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Resumo Psicanálise - Além do Princípio do Prazer - prova Teoria Psicanalítica Freud

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1 
 
Obra que marca um momento crucial 
da Psicanálise 
 Conflito entre a realidade e o 
desejo/pulsão 
 O que é o desejo – um retorno a uma 
primeira experiência de satisfação 
 Sentimentos de prazer e desprazer 
 
Novo dualismo pulsional 
 Ponto de vista econômico – 
movimentos mentais e princípio de prazer: 
tensão e redução de energia; 
 Princípio de prazer decorre do princípio 
de constância – sentido, tendência à 
estabilidade 
 Pulsão de autoconservação e princípio 
de realidade: exigem atendimento da 
satisfação pulsional 
 Recalque – caminhos indiretos, 
satisfação substitutivas, ruptura com o 
princípio do prazer “todo prazer neurótico 
é uma espécie de prazer que não pode ser 
sentido como tal” (p. 21) 
 
Neuroses traumáticas 
 Princípio de prazer é modificado pelo 
princípio da realidade, mas não o diminui; 
 Neurose traumática: possui 
características de repetidamente trazer o 
paciente de volta à situação de seu 
acidente “acorda como um outro susto” 
 Angústia (esperar o perigo, preparar-se 
para ele); 
 Medo (exige objeto definido), 
 Susto (entrar em perigo sem estar 
preparado) 
 
Fort- Da A experiência das 
brincadeiras infantis 
 Tendência masoquista do Ego 
 Motivo dos jogos infantis: Fort- da, 
carretel, apanhar e atirar, “o-o-o-o” 
 Repetição de experiências 
desagradáveis 
 Brincadeira coloca em jogo: o 
“desaparecimento e retorno” 
 Como isso se liga ao princípio do 
prazer? 
 Partida para retorno ser sentido como 
prazer 
 Experiência em que a criança exerce 
um papel ativo. 
 
Além do Princípio do Prazer 
 Freud observa uma tendência mais 
primitiva que i princípio do prazer e dele 
independente 
 Uma tendência à repetição 
 O paciente não pode recordar tudo o 
que nele se acha recalcado e por isso, 
tende a repeti-lo (como experiência 
contemporânea) 
2 
 
 Não se pode recordar totalmente do 
recalcado 
 Acting out 
 Transferência 
 Experiência em que a criança exerce 
um papel ativo. 
 
RECORDAR REPETIR E ELABORAR 
Novas recomendações sobre a 
técnica da Psicanálise II (1914) 
 Este trabalho é digno de nota, à parte, 
seu interesse técnico, por conter o 
primeiro aparecimento dos conceitos da 
“compulsão à repetição” 
 
Mudanças na técnica analítica 
 Nos primórdios da Psicanálise (método 
catártico) recordar e ab-reagir, com 
auxílio, era que, àquela época se visava. 
 A tarefa transformou-se em descobrir, a 
partir das associações livres do paciente, 
o que ele deixava de recordar 
 A técnica sistemática â época deste 
texto, na qual o analista abandona a 
tentativa de colocar em foco um momento 
ou problema específicos, consistia em 
revelar as resistências advindas do 
recalque e preencher lacunas de 
memória, ou seja, fazer o paciente 
recordar 
 
 
 Compulsão à repetição 
 Repetição – conceito chave 
 Resistência – EGO 
 Compulsão – ICS 
 Compulsão à repetição: rememora do 
passado experiências que não incluem 
prazer e que não produzem satisfação 
 
 
Lembranças 
 Esquecer impressões, cenas ou 
experiências quase sempre se reduz a 
interceptá-las 
 Quando o paciente fala sobre essas 
coisas “esquecidas” raramente deixa de 
acrescentar. “Em verdade sempre o 
soube; apenas nunca pensei nisso” 
 Lembranças encobridoras: “Em certos 
casos, tive a impressão de que a 
conhecida amnésia infantil, que 
teoricamente nos é tão importante, é 
completamente contrabalançada pelas 
lembranças encobridoras. Não apenas 
algo, mas a totalidade do que é essencial 
na infância foi retido nessas lembranças” 
 O outro grupo de processos psíquicos – 
fantasia, processos de referência, 
impulsos emocionais, vinculações de 
pensamento – que, como atos puramente 
internos, não podem ser contrastados 
emo impressões e experiências, deve, em 
sua relação como o esquecer e o recordar, 
ser considerado separadamente 
 Nestes processos, acontece com 
extraordinária frequência ser “recordado” 
algo que nunca poderia ter sido 
“esquecido” porque nunca foi, em ocasião 
alguma, notado – nunca foi consciente. 
 
 Acting out. Atuação. 
 Com frequência, paciente não recorda 
coisa alguma do que esqueceu e reprimiu, 
mas expressa-o pela atuação ou atua-o 
(acts it out). Ele o reproduz não como 
3 
 
lembrança, mas como ação; repete-o, 
sem, naturalmente, saber que está 
repetindo. 
 Antes de mais nada, o paciente 
começará seu tratamento por uma 
repetição desse tipo. Quando anunciamos 
a regra fundamental da psicanálise a um 
paciente com uma vida cheia de 
acontecimentos e uma longa história de 
doença, e então lhe pedimos para dizer-
nos o que lhe vem à mente, esperamos 
que ele despeje um dilúvio de 
informações; mas, com frequência, a 
primeira coisa que acontece é ele nada ter 
a dizer. 
 Enquanto o paciente se acha em 
tratamento, não pode fugir a esta 
compulsão à repetição; e, no final, 
compreendemos que esta é a sua maneira 
de recordar. 
 
 
A relação desta compulsão à 
repetição como a transferência e 
com a resistência: 
 Transferência como fragmento de 
repetição. 
 Repetição como transferência de um 
passado esquecido 
 Quanto maior a resistência, mais 
extensivamente a atuação (Acting out) 
(repetição) substituirá o recordar. 
 Manejos de transferência 
 
 O que de fato ele repete ou 
atua (acts out). 
 Repete tudo o que já avançou a partir 
das fontes do reprimido para sua 
personalidade manifesta – suas inibições, 
suas atitudes inúteis e seus traços 
patológicos de caráter. 
 Repete também todos os seus 
sintomas, no decurso do tratamento. 
 “Devemos tratar sua doença não como 
um acontecimento do passado, mas como 
uma força atual”. 
 O início do tratamento em si o ocasiona 
uma mudança na atitude consciente do 
paciente para como sua doença 
 “Se a ligação através da transferência 
transformou-se em algo de modo algum 
utilizável, o tratamento é capaz de impedir 
o paciente de executar algumas das ações 
repetidas mais importantes e utilizar sua 
intenção de assim proceder, in statu 
nascendi, como material para o trabalho 
terapêutico” 
 
 A transferência 
 O instrumento principal para reprimir a 
compulsão do paciente à repetição e 
transformá-la num motivo para recordar 
reside no manejo da transferência. 
 A nova condição assumiu todas as 
características da doença, mas 
representa uma “doença artificial”, que é, 
em todos os pontos, acessível à nossa 
intervenção. 
 Infância/narcisismo: fracasso da 
experiência de satisfação e transferência. 
 “Todos os processos excitatórios 
constituem traços permanentes que 
fundamentam memorias” (p. 36). 
 CS e proteção contra estímulos – ICS 
atemporal. 
 Prazer e desprazer: origens da ideia de 
projeção 
 Trauma e ruptura de barreira 
 “Princípio de prazer momentaneamente 
fora de ação” (p.40). 
4 
 
 Observamos uma tendência 
econômica, no sentido de diminuir a 
tensão provocada pelo estímulo; controlar 
a quantidade de estímulo e vinculá-las no 
sentido psíquico (p. 40). 
O que está “além” 
 A compulsão despreza o princípio do 
prazer. 
 
 Uma exceção a ideia de que todo sonho 
é realização de desejos: sonhos com 
lembranças traumáticas apontam para a 
prevalência da compulsão à repetição. 
 
 Processos primários (ICS) e 
secundários (CS, vida de vigília). 
 
 Pulsão: impulso inerente a vida 
orgânica, que visa restaurar um estado 
anterior de coisas. 
- Por outro lado, concorre para a 
conservação da substância viva. 
 
 “Apresenta-se a nós a plausível 
objeção de que bem pode ser que, além 
das pulsões de conservação que impelem 
à repetição, poderão existir outros que 
impulsionam no sentido do progresso e da 
produção de novas formas”. (p. 48) 
 
 Recalque e civilização: diferença entre 
satisfação exigida e a atingida. 
 
 Pulsões de morte (Thanatos) – 
conservadoras; forças desagregadoras; 
impulso de retorno a um estado anterior. 
 
 Pulsões de vida (Eros) – sexuais e do 
eu; forças agregadoras. 
 
 “Toda substância viva está fadadaa 
morrer” (p. 55) 
 “Fardo da existência” (Scheller) 
 
 Psicanálise opera não no campo das 
formas, somente, mas também no campo 
das forças – remanejamentos, 
reposicionamentos viscerais 
 
 Abandono do ponto de vista 
morfológico em prol do ponto de vista 
dinâmico. 
 
 Teoria da libido 
 
 Popular divisão entre fome e amor 
 
 Pulsão sádica e Eros (componentes 
libidinais nas pulsões do ego) 
 
 Masoquismo: a volta da pulsão para o 
próprio ego do sujeito, constituiria um 
retorno a uma fase anterior da história da 
pulsão, uma regressão. Pode haver 
masoquismo primário (p. 65) 
 
 História de vida e repetições da vida 
orgânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Referência: 
Freud, S., & Strachey, J. (2016). Além do princípio de prazer. L&PM Editores.

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