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2
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES
MARIA ANGELA DE MELO SANCHES – RA 2139547
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II
Projeto Integrado Multidisciplinar apresentado à Universidade Paulista (UNIP) como pré-requisito para a aprovação do segundo bimestre do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores
Orientadora: Patrícia Scarabelli
1	INTRODUÇÃO	
Este trabalho discorre sobre desenvolvimento sustentável, a importância da consciência ambiental do cidadão e de todo profissional e empresa. Além disto, desenvolve sobre tópicos de design de interiores, destacando as formas de representação gráfica de um projeto e apresenta várias formas de linguagem visual, que é como o profissional de design de interiores comunica suas ideias. 
Em análise neste trabalho, a apresentação de um projeto, que deve ter padronização técnica adequada e atender as necessidades visuais e de detalhamento dos clientes. Neste sentido deve ser elaborado utilizando estudo condizente com aprendizado de linguagem visual e desenho à mão livre, em paralelo ao uso de softwares que vão direcionar o trabalho a uma apresentação profissional satisfatória.
Sendo um profissional que apresenta opções de móveis, revestimentos e demais elementos do ambiente em projeto, o designer de interiores deve ter o cuidado em ser um agente positivo na sustentabilidade de materiais, estimulando escolhas que não agridam o meio ambiente. 
A metodologia utilizada neste projeto envolveu pesquisa de trabalhos publicados relativos ao desenvolvimento e gestão com respeito ao meio ambiente, uso de cores, desenho à mão livre e linguagem visual, assim como o estudo dos livros-texto e vídeos das disciplinas apresentadas (Desenvolvimento Sustentável, Tópicos de Design de Interiores e Linguagem Visual).
Pretendendo apresentar os assuntos aqui tratados em ambiente real, foram feitas análises, referentes aos tópicos deste trabalho, em uma empresa de arquitetura e interiores com sede em Belo Horizonte (MG). A M2 Arquitetura e Interiores se apresenta como uma empresa que incentiva um estilo de vida com respeito ao meio ambiente, trabalhando com arquitetura sustentável, pretendendo apresentar um design personalizado, com definição de móveis, revestimentos, pintura e decoração, além de projetos de iluminação, parte importante de qualquer ambiente, destacando objetos, valorizando o ambiente e decisivo em produtividade em áreas de home office.
2	DESENVOLVIMENTO
2.1	Desenvolvimento Sustentável
	
Com o gradativo aumento de habitantes no planeta, assim como novas formas de exploração dos recursos naturais, o meio ambiente foi intensamente explorado, até que a natureza mostrou seus limites: mares e rios poluídos, o solo exaurido, o ar contaminado, plantas e animais que já não tinham mais condições de se manter num ambiente esgotado.
	A revolução industrial trouxe a necessidade de maior quantidade de energia, exigindo ainda mais do meio ambiente. O desenvolvimento era prioridade, a sustentabilidade do meio ambiente não era levada em consideração. O crescimento econômico desordenado no século XVIII agravou o problema.
Tardiamente, na segunda metade do século XX, o mundo começou a perceber que era necessário inaugurar alternativas que viabilizassem a satisfação das atuais necessidades humanas de forma que os recursos naturais ainda estivessem disponíveis no futuro. 
	Conforme Romeiro (2011), a década de 1970 viveu uma polarização protagonizada pelos defensores do crescimento zero (que acreditavam ser necessário cessar o crescimento econômico para que a natureza pudesse sobreviver) e pelos desenvolvimentistas (confortáveis com o grande crescimento econômico do pós-guerra). Fugindo desta polarização, surgiu o ecodesenvolvimento e o conceito de desenvolvimento sustentável, acreditando que a “economia verde” seria a nova forma de crescer: com limites impostos por estudos do risco ambiental.
	A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1983, com o objetivo de preservar a natureza. Em junho de 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento aconteceu no Rio de Janeiro. O objetivo de criar um desenvolvimento sustentável, com o uso racional dos recursos naturais, foi debatido neste encontro em âmbito mundial. Nesta ocasião houve um avanço na discussão sobre a harmonia entre meio ambiente e desenvolvimento, quando comparado a eventos anteriores.
	Dez anos após a Rio-92, em Joanesburgo, na África do Sul, um outro encontro foi organizado pelas Nações Unidas. Nesta oportunidade foi apresentado um estudo que mostrou não ter havido avanços para deter a degradação do planeta, desde a Conferência do Rio de Janeiro. O grande desenvolvimento dos países mais ricos não acontecia de forma sustentável e os países mais pobres, sem tecnologia suficiente para uma produção competitiva no mercado internacional, exploravam a natureza de forma inadequada. 
Na 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Kyoto, Japão, em 1997, foi assinado o primeiro tratado internacional para controle da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, o Protocolo de Kyoto.
	Na 21ª Conferência do Clima (COP 21) foi assinado o Acordo de Paris (dezembro de 2015) com a finalidade de reduzir o aquecimento global. Os países se comprometeram na redução de emissão de gás carbônico, inclusive os Estados Unidos. Foi durante o governo de Donald Trump, em junho de 2017, que os Estados Unidos decidiram sair do Acordo de Paris, uma decepção para toda a comunidade que acredita na necessidade de redução do aquecimento global. No entanto, em fevereiro de 2021, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, trouxe o país de volta ao Acordo de Paris. 
2.1.1 Responsabilidade Social Empresarial e Gestão Ambiental
Toda organização depende da sociedade em que vive e entender a importância da sua responsabilidade social faz com que a empresa estabeleça elos com funcionários, colaboradores e sociedade em geral. Estas iniciativas voluntárias ressaltam a ética, trazem boa imagem para a empresa, motivação para a equipe e vantagens para toda a sociedade.
	O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma entidade sem fins lucrativos, criada por empresários que se mobilizaram a fim de auxiliar empresas no gerenciamento dos seus negócios de forma sustentável, cuidando de questões éticas, ambientais, promovendo educação para lidar com a diversidade, entre outros. 
	Em seu site, o Instituto Ethos (2021), informa parcerias com outras instituições a fim de disponibilizar cursos, congressos e encontros. Associar-se ao Instituto Ethos é uma maneira de acessar formas de gerenciamento com responsabilidade social, sendo um diferencial na administração de qualquer empresa.
Gestão ambiental é a administração na forma inteligente de utilização dos recursos naturais, planejando práticas responsáveis no uso do meio ambiente, com análise crítica dos processos e recursos, para um equilíbrio na relação com a natureza. Criar alternativas que busquem não agredir o meio ambiente, como economia de água e energia, reutilização de matéria-prima, cuidado no descarte do lixo produzido e até o fato de se manter isenta de multas oriundas de leis ambientais se reverte em resultado financeiro positivo. 
2.1.2 Desenvolvimento Sustentável na M2 Arquitetura e Interiores
A empresa objeto deste trabalho publica em seu site vários posts sobre sustentabilidade. Um destes artigos ensina como reaproveitar a água da chuva e instrui onde ela pode ser usada, visto que não é potável; sendo relevante contribuição para diminuir enchentes, pois o solo impermeável das cidades não absorve esta água.
Sendo a madeira uma excelente opção para projetos de arquitetura e design de interiores, a M2 publicou em seu site um artigo com o objetivo de divulgar alternativas capazes de reduzir o impacto da extração da madeira no meio ambiente. O artigo com o título: “Sustentabilidade – MDF, OSB,MDP. HDF: qual escolher?”, mostra a importância de usar madeira certificada ou de reflorestamento, ou reaproveitar parte da madeira (lascas ou partículas) utilizando então o MDF, OSB, MDP ou HDF. Ou empregar a madeira plástica que é fabricada a partir de resíduos de plástico reciclado juntamente com fibras naturais e resinas industrializadas imitando a madeira natural, ou então utilizar materiais que imitam o aspecto amadeirado, como porcelanatos, pisos laminados, etc. O artigo explica como são desenvolvidos os diversos materiais e em quais situações terão melhor aproveitamento. É preciso analisar a espessura de cada uma destas opções, a possibilidade de receber tinta ou não, qual o comportamento na presença de umidade e suas outras peculiaridades para que a escolha seja a mais adequada.
Podemos fazer escolhas cuidando de preservar o meio ambiente, sem deixar de resolver nossas necessidades com versatilidade, conforto e até economia. Utilizando a madeira de forma sustentável, como apresentado no artigo acima, ainda teremos um material de variadas texturas e cores, interessante para o trabalho estético, de boa durabilidade, versátil, sinônimo de requinte e que agrega valor aos projetos. 
2.2 Tópicos de Design de Interiores
O desenho é a linguagem através da qual o profissional de design de interiores irá comunicar ideias e expressar visualmente as respostas para anseios e necessidades daqueles que irão utilizar o espaço que está sendo projetado. Esta representação gráfica precisa ter o entendimento de todos os envolvidos no trabalho. Neste sentido as especificações técnicas padronizadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) precisam ser obedecidas, a fim de que o desenho possa ser devidamente compreendido pelos profissionais de execução e regulamentação. Sendo assim, um dos elementos é a legenda, com diversas informações: título do desenho; nome do cliente ou empreendimento; nome do profissional responsável pelo projeto (autor); nome do profissional responsável técnico; indicação sequencial do projeto (número); escala; data; identificação de revisão e nome do desenhista, obedecendo o que normatiza a ABNT, inclusive quanto à forma de dobradura do papel, dependendo do tamanho.
Para um trabalho de qualidade é necessário se atentar para os instrumentos adequados, como lapiseiras, lápis e canetas de várias espessuras, papel adequado tanto no tamanho quanto no material, esquadros, réguas, compasso, escalímetro e outros utensílios adequados ao desenho técnico ou ao desenho direcionado para os clientes. 
A escala indica qual a dimensão real do desenho e precisa ser levada em conta na escolha do tamanho do papel. Para desenho de design de interiores utiliza-se mais frequentemente as escalas de 1:100, 1:50, 1;75 e 1:20. A escolha da escala deve levar em consideração a complexidade do projeto, já que o desenho precisa mostrar todos os detalhes do objeto ou ambiente. 
A elaboração de um croqui facilita o esboço de ideias, transformando pensamentos em imagens. Para isto a habilidade de desenhar com projeções/perspectivas precisa ser desenvolvida. A perspectiva cônica mostra o conjunto dos objetos em um único desenho, utilizando os princípios da visão, sendo que as linhas convergem para o olho do observador, na linha do horizonte. É a chamada perspectiva de fuga, podendo usar um, dois ou três pontos de fuga, mostrando vários ângulos em relação ao plano do desenho.
	Em desenhos de design de interiores, a perspectiva de um ponto de fuga é muito utilizada para ambientes pequenos, sendo importante determinar com cuidado a posição do ponto de fuga, visto que se este estiver muito acima, o desenho mostrará pouco do teto, e estando muito baixo não será possível ver bem o piso. 
Com a finalidade de mostrar luz, usa-se a intensidade do grafite num tom mais claro, ou até ausente, e o contrário para mostrar a sombra. A tonalidade do grafite cria efeitos de forma, volume, texturas, cheio ou vazio, luz, sombra, perto ou longe.	
A luz e a cor estão associadas, não existe cor sem luz e a intensidade da luz provoca as cores que se adequam, apagam ou se fortalecem na presença ou falta da luz. A cultura influencia na percepção das cores, emoções são provocadas, lembranças são acessadas, os sentidos afloram. Ambientes se destacam em sobriedade ou alegria, em repouso ou festividade; variadas sensações são despertadas na presença das cores.
Conforme Cagnin e Rocha (2019), o branco, o preto e o cinza (que é a junção do preto e do branco), juntamente com as cores que existem na natureza como areia, algodão, terra, sisal, etc, são consideradas neutras ou acromáticas. Estas costumam transmitir aconchego, porém sozinhas podem determinar um ambiente frio ou impessoal, sendo interessante utilizar objetos de decoração com cores que vão trazer vida ao ambiente.
É preciso usar as cores com equilíbrio e harmonia, sendo o círculo cromático criado por Isaac Newton importante para o estudo das cores, ali elas foram divididas em quentes (comunicando calor, descontração, alegria) e frias (introspectivas e calmas). As cores complementares ficam opostas no círculo. A composição de cores num ambiente precisa levar em conta a atividade e quais pessoas irão utilizar aquele espaço.
2.3 Linguagem Visual
O profissional de design de interiores se comunica através da linguagem visual, apresentando sua ideia através de imagens que se podem ser feitas de forma bidimensional ou tridimensional. O desenho bidimensional é uma forma de iniciar um projeto, apresentando as necessidades básicas, como, por exemplo, com a planta baixa. Com a representação tridimensional, o projeto ganha uma ideia realista, visto que vivemos num mundo tridimensional (com largura, comprimento e profundidade). 
 	A compatibilidade formal é baseada em semelhança ou contraste, neste sentido teremos várias comparações possíveis. Em design de interiores, a compatibilidade formal pode ser aplicada em diversas formas, dando ao profissional variadas possibilidades. 
 Hierarquia é a compatibilidade formal através da qual pode-se destacar um elemento, utilizando o tamanho, ou a forma, volume, singularidade da cor, etc. A imagem 1 abaixo mostra a hierarquia visual: destacando os quadros pelo seu tamanho e cor.
Equilíbrio é uma composição harmoniosa, adquirida por simetria (que pode ser definida como uma divisão do componente em duas partes iguais), ou também pode ser encontrado num ambiente assimétrico, desde que o equilíbrio se estabeleça por componentes que se complementam, transmitindo o mesmo peso. O equilíbrio radial é quando a distribuição dos elementos se dá ao redor de um ponto central.
 A concentração revela quantidade. Pode-se usar a concentração de forma aleatória ou devidamente planejada. O uso de contrastes e distribuição desigual pode valorizar a concentração, trazendo diferencial.
 O ritmo é um movimento que se identifica por uma repetição de elementos ou motivos padronizados dentro de uma composição.
Fonte: http://www.decoracao.com/simetria-para-decorar/
Fonte: https://www.simplesdecoracao.com.br/2014/07/principios-do-design-e-decoracao-parte-2/
Imagem 2 – Exemplo de equilíbrio com simetria
Imagem 1 – Exemplo de hierarquia
Imagem 3 – Exemplo de equilíbrio com assimetria Imagem 4 – Exemplo de equilíbrio radial1Fonte: https://batepapodedesign.wordpress.com/2017/06/07/principios-repeticao-ritmo-gradacao-e-radiacao/
Fonte: https://www.huffpost.com/entry/25-bright-and-colorful-ro_b_10893366
Imagem 6 – Exemplo de ritmo
Imagem 5 - Exemplo de concentração
Fonte: https://www.notibras.com/site/assimetria-e-volumes-sao-elemento-surpresa-na-decoracao/
Fonte: https://batepapodedesign.wordpress.com/2017/06/06/principios-do-design-equilibrio-contraste-e-harmonia
 Conforme Prevedello (2020), o desenho à mão vem perdendo espaço para a tecnologia. O desenho é a força de expressão que comunica o ato humano de criar através do papel, traduz a marca do profissional e convive com a evolução dos softwares.
O aperfeiçoamento do desenho acontececom a observação e o exercício constante. Para expressar harmonicamente uma ideia, deve-se cuidar da proporção, equilíbrio na disposição dos elementos, enquadramento adequado, ideia de luz e sombra e utilização da técnica que melhor conduza ao objetivo. É importante ter um olhar atento, o que vai enriquecer o desenho e trazer ideias úteis, novas, importantes, resolutivas.
2.4 	Apresentação dos projetos pela M2 Arquitetura e Interiores
Os projetos desenvolvidos pela M2 Arquitetura e Interiores, são apresentados em planta de layout humanizada e imagem em 3D dos ambientes contratados (imagens renderizadas). A planta de layout humanizada reflete o desenho técnico numa planta baixa, mas também mostra as cores, luzes, texturas, mobiliário e demais detalhes do projeto. A imagem em 3D se aproxima da realidade. Após a aprovação, a empresa faz o projeto executivo e detalhamentos (desenhos técnicos para execução da obra, tais como plantas e cortes). Utilizam os seguintes softwares: Sketchup, V-Ray e o Photoshop. 
	Muitos projetos da M2 Arquitetura e Interiores utilizam pontos de cores quebrando a neutralidade do branco, cinza e madeira (estas três cores básicas sempre exibidas nos projetos da empresa). O azul e terracota são cores encontradas frequentemente, sendo que as arquitetas percebem que estas duas cores costumam agradar a diferentes personalidades. Abaixo alguns projetos da empresa:
		 
CONCLUSÃOFonte: https://www.m2arquiteturaeinteriores.com/post/2017/11/20/sustentabilidade-materiais-alternativos-para-o-mdf
Imagem 8 – Utilização da cor azul contrastando com cores neutras (característica da M2)
Imagem 7 – Quarto com painel e móveis em OSB, exibindo sustentabilidade nos materiais e toque de cor lilás
Fonte: https://www.m2arquiteturaeinteriores.com/aptodagraca
	
	Aquecimento global, poluição e todas as formas de degradação do meio ambiente são questões que devem nortear as ações dos cidadãos e das empresas de todo o mundo, visto que a sobrevivência do planeta depende de nossas atitudes. Existem vários obstáculos a serem superados para se estabelecer um equilíbrio que inclua o capitalismo, o desenvolvimento, o cuidado ambiental, justiça social e educação de qualidade. Neste sentido, é necessário que a sociedade reaprenda um consumo mais responsável, entendendo a importância da proteção da natureza.
 A gestão ambiental numa empresa é o caminho que leva a um desenvolvimento sustentável, sendo também um diferencial mercadológico que pode auxiliar num resultado financeiro positivo. Neste sentido, trabalhar com design de interiores com responsabilidade ambiental é possível e necessário, levando a soluções úteis, criativas e econômicas. Destaque para a M2 Arquitetura e Interiores que incentiva e emprega a sustentabilidade nos seus projetos.
O desenho técnico e de criação são habilidades que precisam ser permanentemente desenvolvidas, além disto, o uso das regras da ABNT são de grande utilidade para a elaboração dos projetos. Com o objetivo de solucionar os anseios do cliente, o domínio da linguagem visual é o caminho para transmitir a ideia que se pensou para o projeto, buscando adequar a distribuição dos elementos (o estudo de compatibilidade formal é um importante apoio), valorizar os aspectos positivos e melhorar os negativos do ambiente, empregar o contraste de luz e sombra, as cores harmoniosamente equilibradas, as texturas e o cuidado com as emoções que serão afloradas.
Observando a empresa objeto deste trabalho, não foi encontrado um padrão que pudesse ser considerado como marca dos seus projetos. Destacando que uma característica marcante pode identificar uma empresa de forma mais consistente no mercado.
	Finalmente, levar em conta qual atividade vai ser desenvolvida e quem irá utilizar o espaço que está sendo projetado são os aspectos mais importantes, visto que as pessoas são a razão de todo do processo. Jamais esquecendo que o sucesso que se pretende atingir é a humanização através de técnicas do design de interiores e de sustentabilidade ambiental.	
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPARRÓS, Raquel; GARCIA, Solimar. Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, 2020.
ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-ecológica. Estud. av. , São Paulo, v. 26, n. 74, pág. 65-92, 2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142012000100006&lng=en&nrm=iso>. acesso em 10 de abril de 2021.  https://doi.org/10.1590/S0103-40142012000100006 .
INSTITUTO Ethos. In: Instituto Ethos. [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.ethos.org.br/. Acesso em: 11 abr. 2021.
M2 Arquitetura e Interiores. In: M2 Arquitetura e Interiores. [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.m2arquiteturaeinteriores.com. Acesso em: 14 abr. 2021.
CAGNIN, Gabriele; ROCHA, Paula Roberta Santana. O estudo da cor na criação de ambientes. Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística, São Paulo, v. 7, n. 2, março 2019. Disponível em: http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wp-content/uploads/2019/03/231_IC_ArtigoRevisado.pdf. Acesso em: 6 maio 2021.
MORELLI, Denise de Oliveira. Tópicos de Design de Interiores. São Paulo: Editora Sol, 2021.
PREVEDELLO, André. A importância do desenho a mão (que está desaparecendo) na arquitetura. In: Gazeta do Povo. [S. l.], 24 jun. 2020. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/a-importancia-do-desenho-a-mao-que-esta-desaparecendo-na-arquitetura/. Acesso em: 18 maio 2021.
RAMOS, André Ricardo; GARCIA, Ana Letícia Guimarães. Linguagem Visual. São Paulo: Editora Sol, 2021.

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