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Resumo de Anatomia - Artérias e veias do abdome

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ARTÉRIAS E VEIAS DO ABDOME 
 
O suprimento arterial do abdome é todo proveniente 
da artéria aorta, que torna-se aorta abdominal após 
passar pelo hiato aórtico do músculo diafragma – ao 
nível de T12 e termina dividindo-se nas artérias 
ilíacas comuns ao nível de L4. 
Por ordem decrescente: 
• Artérias frênicas inferiores; 
• Tronco celíaco; 
• Artéria mesentérica superior; 
• Artérias suprarrenais médias; 
• Artérias renais; 
• Artérias gonadais; 
• Artéria mesentérica inferior; 
• Artéria sacral mediana; 
• Artérias lombares. 
 
 
 
ARTÉRIAS FRÊNICAS INFERIORES 
Primeira ramificação da aorta abdominal, surgindo 
de sua parede anterior ao nível de T2. Possui sentido 
ascendente, composto pela artéria frênica inferior 
direita, que passa atrás do esôfago, e artéria frênica 
inferior esquerda, que corre atrás da veia cava 
inferior. 
Função: Irriga a face inferior do músculo diafragma, e 
emite ramos para o fígado (ramo direito), esôfago e 
baço (ramo esquerdo). Além disso, cada uma emite 
uma artéria suprarrenal superior. 
 
 
 
TRONCO CELÍACO 
Sai da parede anterior da aorta abdominal, ao nível 
de T12 e divide-se imediatamente em artérias 
gástrica esquerda, esplênica e hepática comum. 
Irriga: Esôfago abdominal, estômago, duodeno (da 
parte superior à papila maior), fígado, vesícula biliar, 
pâncreas e baço. 
Artéria gástrica esquerda: Menor ramo – sobe em 
direção à junção cardioesofágica, emite ramos 
esofágicos e depois segue a pequena curvatura do 
estômago, onde irriga a superfície do órgão e 
anastomosa-se com a gástrica direita. 
Artéria esplênica: Maior ramo – segue o trajeto da 
margem superior do pâncreas, o qual irriga através 
de numerosos ramos. Emite artérias gástricas 
menores, que irrigam o fundo do estômago e a 
artéria gastromental esquerda, que passa pela 
grande curvatura, irrigando a superfície do órgão, e 
anastomosa-se com a artéria gastromental direita. 
Divide-se, por fim, em vários ramos que entram no 
hilo esplênico. 
Artéria hepática comum: Segue para a direita, emite 
a artéria gastroduodenal, que desce posteriormente 
ao duodeno e divide-se na artéria gastromental 
direita, que segue a grande curvatura até se 
anastomosar com a artéria gastromental esquerda. A 
artéria pancreáticoduodenal superior, divide-se em 
anterior e posterior e irriga a cabeça do pâncreas e o 
duodeno. A artéria hepática comum segue e emite a 
artéria gástrica direita, que se anastomosa com a 
esquerda. Após a emissão, a hepática comum vira 
hepática própria, que, após passar pelo ducto 
colédoco e veia porta, divide-se em hepática direita e 
esquerda – envia a artéria cística para a vesícula 
biliar. 
 
 
 
 
ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR 
Sai da parede anterior da aorta abdominal, logo 
abaixo do tronco celíaco, ao nível de L1. Irriga: 
Duodeno (a partir da parte inferior à papila maior), 
jejuno, íleo, ceco, apêndice vermiforme, cólon 
ascendente e 2/3 iniciais do cólon transverso. Emite a 
artéria pancreáticoduodenal inferior, que divide-se 
em anterior e posterior – irriga o duodeno e a cabeça 
do pâncreas e anastomosa-se com as artérias 
pancreaticoduodenais superior, anterior e posterior 
do tronco celíaco. Envia numerosos ramos para a 
esquerda, formando as artérias jejunais e ileais. Para 
a direita, emite três ramos: cólica média – que 
penetra no mesocólon transverso e divide-se em 
ramos direito e esquerdo, cólica direita – responsável 
pela vascularização do cólon ascendente, que envia 
ramos ascendente e descendente, e ileocólica – que 
passa à direita da fossa ilíaca e emite ramos que vão 
irrigar o íleo terminal, ceco, apêndice e cólon 
ascendente. 
 
 
 
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS MÉDIAS 
Surgem ao nível de L1, na mesma altura da artéria 
mesentérica superior, porém na parede lateral da 
aorta. É responsável por irrigar as suprarrenais, 
juntamente com as artérias suprarrenais superiores 
(ramos das artérias frênicas inferiores) e inferiores 
(ramos das artérias renais). 
 
ARTÉRIAS RENAIS 
Um par de artérias renais surge logo abaixo das 
artérias suprarrenais médias e próximo a artéria 
mesentérica superior – entre as vértebras L1 e L2. A 
artéria renal esquerda geralmente é emitida mais 
superior e a direita é mais comprida e passa posterior 
à veia cava inferior. Cada uma emite uma artéria 
suprarrenal inferior, antes de se subdividir em 5 
artérias terminais no hilo renal. 
 
 
ARTÉRIAS GONADAIS 
Par de artérias que surge inferior às artérias renais, 
ao nível de L2 – irrigam as gônadas. Nos homens – 
artérias testiculares. Mulheres – artérias ováricas. 
Seu trajeto acompanha o músculo psoas maior, 
cruzando anteriormente o ureter e a porção inferior 
das artérias ilíacas externas, passando por trás dos 
ramos das mesentéricas. 
 
 
ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR 
Emerge ao nível de L3, fazendo sua trajetória para a 
esquerda. Irriga: terço final do cólon transverso, 
cólon descendente, sigmoide, reto e parte superior 
do canal anal. Seu primeiro ramo ascende como 
artéria cólica esquerda, que emite dois ramos – 
ascendente, que irriga o terço final do cólon 
transverso e parte superior do ascendente, e um 
descendente, responsável pela irrigação da parte 
inferior do cólon descendente. Envia de duas a 
quatro artérias sigmoideas para a esquerda e para 
baixo, que irão irrigar a parte inferior do cólon 
descendente e sigmoide. O ramo terminal da 
mesentérica e a artéria retal superior entram na 
cavidade pélvica e dividem-se em ramos que vão 
irrigar o reto. 
 
 
ARTÉRIA SACRAL MEDIANA 
Artéria ímpar, que surge ao nível de L4. Sua trajetória 
é inferior, inicialmente sobre as vértebras lombares, 
e depois sobre o sacro e cóccix. 
 
ARTÉRIAS LOMBARES 
São geralmente quatro pares que surgem da parede 
posterior da aorta abdominal, ao nível de L1 a L4, 
que irrigam a parede abdominal posterior e a coluna 
vertebral. 
 
 
VEIAS DO ABDOME 
A drenagem venosa do abdome é mediada 
principalmente pelo sistema venoso porta e pela veia 
cava inferior (VCI). Os dois sistemas são separados 
um do outro na drenagem dos órgãos, mas se unem 
proximalmente ao hiato diafragmático da VCI para 
devolver o sangue do abdome e da pelve ao átrio 
direito. 
CIRCULAÇÃO VENOSA PORTAL 
Composto pelas veias que drenam as vísceras 
abdominais, baço, pâncreas e vesícula biliar – 
corresponde a 80% da entrada hepática. O sangue 
visceral entra no fígado através da veia porta 
hepática, que ramifica para veias de menor calibre, 
chegando finalmente ao nível sinusoidal hepático. A 
partir daí, é drenado para as veias hepáticas, que 
direcionam todo o fluxo venoso do fígado para o VCI 
e a circulação sistêmica. 
 
VEIA PORTA HEPÁTICA 
É formada pela união da veia esplênica e da veia 
mesentérica superior ao nível de L2. Entra no fígado, 
e se divise nas veias porta direita e esquerda. 
 
 
A VP recebe o sangue retornando da veia cística e 
entra no lobo hepático direito, onde se divide em 
troncos anterior e posterior, fornecendo aos 
segmentos hepáticos 5 a 8. A VP esquerda fornece 
aos segmentos hepáticos 1 a 4 e funde-se com as 
veias paraumbilicais e ligamento redondo (veia 
umbilical esquerda obliterada) e é único à VCI pelo 
ducto venoso obliterado. O influxo para a VPH é 
fornecido pelas veias mesentérica superior, 
esplênica, gástricas direita e esquerda (coronária), 
paraumbilical e cística. 
 
 
• A veia mesentérica superior drena o intestino 
delgado, ceco, apêndice e as porções ascendente e 
transversal do intestino grosso – une-se à veia 
esplênica para formar a VPH. As tributárias da VMS 
incluem as veias jejunal, ileal, ileocólica, cólica direita 
e cólica média. 
• As veias jejunal e ileal drenam para a VMS no 
lado esquerdo. 
• A veia ileocólica é formada pela união das 
veias cecal anterior e posterior, veias apendiculares, 
última veia ileal e veia cólica. 
• A veia cólica direita drena o cólon 
ascendente. 
• A veia cólica média drena o cólon transverso. 
• A veia gastroepiplóica direita drena o omento 
maior e o corpo distal e antro gástricopara a VMS. 
• As veias pancreaticoduodenais drenam a 
cabeça do pâncreas e a parede duodenal para a VMS. 
 
 
VEIA CÍSTICA 
Drena a vesícula biliar para a veia porta direita. 
 
 
 
VEIAS GÁSTRICAS 
A veia gástrica direita percorre a pequena curvatura 
do estômago e drena-o para a VPH. A veia gástrica 
esquerda (coronária) drena as paredes gástricas para 
a VPH. Também se conecta à veia esofágica inferior 
através de múltiplas anastomoses. 
 
 
 
VEIAS PARAUMBILICAIS 
São pequenas em calibre e são encontradas 
estendendo-se ao longo do ligamento redondo e 
ligamento umbilical mediano. Conectam as veias da 
parede abdominal anterior ao sistema venoso portal. 
Podem oferecer circulação venosa colateral no caso 
de obstrução portal.

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