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Vigilância em saúde

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Ana Freitas 
 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 
 
 
A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e analise permanente da 
situação de saúde da população. Articula-se em um conjunto de ações 
destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde da população de 
um determinado território, a fim de garantir a integralidade da atenção, 
incluindo uma abordagem, coletiva e individual do problema. 
A vigilância em saúde faz a promoção, prevenção e controle de doenças e 
agravos à saúde, através de uma abordagem que articula conhecimento e 
técnica. A vigilância em saúde inclui a vigilância e o controle das doenças 
transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a 
vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da 
saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. 
Suas ações devem estar continuamente inseridas em todos os níveis de 
atenção em saúde e deve funcionar de forma que organize e amplie o acesso 
dos serviços de saúde e de diferentes atividades e ações para toda a 
população. Essa integração entre vigilância em saude e a atenção primária à 
saude é uma condição obrigatória para garantir a integralidade na atenção. 
Uma das estratégias indutoras que fortalecem as ações de vigilância em saúde 
dentro da eSF é a incorporação do agente de combate às endemias, ou 
agentes que tenham a mesma função só que com outro nome, na atenção 
primária, estando relacionados a ações como controle ambiental, endemias, 
zoonoses e controle de riscos e danos à saude. 
Constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, 
proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde, abrangendo: 
– vigilância epidemiológica: vigilância e controle das doenças transmissíveis, 
não transmissíveis e agravos, como um conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade 
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e 
agravos; 
 
– promoção da saúde: conjunto de intervenções individuais, coletivas e 
ambientais responsáveis pela atuação sobre os determinantes sociais da 
saúde; 
 
– vigilância da situação de saúde: desenvolve ações de monitoramento 
contínuo do País, Estado, Região, Município ou áreas de abrangência de 
equipes de atenção à saúde, por estudos e análises que identifiquem e 
expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores 
de saúde, contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente; 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 Ana Freitas 
– vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações que propiciam o 
conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e 
condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a 
finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de 
risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde; 
 
– vigilância da saúde do trabalhador: visa à promoção da saúde e à redução da 
morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações 
que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos 
de desenvolvimento e processo produtivos; e 
 
– vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do 
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços 
do interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo, que direta 
ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas 
e processos, da produção ao consumo, e o controle da prestação de serviços 
que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 
 
No Estado da Bahia, o Sistema de Vigilância Sanitária é coordenado pela 
Diretoria de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental – DIVISA, órgão da 
Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde – SUVISA, da Secretaria 
da Saúde do Estado da Bahia – SESAB. 
A estrutura da Vigilância Sanitária é formada pela unidade do nível central 
(DIVISA), pelos Núcleos de Vigilância da Saúde ou Núcleos Específicos de 
Vigilância Sanitária dos Núcleos Regionais de Saúde – NRSs e pelos Núcleos 
de Vigilância já constituídos nos Municípios. 
Ao nível central, representado pela DIVISA, compete: planejar, coordenar, 
assessorar, supervisionar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento das 
atividades pelas Regionais e municípios, assim como desenvolver atividades 
de capacitação dos recursos humanos que atuam na área. Cabe ainda à 
DIVISA o desenvolvimento de atividades em nível complementar ou 
suplementar às desenvolvidas pelos demais níveis. 
Ao nível regional, representado pelas NRSs, cabem as ações de coordenação, 
supervisão, assessoramento, acompanhamento e avaliação das atividades 
desenvolvidas pelos municípios, além de treinamentos na área e de execução 
de atividades, ainda sob a responsabilidade do Estado. 
Ao nível municipal, representado pelas Secretarias Municipais de Saúde, cabe 
executar as ações de controle de riscos à saúde, de acordo com a fase de 
gestão em que o município se encontre ou ainda de acordo com o grau de 
complexidade ou abrangência das ações. 
As ações desenvolvidas pelas equipes de vigilância sanitária vão desde 
atividades de pré-vistoria, inspeção (inicial ou de rotina)/ fiscalização, coleta de 
amostras para análises laboratoriais, ações educativas, atendimentos a 
denúncias, assim como processos de investigação com base epidemiológica 
para detecção de riscos. 
 Ana Freitas 
Os Núcleos regionais de Saúde na Bahia são: 
 Norte (Juazeiro) 
 Leste (Salvador) 
 Extremo Sul (Texeira de Freitas) 
 Oeste (Barreiras) 
 Centro Leste (Feira de Santana) 
 Nordeste (Alagoinhas) 
 Sul (Ilheus) 
 Sudoeste (Vitória da Conquista) 
 Centro Norte (Jacobina).

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