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INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO

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IESC – SEGUNDA ETAPA: SAÚDE DO ISOSO 
Questões: 
1. Quais são as ferramentas/instrumentos para avaliar a autonomia, memória e 
locomoção do idoso? 
2. Entenda a caderneta do idoso e quais vacinas são necessárias. 
3. Qual seria uma dieta adequada para o idoso? 
4. Quais os cuidados com o idoso dentro de casa (adaptação/locomoção)? 
 
Triagem rápida 
Forma de organizar o acesso aos níveis do modelo de triagem, essa é uma triagem epidemiológica 
básica, com poucas perguntas e que permitem identificar rapidamente características operacionais 
para priorizar o atendimento ao idoso através da aplicação de um instrumento de identificação de 
risco (IR). 
A fila é organizada através dessa IR sendo por necessidades e não por uma “senha” é aplicada em 
todos os idosos, sendo ela via telefone, atendimento domiciliar e etc... 
 Você tem 85 anos? 
 Sexo masculino? 
 Em geral, você tem algum problema de saúde que limite suas atividades? 
 Você precisa de ajuda com algo no seu dia a dia? 
 Em geral, você tem algum problema de saúde que o faça ficar em casa? 
 Em caso de alguma necessidade, você conta com ajuda de alguém próximo a você? 
 Você usa regularmente andador, bengala ou cadeira de rodas? 
Apresenta como benefícios: facilidade e rapidez da aplicação e de respostas; maior objetividade; 
menor risco de parcialidade do entrevistador; menor possibilidade de erros e maior facilidade na 
análise dos resultados. As perguntas têm o CIF como base, levando em conta a autonomia, declínio 
funcional, mobilidade, dependência, atividades de vida cotidiana e suporte social. 
 PRISMA-7 consiste na aplicação de sete perguntas - quando há três ou mais respostas 
positivas, o idoso é considerado frágil. 
Triagem funcional do idoso 
Tem como objetivo rastrear os indicadores de perda de capacidade funcional, é usado para 
identificar as principais alterações funcionais que possam interferir em suas atividades diárias. 
ESCALA DE LACHS 
A aplicação desse instrumento possibilita, de maneira rápida e sistematizada, a identificação dos 
domínios funcionais que deverão ser posteriormente avaliados mais detalhadamente para o 
estabelecimento de diagnóstico e planejamento de intervenções. 
 
Cartão de Jaeger: é colocado a uma 
distância de 35 cm da pessoa idosa que se 
possuir óculos deve mantê-los durante o 
exame. A visão deve ser testada em cada olho 
em separado e depois em conjunto. Os olhos 
devem ser vendados com as mãos em forma 
de concha. Objetivo: Identificar possível 
disfunção visual. Avaliações dos resultados: 
as pessoas que lerem até o nível 20/40 serão 
consideradas sem disfunção. Providências 
com os resultados: alterações  encaminhar 
para avaliação no oftalmologista 
 
Escala de atividades básicas de vida diária 
ESCALA DE KATZ 
É uma das mais utilizadas para avaliar o desempenho nas atividades diárias. Ela foi realizada 
pensando em idosos e o prognostico de doentes crônicos. 
 
Escala de atividades instrumentais de vida diária 
ESCALA DE LAWTON 
Amplamente utilizada na pratica clinica quanto em pesquisas, avalia 7 atividades, a pontuação 
varia de 3 a 1 para cada item, o escore máximo é de 21 pontos. Não há ponto de corte 
estabelecido, mas sim uma avaliação qualitativa da capacidade funcional do idoso. As perguntas 
são feitas ao idoso e também a um informante que esteja capacitado. 
 
 
Avaliação nutricional 
A avaliação e o monitoramento 
nutricional dos idosos são necessários 
para uma assistência adequada para 
que possa ocorrer um bom 
planejamento de ações de promoção 
de saúde. Essa avaliação nutricional é 
uma interpretação de dados 
socioeconômicos, dietéticos, 
bioquímicos, antropométricos (estuda 
as medidas e as dimensões das partes 
do corpo humano) e clínicos. 
 
 
Alimentação adequada para o Idoso 
Recomendações do ministério da saúde: 
 Consumir feijão diariamente; 
o Rico em fibras, proteínas, vitaminas e minerais, prevenindo a carência nutricional e 
distúrbios gastrointestinais. 
o Na preparação, a publicação orienta a redução no uso de sal, temperos 
industrializados e embutidos (como linguiça, carne de sol e toucinho); e a 
priorização do uso de temperos naturais (como cheiro-verde, alho, cebola, 
manjericão, pimenta do reino, cominho, louro, hortelã, jambu, orégano, coentro, 
alecrim, pimentão e tomate). 
 Evitar bebidas adoçadas; 
o Além de piorar o quadro clínico das doenças crônicas preexistentes ou aumentar o 
risco de desenvolvimento de obesidade, doenças neurodegenerativas e outras 
distúrbios crônicos, como o diabetes. 
 Diminuir o consumo de alimentos ultra processados; 
o Pode agravar algumas das condições clínicas comuns na população idosa, como diabetes, 
hipertensão, doenças do coração e obesidade, além de estar associado ao maior risco de 
fragilidade em idosos e poder causar danos na microbiota intestinal, prejudicando a 
absorção de nutrientes e agravando quadros de deficiências nutricionais. 
 Consumir diariamente legumes e verduras; 
o Proteção para obesidade e outras doenças crônicas, incluindo alguns tipos de câncer. 
Além disso, as fibras presentes nesses alimentos contribuem para o bom funcionamento 
do intestino, ajudando a evitar a constipação intestinal. 
 Consumir frutas diariamente, de preferência inteiras; 
o Fontes de fibras, vitaminas, minerais e de vários compostos com atividades biológicas 
(como antioxidantes) que contribuem para a prevenção de muitas doenças. Podem ser 
excelentes saídas para lanches, inclusive fora de casa, e inclusões em receitas como 
bolos, tortas, iogurtes, leite, cremes e saladas. 
 Comer em ambientes adequados e com atenção; 
o O ambiente das refeições pode influenciar a quantidade de alimentos que ingerimos e o 
prazer que podemos desfrutar da alimentação. Locais limpos, tranquilos e agradáveis 
ajudam a concentração no ato de comer e convidam a que se coma devagar e se aprecie 
as preparações culinárias. 
 
 
Escala de atividades instrumentais de vida diária 
ESCALA DE TINETI 
Utilizada na hora de avaliar o equilíbrio e possíveis anormalidades na marcha. 
 
Mini exame do estado mental 
TESTE DE FOLSTEIN 
Instrumento cognitivo mais utilizado no mundo, foi criado para avaliar pacientes psiquiátricos. 
Diferentes pontos de corte foram propostos por diversos autores. Na versão validada por Lourenço 
et al. (2005), os pontos de corte são:18/49, para analfabetos e 23/24 para indivíduos com mais de 
1 ano de escolaridade. 
 
Escala de depressão geriátrica – EDG 
ESCALA DE YESAVAGE 
Foi desenvolvida especialmente para rastrear a depressão nos idosos, antes ela possuía 30 itens 
e foi atualizada com 15 em 1986. É composta por perguntas de fácil entendimento e com poucas 
opções de respostas, o ponto de corte proposto é de 5/6. 
 Resposta desejada entre [...] sendo 1 ponto para a resposta igual e 0 para resposta contraria. 
 
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO 
É importante para prevenção de doenças que apresentam alto risco de complicações em pessoas 
idosas. 
As vacinas recomendadas no calendário de vacinação do idoso determinadas pela Sociedade 
Brasileira de Imunizações, de forma rotineira, são 5: 
 Gripe (Influenza); 
o Tomar: após os 55 anos, deve ser administrada uma vez por ano, de preferência 
antes do outono. 
o Não tomar: pessoas que tenham uma história de reação anafilática ou mesmo uma 
alergia grave a ovo de galinha e derivados, ou mesmo algum componente da vacina, 
além de adiar a dose para pessoas que apresentam febre ou alteração da 
coagulação sanguínea. 
 Pneumonia pneumocócica;  Esta vacina é especialmente indicada para idosos que 
estão vivendo em casas de repouso comunitárias. 
o Tomar: é um esquema de 3 doses, começa com a primeira, depois a segunda dose 
em até 12 meses, depois uma de reforço após 5 anos. 
o Não tomar: se apresentada reação anafilática a alguma dose anterior, também 
adiada se houver febre ou problemas na coagulação. 
 Herpes zoster; 
o Tomar: está recomendadauma dose única, para todas as pessoas com idade acima 
de 60 anos. Para as pessoas que já apresentaram quadro de herpes zoster, é preciso 
aguardar o intervalo mínimo de 1 ano para a aplicação da vacina. 
o Não tomar: pessoas que apresentem alergia aos componentes da vacina. 
 Hepatite B; 
o Tomar: a vacina contra hepatite B é feita em 3 doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. 
o Não tomar: pessoas com reação anafilática aos componentes da vacina. Deve ser 
adiada em casos de doença febril aguda ou alterações da coagulação se uso 
intramuscular. 
 Difteria e tétano.  Vacina disponível gratuitamente nos postos de saúde, no entanto, 
também existe a vacina tríplice bacteriana do adulto, ou dTpa, que além do tétano e difteria 
protege contra a coqueluche, mas que apenas está disponível em clínicas particulares de 
imunização. 
o Tomar: de 10 em 10 anos, como reforço para pessoas que foram corretamente 
vacinadas na infância. Para idosos que não foram vacinados ou que não têm nenhum 
registro da vacina, é necessário fazer o esquema de 3 doses com um intervalo de 2 
meses entre cada e, em seguida, fazer o reforço a cada 10 anos. 
o Não tomar: no caso de reação anafilática anterior à vacina ou a algum de seus 
componentes. Deve ser adiada em caso de doenças da coagulação sanguínea, se 
feita via intramuscular. 
 
Além disso, existem outras 4 vacinas que podem ser administradas durante surtos ou se existirem 
situações de risco aumentado. Essas incluem a vacina para hepatite A, febre amarela, vacina 
meningocócica conjugada e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). 
 
Vacinas não rotineiras: 
As vacinas que não fazem parte do calendário de vacinação de rotina podem ser administradas em 
pessoas com risco aumentado ou quando se viaja para um lugar em que existe um maior número 
de casos da infecção. A maioria destas vacinas não está disponível pelo SUS e devem ser feitas 
em clínicas privadas. 
 
Cuidados com o idoso dentro de casa 
 Mantenha os interruptores em locais acessíveis. 
 Evite tapetes. 
 Cuidados com idosos no banheiro. 
 Mantenha a área de circulação livre. 
 Ilumine e sinalize as escadas. 
 Cuidado na escolha dos móveis. 
 Orientações quanto à cozinha. 
 Cuidados com a saúde. 
Os cuidados para uma casa segura para idosos incluem: 
 Utilizar pisos antiderrapantes, instalar barras de apoio dentro do boxe e próximo ao vaso 
sanitário; 
 Certificar-se de que a altura do vaso sanitário esteja entre 43 a 45 cm, facilitando o sentar e 
o levantar; 
 Se possível, utilizar um banco firme, feito de alvenaria ou fixado dentro do box, para que o 
idoso tome banho e se enxugue sentado; 
 Os degraus das escadas devem possuir fita antiderrapante, ser iluminados e bem 
sinalizados; 
 Deve-se ter corrimão dos dois lados, com início antes das escadas, para melhor apoio; 
 Os móveis devem estar firmes e bem fixos, caso o idoso necessite se apoiar neles; 
 Cadeiras e poltronas com braços oferecem maior apoio. Os assentos devem ter altura entre 
45 a 50 cm, não devem ser muito baixos ou macios, para facilitar o sentar e levantar; 
 Evitar as maçanetas arredondadas; preferir as que tem forma de alavanca; 
 As portas devem ter uma largura mínima de 80 cm, para a passagem de andadores e 
cadeiras de rodas; 
 Dispor de ambiente amplo, evitando o uso de tapetes ou demais obstáculos que possam 
causar quedas; 
 Caso o tapete seja indispensável, utilizar um que seja antiderrapante para evitar quedas; 
 As janelas devem permitir uma boa iluminação e ventilação do ambiente, sendo de fácil 
manuseio; 
 Preferir mesas e demais móveis com cantos arredondados, evitando lesões por atrito, uma 
vez que o idoso possui a pele mais sensível; 
 Evitar objetos, fios ou brinquedos no meio do caminho, preferindo sempre um ambiente 
amplo e sem obstáculos; 
 Providenciar uma mesa de cabeceira para apoiar objetos como óculos, água, livros e chaves. 
 Possuir um telefone próximo contendo os números de emergência de fácil acesso; 
 O quarto deve ter iluminação adequada e possibilitar a ida do idoso ao banheiro durante a 
noite; 
 A cama deve ter altura adequada ao idoso, facilitando o apoio dos dois pés no chão durante 
o sentar e levantar; 
 Evitar mudanças no ambiente e nos locais do mobiliário ajuda a manter o idoso orientado e 
organizado, além de evitar quedas; 
 Optar por bancadas e pias com altura que possibilite manusear a comida ou lavar as louças 
sentado (80 a 95 cm); 
 Armários devem estar ao alcance dos braços do idoso (50 a 150 cm de altura), isso evitará 
a necessidade do uso de bancos ou escadas para alcançar os objetos. 
 
 Fontes: 
Blog da Saúde do Ministério da Saúde | Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 
 
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34307-seguranca-da-pessoa-idosa
https://docs.wixstatic.com/ugd/3083eb_4fc4cdca335e4a4a8f1bb4960a4a5dec.pdf

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