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Introdução Anatomia I

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1 
 
Anatomia é uma palavra derivada do 
Grego ANA + TOMÉ + IA. (Ana – Em partes, 
Tomé – cortar). É ciência que estuda a 
estrutura, (macro e microscópica) de 
nosso corpo, sua constituição (células – 
tecidos – órgãos – sistemas – aparelhos) e 
seu desenvolvimento (fases da vida). É 
encarregada de nomear e descrever suas 
estruturas constituintes no nível 
macroscópico e microscópico. 
Fisiologia: A fisiologia é a ciência que 
estuda as funções dos seres 
multicelulares (vivos). A origem da 
palavra fisiologia também vem do 
grego PHYSIS + LOGOS (physis – 
conhecimento, logos – estudos) , ou 
seja, o estudo do funcionamento do 
corpo humano. 
Anatomia e fisiologia é a base para 
qualquer profissão na área da saúde. 
Para que nós consigamos tratar o corpo 
humano é necessário que a gente o 
conheça. 
Quando pegamos o histórico do estudo 
anatômico o primeiro relato vem de 1500 
anos antes de Cristo. Temos um papiro 
datado desta época que trouxe os 
primeiros conceitos ou as primeiras 
informações da anatomia humana, 
fazendo a descrição do corpo humano 
de forma simplificada, dada a tecnologia 
que estava disponível naquela época. 
Com o passar dos anos houve um avanço 
da tecnologia e, consequentemente, um 
avanço nas formas para fazer o estudo 
anatômico. O estudo da anatomia é 
baseado na dissecação do corpo 
humano, desde o seu princípio essa 
dissecação se tornou fonte de 
curiosidade, não só para os profissionais 
da saúde, mas também para os artistas, 
 
principalmente na época do 
renascimento. 
Hoje, boa parte das profissões não 
estudam anatomia a partir da 
dissecação do corpo humano. Temos 
como referência também o uso dos 
modelos anatômicos que são peças 
produzidas de material semelhante ao 
plástico, com o tamanho e formato muito 
próximo a realidade para que 
consigamos aprender um pouco mais 
sobre a estrutura destes órgãos. 
 
Para analisar o corpo humano, 
abordamos esse estudo a partir do 
microscópico indo em direção 
ao macroscópico. 
Nesta imagem temos a representação de 
todos os níveis do corpo humano 
começando dos átomos, partindo para 
as moléculas, depois para as 
macromoléculas, para as organelas, as 
células que se unem formam os tecidos, 
os tecidos também irão se organizar 
para dar origem aos órgãos, os órgãos 
que possuem funções semelhantes ou 
funções complementares dão origem aos 
2 
 
sistemas e todos os sistemas em conjunto 
vão originar o nosso corpo humano. 
É importante ressaltar que nesta 
disciplina estamos trabalhando com o 
corpo humano dentro de um quadro de 
homeostase. A homeostase tem relação 
direta com o equilíbrio do organismo, 
portanto, um corpo saudável é um corpo 
ou organismo que se encontra em 
homeostase. Quando a homeostase é 
quebrada ou quando ela sofre alguma 
influência, podemos dizer que teremos o 
surgimento das doenças. Dentro da 
anatomia humana analisamos a 
estrutura da mesma forma, seguindo a 
mesma posição, analisando o que está 
dentro de um conceito de normalidade. 
Então dentro da anatomia humana a 
gente trabalha com 4 conceitos 
principais: 
Normalidade: faz referência para aquilo 
que é normal. Então à normalidade tem 
relação direta com aquilo que a gente 
mais visualiza ou com tudo aquilo que a 
gente encontra com maior frequência ao 
longo da nossa vida. 
Os 3 próximos conceitos são anomalia, 
monstruosidade e variação anatômica 
são diferenciados a partir de alguns 
princípios 
 princípio de forma ou posição da 
estrutura 
 princípio de funcionamento da 
estrutura 
 possibilidade de sobrevivermos com 
aquela alteração no nosso corpo 
Fatores Gerais de Variação Anatômica: 
idade, gênero (sexo), etnia (raça), 
evolução e biotipo (longilíneo, retilíneo, 
mediolíneo) 
 
 
 
 
Variações anatômicas: são 
representadas por alguma alteração na 
forma ou na posição da estrutura. No 
entanto mesmo que esse formato ou essa 
posição esteja alterado não vai haver 
nenhuma alteração no funcionamento 
da estrutura, então consequentemente, é 
possível que sobrevivemos com a 
variação anatômica ao longo de toda 
uma vida. O exemplo principal de 
variação anatômica é uma polidactilia, 
que são representadas por condições em 
que o indivíduo apresenta um ou 
mais dedos inseridos em algum dos seus 
membros, porém não necessariamente 
ele tem uma alteração no movimento 
daquele mesmo. 
 
Anomalia: também apresentam 
alterações na forma ou na posição de um 
órgão ou estrutura. No entanto esta 
alteração na forma ou na posição de um 
órgão vai atrapalhar ou trazer um 
prejuízo ao seu funcionamento. Porém o 
indivíduo que tem uma anomalia vai 
sobreviver porque boa parte das 
anomalias são tratadas. 
O nosso exemplo é uma fenda palatina, 
que é uma condição congênita onde a 
criança nasce com uma abertura ou 
fissura no palato. No entanto esta 
alteração é tratada cirurgicamente e a 
criança tem uma vida plena uma vida 
3 
 
com todo um funcionamento normal a 
partir deste tratamento. 
Monstruosidade: também apresenta 
alteração na forma ou na estrutura de 
um órgão. Além disso, esta alteração 
causa um comprometimento no 
funcionamento deste órgão, no caso das 
monstruosidades esse comprometimento 
é intenso e por isso os indivíduos que 
apresentam monstruosidades não 
sobreviverão. O exemplo como referência 
no material de vocês são os gêmeos 
toconfalópagos, estes gêmeos 
compartilham seus órgãos vitais 
comprometendo a sua sobrevivência. 
 
Longilíneo: 
 Pescoço longo e delgado, Tórax afilado 
 Membros alongados com franco 
predomínio sobre o tronco 
 Musculatura delgada e panículo 
adiposo pouco desenvolvido 
 Tendência para estatura elevada 
 
Mediolíneo: 
 Equilíbrio entre os membros e o tronco 
 Desenvolvimento harmônico da 
musculatura e distribuição adiposa 
Brevilíneo 
 Pescoço curto e grosso, Tórax alargado 
e volumoso 
 Membros curtos em relação ao tronco 
 Musculatura desenvolvida e panículo 
adiposo espesso 
 Tendência para baixa estatura 
 
 
 
Começamos então pela Cabeça, que 
pode ser dividida em crânio e face. Em 
seguida, temos o pescoço. O tronco é 
dividido em tórax, abdômen e pelve. Por 
fim, temos os membros que são 
classificados como os Membros 
superiores: que são os braços e as mãos 
e os Membros inferiores: que são as 
pernas e os pés. 
 
Para criar um padrão no estudo da 
anatomia nós temos por definição um 
conceito que é o conceito de posição 
4 
 
anatômica. Então o conceito de posição 
anatômica tem relação com a forma que 
o corpo está representado para o estudo 
da anatomia acontecer. 
Quando a posição anatômica está sendo 
analisada, estamos analisando o 
indivíduo de frente para nós, gerando 
uma imagem espelhada. 
Primeiramente nós precisamos que o 
indivíduo esteja em posição ortostática, 
que é uma posição ortostática nada mais 
é do que um indivíduo de pé com a 
coluna ereta. O indivíduo que está em 
posição anatômica, precisa estar com a 
face voltada para a frente do observador 
ou voltada para o observador, partindo 
do princípio de que o observador está à 
frente daquele indivíduo. O olhar é 
necessário que esteja na linha do 
horizonte. Os membros superiores 
precisam estar estendidos próximo ao 
corpo com as palmas das mãos voltadas 
para a frente. Os membros inferiores 
precisam estar justapostos, ou seja, com 
as pernas com uma posição próxima uma 
da outra e a ponta dos pés virada para a 
frente. 
A partir daí, conseguimos então definir 
que em todo e qualquer indivíduo tem o 
coração localizado na região central do 
nosso tórax, levemente inclinado para a 
esquerda e não do lado esquerdo como 
estamos acostumados a ouvir. 
Apesar de estar analisando o indivíduo 
em posição anatômica, precisamos 
entender qual corte foi feito naquela 
estrutura, para podermos analisar sua 
parte interna. 
Por definição nós temos 3 planos 
anatômicos: Sagital, Frontal (coronal) e 
transversal (horizontal) 
Plano Sagital: Divide o corpo em lado 
esquerdo e direito. 
Frontal que também, chamado de planocoronal: Divide o corpo em metade 
anterior (frontal) e posterior (distal). 
Plano transversal (horizontal): divide o 
corpo em parte superior (cranial) e em 
parte inferior(caudal). 
 
 
Posição e Direção 
 Cefálica ou cranial: em direção à 
cabeça; 
 Inferior ou podálico: em direção ao pé; 
 Anterior ou ventral: na frente do corpo; 
 Posterior ou dorsal: dorso do corpo; 
 Medial: mais próximo da linha mediana 
do corpo; 
 Lateral: distante da linha mediana; 
 Intermédio: entre duas estruturas; 
 Proximal: mais próximo do ponto de 
origem; 
 Distal: mais distante do ponto de 
origem; 
5 
 
 Superficial: na superfície do corpo ou 
em direção a ela; 
 Profunda: distante da superfície do 
corpo. 
 
 
Cavidades são espaços dentro do corpo 
humano que contém os órgãos internos. 
Estes, ajudam a proteger, isolar e 
sustentar os tais órgãos. 
O corpo humano é composto por 2 
cavidades: 
Cavidade dorsal: esta cavidade pode ser 
dividida em cavidade craniana e 
cavidade vertebral. 
Cavidade ventral: pode ser dividida em 
cavidade torácica, cavidade abdominal e 
cavidade pélvica. 
Em alguns livros, podemos identificar 
também uma cavidade denominada 
cavidade abdominopélvica, esta 
cavidade aloja ou compreende tanto a 
cavidade abdominal quanto a cavidade 
pélvica. 
A cavidade ventral está localizada mais a 
frente do nosso corpo, enquanto a 
cavidade dorsal está localizada mais 
atrás porque é ela quem vai alojar o 
nosso canal medular (medula). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir da identificação de determinada 
região ou de determinada cavidade nós 
podemos identificar a localização de um 
órgão ou de uma estrutura e associar 
esta informação com a informação 
trazida pelo paciente como por exemplo, 
um quadro de dor 
Nós temos o nosso abdômen dividido em 
9 regiões. Na região lateral do abdômen 
a denominação da estrutura será sempre 
a mesma, alterando apenas o lado é que 
nós estamos nos referindo. 
E a região central temos uma 
determinação diferente, uma 
classificação diferente. 
Nas regiões superiores, lateralmente, nós 
temos a região do hipocôndrio, 
classificados em hipocôndrio direito e 
hipocôndrio esquerdo. 
Logo após logo abaixo do hipocôndrio, 
nós temos uma região que pode ser 
denominada tanto flanco como região 
lateral. 
Abaixo da região lateral ou da região dos 
flancos, nós temos a região inguinal, esta 
região compreende toda a porção 
associada a parte inferior do abdômen, 
6 
 
próximo a região da virilha, por isso sua 
denominação é região inguinal 
Entre as regiões laterais, temos 
inicialmente a região epigástrica, que é a 
região que compreende a localização de 
boa parte do estômago 
Abaixo da região epigástrica, temos a 
região umbilical, onde está localizada a 
cicatriz umbilical. 
E abaixo da região umbilical, temos 
localizados a região Púbica. 
 
 
 
Quando fazemos a divisão do nosso 
abdome em quadrantes, temos essa 
divisão em 4 partes. É como se 
pegássemos uma linha e traçássemos 
uma cruz no abdômen do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tudo que está localizado na parte 
superior desta linha imaginária é 
chamado o quadrante superior. 
Tudo o que está localizado abaixo desta 
linha imaginária, é chamada quadrante 
inferior. 
Ambos são divididos entre direito e 
esquerdo: 
Quadrante Superior Direito: Maior Parte 
do fígado, vesícula biliar, parte do 
intestino delgado, parte do intestino 
grosso, parte do pâncreas e parte do 
estômago. 
Quadrante Superior Esquerdo: Baço, 
Maior parte do estômago, parte do 
intestino grosso, parte do intestino 
delgado, parte do pâncreas, parte do 
fígado. 
Quadrante Inferior Direito: Apêndice, 
parte do intestino delgado, parte do 
intestino grosso e parte do ovário 
(mulher). 
Quadrante Inferior Esquerdo: Parte do 
intestino delgado, parte do intestino 
grosso, parte do ovário (mulher). 
A partir desta análise de localização do 
quadrante e da localização anatômica 
do órgão, junto com as informações 
clínicas, é possível que o médico feche o 
diagnóstico e que possamos tratar o 
indivíduo. 
 
FLEXÃO: É a redução do ângulo articular. 
EXTENSÃO: O segmento corporal retorna 
à posição anatômica, a partir de uma 
posição de flexão. 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABDUÇÃO: Movimento no plano frontal 
com afastamento do segmento da linha 
média do corpo. 
ADUÇÃO: Movimento no plano frontal 
realizado na direção oposta que faz o 
segmento corporal retornar em direção à 
linha média do corpo. 
PRONAÇÃO: Rotação medial do 
antebraço. 
SUPINAÇÃO: Rotação lateral do 
antebraço.

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