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Princípios e regras do direito eleitoral

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1. Histórico do direito eleitoral 
CARTA CONSTITUCIONAL 
Período colonial – na época das capitanias 
hereditárias 
Cumpre ressaltar, a existência do Regime de 
Tomé de Souza, reconhecido como uma 
autêntica Carta Constitucional. 
Tome de Souza- primeiro governador das 
províncias 
Trazia as competências politicas 
Existiam órgãos políticos – ocupados por 
pessoas de confiança do rei 
Outorgada por Dom João III, Rei de Portugal 
à época, regulava as relações colonizadoras 
sob a influência do Código Manuelino de 1512. 
Não se aplicava aos indígenas, mas 
estruturava órgãos políticos descentralizados, 
tais como: a figura do Governador-Geral, 
Provedor-Mor e Ouvidor-Geral, cujas regras 
para preenchimento dessas funções e cargos 
advinham de pura nomeação do Rei de 
Portugal, inexistindo eleições nesse período 
colonial. 
CONSTITUIÇÃO DE 1824: 
Apresenta como característica o sufrágio 
restrito, excluindo-se, os menores de 21 anos, 
os criados de servir, os religiosos e os que 
não tinham renda líquida anual de cem mil réis 
por bens de raiz . 
O art.90 da Constituição de 1824 determina 
que as nomeações dos Deputados e 
Senadores para a Assembleia Geral, e dos 
Membros dos Conselhos Gerais das 
Províncias, eram feitas por eleições indiretas. 
 
Outra característica do sistema eleitoral à 
época, reside nas limitações a capacidade 
eleitoral passiva, na medida em dentre outros 
requisitos para a elegibilidade se impunha a 
quantia de quatrocentos mil réis de renda 
líquida,. 
 
Os mandatos eletivos dos deputados eram 
temporários, enquanto o dos Senadores 
vitalícios, assim, a primeira alteração do texto 
constitucional ocorreu em 1834, por meio da 
Lei nº 16 ou Ato Adicional. 
Constituição da República dos Estado Unidos 
do Brasil, promulgada a 24 de fevereiro de 
1891. 
Trouxe uma hipótese de inelegibilidade, ou 
seja, a falta de alistamento, em razão da 
redação do parágrafo segundo do art. 70 da 
Constituição Republicana. 
Trouxe a ideia de alistamento 
Para ser eleito era necessário o alistamento, 
quem não era alistável não poderia ser eleito. 
 O alistamento é se alistar para poder 
votar 
Mas não é a mesma coisa de inelegibilidade 
Criou uma premissa errônea, pois quem não 
se alista não possui uma condição de 
elegibilidade que é o alistamento, situação 
jurídica diversa da inelegibilidade. 
 Todavia, essa falha perdura nos textos 
constitucionais subsequentes até os dias 
atuais. 
 
Era vedado o alistamento aos mendigos, 
analfabetos. 
Constituição da República dos Estados Unidos 
do Brasil, promulgada em 16 de julho de 1934. 
 
Ideia de processo eleitoral 
E dos direitos sociais 
Os historiadores identificam uma forte 
influência dos princípios e normas na 
Constituição alemã de Weimar na 
Constituição de 1934, aceitando, por exemplo, 
várias agremiações políticas, estipulando 
regras trabalhistas, e alterando o processo 
eleitoral. 
 
Após Revolução de 1930, inaugura-se uma 
nova fase no Direito Eleitoral brasileiro. O 
primeiro Código Eleitoral foi instituído por 
meio do Decreto 21.076/32, que estabeleceu 
eleições diretas e o voto feminino. Getúlio 
Vargas foi eleito presidente do Brasil na 
vigência destas normas. 
 A Constituição de 1934 criou a 
Justiça Eleitoral e instituiu novas 
regras de inelegibilidade, alistamento 
eleitoral e processo eleitoral. 
Foi marcada pelo reconhecimento 
dos direitos sociais, o que conferiu 
grande importância às agremiações 
partidárias. 
Constituição dos Estados Unidos do Brasil, 
Decretada a 10 de novembro de 1937. 
Chamada de Constituição do Estado Novo, o 
Presidente Getúlio Vargas assumia a 
responsabilidade política de forma 
centralizada. 
A história aponta no sentido da consagração 
das tendências ditatoriais da época, quando no 
mundo se fazia presente as figuras políticas 
de Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha, 
além de Franco na Espanha, Salazar em 
Portugal e ditadores na Romênia, Hungria e 
Polônia, impregnando-se esses ideais no Brasil, 
gerando o desaparecimento, da Justiça 
Eleitoral nos moldes da Constituição de 1934 
que sofreu críticas por sua inadaptação na 
esfera da realidade da época. 
Na outorgada Constituição de 1937 - 
Constituição do Estado Novo, dentre outras 
previsões de caráter político-eleitoral, 
destacou-se a extinção da Justiça Eleitoral e 
o estabelecimento de novas regras sobre 
direitos políticos incluindo mudanças sobre 
candidatura e inelegibilidades. 
 Foi um período ditatorial, no qual era vedado 
ao Poder Judiciário conhecer das questões 
políticas 
Constituição dos Estados Unidos do Brasil, 
promulgada a 18 de setembro de 1946. 
Sufrágio direto, voto secreto 
O sufrágio é direto, e o voto é secreto, 
assegurando-se a representação 
proporcional dos partidos políticos nacionais, 
na forma da lei e foi restabelecida e 
estruturada a Justiça Eleitoral. 
 
As Constituições de 1967 e 1969 não previram 
grandes inovações em matéria eleitoral, salvo 
no que se refere aos partidos políticos, já que 
a preocupação maior era manter as 
agremiações partidárias como pessoas 
jurídicas de direito público, de modo que o 
Estado tivesse total controle sobre elas. 
O regime militar extinguiu o pluripartidarismo, 
que só foi restabelecido no governo do 
Presidente João Figueiredo. Haviam apenas 
dois partidos políticos nesta época: ARENA e 
MDB. 
CF 1988 
A CF atual instituiu o Regime Democrático, o 
Sufrágio Universal e o Voto Direto, o 
Pluripartidarismo como princípios 
fundamentais, conferindo status de Cláusula 
Pétrea. 
Art. 1º: Tratam dos princípios constitucionais 
fundamentais republicano, federativo, do 
estado democrático de direito, da 
representatividade popular, da soberania 
popular, da cidadania e do pluripartidarismo 
como arcabouços dos direitos político-
eleitorais no país. 
 Arts. 14 ao 17: tratam do alistamento 
eleitoral, do direito ao sufrágio 
universal exercido pelo voto direto, 
além de estabelecer previsões sobre 
plebiscito, referendo, elegibilidade e 
inelegibilidades, ação de impugnação 
de mandato eletivo, suspensão e 
perda dos direitos políticos, 
anualidade eleitoral e regras atinentes 
aos partidos políticos; 
 Art. 22, I inciso: trata da competência 
privativa da União para legislar sobre 
Direito Eleitoral; 
 Arts. 92 e 118 a 121: tratam dos 
fundamentos estruturais e funcionais 
da Justiça Eleitoral. 
 
2. Princípios do Direito 
Eleitoral 
 CONCEITO: 
Segundo Miguel Reale: “ São verdades ou 
juízos fundamentais, que servem de alicerce 
ou de garantia de certeza a um conjunto de 
juízos, ordenados em um sistema de 
conceitos relativos a dada porção da 
realidade.” 
As normas são dividias em regras e princípios, 
as regras estão determinadas aos casos 
concretos, os princípios são mandamentos. 
Importante frisar que no Direito Eleitoral o 
estudo dos princípios terá fundamental 
importância nos casos de lacuna ou omissão 
legal, devendo o intérprete socorrer-se desta 
verdadeira ciência 
Segundo Aléxy: “ são normas que ordenam 
que algo seja realizado na maior medida 
possível dentro das possibilidades jurídicas e 
fáticas existentes.” São mandamentos de 
otimização que caracterizam pelo fato de que 
a medida devida de sua satisfação não 
depende somente das possibilidades fáticas, 
mas também das possibilidades jurídicas. 
Segundo Dworkin: 
“Enquanto as regras impõem resultados, os 
princípios atuam na orientação do sentido de 
uma decisão. Quando se chega a um 
resultado contrário ao apontado pela regra é 
porque ela foi mudada ou abandonada; já os 
princípios, ainda que não prevaleçam, 
sobrevivem intactos. Um determinado 
princípio pode prevalecer em alguns casos e 
ser preterido em outros, o que não significa 
sua exclusão. Assim como os aplicadores do 
Direito devem seguir uma regra considerada 
obrigatória, também devem decidir conforme 
os princípios considerados de maior peso, 
ainda que existam outros,de peso menor, 
apontado em sentido contrário 
a) Democracia: 
Governo em que o povo exerce, de fato e 
de direito, a soberania popular, numa 
sociedade livre; 
Direta: ausência de outorga de mandato do 
povo aos parlamentares;(pequenos núcleos) 
Indireta ou Representativa: eleitores 
escolherão os candidatos previamente 
selecionados pelos partidos políticos; 
Semidireta ou Mista: evidencia-se em regimes 
normativos constitucionais, inerentes a uma 
exteriorização popular; 
 Função da Democracia: possibilitar a 
participação do povo e dividir riquezas; 
liberdade e igualdade; informação; direitos 
humanos; 
- Robert dahl – participação de adultos – 
discernimento. 
b) PRINCÍPIO REPUBLICANO: 
Cumpre registrar que esse princípio é, na 
verdade, o da “anualidade 
e um dia”, porquanto, se estivermos diante de 
uma lei que altere o “processo eleitoral”, ela 
não terá eficácia para as eleições em curso, 
somente no próximo pleito. Então, para surtir 
eficácia, a lei deve ser publicada (e não 
promulgada), no mínimo, “um ano e um dia” 
antes da eleição. 
 
Liga-se às Formas de Governo. 
A Forma de Governo refere-se à 
estruturação do Estado com vistas ao 
exercício do Poder Político. 
 Exigência de Alternância do Poder; 
 Periodicidade das Eleições; 
 Temporariedade; 
 Responsabilidade do Governante; 
MONARQUIA X REPÚBLICA 
MONARQUIA = Hereditariedade e 
Vitaliciedade do Chefe de Estado. Não há 
rotatividade no Poder Político. 
REPÚBLICA = Eletividade, Temporalidade e 
Alternância do Poder. 
 Chefe do Poder executivo + 
Membros do Poder Legislativo = Escolhidos 
pelos cidadãos em eleições diretas, gerais e 
periódicas. GOVERNO REPRESENTATIVO 
Ruy Barbosa: “ o que caracteriza a forma 
republicana não é propriamente a 
coexistência de três poderes, mas, sim, “ a 
condição de que, sobre existirem os três 
poderes constitucionais, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário, os dois primeiros 
derivem, de eleição popular.” 
Art. XXI, 3 da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos de 1948 reconhece que a 
autoridade do governo repousa na vontade 
do povo, a qual “ será expressa em eleições 
periódicas.” 
Art. 82. O mandato do Presidente da 
República é de quatro anos e terá início em 
primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua 
eleição. 
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de 
representantes dos Estados e do Distrito 
Federal, eleitos segundo o princípio 
majoritário. 
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 
três Senadores, com mandato de oito anos. 
§ 2º A representação de cada Estado e do 
Distrito Federal será renovada de quatro em 
quatro anos, alternadamente, por um e dois 
terços. 
§ 3º Cada Senador será eleito com dois 
suplentes. 
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-
Governador de Estado, para mandato de 
quatro anos, realizar-se-á no primeiro 
domingo de outubro, em primeiro turno, e no 
último domingo de outubro, em segundo 
turno, se houver, do ano anterior ao do 
término do mandato de seus antecessores, e 
a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do 
ano subseqüente, observado, quanto ao mais, 
o disposto no art. 77. 
Art. 29,I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito 
e dos Vereadores, para mandato de quatro 
anos, mediante pleito direto e simultâneo 
realizado em todo o País; 
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo 
Congresso Nacional, que se compõe da 
Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
SISTEMA BICAMERAL – 
CONGRESSO É FORMADO POR 
DUAS CAMARAS 
E DEPENDENDO DO TIPO DE LEI 
PODE SER VOTADO EM DUAS 
CASAS. 
Votação aberta- câmara dos 
deputados 
Fechadas- senado 
Parágrafo único. Cada legislatura terá a 
duração de quatro anos. 
Art.27,I: Será de quatro anos o mandato dos 
Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as 
regras desta Constituição sobre sistema 
eleitoral, inviolabilidade, imunidades, 
remuneração, perda de mandato, licença, 
impedimentos e incorporação às Forças 
Armadas. 
Na República deve existir: 
a) Impessoalidade; 
b) Publicidade; 
c) Regularidade Eleitoral. 
“ Implica a tomada de decisões com base na 
racionalidade, na objetividade e na 
impessoalidade, sendo abolidos quaisquer 
privilégios ou distinções de pessoas, classes, 
grupos ou instituições sociais. Impõe-se ainda, 
transparência e publicidades nos atos estatais. 
Proibição: Não tolera o abuso do poder 
político, em que recursos públicos são 
empregados em prol de determinado 
candidato, partido ou grupo político.” 
d) LEGITIMIDADE DAS ELEIÇÕES 
Art. 14, § 9º da CF: 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros 
casos de inelegibilidade e os prazos de sua 
cessação, a fim de proteger a probidade 
administrativa, a moralidade para exercício de 
mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das 
eleições contra a influência do poder 
econômico ou o abuso do exercício de 
função, cargo ou emprego na administração 
direta ou indireta. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 
1994) 
Trata-se do SISTEMA POLÍTICO 
Legítimo é o que está de acordo com a 
verdade, com a ideia de justiça e com os 
valores predominantes em determinada 
época. É o que é oriundo da soberania 
popular. 
O Procedimento legal que regula as eleições 
é essencial para a legitimidade dos 
governantes. PROCESSO ELEITORAL! 
Legítimas são as eleições em que houve a 
observância do arcabouço jurídico-normativo 
inerentes ao processo eleitoral. 
LEGITIMIDADE X LEGALIDADE – o que é 
legitimo esta pautado em princípios ou 
valores, o legal está respaldado em lei 
Nossas eleições são legitimas e legais. 
e) Moralidade 
Art. 14,§ 9º: Lei complementar estabelecerá 
outros casos de inelegibilidade e os prazos de 
sua cessação, a fim de proteger a probidade 
administrativa, a moralidade para exercício de 
mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das 
eleições contra a influência do poder 
econômico ou o abuso do exercício de 
função, cargo ou emprego na administração 
direta ou indireta. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 
1994) 
 Tal Princípio requer que o candidato 
a cargo público-eletivo se adeque ao 
padrão ético-moral vigente na 
comunidade. 
 Moralidade lesada= Inelegibilidade ( 
considerada a vida pregressa do 
candidato, ou seja, a sua história, suas 
ações e atividades na comunidade). 
 A inelegibilidade não pode ser 
apontada por qualquer desvio moral, 
não. Deve afetar um padrão ético-
moral objetivo e importante para a 
vida da comunidade. 
 Inelegibilidade – Crimes do art. 1º, I, e 
da LC n.º 64/90 em decisão 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm
transitada em julgado ou proferida 
por órgão judicial colegiado, desde a 
condenação até o transcurso de 8 
anos, contado da decisão, salvo se o 
ato houver sido suspenso ou anulado 
pelo Poder Judiciário. 
 A INELEGIBILIDADE É CRIADA PELO 
LEGISLADOR COMPLEMENTAR, DE 
ACORDO COM A CF/88. 
Ex de Inelegibilidade fundada na exigência 
de probidade: 
 Art. 1º, I, g da LC 64/90: “ são 
inelegíveis “ os que tiverem suas 
contas rejeitadas por irregularidade 
insanável que configure ato doloso 
de improbidade administrativa, e por 
decisão irrecorrível do órgão 
competente 
f) Igualdade 
Art. 5º da CF. 
 * Igualdade entre os Eleitores; 
 * Postura Neutra do Estado em 
relação aos Partidos e Candidatos; 
 * Concorrência Livre e 
Equilibrada. 
ATENÇÃO!! Propaganda Eleitoral – Igualdade 
Formal, não material já que a distribuição do 
tempo nohorário eleitoral gratuito é desigual 
A distribuição do tempo é de acordo coma 
representatividade – tratar os iguais de froma 
igual e os desiguais de froma desiguaç 
g) Princípio do Pluralismo Político: 
Fundamento do Estado Democrático de 
Direito 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, 
formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se 
em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
Tem como objetivo reconhecer e 
efetivamente acolher a participação dos 
diversos atores sociais, agentes e entidades 
na vida e práticas políticas; afinal, todos eles 
gozam de liberdade e têm o direito 
fundamental de participar. 
Assegura a todos o direito de participar 
livremente do processo eleitoral, lançar-se na 
disputa de postos político-estatais, realizar 
campanha para divulgação da imagem, ideias 
e projetos, bem como acessar recursos, 
meios de financiamento e de promoção de 
candidatura. 
h) Liberdade de expressão 
Circulação de Ideias; 
Liberdade de Expressão e Comunicação! 
Informação; 
Ameaças? Agressões! Incitações ao Crime! 
Uso de Redes Sociais! 
Objetivo do Estado Democrático de Direito: 
Art. 3º, I da CF – Construção de uma 
sociedade “ livre, justa e solidária.” 
i) Anualidade: 
Art. 16 CF a lei que alterar o processo eleitoral 
será publicada um ano antes da data da 
eleição.(alistamento, votação, apuração e 
diplomação) – Segurança Jurídica. 
Não se deve, portanto, confundir vigência 
(aplicação imediata — não incidência da 
vacatio legis) com eficácia (“aplicação um ano 
após a sua publicação” — não confundir com 
promulgação). 
Assim, toda lei que alterar o processo eleitoral 
tem vigência (ou aplicação) imediata à data de 
sua publicação, leia-se, ingressa 
imediatamente no ordenamento jurídico 
pátrio e, portanto, não se aplica a vacatio legis. 
Contudo, terá apenas eficácia imediata 
(efeitos já aplicados) se publicada um ano 
antes da eleição em trâmite, pois, do 
contrário, terá vigência imediata, mas eficácia 
contida (para as próximas eleições). 
 A Lei das Eleições permite que o TSE edite 
resoluções. 
 Até 5 de março acerca: prestação de 
contas, propaganda eleitoral e registro 
Atenção: O novo Código Eleitoral! 
Obs1: Inaplicabilidade do Princípio ao Poder 
Normativo do Tribunal Superior Eleitoral, logo 
as resoluções desse Tribunal, editadas para 
dar um bom andamento às eleições, podem 
ser expedidas há menos de 1 ano do pleito 
eleitoral ( art. 105 da Lei n.º 9.504/97 – Lei das 
Normas das Eleições). 
Obs2: Os regulamentos por sua vez, não 
alteram, não criam, nem revogam. Se a eles 
não é dado o poder de “ alterar o processo 
eleitoral”, não lhes aplica o princípio. 
j) Pessoalidade Popular: 
A capacidade eleitoral ativa deve ser exercida 
pessoalmente. 
k) Princípio Proporcional e Majoritário: 
 O parágrafo único do art. 1º da CF 
estabelece que o nosso modelo democrático 
pode ser participativo ou semidireto. Isso 
significa dizer que a participação do povo 
brasileiro nas decisões estatais pode se dar 
diretamente, como ocorre em relação ao 
plebiscito e ao referendo, ou indiretamente, 
por intermédio da escolha de representantes. 
Para a escolha dos representantes temos dois 
sistemas eleitorais: o majoritário e o 
proporcional. Esse assunto é melhor 
explicitado na Lei das Eleições. 
l) Princípio da autonomia dos Partidos: 
Os partidos políticos são considerados 
instrumentos necessários e importantes para 
a preservação do Estado Democrático de 
Direito. Em razão disso, os partidos políticos 
não podem sofrer intervenções ou 
interferências estatais quando estiverem 
agindo dentro da legalidade. São livres, 
portanto, a criação, a fusão, a incorporação e 
a extinção de partidos políticos no Brasil, 
conforme o dispositivo acima citado.

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