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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE CURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CENTRO CIRÚRGICO PARINTINS 2020 VALCILENE PIRES RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CENTRO CIRÚRGICO Relatório final apresentado para obtenção de nota parcial na avaliação do estágio supervisionado no centro cirúrgico. Sob orientação do preceptor: Ray Cardoso da Silva. O estágio foi realizado no Hospital Regional Jofre Cohen, com a carga horária de 80 horas. PARINTINS 2020 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO.................................................................................................01 2.ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................02 3.CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................05 4.ANEXO.............................................................................................................06 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................08 1. INTRODUÇÃO Neste relatório está exposto nossa vivência durante os dias de estágio no centro cirúrgico, com carga horária de 80 horas. O referido estágio foi realizado no “Hospital Regional Jofre Cohen”, as atividades foram executadas no centro cirúrgico, do Hospital Regional Jofre Cohen, onde por objetivo este setor visa sempre proporcionar ótimas condições para a realização no ato da cirurgia, com ótimos cuidados ao paciente, buscando sempre proporcionar sua recuperação e melhoria através da intervenção cirúrgica, transmitindo segurança e bem estar ao paciente desde a sua admissão, até a pós cirurgia. Sendo assim, este setor conta com uma ótima estrutura para o recebimento dos pacientes e desempenho das atividades, composto por 4 vestiários (2 feminino e 2 masculino), 2 sala de cirurgia (1 e 2), 1 sala de parto normal, 1 cozinha, 1 lavanderia, 1 sala de pré parto, 1 sala CME(Central de material esterilizado). Além disso, conta com uma equipe de profissionais qualificados, onde fica em média 6 funcionários, no dia da jornada de cirurgia a equipe era composta por 4 cirurgiões, 2 anestesista, 2 enfermeiro, 1 enfermeiro na RPA e 1 técnico enfermagem, 2 profissionais para a montagem da mesa e sala para a cirurgia, 2 auxiliares de limpeza, 2 pessoas para montar as caixas que são utilizadas para a cirurgia. O estágio desenvolvido é a prática profissional que realiza um estudante a por em prática os conhecimentos e suas competências, onde toda aprendizagem é de suma importância para ações futuras. O objetivo desse relatório é desenvolver as atividades realizadas no estágio como a Admissão do paciente, fazer o recebimento do paciente, evoluir no prontuário e fazer a monitorização dos Sinais vitais (SSVV), depois encaminhar para a sala de cirurgia. Após cirurgia encaminhar para RPA, quando já recuperados após anestesia, então encaminhar para a clinica cirúrgica e seguir aos cuidados de enfermagem, assim como a preparação dos materiais de utilização que são separados e embalados no CME. Portanto, o estágio teve como base fortalecer a relação teórica e prática de forma que contribuíram para o nosso conhecimento obtidos durante o período dentro do centro cirúrgico, onde buscamos oferecer o atendimento humanizado para cada usuário ali presente, sendo que todas atividades foram realizada com toda dedicação de forma segura, oferecendo assistência de qualidade, por meio de ações realizadas pela equipe de estagiários e a equipe integrada no setor, desta maneira efetivando os direitos dos mesmos. 1 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O referido estágio foi desenvolvido no setor centro cirúrgico, do hospital regional Jofre Cohen, onde a instituição nos possibilitou o desenvolvimento de nossas atividades com êxito, as seguintes atividades desenvolvidas foram de acordo com o que a supervisor selecionava, onde a mesmo passou as informações necessárias, apresentou o local, onde foi repassado o que iria ser feito durante os dias de estágio e no qual os mesmos ficaram responsáveis por determinadas atividades. Sendo assim, ficamos encarregados de desenvolver as atividades em diferenciados setores, onde cada detalhe do Centro Cirúrgico do Hospital Regional Jofre Cohen foi planejado para oferecer a máxima segurança possível ao paciente, isso envolve a ampliação e as estruturas de apoio, como os processos de preparo pré-operatório, centro de materiais, esterilização, sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), central de material de esterilização (CME), tornando-se um ambiente seguro e adequado. As atividades desenvolvidas durante o estágio, foi na admissão do paciente em CC, deve ter como um dos objetivos o de reduzir os agentes estressores, que podem ocorrer nesse momento, proporcionando o conforto, a ajuda e o apoio exigidos para o bem-estar da pessoa necessitada de cirurgia. O fluxo do cliente no centro cirúrgico: na recepção, onde é importante atender ao cliente com segurança, transmitindo-lhe tranquilidade e confiança, bem como proporcionar-lhe privacidade física e conforto, é fundamental identificá-lo, chamando-o pelo nome, checando as informações sobre o mesmo, conferindo seus dados como quem o transportou, além disso, deve verificar se o prontuário está completo, se os cuidados pré-operatórios foram realizados, se há anotações sobre problemas alérgicos e condições físicas e emocionais esses cuidados são absolutamente necessários para evitar erros, ou realização de cirurgias em clientes inadequadamente preparados. Após a checagem de todos esses dados pode-se fazer a tricotomia, se esta for a rotina do hospital e/ou necessário e encaminhar o cliente para a sala de operação. Através do corredor interno do CC, o cliente é transportado em maca sempre as grades levantadas para evitar quedas acidentais até a sala de cirurgia. Na sala de operação, o circulante recebe o cliente de forma a tentar diminuir sua ansiedade, transmitindo-lhe confiança, segurança e tranquilidade. Para evitar erros, repete os mesmos cuidados de conferência de dados prévios à entrada no CC. Após conferir os dados do prontuário, o cliente deve ser transferido da maca para a mesa cirúrgica, tendo-se o cuidado de posicionar corretamente os frascos de solução, drenos e sondas, caso existam ou sejam assim necessários, posicionar corretamente o paciente, para evitar danos. O enfermeiro do preparo ou técnico de enfermagem deve: • Registrar no sistema informatizado o horário de entrada e saída do preparo; • Registrar o horário de encaminhamento para SO nos casos de entrada direta; Foi possível fazer o acompanhamento ao paciente na SRPA, onde realiza a monitorização do paciente e anotar ao portuário qualquer alteração para que ocorra tudo bem antes e após cirurgia, a sala de Recuperação pós Anestésica (RPA) que também compõe o Centro Cirúrgico tem como objetivo prestar cuidados da enfermagem ao paciente até a sua alta autorizada pelo anestesista e assim prestar todas as informações necessárias, pertinentes ao paciente. A enfermagem na RPA, o enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve: • Registrar no sistema informatizado o horário de entrada e saída da RPA; 2 Sendo assim, antes de toda cirurgia tem o preparo de sala de cirurgia, bem como o preparo da mesa, o técnico de enfermagem também sendo responsável pela montagem da mesa, o mesmo deve: • Dirigir-se à CME e solicitar o carro já previamente preparado, com as caixas e outros materiais, determinados ao procedimento agendado; • Conferir todos os materiais da CME e completar o quehouver necessidade; • Dirigir-se à Farmácia do CC e completar o carro com os materiais de uso único, soluções e medicamentos, e levar o carro para a sala e dispor o material nos locais adequados; • Checar funcionamento de bisturi elétrico, foco, lâmpadas e sistema de vácuo da sala; • Suprir a sala de material ou equipamento específico ao tipo de procedimento. Durante os dias também foi possível acompanhar o trabalho desenvolvimento na Central de Material Esterilizado (CME), onde é realizado o preparo de todo o material estéril a ser utilizado no hospital como, organização dos materiais, gaze, compressas, embalagens para que fosse colocado as pinças, conferir as compressas cirúrgicas utilizadas; conferir a mesa de instrumental, depositar os instrumentais em bacia própria identificando-a. O CME onde é composta pelas áreas de recepção, limpeza, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais esterilizados utilizados pela equipe de saúde no atendimento ao cliente. Na estrutura do estabelecimento de saúde, a CME é uma unidade importante porque oferece à equipe de saúde materiais estéreis em condições adequadas ao seu desempenho técnico, bem como proporciona ao cliente um atendimento com segurança e contribui para que a instituição proporcione uma assistência com efetiva qualidade. Todos os cuidados que a equipe da CME tem em relação à estrutura física e às técnicas de esterilização dos materiais visam diminuir os riscos de infecção, que, além de outras complicações, acarretam sofrimento ao cliente, bem como um tempo maior de internação. Os materiais das diferentes setores chegam ao CME através da área de recepção. De acordo com a rotina da instituição, os materiais recebidos/enviados são anotados em um caderno ou ficha de controle pertinente a cada unidade e/ou setor. Os que estiverem limpos são encaminhados para a área de acondicionamento, onde serão preparados; os sujos ficam no expurgo, para lavagem. No expurgo ocorre o processo de lavagem do material sujo encaminhado ao CME, cuja atuação é muito importante, pois se o material não for lavado de forma correta a esterilização não se processa adequadamente, consequentemente, permanecerá contaminado, oferecendo riscos ao cliente. Os materiais sujos de matéria orgânica (sangue, pus e outras secreções corpóreas) devem ficar imersos na solução detergente e álcool 70%, por cerca de 3 a 5 minutos, tempo necessário para desagregar a matéria orgânica. A assistência de enfermagem ao paciente no CC, abrange desde o período pré-operatório o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica; a partir desse momento inicia-se o trans e intra- operatório, que termina com a saída do cliente do centro cirúrgico; o pós-operatório vai desde o momento da recepção do cliente que retornou da cirurgia até a alta médica. O preparo pré-operatório, mediante utilização dos instrumentos de observação e avaliação das necessidades individuais, objetiva identificar tanto as alterações físicas (hipertensão arterial, presença de feridas infectadas, etc.) como as emocionais (ansiedade, expectativa da cirurgia, condições afetadas com a internação, etc.) do cliente, pois interferem nas condições para o ato cirúrgico, podendo comprometer o bom êxito da cirurgia ou até mesmo provocar sua suspensão. 3 O transporte do cliente é executado pelo pessoal da unidade de internação ou do CC, a critério de cada instituição. O transporte pode ser realizado em maca ou cadeira de rodas, mas para prevenir acidentes, como quedas, recomenda-se que para o cliente sonolento devido à ação de MPA e/ou após a cirurgia que não seja feito em cadeira de rodas. O período trans-operatório compreende o momento de recepção do cliente no CC e o intra-operatório realizado na SO. Nesse período, as ações de enfermagem devem assegurar a integridade física do cliente, tanto pelas agressões do ato cirúrgico como pelos riscos que o ambiente do CC oferece ao mesmo, já submetido a um estresse físico e exposição dos órgãos e tecidos ao meio externo; daí a importância 1 uso de técnicas assépticas rigorosas. Contudo, participamos também da Jornada de cirurgias eletivas do hospital Jofre Cohen, onde correu 60 cirurgia no total(36 cirurgia de vesícula e, 13 de hernia, e mais 11 que ainda seriam definidas), onde foi possível realizar as atividades com êxito e participar mais de tudo que acontece neste setor, todas as atividades que foram realizadas neste estágio ampliaram e qualificaram o meu conhecimento já adquirido anteriormente durante o decorrer do curso, onde busquei levar uma assistência de qualidade aos pacientes. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio foi extremamente importante para minha formação, durante esse período foi possível colocar em prática o que foi aprendido em sala e melhorar as nossas técnicas com relação ao atendimento, as ações realizadas e atividades desenvolvidas, abrangendo nossos conhecimentos teóricos e práticos para um melhor atendimento, principalmente para um melhor desenvolvimento em qualquer atividade neste setor, proporcionando sempre ao paciente a segurança e bem estar, esses fatores contribuem para que haja um atendimento humanizado, onde a saúde é um direito de todos. No entanto, foi extremamente gratificante participar da jornada de cirurgia, que ocorreu no hospital, durante este período e aperfeiçoou nossos conhecimentos podendo aprender com cada profissional, ao longo dos dias foi bastante cansativo, mas foi muito produtivo, observamos que neste período o fluxo de cirurgia foi muito grande e o trabalho aumentou, buscamos suprir as necessidades ali presente, oferecendo atendimento dentro do meio técnico e social, visando melhor a qualidade dos serviços para que haja o respeito à vida alheia que são colocados sobre nossos cuidados visando que o campo de estágio tem uma boa estrutura física, onde toda equipe de enfermagem da instituição receberam os estagiários com muito respeito e educação, tornando-se um estagio bom e acolhedor. Todavia, que foi gratificante poder levar um atendimento para diversos clientes, ajudando suprir as necessidades presente naquele momento e aplicar a sistematização da assistência de enfermagem no atendimento cirúrgico e seus respectivos períodos, respeitando os preceitos éticos, os valores e atos normativos da profissão, prestando sempre os cuidados de higiene pessoal e conforto, transmitindo sempre segurança e orientando o paciente sobre o que vai ser realizado, sinais vitais e a monitorização do mesmo (RPA) seja antes da cirurgia ou após. Entretanto, agradeço ao nosso supervisor Ray Cardoso pela compreensão, incentivo e a todas as pessoas que contribuíram para a realização de mais um estagio concluído, a equipe de enfermagem do Centro cirúrgicopela receptividade e colaboração, bem como aos usuários pela confiança e oportunidade. 5 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SCHULL, PD. Enfermagem básica: teoria e prática. São Paulo: Editora Rideel Ltda.1996. NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1998. SILVA, M.A.A. et al. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. São Paulo: EPU,1997. Manual do Técnico e auxiliar de enfermagem/coordenação de Idelmira Lopes de Lima...[et.].- 7.ed.rev.e amp1. -6 oiãnia: AB. 2006. Técnicas básicas de enfermagem/organizadoras Vanda Cristina dos Santos Passos: Andrea C. Brersanne Valpato.3.ed.São Paulo: Martinari, 2009.195. 6
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