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1 Introdução à Microeconomia - Cap I (19/01), (21/01) OBJETIVOS ✓ Conhecer alguns problemas econômicos;(1) ✓ Identificar o conceito de economia;(2) ✓ Distinguir os sistemas econômicos(3) → Economia de mercado - Concorrência Pura - Mercado Misto →Economía Centralizada ✓ Interpretar a curva de Possibilidades de produção (4) QUESTÕES ECONÔMICAS → Aumento de preços; → Desemprego; → Ociosidade em alguns setores de atividade; → Déficit público; → Comportamento de taxas de juros. DEFINIÇÃO(1) “Economia é uma ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide empregar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.” “A economia é a ciência que estuda a escassez. O uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos é a forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.” “A Microeconomia ou Teoria da Formação de Preços examina os mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado (definição de preços e quantidades.” CONCEITOS(2) ECONOMIA As decisões econômicas envolvem juízo de valor, e por isso, dão origem a diferentes formas de interpretação (diferentes correntes de pensamento econômico). PROBLEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL = ESCASSEZ → O que e quanto produzir? A sociedade terá que escolher quais e quantos produtos serão produzidos. → Como produzir? A sociedade terá de escolher quais recursos de produção serão utilizados para produzir bens e serviços. → Para quem produzir? A sociedade terá de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados da produção, ou seja, distribuição de renda. 2 A teoria econômica fornece instrumentos de análise que ajudam a equacionar tais problemas, mostrando os custos e benefícios associados a cada escolha. SISTEMA ECONÔMICO/ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA(3) Forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas (atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.) PRINCIPAIS FORMAS → Economia Planificada = centralizada = socialista Estado intervém na economia → Economia de Mercado = descentralizada = capitalista Pouca ou nenhuma intervenção do estado. ECONOMIA DE MERCADO “Regida pelas forças do mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.” → Sistema de concorrência pura: o governo não intervém. Laissez-faire: mão invisível do mercado, sem intervenção do governo. O que produzir? Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor) Quanto produzir? Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado. Como produzir? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas. Para quem produzir? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção) e pelo sistema de preços. Liberalismo econômico: advoga a soberania do mercado sem interferência do Estado. Política Econômica: - Estado - guardião da moeda, mantém a estabilidade monetária. - Mercado - deve resolver as questões econômicas fundamentais. 3 → Sistema de concorrência mista: há interferência governamental. Prevalecem as forças do mercado mas com a atuação complementar do Estado. - Fornecimento de serviços e bens públicos. (não vendidos no mercado. Ex: educação, segurança, justiça, etc.) - Induzindo o investimento privado (infraestrutura) → Economia Centralizada: O Estado intervém na economia. - Agência ou órgão central de planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. - Grande parte dos preços dos bens, serviços, salários, cotas de produção e de recursos é calculada pelo órgão central de planejamento e não pela oferta e demanda de mercado. - O Estado garante os meios de produção (matéria prima, residência, capital) e os indivíduos garantem seus meios de sobrevivência (carros, roupas, televisores, etc.) CURVA (FRONTEIRA) DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO(4) “Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir, dados os fatores de produção e tecnologia disponíveis.” “Expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego de recursos ou fatores de produção que se dispõe em dado momento de tempo.” → 2 Bens utilizando em conjunto todos os fatores de produção. * Tradeoff = a obtenção de alguma coisa, porém, abrindo mão de outra = Nada é de graça. = se eu quiser produzir mais x preciso diminuir o y Ponto A - Capacidade ociosa (ineficiência). O custo de oportunidade é zero, ou seja, não precisa sacrificar a produção de um bem para aumentar a do outro, pode-se aumentar a produção dos dois. Ainda tem capacidade ociosa, ou seja, pode produzir mais. Pontos B e C. Não há como produzir mais sem reduzir a produção do outro. Combinações de produto (nível de produto eficiente/pleno emprego). Se eu estou aqui e a demanda cresce e as empresas não tem condição de oferecer mais, os preços sobem e vem a inflação. E para controlar isso, restringe a compra. Ponto de D. 4 Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Atualmente não é alcançável. CUSTO DE OPORTUNIDADE “É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, e, em termos da produção alternativa sacrificada.” “Grau de sacrifício de deixar de produzir parte de bem x para produzir mais do bem y.” CUSTO DE ALGUMA COISA É O QUE VOCÊ DESISTE PARA OBTÊ-LA. LEI DOS CUSTOS CRESCENTES OU LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES → Custos de oportunidade crescentes = à medida que aumenta a produção de determinado bem, os fatores de produção transferidos de outros bens se tornam cada vez menos aptos para a nova finalidade e a transferência vai ficando cada vez mais onerosa. → Deslocamento da fronteira de possibilidades de produção para a direita = economia do país está crescendo. - Avanço tecnológico em um dos produtos e qualificação da mão de obra. 5 1 Introdução à Microeconomia - Cap III (26/01) OBJETIVOS ✓ Diferenciar micro e macroeconomia (1) ✓ Interpretar os pressupostos básicos da microeconomia;(2) ✓ Verificar a aplicação da Teoria Microeconômica para as empresas e para a política econômica. (3) CONCEITOS(1) MICROECONOMIA Analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e oconsumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço de mercado. MACROECONOMIA Enfoca o comportamento da economia como um todo, considerando, variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos globais. PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA(2) HIPÓTESE Coeteris Paribus (tudo mais constante) A Condição Coeteris Paribus permite estudar determinado mercado, independente de outros fatores que estão em outros mercados e que possam influenciá-lo. Também permite isolar o efeito de uma determinada variável, independente de outras variáveis influentes no estudo. → Ou seja, quando você analisa um mercado isoladamente está supondo a constância de todos os demais mercados, também verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis. → Por exemplo, o preço sobre o salgado sobe 10%, o comum é a demanda cair, porém depende, se o meu soldo aumentar 20% o consumo tende a permanecer o mesmo. Esse pressuposto analisa apenas o efeito da mudança de preço nos salgados sem levar em conta o aumento do salário, o ganho de peso nas férias, a mudança de gosto nas férias. PRINCÍPIO DA RACIONALIDADEPara o empresário, busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recursos que dispõe. (abordagem marginalista ou teoria tradicional.) Para o consumidor, a busca maximizar a utilidade, ou seja aumentar seu grau de satisfação no consumo. → Ou seja, o empresário quer lucro e o consumidor quer a satisfação. → Por exemplo, eu como consumidora talvez tenha que decidir se prefiro comprar uma geladeira ou fazer uma viagem, é necessário escolher o que me trará mais satisfação. APLICAÇÃO DA ANÁLISE MICROECONÔMICA.(3) 2 Ferramenta útil para estabelecer políticas e estratégias(planejamento para empresas ou para a política econômica). → Para as empresas, política de preços, previsão de demanda e faturamento, previsão de custos de produção, localização da empresa, análise de projetos de investimento. → Em relação à política econômica, avaliação de projetos de investimentos públicos, efeitos de impostos sobre mercados públicos, efeitos de impostos sobre mercados específicos, controle de preços, entre outros. 3 1 Demanda, Oferta e Equilíbrio de mercado- Cap IV (26/01) OBJETIVOS ✓ Identificar os fundamentos de Microeconomia (1) ✓ Interpretar a demanda de mercado;(2) ✓ Interpretar a oferta de mercado;(3) ✓ Analisar o equilíbrio de mercado;(4) ✓ Conceituar elasticidade.(5) FUNDAMENTOS DA MICROECONOMIA (1) TEORIA DE PREÇOS Estuda ocomportamento dos consumidores, firmas e mercados específicos nos quais operam. FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DEMANDA Se baseia na teoria do valor utilidade, ou seja, do quanto de satisfação o bem ou serviço proporcionará ao consumidor. *A Teoria do valor-trabalho, valor de um bem se forma pelo lado da oferta, ou seja, o valor pré definido a partir do custos do trabalho incorporado (número de horas trabalhadas para produção do bem), é uma teoria objetiva. *A Teoria do valor utilidade se baseia no conceito de utilidade como grau de satisfação atribuída ao bem e/ou serviço dado pela demanda, é uma teoria subjetiva com visão utilitarista. → Valor de uso Utilidade que o bem representa para o consumidor → Valor de troca Se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e demanda do bem. ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO(2) UTILIDADE TOTAL X UTILIDADE MARGINAL → Utilidade Total: aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem → Utilidade Marginal: Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de uma unidade do bem * Ela é decrescente, pois o consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade proporcionada por mais uma unidade do bem. → Paradoxo da água e do diamante: a água tem grande utilidade total pois é um bem imprescindível para a sobrevivência humana e baixa utilidade marginal pois ninguém está disposto a pagar tão caro; já o diamante tem uma alta utilidade marginal, tendo em vista que as pessoas 2 estão dispostas a pagar caro e baixa utilidade total, pois não é consumida em grande quantidade. CONCEITO DE DEMANDA Indica a intenção de compra dada às várias alternativas de preço. Ela não indica compra efetiva, mas a intenção de comprar. Por exemplo: se o pão de queijo da cantina custa 2 reais eu posso comprar 5 vezes na semana, mas se ele passar a ser 3 reais eu vou ter que consumir menos, provavelmente reduziria para 2 vezes. → Principais variáveis que afetam a demanda: - preço do bem - preço dos outros bens - renda - preferências e hábitos dos consumidores - fatores climáticos e sazonais - disponibilidade de crédito (tx. juros, prazos.) - localização dos consumidores - Expectativas sobre o futuro, entre outros. VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA → Quantidade procurada do bem (qdi ) → Preço do bem i (pi) → Preço dos bens substitutos ou concorrentes (ps) → Preço dos bens complementares (pc) → Renda do consumidor ( R ) → Preferências e hábitos dos consumidores (G) RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE PROCURADA E O PREÇO DO PRÓPRIO BEM ⇒ Há uma relação inversa entre a quantidade procurada e o preço do bem, tudo qdi = f (pi , ps , pc, R, G) LEI GERAL DA DEMANDA Δ qdi _______ < 0 Δ Pi qdi = f (pi ) 3 o mais constante. *A relação quantidade procurada/ preço do bem pode ser representada por uma escala de procura, uma curva de procura ou uma função demanda. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O PREÇO DO PRÓPRIO BEM → Efeito substituição: o bem fica mais caro relativamente aos concorrentes, fazendo com que a quantidade demandada diminua. →Efeito renda: com o aumento do preço, o poder aquisitivo do consumidor diminui, e a quantidade demandada do bem deve reduzir. → Paradoxo (bem) de Giffen: é uma exceção à Lei Geral da Demanda, em que a curva é positivamente inclinada (relação direta) entre a quantidade demandada e o preço do bem. É um tipo de bem inferior, embora nem todo bem inferior seja um bem de Giffen. O bem inferior é aquele bem que você só compra porque está sem grana, por exemplo, a carne moída, se meu poder aquisitivo aumenta eu compro menos carne moída. Bens de Giffen são produtos ou serviços em que a procura aumenta mesmo com o aumento do preço, pela valorização dos consumidores pelo bem, e a procura cai quando o preço diminui. De maneira geral, são bens considerados inferiores, em que não se encontram substitutos próximos, ou que as pessoas compram menos quando seus rendimentos aumentam. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O PREÇO DE OUTROS BENS E SERVIÇOS → Preço dos bens substitutos ou concorrentes (ps): são os bens que substituem o consumo de outros, por exemplo, o suco e o refrigerante. Um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Por exemplo: se o preço do refrigerante da cantina aumentar muito as pessoas vão consumir mais suco. Δ qdi _______ > 0 Δ PS qdi = f (pS ) 4 → Bens complementares (pc): são os bens consumidos em conjunto. Por exemplo: o pão e a manteiga, se o preço do pão aumenta, logo a demanda da manteiga vai diminuir junto a do pão. RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA DE UM BEM E RENDA DO CONSUMIDOR → Bem normal: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento da demanda do bem. Por exemplo, se minha renda aumenta, a compra de roupas também aumenta. → Bem inferior: aumento na renda provoca diminuição na demanda do bem. Por exemplo, o consumo da carne moída. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores, com a renda mais elevada, maior o número de produtos classificados como bens inferiores. → Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. Por exemplo, demanda de alimentos básicos. RESUMINDO As principais variáveis determinantes da função de demanda, bem como as relações entre essas variáveis e a demanda do consumidor, podem ser assim resumidas: → Função Geral da Demanda Δ qdi _______ > 0 Δ Pc qdi = f (pc ) Δ qdi _______ > 0 Δ R Δ qdi _______ < 0 Δ R Δ qdi _______ = 0 Δ R 5 → Demanda: relação entre possíveis preços e intenção de consumo. Influenciada pela renda, preço de bens relacionados, gostos, expectativas e número de compradores - desloca a curva da demanda → Quantidade demandada: um ponto específico da curva relacionando um preço a uma quantidade. Suas variações estão relacionadas com o preço do próprio bem e gera movimento ao longo da curva da demanda. → Variações na demanda: deslocamento da curva de demanda, em virtude de alterações em ps , pc , R G (ou sena, mudança na condição coeteris paribus ou seja, tudo mais constante) → Variações na quantidade de demanda: movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi, mantendo as demais variáveisconstantes (coeteris paribus) VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DEMANDADA Suas variações estão relacionadas com o preço do próprio bem e gera movimento ao longo da curva da demanda. VARIAÇÃO NA DEMANDA Influenciada pela renda, preço de bens relacionados, gostos, expectativas e número de compradores - desloca a curva da demanda OFERTA DE MERCADO(3) Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender em determinado período. → Considera-se que os produtores são racionais e já estão produzindo no seu lucro máximo. qdi = f (pi , ps , pc, R, G) Δ qdi _______ < 0 Δ Pi Δ qdi _______ > 0 Δ PS Δ qdi _______ > 0 Δ Pc Δ qdi Δ qdi _______ e _______ > < = 0 Δ R Δ R 6 PRINCIPAIS VARIÁVEIS QUE AFETAM A OFERTA → Preço do próprio bem; → Preço (custo) dos fatores e insumos de produção → Metas e objetivos dos empresários → Preços de outros bens substitutos na produção → Tecnologia → Número de empresas no mercado → Fatores climáticos e ambientais qo = Quantidade ofertada do bem i pi= preço do bem i pfp= preço dos fatores e insumos de produção pn = preços de outros n bens, substitutos na produção T = tecnologia M = objetivos e metas de empresário Nf = número de empresas no mercado FUNÇÃO GERAL DA OFERTA Tudo o mais constante (coeteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado. → Quando se altera o preço do bem ou serviço, coeteris paribus. Aumentando a quantidade de oferta. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE OFERTADA E O PREÇO DO PRÓPRIO BEM qoi = f (pi, pfp, pn T, M, Nf) Δ qoi _______ > 0 Δ Pi 7 RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM BEM E O PREÇO DO FATOR (INSUMO) DE PRODUÇÃO (PFP) → Supondo pi, pn, T, M constantes → Preço do Fator de produção (PFP): se o preço da mão de obra aumenta, diminui a oferta do bem coeteris paribus, (haverá um deslocamento) RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM BEM E O PREÇO DE OUTROS BENS → Supondo pi, pfp, T, M constantes → Preço de outro bem substituto na Produção (Pn): se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem principal (coeteris paribus), os produtores diminuíram a produção do bem, para produzir mais do bem substituto. RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM BEM E TECNOLOGIA (T) → Supondo pi, pfp, pn, M constantes → Tecnologia (T): um aumento na tecnologia, coeteris paribus, aumenta a oferta do bem RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM BEM E OS OBJETIVOS E METAS DO EMPRESÁRIO(M) → Supondo pi, pfp, pn, T constantes qoi = f (PFP) Δ qoi _______ < 0 Δ PFP qoi = f (pn) Δ qoi _______ < 0 Δ pn qoi = f (T) Δ qoi _______> 0 ΔT qoi = f (T) 8 → Objetivos e Metas dos empresários (M): poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a produção RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM BEM E O NÚMERO DE EMPRESAS NO MERCADO NF → Supondo pi, pfp, pn, T constantes → Números de empresas no mercado: aumento do número de empresas no mercado elevará a oferta. Redução do número de empresas no mercado, diminuirá a oferta. VARIAÇÃO DA OFERTA E VARIAÇÃO DA QUANTIDADE OFERTADA → Oferta: escala ou curva que relaciona possíveis preços e quantidades → Quantidade ofertada: um ponto específico da curva relacionando o preço a uma quantidade. → Variação da Oferta: deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança na condição coeteris paribus) → Variação na quantidade ofertada: refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta em virtude da variação do preço do próprio bem, PI , mantendo-se as demais variáveis constantes (coeteris paribus) COMO O GRÁFICO SE COMPORTA *se variar o preço - movimento ao longo da curva *se variar a oferta - desloca a curva Δ qoi _______> < = 0 ΔM qoi = f (NF) Δ qoi _______> < = 0 NF 9 EQUILÍBRIO DE MERCADO DE UM BEM OU SERVIÇO ;(4) O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. LEI DA OFERTA E DA DEMANDA O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de preço), sem haver excesso de oferta ou demanda. EXCESSO DE OFERTA Excesso do Bem → Fornecedores Abaixam os preços → Mercado atinge o equilíbrio EXCESSO DE DEMANDA Escassez do Bem → Fornecedores Aumentam os preços → Mercado atinge o equilíbrio 10 COMO O GRÁFICO SE COMPORTA → Aumento da demanda desloca o gráfico pra direita ELASTICIDADE ;(5) Mede o grau de sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável, coeteris paribus. → Elasticidade-preço da demanda: é a resposta da quantidade demandada do bem x a variação nos preços do bem, coeteris paribus. ● P0 = preço inicial ● Pi = preço final ● Q0 = quantidade demandada, ao preço p0 ● Qi = quantidade demandada, ao preço p1 → Quanto a elasticidade: ● Demanda Elástica: A variação da quantidade demandada supera a variação do preço. ( | EpD > 1| ) ● Demanda Inelástica: Ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas. ( | EpD < 1 | ) ● Demanda de elasticidade-preço unitária: as variações percentuais no preço e na quantidade são de mesma magnitude, porém, em sentido inverso. ( | EpD = 1| ) ● → Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço: ● Existência de bens substitutos; ● Essencialidade do bem; ● Importância relativa do bem quanto a seu gasto no orçamento do consumidor EpD = Variação percentual em Qd ________________________________ Variação percentual em P 11 → Relação entre a receita total do vendedor e o grau de elasticidade Um produtor deseja aumentar sua receita total. A melhor estratégia nem sempre é aumentar os preços. ● RT = Gasto total ● P = preço ● Q = quantidade → Elasticidade-renda da demanda O coeficiente de elasticidade-renda da demanda mede a variação percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus. ● ER (+) < 1 → bem normal ● ER (-) → bem inferior ● ER (+) > 1 → bem superior ou de luxo → Elasticidade-preço cruzada da demanda Mede a mudança percentual na quantidade demandada do bem quando se modifica percentualmente o preço de outro bem ● Ex, y positiva = bem x e y são substitutos ● Ex, y negativa = bem x e y são complementares RT = P X Q Demanda elástica: a redução do preço aumenta a receita total, o aumento do preço aumenta a receita total (%P > %Q) Demanda inelástica: a redução do preço reduz a receita, o aumento do preço aumenta a receita (%P > %Q) Demanda da elasticidade unitária: a receita total permanece constante ( %P = %Q) ER = variação percentual na quantidade demandada --------------------------------------------------------- variação percentual na renda do consumidor Ex, y = variação percentual na quantidade demandada de um bem x --------------------------------------------------------- variação percentual no preço de um bem y 12 → Elasticidade-preço da oferta É a variação percentual da quantidade ofertada, dada uma variação no preço do bem, coeteris paribus. ● Elasticidade- preço da oferta = menosestudada que a elasticidade-preço da demanda Epo = variação percentual na quantidade ofertada ------------------------------------------------------- -- variação percentual do preço do bem 13 1 Capítulo V - (23/02) - Custos de Produção OBJETIVOS ✓ Conhecer os conceitos básicos da produção (1) ✓ Analisar a produção no curto prazo(2) ✓ Analisar a produção a longo prazo(3) ✓ Conhecer os conceitos básicos dos custos(4) ✓ Analisar os custos no curto prazo(5) ✓Analisar custos no longo prazo(6) ✓Identificar a maximização dos lucros(7) ✓ Diferenciar o lucro econômico do lucro contábil(8) CONCEITOS BÁSICOS(1) TEORIA DA PRODUÇÃO Relaciona as quantidades produzidas e as quantidades de insumos utilizados TEORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Inclui os preços dos insumos PRODUÇÃO Produção é o processo pelo qual a firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. EFICIÊNCIA TÉCNICA OU TECNOLÓGICA Menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade equivalente de produtos, quando comparado a outros processos. EFICIÊNCIA ECONÔMICA Associada ao processo de menor custo de produção para produzir uma quantidade de um produto. PRODUÇÃO(2) FUNÇÃO PRODUÇÃO Relaciona a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção, em determinado período de tempo. 2 ● q : quantidade produzida ● N : mão de obra utilizada/t ● K : capital físico utilizado/t FATORES DE PRODUÇÃO → Fatores de Produção Fixos: quantidades não se alteram quando a quantidade do produto varia. Por exemplo, as instalações da empresa. → Fatores de Produção Variáveis: quantidades utilizadas variam, quando se altera o volume da produção. Por exemplo, mão de obra → Curto Prazo(2): período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo ● q = f (N) , considera o capital fixo ou constante, o nível do produto varia apenas em função de alterações na mão de obra,a curto prazo, → Longo Prazo(3): todos os fatores se alteram ● q = f (N, K), considera que todos os fatores de produção (mão de obra, capital, instalações, matérias primas) variam Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de fatores fixos de produção. O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações daquela demandam mais tempo que a desta). → Produto total (PT): quantidade de produto obtido da utilização do fator variável, mantendo se fixa a quantidade dos demais fatores ● PT = q → Produtividade Média: resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator → Produtividade média da mão de obra: → Produtividade marginal do fator: relação entre as variações do produto total e as variações nas quantidades utilizadas dos insumos. PRODUTIVIDADE MARGINAL DE MÃO DE OBRA PRODUTIVIDADE MARGINAL DO CAPITAL LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES q = f (N, K) PMen = quantidade de produto --------------------------------------------- = PRODUTO POR TRABALHADOR número de trabalhadores PMgn= Variação de produto ------------------------------------------------------------------------------- acréscimo de 1 unidade de mão de obra PMgk= Variação de produto ------------------------------------------------------------------------------- acréscimo de 1 unidade de capital 3 Em todos os processos produtivos, se a quantidade de um bem for aumentada e a quantidade dos outros bens permanecer constante, a produção total por bem irá cair. Isso não quer dizer, porém, que a produção total vai cair. Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; depois de certa quantidade do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes. Continuando o incremento da utilização do fator variável, a produção total chegará a um máximo, para então decrescer. → O formato das curvas PMgn e PMen dá se em virtude da lei dos Rendimentos Decrescentes “Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” Por exemplo, na atividade agrícola (fator fixo, área cultivada) A lei dos rendimentos decrescentes é um fenômeno de curto prazo, supondo pelo menos um fator de produção fixo (normalmente o capital) 4 PRODUÇÃO A LONGO PRAZO(4) A suposição de que todos os fatores de produção variam dá origem aos conceitos de economias ou deseconomias de escala. sem fator de produção fixo → Economias ou rendimentos de escala: resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção (tamanho da empresa). Os rendimentos de escala podem ser: ● Rendimentos crescentes de escala Quando a variação na quantidade do produto total é mais que proporcional à variação na quantidade utilizada dos fatores de produção. - Motivos: Indivisibilidade na produção e Divisão do trabalho - Ex: 10% na qt. de mão de obra + 10% na qt. de capital = produção aumenta em mais de 10% ● Rendimentos decrescentes de escala Quando a variação na quantidade do produto total é menos que proporcional à variação na quantidade utilizada dos fatores de produção. - Motivo provável: descentralização das decisões pode fazer com que o aumento da produção não compense o investimento realizado para expansão da empresa. - Ex: 10% na qt. de mão de obra + 10% na qt. de capital = produção aumenta em 5% (menos de 10%) ● Rendimentos constantes de escala Quando a variação na quantidade do produto total é proporcional à variação na quantidade utilizada dos fatores de produção. - Ex: 10% na qt. de mão de obra + 10% na qt. de capital = produção aumenta em 10% CUSTOS DE PRODUÇÃO Objetivos básicos de uma firma é maximizar os resultados quanto da realização da atividade produtiva → Maximização da produção para um dado custo total → Minimização do custo total para um dado nível de produção. → Equilíbrio da Firma: situação de maximização dos resultados CUSTOS DE PRODUÇÃO → Custo Total (CT): total das despesas realizadas pela firma a partir da combinação mais econômica dos fatores, que resultará em determinada quantidade de produto. → Custo Variável Total(CVT): parcela dos custos totais, que depende da produção e por isso muda com a variação do volume de produção. Representem as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção (custos diretos) → Custo Fixo Total (CFT): parcela dos custos totais que independe da produção, decorrente dos gastos com fatores fixos de produção (custos indiretos) CT = CVT + CFT 5 CUSTOS A CURTO PRAZO(5) = custos fixos + custos variáveis Custo médio (CMe ou CTMe) = CT --------------------------------------- Qnt. Produzida Custo médio (CMe ou CTMe) = CVMe + CFMe Custo variável médio (CVMe) = CVT --------------------------------------- Qnt. Produzida Custo Fixo médio (CFMe) = CFT --------------------------------------- Qnt. Produzida Custo Marginal(custo de produzir 1 unid. extra) = Variação do custo total Os custos marginais não se influenciam pelo CF ____________________________________________ (invariáveis a curto prazo)- Acréscimo de 1 unid na produção 6 7 → Como o gráfico se comporta: - O formato de U das curvas CTMe, CVMe e CMg “a curto prazo” também se deve à lei dos custos crescentes - Custos médios declinados = pouca mão de obra p/ grande capital (vantajoso absorver mão de obra e aumentar a produção pois o custo médio cai); (satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão de obra não trará aumentos proporcionais De produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se). → Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável: quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Quando o custo marginal for inferior ao médio, o custo médio só poderá cair. ● Custo marginal = Custo médio (total ou variável), custo marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio. 8 CUSTOS A LONGO PRAZO (6)= custos variáveis Não existem custos fixos, todos os custos são variáveis. Um agente econômico opera a curto prazo e planeja a longo prazo. O longo prazo é um horizonte de planejamento, e não o que está sendo efetivamente realizado. → Custos de oportunidade x Custos Contábeis Custos de oportunidade Custos Implícitos, que não envolvem desembolso. Valores dos insumos que pertencem a empresa e são usados no processo produtivo. São estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo, também chamados de custos alternativos/implícitos Custos Contábeis Envolvem desembolso de recursos monetários. São custos explícitos, considerados na contabilidade → Externalidades - Custos Privados x Custos Sociais Externalidades são alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, são as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa. Externalidades positivas Uma unidade econômica cria benefícios para outras, sem receber pagamentos por isso. (Ex: uma empresa treina a mão de obra, que depois transfere-se para outra empresa) Externalidade negativa Uma unidade econômica cria custos para outras, sem pagar por isso. (Ex uma empresa que polui um rio e impõe custos à atividade pesqueira Avaliação privada Consideram-se apenas os custos efetivos como mão de obra, materiais… Avaliação Social São consideradas as externalidades provocadas pelo empreendimento, que podem ser positivas ou negativas → Custos x Despesas Na microeconomia não há diferenciação, mas na contabilidade os custos estão relacionados a produção direta e as despesas relacionadas ao exercício social e alocadas para o resultado geral. ● Custos diretos da contabilidade = custos variáveis na microeconomia ● Custos Indiretos da contabilidade = custos fixos na microeconomia 9 MAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS(7) → Lucro máximo - RMg = CMg ● RMg = acréscimo da receita total da empresa quando esta vende uma unidade adicional do produto ● CMg = acréscimo do custo total de produção da empresa quando esta produz uma unidade adicional do produto → RMg > CMg , o lucro está aumentando com o aumento da produção → RMg = CMg, o lucro está caindo, com o aumento da produção LUCRO CONTÁBIL (8) Diferença entre receita e custos efetivamente incorridos LUCRO ECONÔMICO(8) Considera, além dos custos contábeis, o custo de oportunidade. LUCRO NORMAL O custo de oportunidade do capital é o valor que mantém o proprietário numa dada atividade. LUCRO ECONÔMICO OU EXTRAORDINÁRIO É o lucro que excede o lucro normal = a diferença entre a receita total e a soma dos custos contábeis e os custos de oportunidade Break-even point = nível de produção em que a receita total se iguala ao custo total, a partir do qual a empresa passa a gerar lucros. Conceito muito usado na contabilidade privada e pouco usado na economia LT = RT - CT 10 1 Capítulo VI - Estruturas de Mercado (02/03) OBJETIVOS ✓ Examinar a determinação de preços e produção, sob diferentes condições de mercado(1) ✓ Analisar a estrutura do mercado monopólio(2) ✓ Analisar a estrutura do mercado oligopólio (3) ✓ Analisar a estrutura do mercado em concorrência monopolística (4) ✓ Analisar as estruturas do mercado de fatores de produção (5) ESTRUTURA DE MERCADO(1) Variáveis que definem as diferentes estruturas de mercado → Nº de empresas que compõem esse mercado → Tipo de produto (idênticos ou diferenciados) → Existência de barreiras à entrada de novas empresas nesse mercado FORMAS DE MERCADO → Concorrência perfeita → Monopólio → Concorrência monopolística (ou imperfeita) → Oligopólio OBJETIVOS DA FIRMA → Maximização de lucros: mais comum (teoria tradicional ou marginalista ou mainstream) ● Teoria Microeconômica/Neoclássica/Marginalista → empresas visam a maior maximização dos lucros a curto ou longo prazo ○ Lucro máximo corresponde a produção em que: Receita Marginal (RMg) = Custo Marginal (CMg) → Em oligopólios: maximizar mark up (margem entre receitas e custos diretos) CONCORRÊNCIA PERFEITA Mercado que há grande número de vendedores, de maneira que uma empresa isoladamente não tem condições de afetar a oferta de mercado e, consequentemente o preço de mercado. → São tomadoras de preços ou price takers → Hipotética, pouco realista → No longo prazo não existe lucros econômicos ou extraordinários (receitas > custos) apenas lucros normais, pois lucros extraordinários atrairão novas empresas para esse mercado e o lucro tenderá a lucro normal (não há barreiras de acesso) → Características: ● Mercado atomizado: infinitos vendedores e compradores, de maneira que um agente isolado não consegue afetar o preço de mercado ● Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado ● Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado ● Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante (preços, qualidade, os custos, receitas) P = (1 + m ) + c 2 → Ponto de produção ideal = ponto de lucro máximo em concorrência perfeita, é necessário conhecer o comportamento da demanda desse mercado e o custo da firma → A firma isolada não consegue alterar o preço do mercado, logo a curva da demanda é horizonal (infinitamente elástica) → A firma somente venderá a esse preço, pois se aumentar não venderá nada e não irá reduzir pelo princípio da racionalidade. ● RT = receita total ● P = preço unitário de venda ● Q = quantidade vendida ● RMe = receita média/receita unitária, é a receita por unidade de produto vendida ● p = preço unitário de venda ● RMe = preço unitário de venda, logo RMe é fixa pois Po é constante → Receita Marginal (RMg) é o preço recebido pela unidade adicional vendida ● Ela é fixa, pois o preço é constante ● → Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima) Receita marginal Acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto Custo Marginal Acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto. RT = pq RMe = RT ----------------- q RMe = p . q ----------------- q RMe = p 3 Lucro normal Reflete o custo deoportunidade do capital empregado na atividade empresarial (taxa de rentabilidade média do mercado) Lucro contábil Consideram-se apenas custos contábeis(explícitos) Lucro extraordinário: o que exceder o lucro normal. (LT = RT - CT), em uma concorrência perfeita, a longo prazo a tendência o lucro extraordinário é = 0 MONOPÓLIO O monopolista representa o lado da oferta do mercado e tem controle total sobre as quantidades ofertadas → Características: ● Uma única empresa produtora do bem ou serviço; ● Não há produtos substitutos próximos ● Existem barreiras à entrada de firmas concorrentes - Monopólio puro/natural: devido à alta escala de produção requerida, a empresa monopolista já está estabelecida em grandes dimensões tendo condições de operar com baixos custos - Patentes: direito único de produzir o bem - Controle de matérias primas chaves: controle das minas de bauxita pelas produtoras de alumínio - Monopólio Estatal ou Institucional: é protegido por legislação, geralmente em setores estratégicos (correios) e segurança nacional Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados. → Curva de demanda monopolista ● Demanda total do mercado = demanda da empresa ● A curva de receita total varia de acordo com o valor da elasticidade-preço da demanda. ○ Demanda elástica: se p ↑ q ↓ RT ↓ se p ↓ q ↑ RT ↑ ○ Demanda inelástica: se p ↑ q ↓ RT↑ se p ↓ q ↑ RT↓ ● Em virtude da existência de barreiras à entrada de novas firmas permitirá a persistência de lucros estacionários também a longo prazo 4 OLIGOPÓLIO Pequeno número de empresas que dominam a oferta do mercado OLIGOPÓLIO CONCENTRADO Pequeno nº de empresas no setor, por exemplo, a indústria automobilística OLIGOPÓLIO COMPETITIVO Um pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas. Ex.: Coca-cola e Inbev →Existência de empresas dominantes que podem fixar os preços de venda, estando de frente com demandas relativamente inelásticas, levando ao baixo poder de reação dos consumidores para alterar os preços. → Assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas, como patentes, controle de matérias-primas, oligopólio natural, tradição →Tipos de Oligopólio: ● produto homogêneo: alumínio, cimento ● com produto diferenciado: automóveis → Os lucros extraordinários permanecem a longo prazo, pois as barreiras impedem a entrada de novas empresas → Formas de atuação: ● Guerra de preços ou de promoções ● Cartéis/Conluios/Trustes: organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel, fixando preços. - Cartel perfeito: todas as empresas têm a mesma participação. Solução de monopólio - Cartel imperfeito: empresas líderes fixam preços ficando com a maior cota, modelo de liderança de preços em que a empresa líder fixa um preço que lhe garanta lucro de monopólio e as demais consideram esse preço como dado. *LEI ANTITRUSTE → Teoria marginalista = maximizar o lucro ● RMg = CMg ● Maximizar mark up (respaldada em pesquisas empíricas) - Maximização de mark up: modelo empírico no qual as grandes empresa determinam o preço de seu produto a partir de seus próprios custos - A taxa de mark up deve ser suficiente para cobrir os custos fixos e a margem de rentabilidade desejada pela empresa (margem de contribuição) - Mark up = receita de vendas - custos diretos de produção - Custo direto é equivalente ao custo variável médio - P = c (1 + m) - c = custo unitário direto ou variável - m = taxa (%) de mark up MONOPÓLIO → Muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço → Cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos →Cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência → Como os produtos são homogêneos, eles se diferenciam por: ● Características físicas (composição/potência) ● Embalagem ● Promoção de vendas (propaganda/atendimento) ● Manutenção (atendimento pós venda…) → Por não haver barreiras para entrada de firmas, a longo prazo a tendência são os lucros normais, como em concorrência perfeita, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado. 5 ESTRUTURA NO MERCADO DE INSUMOS E FATORES DE PRODUÇÃO Demanda da empresa pelos fatores de produção = demanda derivada (depende da demanda pelo bem produzido nesta empresa) Ex: a demanda de autopeças por parte da indústria automobilística depende da demanda por automóveis. Demanda de fatores de produção - regra geral: CONCORRÊNCIA PERFEITA Oferta abundante do fator de produção, tornando o preço desse fator constante MONOPSÔNIO Somente um comprador para muitos vendedores. (Ex: Indústria de Laticínios Regional) OLIGOPSÔNIO Poucos compradores dominam o mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria Automobilística na compra de autopeças) MONOPÓLIO BILATERAL Ocorre quando um monopolista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator. → No Brasil, apenas a Petrobrás tem o direito de comprar os gás natural transportado pelo gasoduto Bolívia-Brasil. RMg do fator = CMg do fator
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