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Portifolio Histologia Leticia

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@medvet_da_le 
 
 Organelas Endoplasmáticas 
 
Conceito: Formada por compartimentos membranosos fechados. Duas 
porções: Paredes membranosas e cisterna ou lúmen. 
Retículo Endoplasmático: 
No citoplasma das células eucariontes existe uma rede de vesículas 
achatadas, vesículas esféricas e túbulos que se intercomunicam, formando um 
sistema contínuo, embora apareçam separados nos cortes examinados no 
microscópio eletrônico. 
Esses elementos apresentam uma parede formada por uma unidade de 
membrana que delimita cavidades, as cisternas do retículo endoplasmático. 
As cisternas constituem um sistema de túneis, de forma muito variável, que 
percorre o citoplasma. Distinguem- se o reticulo endoplasmático rugoso do liso. 
É composto por cisternas e túbulos. Do retículo endoplasmático provém o 
envoltório nuclear, composto por duas membranas concêntricas. Estas se 
unem entre si no nível dos poros nucleares, que são orifícios que tornam 
possível a passagem de moléculas entre o núcleo e o citosol. A membrana 
nuclear interna está em contato com os cromossomos, enquanto a externa 
costuma estar coberta por ribossomos. 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Reticulo Endoplasmático Rugoso 
Presença de poliribossomos aderidos a face citoplasmática da membrana: 
Lâminas achatadas, dispostas paralelas. 
A membrana possui os ribossomos da sua superfície, voltadas para o citosol. 
Os ribossomos são partículas densas aos elétrons e constituídas de ácido 
ribonucleico (RNA ribossômico ou rRNA) e proteínas. 
Cada ribossomo é formado por duas subunidades de tamanhos diferentes, que 
se associam somente quando se ligam aos filamentos de RNA mensageiro 
(mRNA). 
Como diversos ribossomos se associam a um único filamento de RNA 
mensageiro (mRNA), formam-se polirribossomos, que ficam dispersos no 
citoplasma ou presos à superfície externa do retículo endoplasmático rugoso. 
Os polirribossomos têm papel fundamental na síntese de proteínas. 
 
 
Reticulo Endoplasmático Liso 
Estrutura membranosa na forma de vesículas globulares ou túbulos 
contorcidos. 
Funções: 
• Síntese de lipídeos 
• Desintoxicação do organismo 
• Metabolização do glicogênio 
• Armazenamento, liberação e captura dos íons de cálcio. 
 
É uma continuidade do rugoso e interfere na síntese de diversas moléculas. 
@medvet_da_le 
 
O retículo endoplasmático liso apresenta-se principalmente como túbulos que 
se anastomosam e se continuam com o retículo rugoso. 
O retículo endoplasmático liso é muito desenvolvido em determinados tipos de 
células, como, por exemplo, nas que secretam hormônios esteroides,nas 
células hepáticas e nas células da glândula adrenal. 
 
 
 
 
Complexo de Golgi 
Sacos membranosos discoides empilhados, levemente curvados, com uma 
face voltada para a membrana plasmática e outra para o reticulo. Apresenta 
vesículas associadas as suas pilhas. 
Funções: 
• Modificação bioquímica nos produtos celulares; 
• Direcionamento da molécula; 
Regiões: Rede cis e trans 
- Cis: recebe fusão de vesículas (voltada para o reticulo). 
- Trans: libera a fusão de vesículas (voltada para a membrana). 
Essa organela é também conhecida como zona ou complexo de Golgi, estando 
constituída por um número variável de vesículas circulares achatadas e por 
vesículas esféricas de diversos tamanhos, que parecem brotar das primeiras. 
Em muitas células, o aparelho de Golgi localiza-se em posição constante, 
quase sempre ao lado do núcleo; em outras células, ele se encontra disperso 
pelo citoplasma. 
@medvet_da_le 
 
Essa organela apresenta múltiplas funções; mas, dentre elas, cabe destacar 
que é muito importante na separação e no endereçamento das moléculas 
sintetizadas nas células, encaminhando-as para as vesículas de secreção (que 
serão expulsas da célula), os lisossomos, as vesículas que permanecem no 
citoplasma ou a membrana celular 
 É formado por pilhas de cisternas, tubos e vesículas. Nele são processadas as 
moléculas provenientes do retículo endoplasmático, as quais são logo 
incorporadas a endossomos ou liberadas (secretadas) para fora da célula por 
exocitose. 
 
 
 
Lisossomos: 
Organelas com dimensões variáveis, formadas por uma bolsa de membrana. 
Com enzimas hidrolíticas (hidrolases acidas) com atividade máxima em ph 
ácido. 
Função: 
Degradação intracelular. 
O interior dos lisossomos é formado por várias enzimas hidrolitias (enzimas 
que rompem moléculas adicionando os átomos das moléculas de água). 
As hidrolases dos lisossomos têm atividade máxima em pH ácido. 
Essasenzimas são sintetizadas pelos polirribossomos que se prendem ao 
retículo endoplasmático rugoso. 
Os lisossomos são depósitos de enzimas utilizadas pelas células para digerir 
moléculas introduzidas por pinocitose, por fagocitose, ou, então, organelas da 
própria célula. 
 A destruição e renovação de organelas é um processo fisiológico que permite 
à célula manter seus componentes em bom estado funcional e em quantidade 
adequada às suas necessidades do momento. 
@medvet_da_le 
 
As organelas desgastadas pelo uso são eliminadas e substituídas por 
organelas novas. As que não são mais necessárias são simplesmente 
removidas. 
São organelas polimorfas derivadas dos endossomos. Contém enzimas 
hidrolíticas responsáveis pela digestão intracelular por endocitose e realizam a 
autofagia a partir da degradação das proteínas da membrana plasmática das 
células que não veem sendo utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Histologia 
 
Tecidos: Formada pela associação de células e meio extracelular. Esta pode 
ser escassa ou abundante. As células se especializam para exercer funções 
especificas em cada tipo de tecido. 
Tecido Epitelial: Células muito próximas, com pouca MEC. Revestimento de 
superfícies internas e externas, secreção. 
Tecido Conjuntivo: Células separadas por abundante MEC. Sustentação de 
corpo e dos órgãos, preenchimento, nutrição de outros tecidos, defesa. 
Tecido Muscular: Células alongadas, com capacidade contrátil, com pouca 
MEC. Geração de movimentos. 
Tecido Nervoso: Células com prolongamentos, pouca MEC. Geração, 
integração e transmissão de impulsos nervosos. 
 
Tecido Epitelial 
• Revestimento 
• Glandular 
Tecido Conjuntivo 
• Propriamente Dito 
• Adiposo 
• Cartilaginoso 
• Ósseo 
Tecido Muscular 
• Estriado 
 - Esquelético 
 - Cardíaco 
• Liso 
Tecido Nervoso 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Tecido Epitelial 
 
 
 
Características Histológicas: Apresenta justaposição das células e pouca 
matriz extracelular. As células são justapostas, poliédricas, com muito 
citoplasma, citoesqueleto desenvolvido e polaridade. As células estão apoiadas 
sobre uma lâmina ou membrana basal. É avascular. 
Funções: 
O revestimento é uma das funções do epitélio. Ele cobre a superfície do corpo, 
protegendo-o. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as 
cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. O epitélio realiza ainda 
absorção, como nos intestinos, excreção, como nos túbulos renais, e secreção, 
como nas glândulas. Os tipos especiais de epitélios desempenham função 
sensorial, como o dos órgãos sensoriais, e função germinativa, como o epitélio 
dos testículos. 
Lâmina Basal: É uma camada de glicoproteínas (laminina, colágeno do tipo IV 
e entactina) e proteoglicanos secretadas pelas células epiteliais que, se situa 
na base do tecido. Ela é visível somente ao ME. 
• Geralmente associada a porção inferior da lâmina basal, há uma 
camada de fibras reticulares colágeno do tipo III) a lâmina reticular, que 
é secretada pelo tecido conjuntivo subjacente A lâmina basal e a lâmina 
reticular compõe a membrana basal. 
@medvet_da_le 
 
• A polaridade da célula resulta na diferença da composição química das 
membranas plasmáticas e na posição das organelas.A região da célula 
voltada para a superfície livre é o polo apical enquanto o lado oposto é o 
polo basal. 
• A lâmina basal permite a adesão entre o epitélio e o tecido conjuntivo e 
é uma barreira de filtração seletiva para as substâncias que se 
movimentam entre esses dois tecidos. Ela influencia a diferenciação e a 
proliferação das células epiteliais. Quando as células perdem o contato 
com a lâmina basal, elas morrem: sofrem apoptose. A lâmina basal 
serve ainda de apoio para a migração durante o desenvolvimento 
embrionário e a regeneração. 
 
 
 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Superfície Apical 
 
Microvilos: 
São pequenas projeções do citoplasma curtas ou longas em forma de dedos, 
observadas no microscópio eletrônico. Encontradas em células que exercem 
intensa absorção, como as do epitélio de revestimento do intestino delgado e 
dos túbulos proximais dos rins. Nestas células o glicocálix é mais espesso que 
na maioria das células e o conjunto de glicocálix e microvilos é visto facilmente 
ao microscópio de luz, sendo chamado de borda em escova ou borda estriada. 
 
 
 
Estereocílios: 
São prolongamentos longos e imóveis de células do epidídimo e do ducto 
deferente que na verdade são microvilos longos e ramificados e que, portanto, 
não devem ser confundidos com os verdadeiros cílios. Os estereocílios 
aumentam a área de superfície da célula, facilitando o movimento de molécula 
para dentro e para fora da célula. 
 
@medvet_da_le 
 
 
 
Cílios: 
São prolongamentos longos dotados de motilidade, presente na superfície de 
algumas células epiteliais. O movimento ciliar de um conjunto de células de um 
epitélio é frequentemente coordenado para permitir que uma corrente de fluído 
ou de partículas seja impelida em uma direção ao longo da superfície do 
epitélio. 
 
 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Superfície Basolateral 
 
Interdigitações: 
As células que se encontram juntas, uma ao lado da outra, podem apresentar 
dobras em suas membranas, que se encaixam e aumentam a aderência 
mútua. São observadas nas células epiteliais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Tecido Epitelial de Revestimento 
 
 
Características histológicas: Justaposição das células e pouca matriz 
extracelular. A justaposição das células epiteliais permite a formação de 
camadas celulares contínuas que revestem superfícies, como a superfície 
externa do corpo, a superfície dos órgãos, das cavidades, dos vasos ou dos 
ductos. Formam camadas de proteção contra atrito, tração e tensão e evitam o 
livre trânsito de moléculas entre os meios. Podem secretar e absorver. 
É classificado segundo o a forma das células e o número de camadas 
celulares. 
Formato das células: 
• Pavimentosa: Quando a largura e o comprimento das células são 
maiores que a altura. 
• Cúbica: Quando a altura é igual a largura e o comprimento. 
• Colunar, cilíndrica ou prismática: Quando a altura é maior que a 
largura e o comprimento (alongada). 
 
Número de camadas: 
• Simples: Apenas uma camada de células. 
• Estratificado: Mais de uma camada de células. 
• Pseudoestratificado: Todas as células apoiam-se na lâmina basal, mas 
possuem diferentes tamanhos. Os núcleos estão em diferentes alturas. 
• Transição: A forma das células e o número de camadas visíveis variam 
conforme o órgão se está relaxado ou distendido. 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Tecido Epitelial Glandular 
 
 
 
Características Histológicas: As células estão adaptadas para produzir e 
liberar secreções. As glândulas originam-se do epitélio de revestimento pela 
proliferação de suas células, com invasão do tecido conjuntivo subjacente e 
posterior diferenciação. 
Em alguns epitélios de revestimento, há a presença de células secretoras que 
são consideradas glândulas unicelulares, como as células caliciformes no 
epitélio dos intestinos e da traqueia. 
A necessidade de uma quantidade maior de secreção é suprida por um 
aumento da área do epitélio secretor com a sua invaginação, o seu 
enovelamento ou a sua ramificação, formando as glândulas pluricelulares. 
Elas podem ser envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo que emite 
septos, dividindo-as em lobos, que, por sua vez, são subdivididos em unidades 
menores, os lóbulos. Através dos septos, vasos sanguíneos e fibras nervosas 
penetram na glândula. As células epiteliais constituem o parênquima da 
glândula, enquanto o tecido conjuntivo, o estroma. 
Glândula Exócrina: Quando as células permanecem conectadas a superfície 
epitelial, o ducto é formado e a secreção vai para a superfície através desse 
ducto. 
Glândula Endócrina (Glândulas secretoras de hormônios): Quando as 
células perdem essa conexão, a secreção é liberada para os vasos 
sanguíneos. 
@medvet_da_le 
 
 
Glândula Exócrina: 
1- Forma da glândula excretora: 
• Tubular (alongada): Se ela tiver essa forma podendo ainda ser reta, ou 
enovelada. 
• Acinosa ou Alveolar (arredondada): Se for arredondada. 
• Tubuloacinosa: Quando há dois tipos de porções secretoras. 
2 -Ramificação do ducto em: 
• Simples: Quando não há ramificação. 
• Composta: Quando há ramificação. 
 
3- Ramificação da porção excretora em: 
• Simples: Quando não há ramificação. 
• Composta: Quando há ramificação. 
 
 
@medvet_da_le 
 
4-Tipo de secreção: 
• Serosa: Secreta um fluido aquoso rico em enzimas 
• Mucosa: Secreta o muco, um fluido viscoso, com glicoproteínas. 
Seromucosa (ou mista): Tem células serosas e mucosas. 
Célula serosa: Possuem um formato piramidal e citoplasma basófilo, 
devido ao reticulo endoplasmático rugoso desenvolvido na síntese de 
enzimas, e um núcleo basal esférico e eucromático, como um dos dois 
nucléolos. 
Célula mucosa: As células apresentam citoplasma claro e vacuolizado, 
porque com os grânulos dessa substancia geralmente dissolvem-se nas 
preparações com HE. O núcleo é achatado e comprimido contra a 
periferia das células pelas vesículas de secreção. 
 
 
5- Liberação da Secreção em: 
• Merócrina: Em que a secreção é exocitada sem dano à célula. É o 
caso da maioria das glândulas. 
• Apócrina: Em que a secreção e uma parte do citoplasma apical são 
perdidas. 
• Holócrina: Em que a célula morre e é liberada junto com a secreção. 
@medvet_da_le 
 
 
 
Glândulas Endócrinas: 
• Folicular: Quando as células se arranjam em folículos (do latim 
folliculus, pequeno saco), ou seja, vesículas, onde se acumula a 
secreção. Ex.: tireoide. 
• Cordonal: Quando as células se dispõem enfileiradas, formando 
cordões que se anastomosam ao redor de capilares. Ex.: 
paratireoide. 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
Tecido Conjuntivo 
 
Características Histológicas: É caracterizado pela abundancia de matriz 
extracelular, variedade de tipos celulares e grande inervação e vascularização. 
Tem células afastadas e diferentes umas das outras. 
Função: 
✓ União de tecidos, servindo para conexão, sustentação e preenchimento; 
✓ Absorção de impactos, resistência de tração e elasticidade; 
✓ Armazenamento de gordura, que é utilizada na produção de energia ou 
calor; 
✓ Defesa do organismo; 
✓ Coagulação sanguínea; 
✓ Cicatrização; 
✓ Transporte de gases, nutrientes e catabólicos. 
Matriz extracelular: 
Fluido tecidual- Semelhante ao plasma sanguíneo quanto ao seu conteúdo de 
íons e substancias difusíveis, além de pequena porcentagem de proteínas 
plasmáticas. 
Substancia fundamental- Mistura complexa de glicosaminoglicanos, 
proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas. 
 
✓ Glicosaminoglicanos( GAGs) :São açúcares não ramificados, compostos 
de duas unidades que não se repetem. Um aminoaçúcar ( N-
@medvet_da_le 
 
acetilglicosamina ou N acetilgalactosamina, geralmente sulfatado e um 
ácido uronico que apresenta um grupo carboxila. 
✓ Proteoglicanos: Consistem em um eixocentral proteico com 
glicosaminoglicanos ligados covalentemente, como cerdas de uma 
escova. 
Componentes fibrilares- Constituintes proteicos, sintetizados e secretados 
pelas células conjuntivas, organizado em fibras. 
✓ Fibras colágenos: O colágeno é uma glicoproteína de matriz 
extracelular, compostas por três cadeias polipeptídicas enroladas em 
uma configuração helicoidal. A variação da sequência de aminoácidos 
nessas cadeias levou a descrição de 28 moleculas de colágeno. Que 
estão associadas em redes, fibrilas ou fibras. 
✓ Fibras elásticas: Proteínas elastina associada com fibrilina 
(microfibrilas). As microfibrilas são formadas primeiro e as fibrilas 
depositam de modo que nas fibras adultas, as microfibrilas ficam 
localizadas no interior e na periferia. 
✓ Fibras reticulares: Formadas pelo colágeno do tipo III. Estão dispostas 
em rede. 
 
 
 Tecido Adiposo 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
 
 
O tecido adiposo é um tipo especial do tecido conjuntivo, onde há a 
predominância de células que apresentam depósitos de gordura sob forma de 
triglicerídeos - essas células são os adipócitos. 
Exerce várias funções: 
✓ Reserva de energia na forma de triglicerídeos; 
✓ Preenchimento; 
✓ Modela superfície corporal; 
✓ Coxins absorventes de choques; 
✓ Isolamento térmico; 
✓ Produção de calor nos recém-nascidos e animais hibernantes; 
✓ Função endócrina. 
Pode ser, histologicamente, subdividido em dois tipos: 
➢ Tecido Adiposo Unilocular 
 
 
É caracterizado por ter células grandes, esféricas (mas que se 
apresentam poliédricas pela compressão mútua), com citoplasma 
escasso e periférico, visualizado como uma lâmina corada, bem delgada 
ao redor da célula. O núcleo dos adipócitos é achatado e fica periférico. A 
@medvet_da_le 
 
maior parte da célula é ocupada pelos triglicerídeos, que se colocam no 
citoplasma formando uma grande gotícula de gordura, visualizada como 
uma área clara dentro da célula. 
Apresenta uma coloração variadas entre branco e amarelo, que está 
envolvida na concentração de carotenos dissolvidos nas gotas de gordura 
presentes em suas células. As células desse tecido são grandes e 
esféricas e apresentam uma única gota de gordura, que se forma pela 
fusão de inúmeras gotículas, ocupando a maior parte do citoplasma na da 
célula desenvolvida. Dentre as funções desse tecido, podemos citar a 
reserva de energia e a secreção de substancias. 
➢ Tecido Adiposo Multilocular 
 
 
 
Possui células menores com várias gotículas lipídicas citoplasmáticas, o núcleo 
é esférico e excêntrico. O citoplasma concentra muitas mitocôndrias, 
responsáveis pela metabolização dos ácidos graxos e produção de calor, 
função deste tecido. Formado no embrião e diminui após o nascimento; não se 
forma no organismo adulto. 
@medvet_da_le 
 
 
 
Apresenta uma coloração parda devido a grande quantidade de mitocôndrias 
(rica em citocromos, que lhes confere a pigmentação avermelhada) e vasos 
presentes nesse tecido. As células são menores que do tecido unilocular, 
apresentam uma forma poligonal e muitas gotículas de gordura em seu 
citoplasma. O tecido multilocular é especializado na produção de calor, devido 
ao processo de oxidação dos ácidos graxos que produz calor e o transmite 
para o corpo através do sangue aquecido na rede de capilares presentes nesse 
tecido. 
 
ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO DE IMAGENS 
DE CORTES HISTOLÓGICOS 
 
LÂMINA 73: Corte de Traquéia 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Em menor aumento focalize a lâmina e localize o epitélio que reveste 
internamente o órgão. Em médio aumento, selecione a área que 
será estuda em maior aumento e identifique que existem núcleos 
dispostos em várias alturas sem organização alguma. 
Como consequência disso, esse tecido recebe a classificação de 
peseudoestratificado onde existe uma única camada de células, mas ela 
@medvet_da_le 
 
possue células de tamanhos diversos, levando ao aparecimento de 
núcleos em várias posições, alturas. 
No tecido pseudoestratificado não é obrigatório fazer a classificação da 
forma das células devido à grande variedade de formas. Mas se for feita, 
devemos observar os núcleos mais afastados do tecido conjuntivo, nesse 
caso, prismáticos. Nesse epitélio é possível distinguir a presença de três 
tipos celulares: 
- células basais que são piramidais com núcleos arredondados, 
formando uma fileira bem nítida próxima ao tecido conjuntivo. Estas 
células não atingem a superfície livre do epitélio. 
- células ciliadas que são altas, prismáticas, com cílios na superfície 
apical e núcleos em várias posições 
- células caliciformes que possuem citoplasma claro (local onde o muco 
fica armazenado) e com ápice bem dilatado em relação à base. Estas 
células secretam glicoproteínas que constituirão o muco. 
De acordo com estas características o epitélio é classificado como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Pseudo-estratificado Prismático 
Ciliado e com Células Caliciformes. 
 
 
 
@medvet_da_le 
 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Procure a região do epitélio que reveste internamente a cavidade 
do órgão e aparece bem corado (rosado). O epitélio repousa sobre um 
tecido conjuntivo pouco corado em rosa. 
Em maior aumento, observe que o epitélio é constituído de várias 
camadas de células, percebidas pela presença de núcleos de várias 
formas e em várias posições, mas com uma grande tendência à 
organização. Essa tendência à organização surge da formação de 
estratos individualizados com umas células sobre as outras. Isto indica 
que o epitélio é do tipo estratificado. A camada basal, ou seja, a mais 
próxima do tecido conjuntivo apresenta células cilíndricas. Nas 
camadas subsequentes, as células mostram-se poligonais com núcleos 
esféricos. A camada mais superior (superficial), mais afastada do tecido 
conjuntivo, voltada para a luz do órgão apresenta células pavimentosas 
com núcleos achatados e bem afastados uns dos outros. 
No maior aumento ainda observe que não possui nenhuma 
especialização acima dessa camada de células pavimentosas. Como 
citado em sala de aula teórica, Toda vez que o epitélio é classificado 
como Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimento é 
necessário informar se existe ou não queratina (camada de células 
mortas, sem núcleos) e como citado acima, não são observadas 
especializações. 
Com estas características pode-se classificar este epitélio como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Não 
Queratinizado. 
@medvet_da_le 
 
 
LÂMINA 51: Corte de Pele 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Em menor aumento, focalize a superfície do corte e identifique o 
epitélio que aparece como uma região altamente basófila (arroxeada). 
Em médio aumento observe que o epitélio repousa sobre um tecido 
conjuntivo corado primariamente de rosa. 
Já em maior aumento, observe que o epitélio é formado por várias 
camadas, pois é possível detectar uma tendência à organização, 
consequentemente, vários estratos de núcleos próximos, idealizando 
células justapostas, sem limites nítidos. As células mais profundas são 
prismáticas pois apresentam o núcleo alongado e perpendicular ao 
tecido conjuntivo. As células das camadas intermediárias são mais 
arredondadas, pela forma e disposição dos núcleos. São células 
poliédricas. Estas vão se achatando até adquirirem uma forma 
pavimentosa (núcleo alongado e paralelo ao tecido conjuntivo), 
constituíndo a camada celular mais superficial, que é usada para a 
@medvet_da_le 
 
classificação. 
Acima da última camada de células, pavimentosas, há uma faixa 
de células mortas, (sem núcleos) denominada queratina. Esta camada 
tem um papel extremamente importante no aumento da proteção e é 
muito acidófila, corando-se, consequentemente, pela eosina. 
A classificação completa deste epitélio é: Tecido Epitelial de 
RevestimentoEstratificado Pavimentoso Queratinizado. 
 
 
 
LÂMINA 77: Corte de Bexiga 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Focalize em menor aumento a superfície da bexiga voltada para a 
cavidade. Essa superfície é repleta de pregas que ajudam ainda mais na 
distensão do órgão. O tecido epitelial, que aparece revestindo essa 
superfície, mais precisamente as pregas, apresenta uma coloração mais 
clara que o conjuntivo, sobre o qual aparece repousando. 
@medvet_da_le 
 
Em maior aumento, observe que as células epiteliais mostram-se, 
aparentemente, em várias camadas e que seus núcleos estão em várias 
posições. As células cujos núcleos aparecem mais superficiais mostram-se 
globosas (diferente de todas as lâminas anteriores). Quando a bexiga 
está cheia, acontece uma redução da altura do epitélio com 
consequente aumento de superfície epitelial. 
Alguns autores consideram a classificação deste epitélio como 
estratificado, baseados em seu aspecto ao microscópio de luz. Outros 
consideram a classificação quanto ao número de camadas inadequada 
para este epitélio, devido ao seu aspecto ao ME. 
Com isso, ele foi classificado como: Tecido Epitelial de 
Transição ou apenas Epitélio de Transição. 
 
 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Identifique e classifique o tecido epitelial de revestimento deste 
órgão. Ele já foi estudado na aula prática anterior. 
Observe o tecido conjuntivo adjacente ao epitélio. Neste tecido 
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conjuntivo, mais profundamente, notam-se várias seções de glândulas. 
Os adenômeros (porções secretoras) aparecem como estruturas 
arredondadas ou alongadas, sendo assim classificados como acinosos e 
tubolosos, respectivamente. 
Centralize um adenômero cortado transversalmente, e passe para 
maior aumento. Observe que se apresenta com o citoplasma claro, 
pouco corado, núcleos densos e achatados, em posição basal. Com estas 
informações, é possível classificá-lo quanto ao tipo de secreção: trata-se 
de um adenômero mucoso. 
No conjuntivo acima dos adenômeros, observam-se cortes de 
ductos destas glândulas em diversas orientações. Estes ductos são 
revestidos internamente por um epitélio de revestimento cuboidal 
(Tecido epitelial de revestimento simples ou estratificado cúbico). A 
presença do ducto indica que a glândula e exócrina. 
Na lâmina, em corte transversal, os ductos aparecem cortados 
longitudinalmente e mostram-se retilíneos, sem ramificações, com 
aproximadamente mesmo diâmetro (simples). Quando percebemos a 
presença de secreção no interior dos ductos, estes aparecem dilatados, 
levando a observação de ductos com diâmetros distintos por isso, não 
devem ser utilizados para a classificação do tecido. 
Com estas informações a glândula pode ser classificada como: 
Glândula Exócrina Simples Túbulo-acinosa Mucosa. 
 
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LÂMINA 66: Corte de Submandibular 
Coloração: Tricrômico de Gomori 
Esta glândula também é um órgão e mostra-se envolvida por 
tecido conjuntivo, que devido à coloração, aparece corado de verde 
acinzentado. 
Em pequeno e médio aumentos, observe os vários ductos de 
diâmetros diferentes, em vários planos de corte (transversalmente, 
longitudinalmente, obliquamente). Estude as características 
morfológicas destes ductos (células cúbicas ou cilíndricas, citoplasma 
claro e núcleos arredondados no terço médio das células, uma ou duas 
camadas formando o epitélio de revestimento). Às vezes é possível 
perceber a presença de secreção no lume do ducto (vermelha). 
Estude os adenômeros, classificando-os quanto: 
-a forma: possui alguns arredondados (acinosos), outros alongados 
(tubulosos) e outros ainda alongados que se continuam e terminam com 
estruturas arredondadas (túbulo-acinosos). Essa porção acinosa na 
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extremidade de adenômeros tubulosos recebe o nome de meia-lua 
serosa. Ou seja, a glândula é classificada como túbulo-acinosa. 
-ao tipo de secreção: mostram-se de dois tipos: 
1.serosos – bastante corados, com células piramidais, acidófilas, 
núcleos arredondados, no terço basal das células e com lúme 
pouco visível. Restringem-se aos adenômeros acinosos. 
2.mucosos – mostram-se pouco corados, com células piramidais 
altas, com núcleos mais achatados, situados na base da célula. 
Neste órgão estes adenômeros quase que só aparecem com forma 
tubulosa, associados a adenômeros acinosos que formam a meia 
lua serosa, na verdade então, formam adenômeros sero-mucosos. 
É importante reforçar que todas as características (tanto dos ductos 
quanto dos adenômeros) devem ser observadas também na objetiva de 
maior aumento. 
Com estas características descritas podemos classificar o órgão 
como: Glândula Exócrina Composta Túbulo-acinosa Sero-mucosa. 
 
 
 
 
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LÂMINA 80: Corte de Tireóide e Paratireóide 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Em menor aumento, observe inicialmente que, na maioria das 
lâminas, podemos perceber a presença de 2 órgão juntos, no mesmo 
corte. Esses órgãos são glândulas que não apresentam ductos, sendo 
classificadas como endócrinas. Neste aumento já é possível distinguir as 
duas glândulas, sendo um mais arroxeado que é a glândula 
paratireóide e uma bem mais rosada, glândula tireóide. 
Vamos começar a classificação pela paratireóide. Como na lâmina 
anterior observam-se células dispostas em cordões bastante irregulares, 
como uma massa de células, sem formação de vesículas. 
Consequentemente a classificação desta glândula, pela disposição de 
suas células, dá a ela o nome de cordonal. 
Já na glândula tireóide, é possível perceber que suas células 
aparecem dispostas formando inúmeras vesículas ou folículos, que são 
cavidades que armazenam um material (colóide ou pré-hormônio) 
corado em rosa, bem homogêneo. Estes folículos são formados por 
apenas uma camada de células. Devido a esta disposição a glândula 
receberá a classificação de vesicular ou folicular. 
Em maior aumento, observe que estas células que constituem a 
parede das vesículas são cuboidais. Observe também neste aumento 
que, entre as vesículas, nota-se a presença de células menos coradas 
que são chamadas de células claras ou células C, mas não é necessário 
identificá-las. Ainda entre os folículos, observa-se conjuntivo com vasos 
sanguíneos que são capilares onde os hormônios são lançados. 
Estas glândulas são classificadas como: 
Paratireóide - Glândula Endócrina Cordonal 
Tireoide – Glândula Endócrina Vesicular ou Folicular 
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TECIDO CONJUNTIVO 
LÂMINA 51: Corte de Pele Palmar 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Em menor e médio aumentos, observe panoramicamente o corte 
histológico. Identifique o epitélio aí presente. Abaixo dele, aparece o 
tecido conj. corado em róseo. Esse tecido é constituído de células que 
apresentam apenas os núcleos corados pela hematoxilina e separados 
por grande quantidade de material intercelular, acidófilo e incolor. 
Em maior aumento, identifique: 
- Fibras colágenas: acidófilas (rosas), constituídas por colágeno tipo I. 
Mostram-se de dois tipos: 
Finas - localizadas logo abaixo do epitélio de revestimento, nas 
reentrâncias basais, que são chamadas de papilas conjuntivas. Essas 
fibras são tão finas que é difícil fazer a separação entre elas, por isso, 
esta região logo abaixo do epitélio tem a aparência mais homogênea. 
Espessas - localizadas mais profundamente no tecido conjuntivo 
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e se dispõem desordenadamente. Na verdade, a visualização é de parte 
das fibras colágenas, pois estas são muito longas e irregulares. 
- Substância Fundamental Amorfa (SFA): corresponde aos espaços 
claros, em imagem negativa, entre as células e fibras. A preservação em 
técnicas rotineiras é muito difícil. 
- Núcleos de fibrócitos: únicos que são possíveis de serem classificados 
para visualização. São alongados, fusiformes e fortementebasófilos, ou 
seja corados pela hematoxilina. O citoplasma é roseo, acidófilo, mas 
sua identificação é dificultada pela grande quantidade de fibras 
colágenas cuja coloração é semelhante. 
- Núcleos de outras células do conjuntivo: possuem várias formas com 
exceção de fusiformes (fibrócitos), geralmente mais frouxos. Não é 
possível diferenciá-los e classificá-los. 
Após a identificação dos constituintes do conjuntivo, torna-se fácil 
a classificação dos tecidos (lembre-se que a classificação depende da 
visualização do, ou dos, constituintes predominantes) 
O tecido conjuntivo localizado logo abaixo do tecido epitelial que 
mostra-se rico em fibras colágenas finas, com certa quantidade de 
substância fundamental amorfa e muitas células. De acordo com a 
predominância dos constituintes e com a disposição destes, 
classificamos este tecido como: Tecido Conjuntivo Frouxo. 
Agora, observe a região mais interna no corte, abaixo do 
conjuntivo frouxo. Já nesta região, observamos uma predominância de 
fibras colágenas espessas dispostas desordenadamente, em vários 
sentidos. Observamos também SFA que mostra-se mais fácil de ser 
visualizada que no tecido conjuntivo frouxo e células que aparecem 
mais afastadas umas das outras dando idéia de serem menos 
freqüentes que na região de tecido conjuntivo frouxo. De acordo com 
estas características, este tecido são classificados como: Tecido 
Conjuntivo Denso Desordenado. 
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LÂMINA 15: Corte de Diversos Órgãos 
Coloração: Verhoeff 
Em menor aumento, observe a presença de diversos órgãos de 
morfologia diferenciada. Independente das características, as fibras 
elásticas aparecem coradas em negro. Um dos órgãos que aparecem são 
as artérias de grosso calibre, em corte transversal. 
Em médio e maior aumentos focalize a parede dessa artéria e 
verifique a existência de diversas fibras onduladas, de coloração escura 
que são as fibras elásticas. No maior aumento ainda observe sua 
espessura, tamanho e disposição. 
 
 
LÂMINA 16: Corte de Fígado, Rim e Baço 
Coloração: Impregnação pela prata 
Esta técnica é utilizada para o destaque das fibras reticulares. 
Estas aparecem coradas em negro e sua disposição varia de acordo com 
o órgão. É de extrema importância observar a espessura destas fibras 
(bastante delicadas) para facilitar a sua diferenciação, além disso, a 
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função de formar o arcabouço de sustentação dos órgãos fornece uma 
disposição específica (muito ramificada) 
Observe nos 3 aumentos os cortes existentes na lâmina. 
 
 
 
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LÂMINA 20: Corte de Cordão Umbilical. 
Coloração: Hematoxilina e Eosina(HE) 
O corte apresenta um tipo de tecido conjuntivo envolvendo e 
unindo três vasos sanguíneos que podem ser vistos 
macroscopicamente. 
Em médio e grande aumentos, observe o tecido conjuntivo, 
afastado da parede dos vasos sanguíneos e identifique suas 
características: 
- predominância de substãncia fundamental amorfa (SFA), que aparece 
em imagem negativa, pois é de difícil preservação. Em alguns locais e 
em algumas lâminas, a SFA está razoavelmente preservada e apresentase 
levemente corada (lilás; rósea). 
- presença de fibras colágenas finas, que aparecem acidófilas e são 
facilmente visualizadas se a intensidade de luz for diminuída. 
- presença de núcleos de células do conjuntivo: que são identificados 
pela forma de seus núcleos esféricos ou irregulares e frouxos 
- presença de fibrócitos, que são identificados pela forma de seus 
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núcleos achatados e densos. 
Pela predominância de SFA, este tecido é classificado como 
Tecido Conjuntivo Mucoso. 
 
 
 
 
TECIDO ADIPOSO 
LÂMINA 18: Corte de Tecido Adiposo 
Multilocular. 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
O corte contém, além do tecido adiposo multilocular que será 
estudado agora, parte de tecido adiposo unilocular e músculo estriado 
esquelético (muito acidófilo, róseo). 
Escolha , em menor aumento, uma região de tecido adiposo 
multilocular e focalize-a em médio e maior aumentos para identificar: 
- predominância de adipócitos com várias gotículas lipídicas, em imagem 
negativa, no seu citoplasma corado de rosa. Os adipócitos 
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multiloculares são menores do que os uniloculares com núcleo ovóide e 
central (ou ligeiramente excêntrico). 
- alguns adipócitos uniloculares também podem ser visualizados. 
Fibras reticulares (não visualizadas) também formam o estroma 
de sustentação das células deste tecido. Septos de tecido conjuntivo 
frouxo, contendo vasos sanguíneos podem ser encontrados neste tecido. 
Com estas características, o tecido pode ser classificado com 
Tecido Adiposo Multilocular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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