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Histologia da audição

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Heloiza Bernardes Histologia e embriologia 
 
ORELHA EXTERNA 
O pavilhão auditivo externo é formado por dobras de cartilagem elástica recobertas por pele 
que captam as ondas sonoras do meio externo. Após o pavilhão auditivo externo, está o meato 
acústico externo. 
 Canal auditivo externo  meato acústico externo 
 - Pelos; 
 - Glândulas ceruminosas: Glândulas sudoríparas modificadas (ou seja, são glândulas 
tubulares enoveladas); 
 - O terço inicial é constituído de cartilagem elástica; 
- Os 2/3 finais é constituído de parte do osso temporal recobertos por pele fina. 
 - Membrana timpânica: Formada por pele fina externamente (voltada para o meato 
acústico externo), na região mediana existem 2 camadas de fibras colágenas e 1 uma camada 
de fibras elásticas. Internamente é recoberta por epitélio pavimentoso simples. 
 
- A membrana timpânica é responsável por converter ondas sonoras em ondas mecânicas. 
- O pavilhão auditivo vem de seis saliências/tumefações situadas entre o 1° e o 2° arco 
faríngeo, ou seja, saliências do mesênquima. 
- Parte do n trigêmeo e parte do n facial inervam o pavilhão auditivo externo. 
- O meato acústico externo é formado a partir do 1° sulco faríngeo. 
- A membrana timpânica, em sua região externa, é formada a partir do ectoderma do 1° sulco 
faríngeo. 
- O mesênquima dá origem as fibras colágenas e elásticas da camada mediana da membrana 
timpânica. 
- O epitélio pavimentoso simples da membrana timpânica vem do endoderma da 1ª bolsa 
faríngea. 
 
 
ORELHA MÉDIA 
- Os ossículos, martelo, bigorna e estribo, estão presentes na orelha média. 
- O martelo está conectado a membrana timpânica. 
- O martelo e a bigorna derivam do componente cartilaginoso do 1° arco faríngeo. 
- O estribo deriva do componente cartilaginoso do 2° arco faríngeo. 
- Os ossículos funcionam como “alavancas” e são articulados entre si por articulações sinoviais. 
Histologia da audição 
Heloiza Bernardes Histologia e embriologia 
 
- A função dos ossículos é transmitir e amplificar (em até 20x) para a orelha interna as ondas 
mecânicas vindas da membrana timpânica. 
- Espaço da orelha média é chamado de antro mastóideo ou cavidade timpânica. 
- Tuba auditiva: A região inicial é sustentada por tecido ósseo, e o epitélio inicial é 
pavimentoso simples. 
 
- Antro mastóideo ou cavidade timpânica  é o espaço que está após os ossículos. É 
formado por epitélio pavimentoso simples. É uma cavidade que continua e forma a tuba 
auditiva para chegar até a faringe. Os 2/3 finais da tuba auditiva é sustentado por cartilagem 
elástica e formado por epitélio colunar simples ciliado com células caliciformes. 
 
- Função da tuba auditiva: Faz equalização da pressão da orelha média, porque está 
conectada com a faringe que entra em contato com o ar do meio externo. 
 
- Otite média aguda: Inflamação da orelha média que acontece por migração dos partógenos 
pela tuba auditiva. Pode ocorrer após uma faringite. 
 
- Otosclerose: Ossificação do estribo leva a deficiência auditiva. 
 
- Os movimentos da membrana timpânica e do estribo são controlados por músculos 
tensores. 
 
- M tensor do tímpano: É inserido pelo tendão no martelo, sendo responsável por 
proteger a membrana timpânica de volumes intensos de som. É um músculo de origem do 
mesênquima do 1° arco faríngeo, sendo inervado pelo n trigêmeo. 
 
- M estapédio: Controla os movimentos do estribo para a janela oval, protegendo a 
audição. É um músculo de origem mesenquimal derivada do 2° arco faríngeo. O m estapédio é 
inervado pelo n facial. 
 
- As ondas mecânicas saem da orelha média e vão para a orelha interna. 
 
 
ORELHA INTERNA 
- A orelha interna veio do ectoderma da superfície que forma uma membrana espessa que se 
desenvolve. 
Heloiza Bernardes Histologia e embriologia 
 
- O mesênquima condensa e forma a cartilagem que acompanha o formato da orelha interna. 
- O osso temporal é moldado com base nas modificações da membrana da orelha interna. 
- A orelha interna é formada pelo labirinto membranoso e ósseo. 
- Labirinto membranoso: É formado pela membrana do ectoderma de superfície com 
suas dobras e dilatações. O labirinto membranoso é envolvido e suspenso pelo labirinto ósseo 
em meio líquido (perilinfa). 
- A membrana timpânica recebe as ondas sonoras e faz a conversão de ondas sonoras para 
ondas mecânicas  as ondas mecânicas vão para os ossículos  o estribo transmite ondas 
mecânicas para a janela oval do vestíbulo, que é recoberta por uma membrana da orelha 
interna  quando chega até a perilinfa, as ondas mecânicas geram ondas líquidas que saem 
do espaço aéreo (cavidade timpânica – orelha média) e vão para o espaço líquido (perilinfa). 
- Janela redonda da cóclea: É por onde a onda líquida dissipa depois de percorrer o labirinto 
membranoso. 
- Sáculo, utrículo e canais semicirculares  são inervados pelo n vestibulococlear. E são 
responsáveis pela manutenção do equilíbrio e da audição. 
- Nervo coclear  responsável pela percepção consciente da audição. 
- Dentro do sáculo e do utrículo têm sensores chamados de máculas. 
- Dilatações da base dos canais semicirculares  são chamadas de Ampolas (contêm 
sensores chamados de cristas ampulares). 
- Cóclea  formada por três regiões: Da janela oval, a onda mecânica passa até a escala 
vestibular, da escala vestibular passa até a escala timpânica que são intercaladas pela escala 
média. 
- A escala média da cóclea  possui o órgão de Corti que converte as ondas líquidas em 
sinais elétricos, os quais são transmitidos até o encéfalo. A escala média contém internamente 
endolinfa. 
- Helicotrema: Corresponde à transição entre a escala vestibular e a 
timpânica. 
- Ducto endolinfático drena líquido para o saco endolinfático. 
MÁCULA: 
- Está situada entro do utrículo e do sáculo e está imersa em 
endolinfa. 
- Característica histológica da mácula  formada por células de 
suporte (colunares) que contém células sensoriais entremeadas  as 
células sensoriais estão ligadas a ramificações do n vestibular. Na 
superfície apical das células sensoriais, existem estereocílios que são 
recobertos por uma camada gelatinosa chamada de membrana 
otolítica. Por cima da membrana otlítica, existem cristais de 
carbonato de cálcio chamados de otólitos ou estatocônios. 
Heloiza Bernardes Histologia e embriologia 
 
- Entre os estereocílios, existe um mais espesso que é chamado de cinocílio. 
- As células sensoriais da mácula estão inervadas pelo n vestibular. 
- A mácula do utrículo está no assoalho. E a mácula do sáculo está na parede lateral. 
- A mácula do sáculo  está relacionado a percepção da aceleração vertical. 
- A mácula do utrículo  está relacionada a percepção da aceleração horizontal. 
 
- Os estereocílios movimentam-se em relação ao eixo 
central da mácula chamado de estríola. A estríola 
orienta a movimentação das células ciliadas da mácula. 
- No utrículo, as células ficam polarizadas na direção da 
estríola da mácula. 
- No sáculo, as células polarizam-se na direção 
contrária a da estríola da mácula. 
- O movimento dos estereocílios na direção do cinocílio 
 determina a abertura dos canais de K+, isso 
determina uma despolarização. 
- O movimento contrário à direção do cinocílio dos 
estereocílios  determina o fechamento dos canais de 
K+, isso determina a hiperpolarização das células 
sensoriais. 
OBS.: A endolinfa possui rica concentração de íons K+. 
 
CRISTAS AMPULARES 
- Estão dentro das ampolas ósseas dos canais semicirculares. 
- Têm células de sustentação, células sensoriais e estereocílios. 
- As cristas ampulares não possuem otólitos/estatocônios. 
Heloiza Bernardes Histologia e embriologia 
 
- As cristas ampulares respondem aos movimentos 
de rotação do corpo, ou seja, os moimentos 
rotatórios são capturados pelas cristas ampulares e 
transmitidos até o encéfalo. 
- Inflamação das membranas doslabirintos da orelha 
interna causa uma condição clínica chamada de 
labirintite, que altera a recepção dos estímulos de 
posição do corpo. 
Cóclea 
- Corte transversal da cóclea: 
 Composta por labirinto ósseo e 
membranoso. 
 O labirinto membranoso é 
suspenso pelo labirinto ósseo 
em uma região chamada de 
modíolo, que é formada por 
osso temporal. 
 No modíolo, visualiza-se o n 
coclear. 
 Ducto coclear é recoberto por 
perilinfa, mas, internamente, é 
composto por endolinfa. 
 Dentro do ducto coclear, está o 
órgão de Corti. 
- Escala vestibular: É recoberta por epitélio pavimentoso simples vindo do ectoderma. A 
escala vestibular faz contato com a escala média pela membrana vestibular (composta por 
epitélio pavimentoso simples). Em meio as camadas de epitélio pavimentoso simples da 
membrana vestibular tem uma camada de TCF. 
- Escala timpânica: É formada por epitélio pavimentoso simples. Entre a escala timpânica e a 
média tem uma camada acelular de glicoproteínas chamada de membrana basilar. Sobre a 
membrana basilar repousa o órgão de Corti. 
- Escala média (ducto coclear): Na lateral da escala média, tem-se um epitélio incomum, 
porque é um epitélio vascularizado. O epitélio incomum é cúbico acolunar estratificado 
chamado de estria vascular. Entre as células epiteliais têm-se plexos venosos chamados de 
plexos intraepiteliais. As células da estria vascular são formadas por células marginais, 
basais e intermediárias. Acredita-se que a estria vascular ajude na produção de endolinfa. 
ÓRGÃO DE CORTI 
- Está situado em cima da membrana tectória que é uma camada gelatinosa. A membrana 
tectória é produzida pelo limbo espiral que é formado por TCF e recoberto por epitélio 
pavimentoso simples com células interdentárias ou interdentais. 
- Sulco espiral interno: É recoberto por epitélio pavimentoso simples e por células limitantes 
internas. 
- Túnel de Corti: É revestido por células de Pfeiler. 
Heloiza Bernardes Histologia e embriologia 
 
- Membrana basilar apoia o órgão de Corti. 
- Células ciliadas/pilosas internas e externas são responsáveis por promover o potencial de 
ação transmitido até o nervo auditivo. Essas células estão apoiadas em células falangeanas 
externas e são limitadas por células limitantes. 
- As outras células, células de Hensen e Claudius, são células de sustentação. 
- Essas estruturas estão apoiadas na membrana basilar e estão presas ao ducto coclear pelo 
ligamento espiral. 
- A membrana basilar recebe ondas líquidas advindas da janela oval e movimenta todas as 
suas estruturas aderidas. 
 
 
- Caminho percorrido pela onda sonora: O tímpano converte a onda sonora em onda 
mecânica  manda para os ossículos do ouvido médio  o estribo 
bate na janela oval e cria uma onda líquida na perilinfa  essa onda 
movimenta a membrana basilar  e a membrana basilar movimenta 
as células pilosas  as células pilosas movimentam seus cílios e, 
assim, enviam um PA pelo n coclear para o cérebro. 
 
- A membrana basilar deforma-se com a recepção de ondas sonoras. 
 - A membrana basilar na base da cóclea: É estreita e grossa. Recebe e emite ondas 
de alta frequência. 
 - A membrana basilar no ápice da cóclea: É fina e larga. Recebe e emite ondas de 
baixa frequência. 
- Mapa tonotópico: Região do córtex cerebral 
que é responsável por distinguir as frequências 
de ondas sonoras captadas do meio externo.

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