico, onde envolvem os axônios. Formam dois tipos de revestimentos: mielínicos e amielínicos. Sinapse- são locais onde os impulsos nervosos são transmitidos de uma célula pré-sináptica (um neurônio) para uma célula pós-sináptica (um outro neurônio, uma célula muscular, ou uma célula glandular). As sinapses permitem que os neurônios se comuniquem entre eles e com células efetoras (células musculares e glandulares). A transmissão do impulso nervoso nas sinapses pode ocorrer elétrica ou quimicamente. • Sinapses elétricas: não são comuns em mamíferos, estão presentes no tronco encefálico, na retina e no córtex cerebral. São frequentemente representadas pelas junções comunicantes (do tipo gap) que possibilitam o livre movimento de íons de uma célula para outra. Quando este movimento de íons ocorre entre os neurônios, há um fluxo de corrente. A transmissão do impulso é mais rápida através das sinapses elétricas • Sinapses químicas: a membrana pré-sináptica libera um ou mais neurotransmissores dentro da fenda sináptica, um pequeno espaço localizado entre a membrana pré-sináptica da primeira célula e a membrana pós-sináptica da segunda célula. O neurotransmissor se difunde pela fenda sináptica até receptores que são canais ativados por íons presentes na membrana pós-sináptica. A ligação do neurotransmissor a estes receptores inicia a abertura dos canais iônicos, os quais permitem a passagem de certos íons, alterando a permeabilidade da membrana pós- sináptica e invertendo o seu potencial de membrana. Os neurotransmissores não efetuam os eventos de reação na membrana pós-sináptica; eles somente ativam a resposta. - Moléculas transmissoras pequenas: acetilcolina e alguns aminoácidos; -Neuropeptídeos encefalinas e endorfinas; -Gases monóxido de carbono. Nervos periféricos- são feixes de fibras nervosas (axônios) e suas bainhas de mielina envoltórias. Quando reunidas formam: • Feixes ou tractos no sistema nervoso central • Nervos no sistema nervoso periférico Fibras nervosas que formam os nervos são sustentados por camadas de tecido conjuntivo denso, com organização semelhante ao tecido muscular. • Epineuro- camada mais externa, reveste o nervo como um todo; • Perineuro- reveste cada feixe de fibras nervosas; • Endoneuro- envolve cada fibra nervosa Tipos de nervos Sensitivos (aferentes): possuem apenas fibras aferentes. Se dirigem sempre para o SNC Motores (eferentes) possuem fibras eferentes que levam o estimulo dos centros nervosos para os órgãos efetores Mistos- a grande maioria dos nervos possuem fibras sensitivas e motoras Gânglios nervosos São agregados de corpos celulares de neurônios localizados fora do SNC que se dividem em: • Cérebro espinhais (sensitivos)- estão associados com nervos cranianos (V, VII, IX e X) e com cada um dos nervos espinhais originados da medula; • Gânglios autônomos- relacionados ao sistema nervoso simpático e parassimpático, provocam contração da musculatura lisa e cardíaca e secreção glandular gânglios autônomos Substância Cinzenta: abriga Corpos de neurônios, Fibras amelínicas, Astrócitos protoplasmáticos, Células da Micróglia, Oligodendrócitos e algumas fibras mielínicas. Substância branca: abriga Fibras mielínicas, Astrócitos fibrosos, Células da Micróglia, Oligodendrócitos, prolongamentos celulares. Cinzenta (G), branca (W) Sistema nervoso central: substância cinzenta e substânciabranca • No encéfalo- constituído por cérebro e cerebelo. Substância cinzenta na parte externa e branca na parte interna • Na medula espinhal- o oposto ocorre, estando cinzenta na parte interna e branca na parte externo Cerebelo: divididos em lóbulos, formado por 2 hemisférios unidos pelos VERMIS. Apresenta substancia cinzenta por fora (córtex) e branca por dentro. Histologicamente a substância cinzenta pode ser dividida em três camadas: • Camada molecular- pobre em neurônio com fibras amielínicas e células da glia. • Camada de Purkinje- formado por uma única fileira de células grandes com dendritos que se ramificam profundamente. • Camada Granulosa- menores neurônios do corpo humano forma os grãos do cerebelo. -Substância branca: sem neurônios com fibras mielínicas e células da glia. Meninges: As três coberturas de tecido conjuntivo do encéfalo e da medula espinal são as meninges. A camada mais externa é a dura-máter, a camada intermediária é a aracnóide, e a camada mais interna ou íntima das meninges é a pia-máter. • Dura-máter: reveste o cérebro, é tecido conjuntivo denso colágeno; constituída por células osteoprogenitoras, fibroblastos, e feixes de fibras colágenas organizadas que estão frouxamente presas à superfície interna do crânio, exceto nas suturas e na base do crânio, onde a adesão é firme. Como o próprio nome diz, a dura-máter periosteal serve como o periósteo da superfície interna do crânio e, como tal, é bem vascularizada. • Aracnóide: é a camada intermediária das meninges. Avascular, embora vasos sanguíneos passem através dela; constituída por fibroblastos, colágeno e algumas fibras elásticas. Composta por duas regiões: uma membrana achatada, semelhante a uma lâmina (porção membranosa), em contato com a dura-máter; e uma mais profunda, semelhante a uma teia (porção trabeculada), composta por células trabeculares da aracnóide frouxamente arranjadas (fibroblastos modificados) juntamente com poucas fibras colágenas, as quais formam trabéculas que entram em contato com a pia-máter subjacente. As cavidades entre as traves formam o espaço subaracnóideo que contém líquido cefalorraquidiano. • Pia-máter: camada mais interna das meninges e está intimamente associada ao tecido nervoso, seguindo todos os seus contornos, entretanto, não está propriamente em contato com o tecido nervoso, pois sempre há uma delgada camada de prolongamentos de astrócitos interposta entre eles. É altamente vascularizada. A pia-máter é composta por uma delgada camada de fibroblastos modificados e alongados que se assemelham às cabundantes nesta camada, estão envolvidos pelas células da pia-máter entremeadas com macrófagos, mastócitos e linfócitos. Degeneração e Regeneração Os neurônios não se dividem, contudo, seus prolongamentos podem se regenerar, como os nervos, apesar da regeneração ser lenta. Por outro lado, as células da glia apresentam capacidade mitótica, preenchendo espaços deixados por células e fibras do Sistema nervoso central, destruídas. -Liquido céfalo raquidiano= nutre e protege o encéfalo e a medula espinhal e circula através dos ventrículos encefálicos
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