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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Sistema Digestório Parte II Fisiologia e Anatomia (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Sistema Digestório Parte II Fisiologia e Anatomia (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-do-estado-do-rio-de-janeiro/fisiologia-e-anatomia/sistema-digestorio-parte-ii/7421464?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-do-estado-do-rio-de-janeiro/fisiologia-e-anatomia/3614253?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-do-estado-do-rio-de-janeiro/fisiologia-e-anatomia/sistema-digestorio-parte-ii/7421464?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-do-estado-do-rio-de-janeiro/fisiologia-e-anatomia/3614253?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii SISTEMA DIGESTÓRIO PARTE II – FASES DA DIGESTÃO As primeiras etapas do sistema digestório a gente chama de FASE CEFÁLICA, ORAL e ESOFÁGICA. Cefálica porque está tudo relacionado com o estimulo do sistema nervoso, e a gente vai ver que antes mesmo do alimento entrar na cavidade oral a gente já tem estimulo de digestão por conta dos estímulos nervosos. A BOCA é o local de mastigação, ingestão, digestão parcial de alguns elementos e deglutição. Então a gente tem tanto digestão mecânica, física que está relacionada com a mastigação e deglutição quando a digestão enzimática, química que está relacionada com o processo de digestão enzimática da ptialina (amilase salivar). A nossa dentição é projetada de acordo com o crescimento da cavidade bucal, um bebê que ainda tem uma cavidade bucal extremamente pequena ele comporta apenas 20 dentes que são chamados de DENTES DECÍDUOS. Então são 2 dentições: dentição decídua e dentição permanente. Dentição decídua -> formada por 20 dentes, encontra-se 4 incisivos em cada arcada; 2 caninos em cada arcada; 4 molares em cada arcada. Dentição permanente -> formada por 32 dentes, encontra-se 4 incisivos em cada arcada; 2 caninos em cada arcada; 4 pré- molares em cada arcada; 6 dentes molares em cada arcada. Lembrando que os últimos molares são os sisos e nem todo mundo tem. Independentemente do tipo de dente todos eles tem uma estrutura básica, que é a parte externa que é visualizada na cavidade bucal que é chamada de COROA e a parte interna que é chamada de RAIZ, essa raiz se fixa ao osso chamado de OSSO ALVEOLAR que é o osso a mandíbula. Além disso a gente vai ter toda a parte de inervação que é exclusiva da raiz. O que impede essa sensibilização do dente? – é essa camada mais externa chamada de ESMALTE, então o esmalte é considerado o tecido mais rígido do nosso corpo quando medido proporcionalmente ao osso. E esse esmalte garante esse isolamento do dente ao ambiente externo. Abaixo do esmalte a gente tem a DENTINA que faz o contato do esmalte com a parte interna, as células que formaram essa dentina elas mantiveram canalículos (como o dos ossos), essas células que produzem a Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii dentina tem essa projeção citoplasmática e quando a dentina calcifica mantém essa comunicação, e aí quando a pessoa é exposição prolongada a alguma substancia que vai corroendo o esmalte (o esmalte quando corroído não consegue se reproduzir novamente, a dentina consegue porque as células estão próximas a raiz, o esmalte só é produzido na fase embrionária) e a dentina fica exposta esses canalículos vão chegar até a raiz, então qualquer coisa mais gelada, ácida ou doce penetra nos canalículos e batem direto nos nervos da raiz e é o que a gente sente como sensibilidade ou dor de dente dependendo da causa. Mas a carie por exemplo, é quando você corrói a dentina e expõe as terminações nervosas. O dente fica fixado no osso através desses ligamentos chamados de LIGAMENTO PERIODONTAL, esse formato na raiz do dente é importante porque se fosse totalmente plano, a fixação seria mais superficial. Sempre que você faz “alguma volta” você aumenta a superfície de contato. A LÍNGUA serve para ter sensações gustativas e táteis, a gente sempre associa a língua muito com sabor, mas é muito importante que a língua tenha não só os botões gustativos que detectam o sabor, mas também tem aqueles mecanorreceptores que detectam a aspereza dos alimentos. A função da língua é de: 1. Deglutição, que auxilia na hora de empurrar o bolo alimentar na direção da faringe; 2. Limpeza dos dentes que ao passar a língua pelos dentes vai eliminando os resíduos de alimentos; 3. Tato, se tratando da textura; 4. Paladar. Atualmente, foram descritos 5 sabores: 1. Doce 2. Amargo 3. Azedo/ácido 4. Salgado 5. Umami – é provocado por alimentos industrializados na maioria das vezes, ou altamente processados. Ele detecta alimentos ricos em glutamato, inosinato e guanilato, por exemplos, queijos envelhecidos, molho shoyo, jambo. Cada região da língua é responsável por detectar um paladar diferente. Percebam que o salgado, doce e o ácido possuem sobreposições de áreas e isso confere aqueles paladares de agri-doce, por exemplo. As estruturas responsáveis pela sensação de paladar são chamadas de BOTÕES GUSTATIVOS que ficam localizados na base das papilas. As PAPILAS se distribuem pela língua e possuem 4 tipos: Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 1. PAPILAS CIRCUNVALADAS – que ficam mais localizadas na porção posterior e captam bastante o amargo. 2. PAPILAS FUNGIFORMES – que ficam na porção mais inicial da língua e está relacionada com a captação do doce e do salgado. 3. PAPILAS FOLIADAS – que ficam mais na porção posterior e está relacionada com a parte mais ácida. 4. PAPILAS FILIFORMES – que ficam na região central da língua e que NÃO TEM botão gustativo, e por isso está relacionada com a identificação de textura dos alimentos. O botão gustativo nada mais é que um estrutura nervosa, onde os neurônios sensoriais vão captar os estímulos gustativos e vão enviar essa informação pelas terminações nervosas até essa percepção chegar no SNC. A parte principal para a digestão são as GLÂNDULAS SALIVARES que são principalmente 3 pares de grandes glândulas, além das glândulas salivares menores que ficam distribuídas por toda a cavidade oral: 1. GLANDULA SUBLINGUAL – 2. GLANDULA PARÓTIDA – 3. GLANDULA SUBMANDIBULAR - Esses 3 pares são responsáveis pela maior produção de volume de saliva que gira em torno de 1,5 L por dia. Claro que grande parte dessa saliva é deglutida junto com o alimento, então ela serve para amolecer e umidificar o alimento. O pH da saliva é bastante neutro, fica em torno de 6,4 a 7,5 e é composta por agua, eletrólitos principalmente sódio, bicarbonato, cloreto e potássio além das enzimas que vão ser responsáveis pelo processo de digestão. As funções da saliva são: 1. Umidificação dos alimentos para garantir uma boa deglutição sem provocar lesões no epitélio dacavidade oral Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii 2. Remoção de resíduos tanto dos dentes quanto da própria cavidade 3. Proteção, porque ela tem um elemento relacionado com o sistema imunológico 4. A digestão enzimática proveniente da ptialina ou amilase salivar Passando pela cavidade oral a gente vai ter então a FARINGE que é um órgão compartilhado tanto pelo sistema respiratório quando pelo sistema digestório. É um canal muscular que tem como função a nível de digestão exclusivamente de transporte. Se inicia nos limites superiores da boca e das fossas nasais e termina no esôfago e na laringe. Na porção final desse órgão a gente tem a EPIGLOTE que é formada por tecido conjuntivo do tipo cartilaginoso e tem como função impedir a entrada de agua e outros alimentos e resíduos no sistema respiratório. E o ESOFAGO que é um canal altamente muscular que conecta a cavidade oral ao estomago, tem cerca de 25 cm de comprimento e também tem função apenas de condução. As fases da digestão englobam tipos de órgãos envolvidos majoritariamente nesse momento, onde a primeira fase é chamada de FASE CAFÁLICA que está relacionada com o sistema nervoso periférico principalmente o parassimpático a fase seguinte é a FASE ORAL que está relacionada com a mastigação, deglutição e digestão seguida pela FASE ESOFÁGICA que serve como transporte até o estomago FASE GÁSTRICA e FASE DO INTESTINO DELGADO ambas apresentam etapas de digestão, sendo que a fase do intestino delgado ainda é a etapa de absorção dos nutrientes a FASE DO INSTETINO GROSSO ou FASE COLÔNICA onde acontece a absorção de agua e eletrólitos e por fim a formação das fezes. FASE CEFÁLICA é estimulada por eventos excitatórios que são exclusivamente relacionadas com o sistema nervoso. Pelo simples fato de pensar, visualizar ou sentir o cheiro de um alimento já inicia um estimulo excitatório para a digestão e gera salivação, produção de suco gástrico através da gastrina. E a gente tem eventos que vão inibir essa fase que são por exemplo, situações relacionadas ao estresse, depressão, ansiedade. Ou qualquer alteração que reduza os estímulos do sistema parassimpático também leva o estimulo inibitório da fase seguinte que é a fase oral. Dessa forma, a fase cefálica é completamente dependente do SNC. Qual a importância do nervo vago? – ele ta relacionado com sistema parassimpático, é ele que leva todas as informações periféricas de sistema nervosos parassimpático. Fase cefálica – reflexo condicionado ao pensamento, olfatação, gustação, pressão do alimento na cavidade oral isso acaba estimulando os nervos salivatorios da medula que vão ativar os parassimpáticos principalmente os pares 7 e 9, na qual esses pares de nervos estimulam as glândulas salivares a aumentar secreção, vasodilatação, permitir passagem de agua para a cavidade da glândula salivar, contração das células epiteliais, metabolismo, efeitos tróficos relacionados a estímulos salivares. Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 Os efeitos adversos inibem esses grupos salivatorios da medula e você não tem nenhum desses eventos. A fase cefálica se resume a estímulos que vão ativar na maioria das vezes as glândulas salivares a iniciarem seu processo de secreção. A FASE ORAL apresenta 3 funções: 1. Digestão química/enzimática através da amilase; 2. A lubrificação através de deglutição e da mastigação e a própria fala, então isso vai garantindo um influxo de saliva para a cavidade oral para permitir a lubrificação da cavidade. 3. A proteção contra alimentos ácidos e microrganismos principalmente os lactobacilos Temos uma produção de saliva em torno de 1,5L por dia, mas em determinadas situações de estímulos intensos ela pode aumentar essa secreção em torno de 8 ate 20x a nível de volume, então a gente pode chegar a produzir até 30L de saliva em um dia. A glândula parótida a composição da saliva ocorre durante o repouso ou estimulação, durante o repouso a gente produz 0,02ml de saliva por minuto e quando estamos sob estimulo excitatório durante a alimentação por exemplo, esse índice pula para 1ml por minuto e assim a osmolaridade aumenta, o total de proteínas altera, tudo se altera obviamente com o objetivo de iniciar o processo de digestão enzimática e física na boca. Quais são as funções da saliva? Quando voce esta em uma situação homeostática normal a saliva serve como um solvente, então ela pega esses estímulos gustativos e passa por toda a língua. Por exemplo se voce pega o limao e colocar só na ponta da língua voce não vai sentir o gosto porque ali que voce vai captar o gosto do acido. Por isso que essa diluição auxilia no paladar. Contribui na digestão de carboidratos. Lubrifica os alimentos dos tecidos bucais. Atua como um tampão fisiológico, pois tem bicarbonato e impede a ácidez e consequentemente dano ao epitélio oral. Limpeza da cavidade bucal, principalmente dos dentes. Inibe o crescimento de microorganismos porque eles têm componentes que são bactericidas e consequentemente atuam na defesa imunológica. A saliva produz a amilase (que é uma enzima que atua no pH 7 – por isso o pH deve ser sempre mantido nessa faixa), por isso que essa função de tampão não apenas serve como uma função protetora de epitélio mas que garante a funcionalidade enzimática, senão a enzima não funciona. Mais da metade do amido pode ser convertido em pentoses e sacarídeos nessa etapa de digestão oral e o restante fica a carga da amilase pancreática no intestino delgado. Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii E a gente tem uma pequena parte de LIPASE, chamada de lipase lingual que começa a quebra de lipídeos mas ela é bastante pouco significativa comparada as lipases do intestino delgado. Ela tem uma função muito primitiva. EM RELAÇÃO A SUA FUNÇÃO PROTETORA: Ela tem uma função importantíssima na cavidade oral porque esse fluxo de mais ou menos 1,5mL de saliva em repouso ele garante uma fluidez constante pelos dentes/cavidade oral que vai permitir a remoção das bactérias patogênicas e de partículas. Essas partículas que ficam na cavidade oral elas são extremamente prejudiciais porque elas promovem a proliferação bacteriana. A segunda função protetora é a função conferida pela lisozima, que é uma enzima proteolítica responsável por degradar a parede celular de bactéria, então ela tem uma função imunológica, auxilia na destruição bacteriana. A IgA que é uma imunoglobulina de mucosa, que também participa das respostas imunes. E a lactoferrina, que tem uma afinidade por ferro, e um dos principais problemas da carie é a disponibilidade de alimentos para a bactéria. E essas bactérias são dependentes de ferro, e a nossa alimentação diária possui ferro que são suficientes para essas bactérias. E, essa lactoferrina tem a função de sequestrar o ferro e utiliza para o nosso próprio organismo não deixando o ferro disponível para a bactéria. É por isso que muitas crianças tem excesso de carie porque nos primeiros 2 anos de vida ela tem que fazer suplementação de ferro e o ferro altamente disponível e a higienização é altamente precária e a pasta colabora não tendo flúor. A carie é desenvolvida com um biofilme de bactérias (colônia de bactérias), esse biofilme se forma devido a má higienização, gera uma fermentação dos carboidratos que gera acido lático e esse acido degrada o esmalte do dente e vai fazendo uma cavitação do dente até alcançar a dentina. As bactérias mais comuns na cavidade oral são os lactobacilos que fazem parte da flora bacteriana natural,mas aqueles que causam a carie são os estreptococos do tipo mutans, que são um dos mais responsaveis por essa fermentação. E o excesso de alimentos os lactobacilos tambem se tornam prejudiciais pois fazem fermentação, por isso a importância da higienização. Portanto, essas funções de umedecer o alimento, digestão polissacaridica, lubrificação cada uma é desenvolvida por um elemento diferente da saliva. A parte enzimática da digestão é responsabilidade da amilase salivar, a parte de lubrificação se restringe ao muco que é produzido como um dos componentes da saliva e a umidificação desse alimento é responsabilidade da agua e dos sais minerais da saliva. **O que forma a saliva basicamente: agua, sais minerais, muco e a proteína. São os elementos principais da saliva que garantem essa função da cavidade oral. A localização das glândulas: Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 A submandibular se localiza abaixo da mandíbula (tambem chamada de submaxiliar); A nível de volume ela é que produz maior volume de saliva apesar de não ser a maior (a parótida é a maior) produzindo 70% de volume. A parótida fica perto do ducto do ouvido; Produz 25% de volume de saliva. A sublingual abaixo da língua; Produz 5% de volume de saliva. Todas elas apresentam ductos que desembocam diretamente na cavidade oral. A proporção de secreção ou muco ou de proteína (que no caso é a enzima amilase salivar) vai variar de acordo com as glândulas. A parótida é serosa então ela não produz uma secreção mucosa intensa, ela vai ser responsável principalmente pela produção enzimática, cerca de 95% de toda amilase salivar é produzida na parótida. As submandibulares e as sublinguais já tem porcoes mais mistas apesar da sublingual ser mais predominantemente mucosa e essas que produzem a parte mucosa da saliva, ambas são ricas em agua. Outro fator extremamente importante para a produção salivar é o suprimento sanguíneo, a gente tira a agua da saliva do sangue. então o suprimento sanguíneo tem que ser eficaz e abundante. E num primeiro momento essa secreção que a gente poderia chamar de saliva imatura ela é isotônica em relação ao plasma, porque ela esta saindo do sangue para a glândula salivar então ela tem a mesma composição do plasma com exceção da parte proteica, e é isso que é o plasma. Claro que temos a adição da amilase e da mucina mas em termos de osmolaridade ela é isotônica em relação a essa plasma. Conforme ela vai passando pelos ductos das glândulas salivares ela vai se tornando cada vez mais hipotônica, então mais agua vai sendo transportada, mais ions vao sendo reabsorvidos e retirados dessa saliva. PROCESSO: Secreção primaria contendo uma secreção bastante isotônica associada a amilase ai ela ocupa os ductos e a gente vai tendo a modificação desse conteúdo. E essa modificação ela se inicia no que a gente chama de ducto estriado e continua pelo ducto excretor onde a gente vai ter absorção principalmente de Na e Cloreto, então esses dois voltam para o sangue e a secreção de K e bicarbonato que voltam para a saliva. O bicarbonato vai participar na formação do muco (composto por mucina, agua e bicarbonato) indo na direção dos ductos. Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii Produção da saliva primaria (temos células mioepiteliais que revestem essa porção secretora) conforme contrai auxilia na expulsão dessa secreção na direção dos ductos. BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO: Ela participa de todos os fenômenos do nosso organismo. E, eles estão presentes nos nossos ductos na porção basal, e essa bomba transporta Na para fora e K para dentro e consequentemente a gente gera um gradiente de Na dentro da célula negativo (pois está tirando sódio por transporte ativo porque esta indo contra o gradiente de concentração) e fica com negatividade de Na dentro, esse Na tende a entrar e junto com ele nós temos vários cotransportes, por ex. de prótons, que vai interferir no transporte de potássio. E o Na entra e o próton sai, cotransporte passivo, mas a gente diz que é um transporte secundário, porque depende da bomba. *** Se não tiver a bomba de Na e potássio funcionando isso não funciona, não acontece. Quando o próton vai para fora ele gera um gradiente positivo de próton do lado de fora que permite que o próton entre, e quando o próton entra ele esta associado com o cotransporte do potássio e o potássio sai. E no final das contas o que temos é o Na e o cloreto indo para la e o bicarbonato vindo para ca com o potássio. A gente vem com a ideia de que a gente tem menos sódio quando comparado a secreção primaria e mais potássio, e as molaridades diminuem. CONCENTRAÇÃO DO PLASMA X DA SALIVA: Ao final da saliva (saliva já madura) que está no seu estágio de quase na cavidade oral a gente tem aproximadamente 20mmol de K enquanto no sangue temos 4mmol. Na saliva temos 50mmol enquanto no sangue temos 27mmol (ou seja, tem mais na saliva desses dois elementos). Na saliva temos 180mmol de sódio enquanto no plasma temos 143mmol, e cloreto na saliva temos 40mmol já no sangue temos 100mmol (vamos ter bem menos Na e cloreto na saliva comparado ao sangue e mais bicarbonato e potássio). E isso tudo é permitido a partir da bomba de Na e K que vai permitindo essa modificação do produto iônico, formação iônica da saliva. PTIALINA (AMILASE SALIVAR): Além do conteúdo iônico a gente tem a Ptialina (amilase salivar) que tem a função de degradação de carboidratos complexos como o glicogênio que vai liberar a partir do amido maltose, dextrina, maltotriose, produtos da degradação do amido, que são polissacarídeos. Em relação inervação autônoma das glândulas salivares ela é majoriatariamente com o sistema parassimpático (nervos glossofaringico e facial que inervam as glândulas sublingual e submandibular e parotida). Mas diferente diferente de tudo que vimos no sistema nervoso onde simpático é antagônico ao parassimpático e assim o contrario, o que um faz o outro inibe. A secreção salivar é a única que não tem esse antagonismo, claro que elas não tem o mesmo papel, mesma função, mas tanto o simpático quanto o parassimpático estimulam a salivação em momentos e situações diferentes, mas ambos estimulam. Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 A estimulação parassimpática vai aumentar a síntese e a secreção de amilase, aumenta o fluxo sanguíneo enquanto a simpática é menos potente e ela tende a inibir o fluxo sanguíneo, então a secreção salivar é mais viscosa, tanto que quando estamos em uma situação de estresse ficamos com a saliva mais grossa, temos a sensação de boca seca, mas a saliva esta sendo produzida, mas o estimulo simpático diminui a quantidade de agua e fica uma secreção mais viscos, até mais rica em IgA porque pode ser uma situação de estresse imunológico. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO: Existem situações que estimulam e secreções que inibem a salivação. A inibição vai vir principalmente em situações de estresse, cansaço, fadiga e desidratação e o estimulo salivação, olfato, presença de alimento e reflexo gastrointestinal (para vomitar – estimulo de proteção contra o ácido que está por vir – as glândulas protegem a cavidade através da saliva para tentar minimamente proteger para evitar dano ao epitélio). MASTIGAÇÃO: Vai ser a parte física do nosso processo de fase oral, cuja as principais funções são: satisfação (a alimentação não é exclusivamente por motivo nutricional ela também está associada com os centros de prazer do nosso cérebro), auxilia na mistura com a deglutição e na quebra de partículas menores que é a digestão mecânica/física. Ela depende da dentição, cada dente tem uma função. A nível de inervação da cavidade oral a gente temum ramo do nervo trigemio que sai de perto do ouvido e inerva toda a cavidade oral e auxilia na musculatura da mastigação e da própria língua. Qualquer coisa que afete a cavidade oral pode afetar também o ouvido por causa do nervo trigemio (estímulos dolorosos – por conta da ATM articulação temporomandibular). O processo de mastigação ele depende de alimento presente na boca e ele é um estimulo reflexo de queda da mandíbula e elevação da mesma. Então os músculos que são responsaveis por elevar a mandíbula durante a mastigação são inibidos e os músculos que contraem a mandíbula são estimulados abaixo da mandíbula e na hora da elevação contraem, então temos o musculo contraindo para abaixar e os que são de elevação inibidos, na hora da elevação da mandíbula esses músculos de elevação são estimulados e os de inibição são relaxados. A deglutição é iniciada voluntariamente e depois ela se continua de forma automática, são vários processos continuados, o primeiro é a elevação da língua para empurrar o alimento abrir a laringolaringe fecha para que o alimento não vá para a cavidade nasal a laringe se eleva para fechar as vias áreas então a epiglote desce/fecha sobre a laringe abre o esfíncter esofágico superior bolo alimentar empurrado para o esôfago deglutiu tudo volta ao estado normal até a próxima deglutição. Faringe é compartilhada pelo sistema respiratório = não se come e respira ao mesmo tempo por conta do movimento dessas estruturas ao contrario. E a nasofaringe também se fecha quando a língua empurra o alimento e empurra o palato mole fechando a nasofaringe que faz a comunicação com a cavidade oral e por isso o ar não entra mais. Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=sistema-digestorio-parte-ii ESÔFAGO: A sua função é basicamente de transporte, então precisa basicamente de muco para que esse elemento vá de forma natural sem danificar o epitélio e consequentemente lubrificar. Essa lubrificação tambem tem uma função de proteção porque ela protege a parede do esôfago contra possíveis eventos de distúrbios gastroesofagicos, então conforme o alimento pode refluir do estomago com o acido junto esse muco protege pelo menos parcialmente o esôfago. Dividido em três porções, a cervical mais próxima da faringe, a porção torácica (que é a ultima porcao dentro da cavidade torácica) e a porção abdominal (que é quando ele ultrapassa do tórax e vai em direção a cavidade abdominal). A deglutição é uma continuação de movimentos de contração muscular e agora passamos chamar de CONTRAÇÃO PERISTALTICA, lembrando do musculo longitudinal e circular, primeiro a gente tem a contração do musculo circular que empurra o alimento e o longitudinal contrai descendo esse alimento impedindo que ele volte, formando uma onda peristáltica. Existem estruturas que protegem esse processo: esfíncter esofágico superior que permite a entrada da comida no esôfago e ao mesmo tempo impede as vias áreas do material deglutido e de um possível refluxo. Quando se tem um refluxo e o esfíncter esofágico não estiver fechado ele não volta para as vias aéreas. E temos o esfíncter esofágico inferior que protege o esôfago do refluxo e também permite a entrada do alimento no estômago. Essa é a parte inicial da digestão, e não houve ainda uma digestão química imputada, a não ser por parte dos amidos e carboidratos e a partir desse momento que se inicia a digestão química que é no estomago com a digestão proteica. Baixado por Flávia Caiaffa (frcaiaffa@gmail.com) lOMoARcPSD|4596340
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