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Sistema Digestorio Parte 2

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Sistema Digestório Parte II
Fisiologia e Anatomia (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
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SISTEMA DIGESTÓRIO PARTE II – FASES DA DIGESTÃO
As primeiras etapas do sistema digestório a gente chama de FASE CEFÁLICA, ORAL e 
ESOFÁGICA.
Cefálica porque está tudo relacionado com o estimulo do sistema nervoso, e a gente 
vai ver que antes mesmo do alimento entrar na cavidade oral a gente já tem estimulo de 
digestão por conta dos estímulos nervosos.
A BOCA é o local de mastigação, ingestão, digestão parcial de alguns elementos e 
deglutição. Então a gente tem tanto digestão mecânica, física que está relacionada com a 
mastigação e deglutição quando a digestão enzimática, química que está relacionada com o 
processo de digestão enzimática da ptialina (amilase salivar).
A nossa dentição é projetada de acordo com o crescimento da cavidade bucal, um 
bebê que ainda tem uma cavidade bucal extremamente pequena ele comporta apenas 20 
dentes que são chamados de DENTES DECÍDUOS.
Então são 2 dentições: dentição
decídua e dentição permanente.
Dentição decídua -> formada por 20
dentes, encontra-se 4 incisivos em cada
arcada; 2 caninos em cada arcada; 4 molares
em cada arcada.
Dentição permanente -> formada por
32 dentes, encontra-se 4 incisivos em cada
arcada; 2 caninos em cada arcada; 4 pré-
molares em cada arcada; 6 dentes molares em
cada arcada.
Lembrando que os últimos molares
são os sisos e nem todo mundo tem.
Independentemente do tipo de dente todos eles tem uma estrutura básica, que é a 
parte externa que é visualizada na cavidade bucal que é chamada de 
COROA e a parte interna que é chamada de RAIZ, essa raiz se fixa ao osso
chamado de OSSO ALVEOLAR que é o osso a mandíbula. Além disso a gente
vai ter toda a parte de inervação que é exclusiva da raiz.
O que impede essa sensibilização do dente? – é essa camada mais
externa chamada de ESMALTE, então o esmalte é considerado o tecido
mais rígido do nosso corpo quando medido proporcionalmente ao osso. E
esse esmalte garante esse isolamento do dente ao ambiente externo.
Abaixo do esmalte a gente tem a DENTINA que faz o contato do
esmalte com a parte interna, as células que formaram essa dentina elas
mantiveram canalículos (como o dos ossos), essas células que produzem a
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dentina tem essa projeção citoplasmática e quando a dentina calcifica mantém essa 
comunicação, e aí quando a pessoa é exposição prolongada a alguma substancia que vai 
corroendo o esmalte (o esmalte quando corroído não consegue se reproduzir novamente, a 
dentina consegue porque as células estão próximas a raiz, o esmalte só é produzido na fase 
embrionária) e a dentina fica exposta esses canalículos vão chegar até a raiz, então qualquer 
coisa mais gelada, ácida ou doce penetra nos canalículos e batem direto nos nervos da raiz e é 
o que a gente sente como sensibilidade ou dor de dente dependendo da causa. 
Mas a carie por exemplo, é quando você corrói a dentina e expõe as terminações 
nervosas.
O dente fica fixado no osso através desses ligamentos chamados de LIGAMENTO 
PERIODONTAL, esse formato na raiz do dente é importante porque se fosse totalmente plano, a
fixação seria mais superficial. Sempre que você faz “alguma volta” você aumenta a superfície 
de contato.
A LÍNGUA serve para ter sensações gustativas e táteis, a gente sempre associa a língua 
muito com sabor, mas é muito importante que a língua tenha não só os botões gustativos que 
detectam o sabor, mas também tem aqueles mecanorreceptores que detectam a aspereza dos 
alimentos.
A função da língua é de:
1. Deglutição, que auxilia na hora de empurrar o bolo alimentar na direção da faringe;
2. Limpeza dos dentes que ao passar a língua pelos dentes vai eliminando os resíduos de
alimentos;
3. Tato, se tratando da textura;
4. Paladar.
Atualmente, foram descritos 5 sabores:
1. Doce
2. Amargo
3. Azedo/ácido
4. Salgado
5. Umami – é provocado por alimentos industrializados na maioria das
vezes, ou altamente processados. Ele detecta alimentos ricos em
glutamato, inosinato e guanilato, por exemplos, queijos
envelhecidos, molho shoyo, jambo.
Cada região da língua é responsável por detectar um paladar diferente.
Percebam que o salgado, doce e o ácido possuem sobreposições de áreas e isso 
confere aqueles paladares de agri-doce, por exemplo.
As estruturas responsáveis pela sensação de paladar são chamadas de BOTÕES 
GUSTATIVOS que ficam localizados na base das papilas.
As PAPILAS se distribuem pela língua e possuem 4 tipos:
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1. PAPILAS CIRCUNVALADAS – que ficam mais localizadas na porção posterior e captam
bastante o amargo.
2. PAPILAS FUNGIFORMES – que ficam na porção mais inicial da língua e está relacionada
com a captação do doce e do salgado.
3. PAPILAS FOLIADAS – que ficam mais na porção posterior e está relacionada com a
parte mais ácida.
4. PAPILAS FILIFORMES – que ficam na região central da língua e que NÃO TEM botão
gustativo, e por isso está relacionada com a identificação de textura dos alimentos.
O botão gustativo nada mais é que um estrutura nervosa, onde os neurônios sensoriais
vão captar os estímulos gustativos e vão enviar essa informação pelas terminações nervosas 
até essa percepção chegar no SNC.
A parte principal para a digestão são as GLÂNDULAS SALIVARES que são principalmente
3 pares de grandes glândulas, além das glândulas salivares menores que ficam distribuídas por 
toda a cavidade oral:
1. GLANDULA SUBLINGUAL –
2. GLANDULA PARÓTIDA – 
3. GLANDULA SUBMANDIBULAR - 
Esses 3 pares são responsáveis pela maior produção de volume de saliva que gira em 
torno de 1,5 L por dia. Claro que grande parte dessa saliva é deglutida junto com o alimento, 
então ela serve para amolecer e umidificar o alimento.
O pH da saliva é bastante neutro, fica em torno de 6,4 a 7,5 e é composta por agua, 
eletrólitos principalmente sódio, bicarbonato, cloreto e potássio além das enzimas que vão ser 
responsáveis pelo processo de digestão.
As funções da saliva são:
1. Umidificação dos alimentos para garantir uma boa deglutição sem provocar lesões no
epitélio dacavidade oral 
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2. Remoção de resíduos tanto dos dentes quanto da própria cavidade
3. Proteção, porque ela tem um elemento relacionado com o sistema imunológico
4. A digestão enzimática proveniente da ptialina ou amilase salivar
Passando pela cavidade oral a gente vai ter então a FARINGE que é um órgão 
compartilhado tanto pelo sistema respiratório quando pelo sistema digestório.
É um canal muscular que tem como função a nível de digestão exclusivamente de 
transporte. Se inicia nos limites superiores da boca e das fossas nasais e termina no esôfago e 
na laringe.
Na porção final desse órgão a gente tem a EPIGLOTE que é formada por tecido 
conjuntivo do tipo cartilaginoso e tem como função impedir a entrada de agua e outros 
alimentos e resíduos no sistema respiratório.
E o ESOFAGO que é um canal altamente muscular que conecta a cavidade oral ao 
estomago, tem cerca de 25 cm de comprimento e também tem função apenas de condução.
As fases da digestão englobam tipos de órgãos envolvidos majoritariamente nesse 
momento, onde a primeira fase é chamada de FASE CAFÁLICA que está relacionada com o 
sistema nervoso periférico principalmente o parassimpático  a fase seguinte é a FASE ORAL 
que está relacionada com a mastigação, deglutição e digestão  seguida pela FASE ESOFÁGICA 
que serve como transporte até o estomago  FASE GÁSTRICA e FASE DO INTESTINO DELGADO 
ambas apresentam etapas de digestão, sendo que a fase do intestino delgado ainda é a etapa 
de absorção dos nutrientes  a FASE DO INSTETINO GROSSO ou FASE COLÔNICA onde 
acontece a absorção de agua e eletrólitos e por fim a formação das fezes.
FASE CEFÁLICA  é estimulada por eventos excitatórios que são exclusivamente 
relacionadas com o sistema nervoso. Pelo simples fato de pensar, visualizar ou sentir o cheiro 
de um alimento já inicia um estimulo excitatório para a digestão e gera salivação, produção de 
suco gástrico através da gastrina. 
E a gente tem eventos que vão inibir essa fase que são por exemplo, situações 
relacionadas ao estresse, depressão, ansiedade. Ou qualquer alteração que reduza os 
estímulos do sistema parassimpático também leva o estimulo inibitório da fase seguinte que é 
a fase oral.
Dessa forma, a fase cefálica é completamente dependente do SNC. Qual a importância 
do nervo vago? – ele ta relacionado com sistema parassimpático, é ele que leva todas as 
informações periféricas de sistema nervosos parassimpático. 
Fase cefálica – reflexo condicionado ao pensamento, olfatação, gustação, pressão do 
alimento na cavidade oral isso acaba estimulando os nervos salivatorios da medula que vão 
ativar os parassimpáticos principalmente os pares 7 e 9, na qual esses pares de nervos 
estimulam as glândulas salivares a aumentar secreção, vasodilatação, permitir passagem de 
agua para a cavidade da glândula salivar, contração das células epiteliais, metabolismo, efeitos 
tróficos relacionados a estímulos salivares.
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Os efeitos adversos inibem esses grupos salivatorios da medula e você não tem 
nenhum desses eventos.
A fase cefálica se resume a estímulos que vão ativar na maioria das vezes as glândulas 
salivares a iniciarem seu processo de secreção.
A FASE ORAL apresenta 3 funções:
1. Digestão química/enzimática através da amilase;
2. A lubrificação através de deglutição e da mastigação e a própria fala, então isso vai
garantindo um influxo de saliva para a cavidade oral para permitir a lubrificação da
cavidade.
3. A proteção contra alimentos ácidos e microrganismos principalmente os lactobacilos
Temos uma produção de saliva em torno de 1,5L por dia, mas em determinadas 
situações de estímulos intensos ela pode aumentar essa secreção em torno de 8 ate 20x a nível
de volume, então a gente pode chegar a produzir até 30L de saliva em um dia.
A glândula parótida a composição da saliva ocorre durante o repouso ou estimulação, 
durante o repouso a gente produz 0,02ml de saliva por minuto e quando estamos sob estimulo 
excitatório durante a alimentação por exemplo, esse índice pula para 1ml por minuto e assim a 
osmolaridade aumenta, o total de proteínas altera, tudo se altera obviamente com o objetivo 
de iniciar o processo de digestão enzimática e física na boca.
Quais são as funções da saliva? 
Quando voce esta em uma situação homeostática normal a saliva serve como um 
solvente, então ela pega esses estímulos gustativos e passa por toda a língua. Por exemplo se 
voce pega o limao e colocar só na ponta da língua voce não vai sentir o gosto porque ali que 
voce vai captar o gosto do acido. Por isso que essa diluição auxilia no paladar.
Contribui na digestão de carboidratos.
Lubrifica os alimentos dos tecidos bucais.
Atua como um tampão fisiológico, pois tem bicarbonato e impede a ácidez e 
consequentemente dano ao epitélio oral. 
Limpeza da cavidade bucal, principalmente dos dentes. 
Inibe o crescimento de microorganismos porque eles têm componentes que são 
bactericidas e consequentemente atuam na defesa imunológica. 
A saliva produz a amilase (que é uma enzima que atua no pH 7 – por isso o pH deve ser 
sempre mantido nessa faixa), por isso que essa função de tampão não apenas serve como uma 
função protetora de epitélio mas que garante a funcionalidade enzimática, senão a enzima não
funciona. 
Mais da metade do amido pode ser convertido em pentoses e sacarídeos nessa etapa 
de digestão oral e o restante fica a carga da amilase pancreática no intestino delgado. 
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E a gente tem uma pequena parte de LIPASE, chamada de lipase lingual que começa a 
quebra de lipídeos mas ela é bastante pouco significativa comparada as lipases do intestino 
delgado. Ela tem uma função muito primitiva. 
 EM RELAÇÃO A SUA FUNÇÃO PROTETORA:
Ela tem uma função importantíssima na cavidade oral porque esse fluxo de mais ou 
menos 1,5mL de saliva em repouso ele garante uma fluidez constante pelos dentes/cavidade 
oral que vai permitir a remoção das bactérias patogênicas e de partículas. Essas partículas que 
ficam na cavidade oral elas são extremamente prejudiciais porque elas promovem a 
proliferação bacteriana. 
A segunda função protetora é a função conferida pela lisozima, que é uma enzima 
proteolítica responsável por degradar a parede celular de bactéria, então ela tem uma função 
imunológica, auxilia na destruição bacteriana. 
A IgA que é uma imunoglobulina de mucosa, que também participa das respostas 
imunes.
E a lactoferrina, que tem uma afinidade por ferro, e um dos principais problemas da 
carie é a disponibilidade de alimentos para a bactéria. E essas bactérias são dependentes de 
ferro, e a nossa alimentação diária possui ferro que são suficientes para essas bactérias. E, essa 
lactoferrina tem a função de sequestrar o ferro e utiliza para o nosso próprio organismo não 
deixando o ferro disponível para a bactéria. É por isso que muitas crianças tem excesso de carie
porque nos primeiros 2 anos de vida ela tem que fazer suplementação de ferro e o ferro 
altamente disponível e a higienização é altamente precária e a pasta colabora não tendo flúor. 
 A carie é desenvolvida com um biofilme de bactérias (colônia de bactérias), esse
biofilme se forma devido a má higienização, gera uma fermentação dos carboidratos
que gera acido lático e esse acido degrada o esmalte do dente e vai fazendo uma
cavitação do dente até alcançar a dentina. 
As bactérias mais comuns na cavidade oral são os lactobacilos que fazem parte da flora 
bacteriana natural,mas aqueles que causam a carie são os estreptococos do tipo mutans, que 
são um dos mais responsaveis por essa fermentação. E o excesso de alimentos os lactobacilos 
tambem se tornam prejudiciais pois fazem fermentação, por isso a importância da 
higienização.
Portanto, essas funções de umedecer o alimento, digestão polissacaridica, lubrificação 
cada uma é desenvolvida por um elemento diferente da saliva. A parte enzimática da digestão 
é responsabilidade da amilase salivar, a parte de lubrificação se restringe ao muco que é 
produzido como um dos componentes da saliva e a umidificação desse alimento é 
responsabilidade da agua e dos sais minerais da saliva. 
**O que forma a saliva basicamente: agua, sais minerais, muco e a proteína. São os 
elementos principais da saliva que garantem essa função da cavidade oral. 
 A localização das glândulas:
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A submandibular se localiza abaixo da mandíbula (tambem chamada de submaxiliar); A
nível de volume ela é que produz maior volume de saliva apesar de não ser a maior (a parótida 
é a maior) produzindo 70% de volume.
A parótida fica perto do ducto do ouvido; Produz 25% de volume de saliva.
A sublingual abaixo da língua; Produz 5% de volume de saliva.
Todas elas apresentam ductos que desembocam diretamente na cavidade oral. 
A proporção de secreção ou muco ou de proteína (que no caso é a enzima amilase 
salivar) vai variar de acordo com as glândulas. A parótida é serosa então ela não produz uma 
secreção mucosa intensa, ela vai ser responsável principalmente pela produção enzimática, 
cerca de 95% de toda amilase salivar é produzida na parótida. 
As submandibulares e as sublinguais já tem porcoes mais mistas apesar da sublingual 
ser mais predominantemente mucosa e essas que produzem a parte mucosa da saliva, ambas 
são ricas em agua. 
Outro fator extremamente importante para a produção salivar é o suprimento 
sanguíneo, a gente tira a agua da saliva do sangue. então o suprimento sanguíneo tem que ser 
eficaz e abundante. 
E num primeiro momento essa secreção que a gente poderia chamar de saliva imatura 
ela é isotônica em relação ao plasma, porque ela esta saindo do sangue para a glândula salivar 
então ela tem a mesma composição do plasma com exceção da parte proteica, e é isso que é o 
plasma. Claro que temos a adição da amilase e da mucina mas em termos de osmolaridade ela 
é isotônica em relação a essa plasma. 
Conforme ela vai passando pelos ductos das glândulas salivares ela vai se tornando 
cada vez mais hipotônica, então mais agua vai sendo transportada, mais ions vao sendo 
reabsorvidos e retirados dessa saliva. 
 PROCESSO:
Secreção primaria contendo uma secreção bastante isotônica associada a amilase  ai 
ela ocupa os ductos e a gente vai tendo a modificação desse conteúdo. 
E essa modificação ela se inicia no que a gente chama de ducto estriado e continua 
pelo ducto excretor onde a gente vai ter absorção principalmente de Na e Cloreto, então esses 
dois voltam para o sangue e a secreção de K e bicarbonato que voltam para a saliva. 
O bicarbonato vai participar na formação do muco (composto por mucina, agua e 
bicarbonato) indo na direção dos ductos. 
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Produção da saliva primaria (temos células mioepiteliais que revestem essa porção 
secretora)  conforme contrai auxilia na expulsão dessa secreção na direção dos ductos. 
 BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO:
Ela participa de todos os fenômenos do nosso organismo. E, eles estão presentes nos 
nossos ductos na porção basal, e essa bomba transporta Na para fora e K para dentro e 
consequentemente a gente gera um gradiente de Na dentro da célula negativo (pois está 
tirando sódio por transporte ativo porque esta indo contra o gradiente de concentração) e fica 
com negatividade de Na dentro, esse Na tende a entrar e junto com ele nós temos vários 
cotransportes, por ex. de prótons, que vai interferir no transporte de potássio. E o Na entra e o 
próton sai, cotransporte passivo, mas a gente diz que é um transporte secundário, porque 
depende da bomba. *** Se não tiver a bomba de Na e potássio funcionando isso não funciona,
não acontece. 
Quando o próton vai para fora ele gera um gradiente positivo de próton do lado de fora
que permite que o próton entre, e quando o próton entra ele esta associado com o 
cotransporte do potássio e o potássio sai. E no final das contas o que temos é o Na e o cloreto 
indo para la e o bicarbonato vindo para ca com o potássio. A gente vem com a ideia de que a 
gente tem menos sódio quando comparado a secreção primaria e mais potássio, e as 
molaridades diminuem. 
 CONCENTRAÇÃO DO PLASMA X DA SALIVA: 
Ao final da saliva (saliva já madura) que está no seu estágio de quase na cavidade oral a
gente tem aproximadamente 20mmol de K enquanto no sangue temos 4mmol. Na saliva temos
50mmol enquanto no sangue temos 27mmol (ou seja, tem mais na saliva desses dois 
elementos). 
Na saliva temos 180mmol de sódio enquanto no plasma temos 143mmol, e cloreto na 
saliva temos 40mmol já no sangue temos 100mmol (vamos ter bem menos Na e cloreto na 
saliva comparado ao sangue e mais bicarbonato e potássio). E isso tudo é permitido a partir da 
bomba de Na e K que vai permitindo essa modificação do produto iônico, formação iônica da 
saliva. 
 PTIALINA (AMILASE SALIVAR):
Além do conteúdo iônico a gente tem a Ptialina (amilase salivar) que tem a função de 
degradação de carboidratos complexos como o glicogênio que vai liberar a partir do amido 
maltose, dextrina, maltotriose, produtos da degradação do amido, que são polissacarídeos. 
Em relação inervação autônoma das glândulas salivares ela é majoriatariamente com o 
sistema parassimpático (nervos glossofaringico e facial que inervam as glândulas sublingual e 
submandibular e parotida). Mas diferente diferente de tudo que vimos no sistema nervoso 
onde simpático é antagônico ao parassimpático e assim o contrario, o que um faz o outro inibe.
A secreção salivar é a única que não tem esse antagonismo, claro que elas não tem o mesmo 
papel, mesma função, mas tanto o simpático quanto o parassimpático estimulam a salivação 
em momentos e situações diferentes, mas ambos estimulam. 
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A estimulação parassimpática vai aumentar a síntese e a secreção de amilase, aumenta
o fluxo sanguíneo enquanto a simpática é menos potente e ela tende a inibir o fluxo sanguíneo,
então a secreção salivar é mais viscosa, tanto que quando estamos em uma situação de 
estresse ficamos com a saliva mais grossa, temos a sensação de boca seca, mas a saliva esta 
sendo produzida, mas o estimulo simpático diminui a quantidade de agua e fica uma secreção 
mais viscos, até mais rica em IgA porque pode ser uma situação de estresse imunológico. 
 REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Existem situações que estimulam e secreções que inibem a salivação. A inibição vai vir 
principalmente em situações de estresse, cansaço, fadiga e desidratação e o estimulo salivação,
olfato, presença de alimento e reflexo gastrointestinal (para vomitar – estimulo de proteção 
contra o ácido que está por vir – as glândulas protegem a cavidade através da saliva para tentar
minimamente proteger para evitar dano ao epitélio).
 MASTIGAÇÃO:
Vai ser a parte física do nosso processo de fase oral, cuja as principais funções são: 
satisfação (a alimentação não é exclusivamente por motivo nutricional ela também está 
associada com os centros de prazer do nosso cérebro), auxilia na mistura com a deglutição e na
quebra de partículas menores que é a digestão mecânica/física. 
Ela depende da dentição, cada dente tem uma função. 
A nível de inervação da cavidade oral a gente temum ramo do nervo trigemio que sai 
de perto do ouvido e inerva toda a cavidade oral e auxilia na musculatura da mastigação e da 
própria língua. Qualquer coisa que afete a cavidade oral pode afetar também o ouvido por 
causa do nervo trigemio (estímulos dolorosos – por conta da ATM articulação 
temporomandibular).
O processo de mastigação ele depende de alimento presente na boca e ele é um 
estimulo reflexo de queda da mandíbula e elevação da mesma. Então os músculos que são 
responsaveis por elevar a mandíbula durante a mastigação são inibidos e os músculos que 
contraem a mandíbula são estimulados abaixo da mandíbula e na hora da elevação contraem, 
então temos o musculo contraindo para abaixar e os que são de elevação inibidos, na hora da 
elevação da mandíbula esses músculos de elevação são estimulados e os de inibição são 
relaxados. 
A deglutição é iniciada voluntariamente e depois ela se continua de forma automática, 
são vários processos continuados, o primeiro é a elevação da língua para empurrar o alimento 
 abrir a laringolaringe fecha para que o alimento não vá para a cavidade nasal  a laringe se 
eleva para fechar as vias áreas então a epiglote desce/fecha sobre a laringe  abre o esfíncter 
esofágico superior  bolo alimentar empurrado para o esôfago  deglutiu  tudo volta ao 
estado normal até a próxima deglutição.
Faringe é compartilhada pelo sistema respiratório = não se come e respira ao mesmo 
tempo por conta do movimento dessas estruturas ao contrario. E a nasofaringe também se 
fecha quando a língua empurra o alimento e empurra o palato mole fechando a nasofaringe 
que faz a comunicação com a cavidade oral e por isso o ar não entra mais.
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 ESÔFAGO:
A sua função é basicamente de transporte, então precisa basicamente de muco para 
que esse elemento vá de forma natural sem danificar o epitélio e consequentemente lubrificar. 
Essa lubrificação tambem tem uma função de proteção porque ela protege a parede do
esôfago contra possíveis eventos de distúrbios gastroesofagicos, então conforme o alimento 
pode refluir do estomago com o acido junto esse muco protege pelo menos parcialmente o 
esôfago. 
Dividido em três porções, a cervical mais próxima da faringe, a porção torácica (que é a
ultima porcao dentro da cavidade torácica) e a porção abdominal (que é quando ele ultrapassa 
do tórax e vai em direção a cavidade abdominal).
A deglutição é uma continuação de movimentos de contração muscular e agora 
passamos chamar de CONTRAÇÃO PERISTALTICA, lembrando do musculo longitudinal e circular,
primeiro a gente tem a contração do musculo circular que empurra o alimento e o longitudinal 
contrai descendo esse alimento impedindo que ele volte, formando uma onda peristáltica. 
Existem estruturas que protegem esse processo: esfíncter esofágico superior que 
permite a entrada da comida no esôfago e ao mesmo tempo impede as vias áreas do material 
deglutido e de um possível refluxo. Quando se tem um refluxo e o esfíncter esofágico não 
estiver fechado ele não volta para as vias aéreas. 
E temos o esfíncter esofágico inferior que protege o esôfago do refluxo e também 
permite a entrada do alimento no estômago. 
Essa é a parte inicial da digestão, e não houve ainda uma digestão química imputada, a 
não ser por parte dos amidos e carboidratos e a partir desse momento que se inicia a digestão 
química que é no estomago com a digestão proteica. 
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