Buscar

Historia moderna- cursonho - A Africa e a Chegada dos Europeus - Enem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História Moderna
Universidade Federal do Pará
Campus universitário de Ananindeua
Pré Vestibular 2017
Autor(es) do material: Layane Santos\Eliandra Gleyce Rodrigues
A África e a chegada do Europeus
· No imperialismo foi culminante a ocupação e dominação de território para exploração de suas riquezas e fixação de novos habitantes. Durante a segunda metade do século XIX, e a primeira metade do século XX, as grandes potencias mundiais passaram a disputar pela dominação de áreas diversas das regiões da África e Ásia.
· O imperialismo do século XIX foi bastante diferente do antigo expansionismo grego ou romano. Também não pode ser igualado do colonialismo que dominou a América nos séculos XV a XVII, cujo objetivo era o de gerar riquezas que fortalecesse o poder absolutista das monarquias centralizadas. Nesse período, a busca por metais preciosos e gêneros exóticos de elevado valor no mercado europeu estimulava a colonização. 
· Países de economias agrícolas na África, na Ásia e nas Américas, além de fornecedores de matéria prima, formavam um atraente mercado consumidor industrializados a pratica , por partido países ricos de exercer dominós sobre esses países ficou conhecida como imperialismo. Não era apenas uma questão de dominar mercados e conquistar lucros que impulsionou os europeus porém uma questão de justificativas ideológicas na idade moderna como a legitimação apoiada na religião, em expandir e catequizar . Na era contemporânea o argumento era a “missão civilizadora” do Branco europeu aos demais povos considerados “inferiores”.
· No século XIX, os imperialistas necessitavam de mão de obra em seus empreendimentos africanos. Entre 1820-1830 foram exportados mais escravos que na maioria das décadas anteriores, sendo que tal numero declina por volta de 1850.
· Ainda nos primórdios séculos XIX, quando se inicia a exploração territorial do continente africano , intensificam-se os conflitos com os diferentes povos nativos , que resistiram , fazendo desde queimadas até guerrilhas abertas.
· Resistências pelo continente africano.
· Guerrilhas Berberes, contra os 100 mil franceses invasores na Argélia, entre 1834-1837. 
· Rebelião Ashanti, na Costa do Ouro, atual Gana, liderado por uma mulher Yaa Asantera, com milhares de mortos e prisões em 1986.
· Rebelião Islâmicas contra governos europeus e colonizadores, por todo o final do século XIX e inicio do século XX.
· Curiosidades : na Corte Ashanti, em 1910 o povo ashanti é um dos principais grupos étnicos de Gana, vem exercendo influencia politica naquela região desde o século XVII, destacando-se a resistência à colonização europeia no século XIX.
· A partilha de África: África repartida e explorada no século XIX.
· Ao longo do século XIX, Inglaterra e França estiveram à frente do processo de conquista e colonização do continente africano. Ficaram seguidas por outras nações, o que originou disputas por territórios; criando um clima internacional de rivalidade. O temor de que essas lutas levassem a custosas e incontroláveis confrontos entre nações industrializadas motivou as grandes potencias a se reunir em 1884 e 1885, na conferencia de Berlim, para dividir entre si o continente africano modelado com interesses imperialistas sem levar em conta as diferenças étnicas e culturais e interesses dos povos locais.
· Antes da chegada dos europeus, os povos africanos estavam organizados em reinos e clãs, com enorme diversidade entre eles em aspectos físicos e culturais o comercio era farto e dinâmico. O isolamento dos povos africanos era social por não sofrerem influencias dos povos asiáticos e europeus. Com os anos as tribos alcançaram níveis de organização que chegou a causar espantos nos europeus que chegaram ao interior da África. 
· Principais povos da África antes da chegada dos europeus : os de origem haussa e ioruba, agricultores e pastores do Banto, povos de religião cristã, os vindo da Indonésia, influenciado pelo islamismos etc. 
· No início do século XV, período da colonização brasileira foi palco de um cenário muito triste, quando mais de quatro milhões de homens e mulheres africanos escravizados oriundos de diferentes regiões da África, cruzaram o oceano Atlântico nos porões de diversos navios negreiros. O Candomblé foi a religião que mais conservou as fontes do panteão africano, servindo como base para o assentamento das divindades que regeriam os aspectos religiosos da Umbanda E os deuses do Candomblé têm origem nos ancestrais africanos divinizados há mais de cinco mil anos, com isto muitos acreditam que esses deuses eram capazes de manipular as forças naturais, por isso, cada orixá tem sua personalidade relacionada a um elemento da natureza.
· As religiões: O continente africano, no aspecto da religião, tem uma boa diversidade. Um povo com espírito religioso bastante tolerante para conviver com as diferentes formas de manifestação do divino. Com mais de 800 milhões de habitantes, há cristãos, católicos, religiões da tradição africana e algumas igrejas independentes. Podem ser separadas do cristianismo histórico, mas também há seitas mais fundamentalistas.
· Fique sabendo: Os Bantus eram o grupo mais numeroso, dividiam-se em angola-congoleses e moçambiques. Sua origem estava ligada ao que hoje representa Angola, Zaire e Moçambique, os principais destinos deste grupo eram Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Eles foram os primeiros a chegarem no Brasil e a fundarem com os indígenas o candomblé de cabloco, primeira manifestação religiosa com origem africana do país.
Já os Iorubas ou Nagôs-Sudaneses eram formados  por: iorubas, jejes e fanti-ashantis, trazidos do sudoeste do continente africano, do que hoje é representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro, seu destino geralmente era a Bahia. Entre eles tinham os mulçumanos, que de acordo com Carmen, eram os não-escravizados e também muitos guerreiros, que em sua maioria foram para os engenhos de cana-de-açúcar. No final da Diáspora, aqui chegaram os Fon, cuja maior expressão histórica, política e social se expressou no Benin, através do Reino do Dahomey. 
· Entre os séculos XVI e XIX, o Brasil recebeu aproximadamente cinco milhões de africanos e africanas na condição de homens e mulheres escravizados. Eles trouxeram para o país mais que sua força de trabalho, trouxeram tecnologias agrícolas e de mineração, suas culturas, saberes, tradições e valores civilizatórios.
· Esses povos são originários de diversas regiões do continente africano que compreende atualmente os países de Angola, Congo, Moçambique, Benin, Togo, Gana, Guiné, Nigéria, Senegal, dentre outros. Esses africanos e africanas, a despeito de toda a violência do sistema escravista e do racismo pós-abolição, mantiveram vivas suas tradições e práticas culturais.
· Três grandes matrizes culturais – Yorùbá, Bantu e Ewé Fon – conseguiram preservar muito de suas cosmovisões e saberes tornando-os marcas indeléveis na história e no modo de ser e viver brasileiros. Essas matrizes culturais se re-elaboraram dando origem a territórios tradicionais, com diversas denominações, de norte a sul do país.
·

Outros materiais