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Aparelho reprodutor masculino e feminino

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Aula 2: Aparelho reprodutor masculino e feminino
Sistema genital masculino
O sistema genital masculino é composto por:
1- Testículos 
2- Epidídimos
3- Sistema de ductos
4- Próstata
5- Glândula bulbouretral
6- Glândulas seminais (ou vesículas seminais)
7- Escroto
8- Pênis
A imagem abaixo ilustra os principais componentes do sistema genital masculino:
Testículo
Os testículos se desenvolvem retroperitonealmente na parede dorsal da cavidade abdominal e, durante o desenvolvimento fetal, eles são conduzidos e alojados no escroto.
O testículo é um órgão par, ovoide, que fica suspenso e dentro do escroto (bolsa músculo-cutânea). O escroto auxilia a deixar em temperatura dos testículos mais baixa que a temperatura corporal, desempenho um papel fundamental.
O testículo é o órgão responsável pela produção dos gametas masculinos e também se relaciona com produção hormonal.
EPIDÍDIMO
Localizado na face posterior do testículo, o epidídimo, pode ser dividido em três partes: cabeça, corpo e cauda. Ele apresenta circunvoluções compactadas do ducto do epidídimo e também é envolto pela túnica vaginal.
É de extrema importância para o processo de maturação e armazenamento dos espermatozoides.
É válido lembrar que a porção da cauda desse epidídimo é contínua com o ducto deferente, que é responsável por conduzir os espermatozoides para o ducto ejaculatório.
GLÂNDULAS SEMINAIS
São glândulas encontradas em pares, em formato alongado e situadas entre o fundo da bexiga urinária e o reto.
Responsáveis por secretar um líquido alcalino e espesso que se mistura aos espermatozoides ao entrar nos ductos ejaculatórios. Contém frutose, prostaglandinas e proteínas, constituindo aproximadamente 60% do volume do líquido seminal.
PRÓSTATA
É a maior glândula acessória do sistema genital masculino, é ímpar e sua secreção também compõe o líquido seminal, leitoso e alcalino.
É provável que essa alcalinidade, auxilie a neutralizar o ambiente ácido encontrado, em especial na vagina, caso contrário poderia destruir os espermatozoides. Além disso, pode também se relacionar ao aumento da motilidade nos espermatozoides.
É comum que após a meia-idade ocorra seu aumento de maneira benigna, chamado de hipertrofia da próstata, mas esse aumento pode gerar algumas intercorrências, tais como a obstrução da uretra.
Outra condição que recebe atenção se relaciona ao câncer de próstata que, em casos mais avançados, pode ocasionar na sua remoção associada com as glândulas seminais, ductos ejaculatórios e até mesmo as partes terminais dos ductos deferentes.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
Essas pequenas glândulas se situam póstero-laterais à parte membranácea da uretra. Sua secreção se assemelha a muco e entra na uretra durante a excitação sexual.
PÊNIS
Considerado o órgão copulador masculino, é composto por tecido erétil, formado por dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso.
No corpo cavernoso anteriormente ocorre uma dilatação, denominada de glande, que apresenta um orifício em seu ápice, chamado de óstio externo da uretra, onde se encontra o terminal da uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso.
A uretra masculina é comum ao seu sistema genital e ao seu sistema urinário. Pode conduzir urina da bexiga para o exterior ou fornecer uma saída para o sêmen.
Trajeto percorrido pelo espermatozoide no sistema genital masculino.
As células intersticiais ficam na região entre os túbulos seminíferos e são responsáveis pela produção de testosterona. A próstata é uma das glândulas acessórias que compõem o sêmen, secreta líquido alcalino que auxilia na motilidade dos espermatozoides e, no interior dos túbulos seminíferos, encontram-se as células germinativas que formarão os espermatozoides.
Sistema genital feminino
Assim como no sistema genital masculino, o feminino também está relacionado com a produção dos gametas. Mas é importante lembrar que além dessa função, é nele que ocorre a fecundação e ele também é responsável por oferecer condições favoráveis para o desenvolvimento do novo ser humano até seu nascimento. Esse sistema é divido em:
Órgãos externos:
Abrangem: glândulas vestibulares, bulbo do vestíbulo, clitóris, lábios menores, lábios maiores e monte público, sendo estes os constituintes do pudendo feminino (vulva)
Órgãos internos:
Compreendem: vagina, útero, tubas uterinas e ovário. 
Atenção
As glândulas mamárias também são consideradas como parte do sistema genital feminino.
VAGINA
Apresenta-se como um tubo musculomembranáceo, que se estende do cérvix do útero até o vestíbulo da vagina, sendo considerado o órgão copulador da mulher.
Em seu tecido de revestimento encontra-se depósitos de glicogênio, cujos produtos resultantes de sua quebra contribuem para níveis baixos de pH nos líquidos vaginais, que parecem exercer uma função bacteriostática.
ÚTERO
É um órgão muscular oco, ímpar, situado entre a bexiga urinária e o reto.
Pode ser dividido em:
• Corpo do útero: Forma os dois terços superiores (abrange istmo e fundo);
• Fundo do útero: Extremidade superior do corpo do útero, acima da implantação das tubas uterinas;
• Istmo: Apresenta-se como uma espécie de estrangulamento do corpo do útero, acima do cérvix;
• Colo do útero (cérvix): Parte inferior estreita e cilíndrica.
TUBAS UTERINAS
São pares e projetam-se lateralmente sob a forma de tubos horizontais.
Podem ser divididas em quatro partes:
• Parte uterina: Representa a porção intramural, que se abre através do óstio uterino na cavidade do útero;
• Istmo: Porção menos calibrosa, de parede espessa, situada junto ao útero;
• Ampola: Parte mais larga e longa, local onde geralmente ocorre a fecundação;
• Infundíbulo: É a extremidade distal que se abre na cavidade periotoneal, que apresenta aspecto irregular similar a franjas, denominadas fímbrias. A fímbria de maior destaque é chamada de fímbria ovárica.
OVÁRIOS 
É um órgão par, situado próximo à tuba uterina. Pode ser dividido em córtex do ovário, onde é possível observar os folículos ovarianos em diferentes estágios de maturação e medula, que ocupa a região central.
No ovário, encontram-se os gametas femininos e também a produção de dois importantes hormônios: estrogênio e progesterona.
Gametogênese
Qual seria a relação entre o sistema genital masculino e feminino para a contribuição da reprodução humana?
Principalmente a formação dos gametas.
Para que ocorra a redução do número de cromossomos dessas células, elas precisam passar por uma divisão celular chamada meiose.
Trata-se de um tipo de divisão especial que ocorre somente nas células germinativas da nossa espécie, pois são diploides (2n=46 cromossomos). Essa divisão pode ser desmembrada em duas fases:
Primeira divisão meiótica ou reducional
Como o próprio nome sugere, é capaz de reduzir à metade o número de cromossomos. Esse fato pode ocorrer pelo pareamento dos cromossomos homólogos na fase de prófase I, que se separam na fase da anáfase I, em que cada um se descola para cada polo dessas futuras novas células. Nessa fase, também ocorre o crossing-over, que é importante para a variabilidade genética.
 
Segunda divisão meiótica ou equacional
Nesse processo, os cromossomos das duas células-filhas formadas após a meiose I (n=23 cromossomos) são mantidos, pois os cromossomos se alinham individualmente na fase de prófase II, e separam suas cromátides em direção aos polos dessas novas células na anáfase II. Isso resulta na formação de quatro células-filhas, geneticamente diferentes e haploides.
ESPERMATOGÊNESE
É o processo de transformação de suas células germinativas (espermatogônias), resultando na formação do gameta masculino: o espermatozoide. Veja algumas características desse processo:
• A espermatogênese consiste em sucessivas divisões mitóticas nas espermatogônias, que são células diploides.
• Essas células crescem e sofrem mudanças graduais, se transformando em espermatócitos primários, que também são diploides.
• Em seguida, cada espermatócito primário sofre a primeira divisão meiótica, gerando duas novas células ao final desse processo, que apresentam a metade do númerode cromossomos, chamadas de espermatócito secundário.
• Na sequência, eles sofrem uma segunda divisão meiótica gerando quatro novas células ao final desse processo, que se mantêm haploides, as espermátides.
• Essas células não sofrem mais divisão celular, mas passam por profundas mudanças que culminam na transformação em espermatozoide maduro, por meio de um processo de diferenciação chamado espermiogênese.
OVOGÊNESE
É o processo de transformação da célula germinativa feminina (ovogônia) em um óvulo maduro. Pode ser conhecido também como oogênese.
Diferente do que acontece com os homens, a mulher tem o início desse processo durante seu período pré-natal, mas só será concluído após a puberdade. Desse modo, no momento do nascimento, a mulher apresenta aproximadamente dois milhões de ovócitos primários, mas apenas cerca de 40 mil sobrevivem até a puberdade.
Durante o período pré-natal, as ovogônias, células germinativas diploides encontradas no ovário, sofrem sucessivas divisões mitóticas, aumentando assim, sua quantidade. Após essa fase, essas células crescem, tornando-se os ovócitos primários.
Após sua formação, as células pertencentes ao estroma ovariano constituem uma camada simples de células que cercam os ovócitos primários, e são chamadas de folículo primordial. Observe a imagem abaixo:
Ciclo reprodutivo da mulher
Acabamos de ver que a formação do gameta feminino apresenta diversas peculiaridades. Percebemos ainda, que nenhum ovócito primário se forma depois do nascimento dessa mulher. 
Mas, se a mulher não produz mais ovócitos, como ela irá produzir seus gametas?
A produção ocorre por outro processo complexo, responsável basicamente pelo ciclo reprodutivo da mulher. Ele acontece mensalmente, com a maturação completa de um ovócito, que será liberado para uma possível fecundação: o ciclo menstrual.
O ciclo mentrual tem uma profunda relação com o ciclo ovariano, pois os folículos, onde estão localizados os ovócitos, também sofrem modificações.
O ciclo reprodutivo será regido por quatro hormônios básicos: 
A imagem abaixo ilustra a interação dos hormônios hipofisários e hormônios ovarianos:
Ciclo ovariano
Os hormônios LH e HFS atuam de forma cíclica no ovário para o desenvolvimento de folículos, ovulação e formação do corpo lúteo. Vamos conhecê-los. 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR
Inicialmente, ocorre sem qualquer internação hormonal, mas quando chega à puberdade, a maturação desse folículo acontece mediante a presença do HFS, que atua sobre as células foliculares, cujas células da granulosa ali presentes são estimuladas a produzir pequenas quantidades de estrogênio. Além disso, forma-se uma cavidade repleta de líquido, denominada antro, contendo o líquido folicular, que transforma essa estrutura em um folículo secundário.
Sob múltiplas influências hormonais, o folículo continua seu processo de crescimento e realiza pressão contra a parede do ovário, formando uma pequena saliência nessa região. Nesse momento passa a ser chamado de folículo maduro, ou folículo de Graaf.
OVULAÇÃO
Um pouco antes da ovulação, por volta do 14º dia, ocorre a formação do ovócito secundário sob a influência do HL, que, ao atingir seu pico de concentração, auxilia na liberação desse ovócito secundário do ovário para a tuba uterina.
CORPO LÚTEO
Após a ovulação, as paredes do folículo, formadas por células remanescentes sob a influência do LH, transforma-se no corpo lúteo, responsável por secretar progesterona.
Quando ocorre a fecundação, esse corpo lúteo passa a secretar grandes quantidades desse hormônio. Mas, caso a fecundação não ocorra, o corpo lúteo se degenera, transformando-se em um tecido cicatricial, chamado de corpo albicans.
Ciclo menstrual
Além de mudanças no ovário, também ocorrem alterações mensais no útero, sob a influência hormonal, em especial, dos hormônios ovarianos que se relacionam com o aumento da espessura ou desprendimento da camada funcional do endométrio.
FASE MENSTRUAL
Baseada em um ciclo regular com 28 dias. É iniciada no primeiro dia de sangramento. Esse sangramento ocorre por causa da descamação do tecido endometrial, que dura, em média, quatro dias.
A fase menstrual é associada à redução dos níveis de estrogênio e progesterona por não ter ocorrido fecundação.
Ao mesmo tempo, ocorre o aumento da secreção do FSH para estimular o crescimento de outros folículos ovarianos.
FASE PROLIFERATIVA
Tem duração média de nove dias. É possível observar que com o crescimento dos folículos, aumenta a quantidade de estrogênio. Esse aumento auxilia o aumento da espessura do endométrio, que apresenta glândulas aumentadas e alongamento das artérias. A ovulação, sob influência hormonal, ocorre por volta do 14º dia do ciclo.
FASE SECRETÓRIA
Apresenta duração média de 13 dias. Após a ovulação, o corpo lúteo (ou corpo amarelo) secreta progesterona, que auxilia o epitélio glandular a secretar um material rico em glicogênio, e ajuda no espessamento do endométrio, cujas glândulas se tornam amplas, tortuosas e saculares e as artérias cada vez mais enrodilhadas.
Caso não haja fecundação, esse corpo lúteo se degenera, reduzindo o estímulo hormonal, que, consequentemente, gera alterações vasculares, causando isquemia do tecido epitelial e descamação do mesmo. Desse modo, o ciclo menstrual é reiniciado.
Os métodos contraceptivos orais são projetados para o impedimento da ovulação; provocam alterações nas características físico-químicas do endométrio e do muco cervical e, para isso, fazem uso de hormônios sintéticos, isolados ou associados, tais como estrogênio e progesterona.
Desse modo, a quantidade de hormônio contida em cada pílula, faz com que o sistema reprodutor feminino seja enganado, para que não haja necessidade de produzir mais hormônios, sinalizando para sua suspensão. Como consequência dessa sinalização, não haverá produção e secreção de determinados hormônios, entre eles, o LH, que impede a liberação do ovócito.

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