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Esferocitose Hereditária

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ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
Defeito estrutural da menbrana
Departamento de Farmácia
Componente Curricular: Hematologia Clínica
Discentes: Beatriz Maria e Lucas Neves
INTRODUÇÃO
A Esferocitose Hereditária é uma anormalidade hereditária dos eritrócitos, causada por defeitos nas proteínas estruturais da membrana, sendo a mais comum causa de anemia secundária a defeitos de membrana dos glóbulos vermelhos. 
O que é essa condição clínica?
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O que é essa condição clínica?
A esferocitose hereditária é uma anormalidade hereditária dos eritrócitos, causada por defeitos nas proteínas estruturais da membrana, sendo a mais comum causa de anemia secundária a defeitos de membrana dos glóbulos vermelhos. 
Ocorre devido às alterações heterogêneas em um de seis genes (na maioria das vezes o gene anquirina, podendo ainda ser o da actina ou da espectrina) que codificam as proteínas envolvidas na ligação do esqueleto da membrana de bicamada lipídica dos eritrócitos. A condição é hereditária dominante em 75% das pessoas.
Qual 
a sua etiopatogenia?
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Qual a sua etiopatogenia?
A esferocitose hereditária é causada por uma alteração genética que resulta na mudança da quantidade ou qualidade de proteínas que formam as membranas das hemácias do sangue, popularmente conhecidas como glóbulos vermelhos.
Com isso, a hemácia perde seu formato de célula bicôncava, assumindo um formato esférico.
Quais 
são as manifestações clínicas?
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Quais são as manifestações clínicas?
Causam mutações nas moléculas das espectrinas α e β, pode também afetar as moléculas da anquirina, da proteína da banda 4.2, e da banda 3. Apesar dessa heterogeneidade, o que todas essas mutações têm em comum é não propiciarem uma ancoragem adequada do citoesqueleto da membrana à bicamada de lipídio. 
O defeito deve-se principalmente a uma diminuição de interações moleculares da proteína mutada, o que leva a uma fixação vertical insuficiente do citoesqueleto à bicamada de lipídio. 
Quais são as manifestações clínicas?
Em decorrência desse defeito, há uma tendência de a bicamada de lipídio se descolar do citoesqueleto, formando microvesículas que acabam separando-se da célula. 
O resultado final é uma grande redução da superfície da hemácia que, não podendo mais se deformar e ultrapassar especialmente os capilares mais estreitos, acaba perdendo essa superfície extra para adquirir a forma pouco flexível de esfera. Com isso, a principal função da membrana da hemácia fica enormemente prejudicada.
Como se 
dá o diagnóstico laboratorial?
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Como se dá o diagnóstico laboratorial?
O diagnóstico é estabelecido pela constatação laboratorial das principais características clínicas da doença (anemia, aumento do número de reticulócitos, icterícia e aumento do baço), associadas à presença de esferócitos no sangue. 
O teste comprobatório mais comum da doença é o da fragilidade osmótica das hemácias, onde as hemácias dos pacientes com esferocitose hereditária são significativamente mais frágeis que as normais. Entretanto, uma porcentagem próxima de 20% dos pacientes com esferocitose hereditária pode apresentar valores confundíveis com os valores apresentados pelas hemácias normais.
Como se dá o diagnóstico laboratorial?
Tabela de interpretação da Esferocitose Hereditária
Quais são os principais achados medulares?
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Quais são os principais achados medulares?
O grau de severidade da anemia esferocitose hereditária é muito variável, sendo relacionado ao tipo de mutação que acomete o indivíduo. Cerca de um quarto dos acometidos apresentam hiperplasia medular e hemólise moderada. 
No período neonatal, cerca de 50% dos acometidos necessitam de transfusões sanguíneas.
Quais são os principais achados no sangue periférico?
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Quais são os principais achados no sangue periférico através do hemograma?
Hemogramas de rotina na Esferocitose Hereditária revelam anemia e reticulocitose em diferentes graus, dependendo da gravidade da mutação, sendo usualmente os níveis de Hb entre 9-12g/dl nestes pacientes. 
A contagem de reticulócitos é habitual de 5 a 20 por cento. O volume corpuscular média geral (VCM) em um paciente com EH é normal ou um pouco mais baixa, uma vez que deve levar em conta a presença combinada de esferócitos (com um baixo VCM) e reticulócitos (com um aumento da VCM). Como resultado, o VCM é de pouco valor diagnóstico. 
O índice de glóbulos vermelhos mais útil do que a concentração de hemoglobina média corpuscular (MCHC), a qual é rotineiramente elevada, é o que reflete a perda da membrana e a desidratação de células vermelhas.
Quais são os principais achados no sangue periférico através do hemograma?
Quase todos os casos de EH são boletins suspeitos por causa de esferócitos encontrados no esfregaço de sangue periférico. O número de esferócitos pontos no esfregaço periférico varia com a severidade do defeito. 
Diagnóstico diferencial
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Diagnóstico diferencial
Os esferócitos são uma característica de muitas anemias hemolíticas; como resultado, a sua identificação no esfregaço do sangue periférico não é necessária para estabelecer um diagnóstico de EH. As duas condições que se assemelham mais estreitamente com EH morfologicamente por causa de uma elevada porcentagem de esferócitos no esfregaço de sangue periférico são anemia hemolítica aloimune neonatal e anemia hemolítica autoimune.
A produção de esferócitos ocorre geralmente devido à perda de área de superfície da membrana em excesso de perda de volume da célula. Existem vários mecanismos pelos quais a perda da membrana pode ocorrer. Com a exceção dos distúrbios autoimunes e anemia hemolítica aloimune.
Diagnóstico diferencial
Os esferócitos são uma anomalia única morfológica observada nas condições. Eles também são fáceis de definir pelas diferenças de EH em testes que são específicos para cada doença.
A exposição a drogas com propriedades oxidantes em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase resulta em danos oxidativos à hemoglobina dos eritrócitos em circulação, seguido pela produção de corpos de Heinz e células vermelhas não deformáveis ​​rígidas. Esses eritrócitos danificados estão presos no baço, onde alguns perdem membrana e são liberados de volta para a circulação como esferócitos.
A sepse por clostridium e a ação de certos medicamentos e produtos químicos podem levar diretamente à perda de membrana e formação de esferócitos. Os eritrócitos podem sofrer fragmentação juntamente com a perda da membrana e a formação de esquizócitos e esferócitos nas várias anemias hemolíticas associadas com aumento dos moldes de corte dentro da circulação.
CASO CLÍNICO
	IDADE	X anos	ALERGIAS	Não
	GÊNERO	Masculino	COMORBIDADE	USA
Um adolescente foi admitido no hospital com fraqueza generalizada, dor de garganta, icterícia e dor no abdome. Estava ligeiramente febril há vários dias e tinha observado que a cor da sua urina tinha ficado escura. Sua temperatura era de 38°C. O médico encontrou ao exame físico, além da conjuntiva pálida e ictérica, a mucosa da faringe infl amada, gânglios cervicais e esplenomegalia (aumento do baço) moderada. Os exames de laboratório indicaram anemia hemolítica com valor de hemoglobina de 9g/dL (valores normais entre 14 e 18), 10% de reticulócitos (valores normais < 2,4%) e bilirrubina sérica de 100µmol/L (valores normais de 3,4 -20,5µmol/L). O esfregaço sanguíneo mostrava anisocitose (tamanho variável das hemácias) moderada e aumento do número de microesferócitos(hemácias globulares pequenas). Apresentava ainda leucocitose de 12.000cm3 (valores normais 4.000 -10.000cm3 ). Foi mantido internado no hospital durante 10 dias, quando a maior parte dos sintomas relacionados com a infecção associada à crise hemolítica desapareceu. Persistia, entretanto, uma leve anemia (11g/dL) com reticulocitose (5%), pequena icterícia (50µmol/L) e moderada esplenomegalia, sugerindo um quadro basal de hemólise continuada. Foi diagnosticada a existência de esferocitose hereditária e recomendada esplenectomia (retirada cirúrgica do baço). Dois meses depois da operação, não havia mais indícios de hemólise.
Questões
1 Pesquisadores que descreveram o “citoesqueleto de membrana” das hemácias descobriram na década de 1980 que camundongos apresentavam um tipo de esferocitose hereditária semelhante à forma humana. Nas formas suaves, não havia uma parte da molécula de espectrina e essa não existia completamente nas formas mais graves da doença. O desenvolvimento desse modelo animal de esferocitose hereditária foi muito importante para a pesquisa científica. No que ele pode ajudar nosso entendimento da doença? 
2 As causas da esferocitose hereditária são heterogêneas. Explique como certas mutações nas proteínas espectrina α e β, anquirina, banda 3 e banda 4.2 podem determinar o aparecimento da doença. O que elas têm em comum? 
3 Quais os sinais clínicos fundamentais para o diagnóstico da esferocitose hereditária? 
4 Que tipos de crise poderão ocorrer em um caso de esferocitose hereditária? 
5 A fragilidade osmótica das hemácias que apresentam esferocitose hereditária é consequência da diminuição do cociente entre a superfície/ volume da célula. Explique por que os esferócitos são mais frágeis neste teste. 
6 Explique a fisiopatologia da hemólise das hemácias no baço. Por que os esferócitos são mais sensíveis?
OBRIGADO!
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