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RESUMO DA EUROPA

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1.0 REGIONALIZAÇÃO 
 
Do ponto de vista geológico, a Europa é uma península 
inserida em uma grande massa continental, conhecida 
como Eurásia. 
A Europa e a Ásia não estão totalmente separadas por 
oceanos ou mares, por isso, tem que se utilizar das 
diferenças culturais para definir os limites desses 2 
territórios. 
 
 
A divisão do continente europeu em Ocidente e Oriente, 
considerou a dimensão político-econômica existente 
durante a Guerra-Fria. 
Nessa guerra, o continente europeu foi dividido em duas 
partes que vivenciaram desenvolvimentos econômicos e 
industriais diferentes. 
A parte do Ocidente foi influenciada pela potência 
capitalista estadunidense. Já a parte do Oriente, pelo 
socialismo soviético da URSS. 
1.1 DIVISÃO GEOGRÁFICA 
 
 
Privilegia a localização espacial. Nela, a Europa é dividida 
em: Setentrional ou do Norte; Ocidental ou central; 
meridional ou do Sul; oriental ou leste europeu. 
 
 
1.2 DIVISÃO ÉTINICO-CULTURAL 
 
 
Envolve as características culturais dos povos e os 
processos históricos da ocupação do continente europeu. 
Nela, a Europa se divide em: Bálcãs, Cáucaso, Europa 
central, Península ibérica, Europa nórdica e Leste 
europeu. 
 
 
2.0 QUADRO NATURAL 
 
A Europa possui um litoral extenso. Seu contorno é 
limitado por inúmeras formas geográficas e 
geomorfológicas que contribuem para a variação climática 
no continente, influenciam a economia regional, além de 
marcarem os limites da Europa. 
 
2.1 GEOLOGIA E RELEVO 
 
 
A Europa tem uma grande variedade de formas de 
relevos e estruturas geológicas. 
 
Dentre as estruturas geológicas temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Europa tem 2 grandes conjuntos geomorfológicos, as 
planícies e as grandes cadeias montanhosas. 
 
 
As planícies são muito férteis e por isso são fundamentais 
para o desenvolvimento da atividade agrícola; por ela, 
percorrem extensos rios, como o Volga. 
MACIÇOS ANTIGOS 
Formação mais 
recente; 
Convergência de 
placas tectônicas; 
Uma das mais antigas 
por ações sísmicas e 
vulcanismo da 
Europa; 
EX: Alpes e Cáucaso; 
DOBRAMENTOS 
MODERNOS
 
São formações de 
rochas cristalinas que 
apresentam relevos 
desgastados pela 
erosão; 
Ex: Montes Urais e 
Alpes Escandinavos. 
BACIAS 
SEDIMENTARES 
Ocupam grande 
parte, do território 
europeu e são áreas 
de riqueza mineral ou 
muito férteis. 
Ex: Planície Russa e 
Planície Húngara. 
As principais cadeias montanhosas estão a norte, 
nordeste, sul e sudeste. Os Montes Urais são os mais 
antigos e são considerados os limites naturais entre a 
Europa e a Ásia. 
 
Existem alguns planaltos na região, mas por serem muito 
antigos, já foram desgastados pela erosão e têm menos 
recorrência. 
 
 
2.2 HIDROGRAFIA 
 
Os rios europeus são de grande importância econômica, 
política e cultural para o continente. A maioria faz seu 
percurso nas extensas planícies eu ocupam 2 terços do 
território europeu. 
 
Apesar dos tamanhos modestos dos conjuntos de rios 
europeus, eles desempenham um papel muito grande na 
economia europeia, seja no turismo, como via de 
transporte ou para a produção de energia. 
 
 
 
 
 
 
2.3 CLIMA E VEJETAÇÃO 
 
A Europa está completamente fora da Zona Tropical do 
planeta, e isso faz com que tenha um clima frio e 
temperado. Mas a nordeste do continente, os invernos são 
menos rigorosos. 
 
As áreas próximas aos oceanos, influenciadas pela 
maritimidade, apresentam climas com invernos menos 
rigorosos quando comparados aos das áreas distantes do 
litoral, sob influencia da continentalidade. 
 
CLIMA 
 
Temperado Oceânico_ 
 
A corrente marítima do Atlântico Norte contribui para 
amenizar as temperaturas e para a baixa amplitude 
térmica anual. 
Seus invernos são relativamente frios, e os verões, 
moderados. 
A vegetação original é a Floresta Temperada Caducifólia. 
 
 
 
 
Temperado Continental_ 
 
Invernos rigorosos e longos, com nevascas frequentes. Os 
verões são quentes. 
Nele, localiza-se a maior floresta do mundo, a Taiga russa, 
também conhecida como Floresta Boreal ou Floresta de 
Coníferas. 
A degradação desse bioma está relacionada a exploração 
de madeira para a produção de energia e para a indústria 
de móveis e celulose. 
 
 
Clima mediterrâneo_ 
 
Aparece nos países banhados pelo mar mediterrâneo. 
Por ser uma região de ocupação muito antiga, a vegetação 
original, bem como a fauna, foi quase totalmente extinta. 
Diferente dos outros climas, nesse, o verão é intenso, 
muito quente e seco, com precipitações concentradas no 
outono e no inverno. Já os invernos, são bastante suaves 
e muito chuvosos. 
 
 
 
 
 
 
Frio de Montanha_ 
 
Sua característica é o frio constante. Tanto no verão 
quanto no inverno, a temperatura é baixa. 
 Quanto mais alto vai ficando, a vegetação de montanha 
(liquens, musgos, gramíneas e arbustos) vai tendo sua 
incidência reduzida. 
A vegetação de altitude está em abundancia em cadeias 
montanhosas. 
 
 
Clima Polar_ 
 
Está em lugares com menores densidades populacionais. 
O inverno em alguns lugares as temperaturas podem 
chegar a -30 graus, e em seu curto verão, a 5 graus. 
Sua vegetação característica é a Tundra, que aparece nos 
meses de verão, depois do degelo. 
 
VEJETAÇÃO 
 
Os principais tipos de vegetação da Europa são: 
Floresta temperada: durante o outono, muitas espécies 
perdem suas folhas e a cor das árvores mudam. Suas 
espécies típicas são o carvalho, a cerejeira, o pinheiro, o 
cedro e a nogueira. 
Floresta Boreal: se desenvolve sobre solos rasos e é uma 
das maiores fontes mundiais para a produção de madeira 
e celulose. As árvores de coníferas formam paisagens que 
atraem turistas de todo o mundo. 
Tundra: ocorre em altitudes elevadas e por isso o solo 
permanece congelado a maior parte do ano nessa 
formação, o que impede o desenvolvimento de uma 
vegetação de grande porte. 
Estepe ou Pradaria: formadas por gramíneas e 
herbáceas. No período de verão, podem ocorrer queimadas 
naturais nessas áreas, fundamentais para o florescimento 
de algumas espécies. 
Vegetação mediterrânea: está adaptada as condições 
de seu clima, por isso, tem espécies com troncos largos e 
poucas folhas, evitando a transpiração e fazendo a planta 
resistir aos longos períodos de estiagem. Os maquis e 
garrigues são típicos dessa formação. 
Vegetação de Montanha: localiza-se nas cadeias 
montanhosas e varia conforme a altitude do relevo. Podem 
ser encontrados Líquens, arbustos, musgos, espécies 
rasteiras nas áreas elevadas, e florestas de coníferas nas 
partes mais baixas. 
 
3.0 INDUSTRIAS E ESPAÇO URBANO 
 
Os parques industriais europeus são diversificados e 
modernos, caracterizados por indústrias de alta 
tecnologia, automobilísticas, químicas, farmacêuticas, 
petroquímicas, entre outras. 
 
Embora a Europa seja altamente industrializada, esse 
processo não ocorreu de forma homogênea em todo o 
continente. 
 
O pioneirismo na urbanização, resultou em uma rede 
urbana densa, organizada, e bem estruturada, formada 
por inúmeras cidades pequenas, médias e por metrópoles 
interligadas por um sistema de transportes eficiente que 
permite o intercâmbio comercial, político e de serviços 
entre eles. 
 
4.0 ESPAÇO AGRÁRIO 
 
O espaço agrário europeu é marcado pela presença de 
grande número de pequenas propriedades exploradas em 
caráter familiar. 
Dispõe o uso de tecnologias modernas de cultivo e de 
criação de animais e contam com o apoio governamental, 
que oferece grande subsídios à produção. Esses subsídios 
favorecem a formação de excedentes, que são exportados 
para outros países. 
 
Entre os principais produtos temos: o leite, as carnes 
bovinas e suínas, o centeio, a batata, a aveia e o trigo. 
 
Há uma relação entre o clima e a distribuição das 
atividades agropecuárias, onde nas áreascentrais e ao 
norte, com baixas temperaturas, destacam-se o cultivo de 
cereais e tubérculos. Já ao sul, predomina-se o cultivo de 
frutas, especialmente o cultivo de uvas e as frutas cítricas. 
 
Uma das preocupações com as questões ambientais e as 
práticas agrícolas intensivas, é que elas fazem o uso 
excessivo e irregular de agro defensivos e de adubos 
químicos, os quais podem comprometer a saúde animal, a 
qualidade dos alimentos e o meio ambiente. 
 
A produção agrícola da Europa, não atende a demanda de 
alimentos e matérias-primas, por isso, os países acabam 
importando produtos in natura e processados. 
 
O grande desafio da agropecuária das grandes nações 
europeias é a falta de disponibilidade de novas áreas, além 
da necessidade de fixação da mão de obra. 
 
4.1 TRANSPORTE 
 
O grande desenvolvimento industrial e urbano europeu 
favoreceu a criação de uma extensa e organização rede de 
transportes. 
O continente conta com diversos modais (ferroviários, 
rodoviários, fluvial, aéreo, dutos, etc.) que se interligam, 
propiciando a efetiva conexão dos espaços urbanos e 
rurais, interurbanos e internacionais, o intercâmbio 
comercial entre as cidades e a circulação de pessoas. 
Há ainda, uma rede de transporte urbano organizada, 
integrada e de elevada qualidade, com grande ênfase no 
transporte coletivo, favorecendo o fluxo nos grandes 
centros e a mobilidade urbana. 
 
5.0 POPULAÇÃO EUROPEIA 
 
A maioria dos países europeus é densamente povoada, 
pois apresenta grande concentração de pessoas vivendo 
em territórios pouco extensos. 
Há áreas com uma densidade muito grande, e outras com 
vazios demográficos, que muitas das vezes se dão pela 
organização do relevo, pelas dinâmicas tectônicas e pelas 
baixas temperaturas. 
 
5.1 TAXA DE FECUNDIDADE 
 
Atualmente, o continente passa por um grave problema 
demográfico: as reduzidas taxas de fecundidade. 
Essa redução da taxa pode ser explicada por vários 
fatores, como a maior escolarização, a participação da 
mulher no mercado e a urbanização. 
Consequências dessa queda: o número do aumento de 
idosos que causa o envelhecimento populacional, que leva 
ao decréscimo da população; o peso financeiro recai sobre 
a população em idade produtiva em relação à população 
dependente. 
Ao longo das décadas, os países europeus viveram 
alterações nas taxas de natalidade e mortalidade que 
provocaram drásticas mudanças nos perfis etários da 
população. 
A taxa de fecundidade abaixo da taxa de reposição 
populacional pode culminar em uma implosão 
demográfica. 
 
5.1.1 IMIGRANTES E ENVELHECIMENTO DA 
POPULAÇÃO 
 
Uma solução para os problemas do envelhecimento e 
crescimento negativo dos europeus é a imigração. 
Os países são orientados a acolher os imigrantes com alta 
qualificação profissional e designa-los para os setores 
carentes de mão de obra. Todavia, os movimentos 
ultranacionalistas e a xenofobia são fenômenos crescentes 
no continente, o que indica que uma parcela da população 
discorda com os incentivos a migração estrangeira. 
 
6.0 A CRIAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA 
 
Tudo começou com a criação da Benelux, onde a Bélgica, 
Holanda e Luxemburgo se uniram em um acordo de 
cooperação econômica. 
Com o fim da 2 Guerra Mundial, a Europa estava 
empobrecida; sua infraestrutura e seu setor produtivo 
estavam parcialmente destruídos e as relações entre seus 
países fragilizadas. Para resolver isso, Robert Schumann, 
o ministro francês dos Negócios estrangeiros, propôs um 
plano que uniu as nações europeias e propôs o controle das 
principais matérias primas (carvão e aço) do continente. 
Depois do plano de Schumann, foi criado a comunidade 
europeia do carvão e do aço, a chamada CECA. 
Em 1992, com o tratado de Maastricht, os vínculos 
econômicos entre os países membros da CECA foram 
reforçados. E assim, foi formalmente estabelecida, a União 
Europeia. 
Esse tratado de Maastricht, previa a unificação política e 
monetária com a instituição de uma moeda única para 
todo o bloco: o euro, e a livre circulação de pessoas, 
serviços, mercadorias e capitais. 
Para entrar na UE precisa de uma economia de mercado 
livre, uma democracia estável e um Estado de Direito que 
garantam os direitos humanos, o respeito e a proteção das 
minorias e a aceitação de toda legislação e 
regulamentação europeias. 
 
6.1 INSTABILIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 
 
A partir da introdução da moeda única, o bloco se dividiu 
em 2 conjuntos, a zona do euro e a zona fora do euro (quem 
não atribuiu o euro ao país). 
A crise da zona do euro de 2009, teve como principal causa 
o endividamento público elevado. Apoiando-se na moeda 
forte e na pujança econômica do bloco, os governos desses 
países tomaram empréstimos bancários incompatíveis- 
com a capacidade de quita-los. 
Ao serem cobrados pelo sistema financeiro europeu, que 
temia um calote capaz de comprometer todo o setor 
bancário do continente, eles recorreram a EU e ao FMI 
para obter empréstimos com o objetivo de equilibrar suas 
contas. Em razão disso, eles se submeteram ao controle 
rígido dos gastos e corte de despesas. 
Em consequência desse arrocho econômico, ocorreu a fuga 
dos investidores, a escassez de crédito o aumento do 
desemprego e revoltas populares em alguns países 
europeus devido a precarização da qualidade de vida. 
As economias mais vulneráveis, menos industrializadas e 
integradas ao mercado internacional, foram as mais 
afetadas. 
 
7.0 COMUNIDADE DOS ESTADOS 
INDEPENDENTES – CEI 
 
Com o fim da URSS, a CEI foi criada. 
Ela não é nada mais nada menos que um fórum de 
coordenação política e econômica. 
A criação da CEI promoveu um suporte a esses países 
fortemente dependentes dos laços gerados durante a 
URSS. E seu objetivo era interagir economicamente as 
várias regiões da ex-URSS, a partir de um mercado 
comum. Politicamente, foi um importante instrumento 
para a descentralização do poder, além de colaborar para 
a consolidação da democracia na região.

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