Buscar

As emoções são reações psicofisiológicas inatas (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

As emoções são reações psicofisiológicas inatas, e, aprimoradas ao longo da vida, que 
representam formas de adaptação a certos estímulos do indivíduo quando percebe um objeto, 
uma pessoa, um lugar, um acontecimento ou uma recordação importante. São aquilo que 
sentimos quando percebemos algo ou alguém. 
São universais e comuns a todas as culturas. As suas manifestações também têm 
padrões de comportamento semelhantes em todos os indivíduos. 
 
 
Pode-se dizer que as emoções têm 3 funções principais: 
1. Função adaptadora: prepara o organismo para a ação, sendo esta uma das 
mais importantes. Graças a esta capacidade podemos atuar eficazmente. 
2. Função social: expressam o nosso estado de ânimo e facilitam a interação 
social para que se possa prever o comportamento. Além de a expressão oral ganhar muita 
importância, na comunicação não verbal que se reflete, muitas vezes, inconscientemente. 
3. Função motivadora: existe uma relação entre motivação e emoção, 
retroalimentando-se ambas. Qualquer comportamento motivado para algo. Por exemplo, se nos 
sentirmos alegres quando estamos com uma pessoa, estaremos mais motivados para voltar a 
estar com ela. 
Identificar as nossas emoções e as dos outros, assim como pôr-lhes nome, não é tarefa 
fácil, especialmente quando se manifestam várias emoções simultaneamente. A isto chama-
se consciência emocional. Tê-la permite-nos: 
 Reconhecer os nossos estados de ânimo e refletir sobre eles para tomar 
melhores decisões. 
 Relacionar-nos melhor com os demais ao reconhecer também as emoções 
dos outros. 
 Estabelecer limites para dar atenção às nossas necessidades e bem estar, 
melhorando assim a nossa qualidade de vida. 
 Conhecer-nos melhor, a nós próprios e aos demais. 
A consciência emocional forma parte da conhecida Inteligência Emocional (IE). Podemos 
dizer que é o primeiro passo para poder nos desenvolver adequadamente. 
 
Mas o que é a Inteligência Emocional? 
Para Goleman, pai do termo, é a capacidade de ter consciência das próprias emoções e 
sentimentos, reconhecê-los e controlá-los, motivar-nos para conseguir os nossos objetivos, 
reconhecer as emoções alheias e saber gerir as relações interpessoais. 
A inteligência emocional é uma capacidade que se pode treinar e, para o efeito, devemos 
começar por reconhecer as emoções que manifestamos. 
 
Tipos de emoções 
Quantas mais emoções conheçamos, mais fácil é podemos identificá-las quando as 
manifestemos e melhor preparados estaremos para saber o que fazer frente às mesmas. 
Existem várias classificações das emoções, atendendo a diferentes critérios. Em geral, o 
mais utilizado é o que se refere ao momento em que se produzem por primeira vez: 
 
1. Emoções Básicas, Primárias ou Inatas: 
 
São aquelas que se apresentam desde o momento do nascimento. Formam parte do 
nosso processo de adaptação e existem em todos os seres humanos, independentemente da 
cultura. Iniciam-se com rapidez e duram uns segundos. São 6: 
 
 
 
2. Emoções Socais, Secundárias ou Aprendidas: 
Surgem como consequência da socialização e do desenvolvimento de capacidade 
cognitivas. A maioria de autores situam a sua aparição por volta dos dois anos e meio ou três. 
São posteriores às primárias, isto é, o medo surge primeiro e, posteriormente, o sentimento de 
ameaça, enfado… 
Entre elas podemos destacar algumas como: 
Ciúmes, culpa, orgulho, vergonha, satisfação, diversão, desprezo… 
 
 
 
 
Como podemos gerir as nossas emoções? 
Alguns conselhos: 
1. Tenha atenção aos sinais emocionais tão cedo como possível. Pare e pense 
“Como me sinto? 
2. Localize fisicamente a emoção. Concentra-te na zona onde a sentes (peito, 
garganta…). 
3. Dê nome a todos os sentimentos. Tente identificar cada uma das emoções 
que apareçam juntas. Separa-as e etiqueta-as. 
4. Não julgues os teus sentimentos sejam eles quais sejam, aceita-os. 
5. Procure a origem desses sentimentos e o motivo de estarem aí. 
6. Em cada momento, dá-lhes a importância que têm. Não tem sentido que 
mantenhas uma emoção depois de ter passado a situação que a causou. 
Lembra-te que as emoções fazem parte de nós e que são ferramentas fundamentais 
para a nossa sobrevivência, para indicar-nos que caminho devemos tomar, assim como para 
aumentar o nosso bem estar. Reconhecê-las e expressá-las faz-nos avançar para uma melhor 
qualidade de vida. 
O corpo e a mente estão totalmente conectados! E o estado emocional de uma pessoa 
se manifesta de diversas maneiras no físico, especialmente por meio de problemas de saúde, o 
que damos o nome de “doenças psicossomáticas” 
 
 
 
 
 
Os silêncios vão virando toxinas emocionais que, com o tempo viram dores físicas ou 
psíquicas que, diluídas nos dias vão perdendo a conexão com a sua origem, e ficando casa vez 
mais difíceis de serem curadas. 
 
Somos verdadeiras cebolas, cuja essência germinativa foi sendo sobreposta por 
camadas e mais camadas de crenças impostas de fora para dentro, baseadas em verdades 
sociais. 
Essas camadas vão nos sufocando pouco a pouco, até que um dia já nem nos 
lembramos mais do que é realmente feito o nosso núcleo emocional. 
Muitas vezes não encontramos as palavras para expressar a dor que sentemos e então 
o corpo entra em cena e reage. 
Não sabemos nomear com exatidão o que acontece conosco para que as pessoas em 
volta nos entendam. 
Essa incapacidade de fazer coincidir as nossas palavras com as emoções que sentimos 
é conhecida no campo da psicologia como alexitimia. 
Habitualmente, essa incapacidade tem sua origem em um sistema de comunicação 
familiar ineficiente ou deficitário. Muitas das doenças do tipo psicossomático atuais nos dão 
boas pistas sobre as necessidades não atendidas da população: necessidades de escuta, 
empatia e carinho. 
Somatizar significa transformar uma dor emocional em outra física. Talvez por uma 
incapacidade de expressar corretamente a dor emocional. 
 
Uma incapacidade que deve ser entendida e tratada como a origem de um problema que 
cumpre uma função: a de comunicar com o corpo o que nossa mente quer expressar, mas 
nossa voz e nossas palavras não são capazes de reproduzir. 
 
O preço de ser forte a todo momento: somatizar 
 
 
Quando não nos comunicamos, implicitamente assumimos que não seremos escutados, 
que não contamos com as estratégias sociais para nos fazermos entender, ou que seremos 
diretamente atacados. Em um mundo no qual nos dizem que ser forte é a qualidade mais 
preciosa que se pode ter, ninguém quer ir na direção contrária. 
 
Muitas das pessoas que não expressam seu mal-estar o fazem porque não encontram 
as palavras para isso, ou simplesmente alguém os ensinou ao longo de sua educação que 
ficarão expostos se se expressarem demais. Não culpemos disso só os pais ou professores, 
mas sim toda a sociedade. 
 
 Nos ensinam todo tipo de assuntos, mas o assunto de conhecer-se emocionalmente 
costuma ficar de fora. 
De repente, um dia nos sentimos paralisados. Perguntamos a nós mesmos de onde vem 
tanta dor, e por que o corpo não dá motivos claros que nos expliquem. Os motivos estão na 
mente, mas estão anestesiados. 
 
O resultado dessa ideia é bastante evidente: evitamos expressar como nos sentimos, e 
quando queremos nos dar conta, já não sabemos o porquê de nos sentirmos mal. Temos uma 
amnésia retrógrada que nos impede de poder chegar à verdadeira raiz do problema, de 
entender por que dói tanto e de onde surgiu toda essa dor. 
 
 
 
 
 
 
 
Não é de se estranhar que em transtornos de humor, como a depressão, se observem 
estados vegetativos, uma mudança no padrão habitual de sono e muitas queixas somáticas: 
essa é a somatização da tristeza. 
 
Há muitos tipos de depressão, algumas se caracterizam por um paciente que adota uma 
atitude agressiva, e outras por um paciente que adota uma atitude passiva. Em ambas, não há 
comunicação do que se sente, pelo menos não uma comunicação adequada.E então essa 
sensação se transforma em um mal-estar psicológico e físico. 
 
 
 
 
 
A ansiedade é uma emoção caracterizada por um estado desagradável de agitação 
interior, muitas vezes acompanhada de comportamento nervoso. É o sentimento desagradável 
de terror por eventos antecipados, tal como a sensação de morte iminente. Ansiedade é um 
sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto 
derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. 
 
 
O medo é uma resposta a uma ameaça real ou percebida, enquanto a ansiedade é a 
expectativa de uma futura ameaça. 
 
A ansiedade é um sentimento de inquietação e preocupação, geralmente generalizado e 
sem foco, como uma reação exagerada a uma situação que é apenas subjetivamente vista 
como ameaçadora 
 
 
 
 
O tratamento dos pacientes que somatizam pelos profissionais de saúde 
ssas pessoas precisam de uma atenção médica e psicológica. 
 
Em alguns casos são acusadas de histriônicas, ou seja, manipuladoras e 
exageradas, quando na verdade não tem nada a ver com isso. Diferentemente das pessoas 
hipocondríacas, aqui a pessoa não está convencida que tem uma doença, apenas não sabe o 
que é que está ocorrendo. 
Talvez sim, talvez seja certo que tenham um sistema amplificador dos sintomas e um 
foco muito centrado em si mesmos. Por exemplo, uma pessoa com alto grau de neurose pode 
apresentar esse padrão de busca e comprovação excessiva de sintomas. 
Portanto, essa pessoa talvez esteja mais centrada em seus sintomas, e por isso o jeito 
ansioso dela está tomando lugar. Mas os sintomas mesmo assim estão aí, são reais: dores de 
cabeça, mal estar gastrointestinal, fadiga crônica persistente, etc. 
 
O paciente deve ser atendido de forma integral, tendo em conta as características 
psicológicas que podem estar influenciando os seus sintomas físicos, e avaliar também como 
seus sintomas físicos pioram o quadro psicológico. 
Em muitos casos, quando uma doença somática não é tratada corretamente, se 
torna crônica e pode ocorrer uma consequência lógica e terrível para a pessoa que 
padece: a doença, já em sua forma crônica, faz com que a pessoa evite toda atividade social 
ou que altere sua rotina, acreditando que evita assim o mal-estar e que seus sintomas estarão 
mais controlados em sua rotina diária. Pouco a pouco, a pessoa vai deixar de lado sua vida por 
causa de seus sintomas. 
As doenças psicossomáticas são reais e precisam de tratamento específico e ajustado 
às características de cada paciente. Uma vez descartadas as patologias orgânicas, os 
profissionais devem conseguir entender o que o corpo está querendo dizer, porque a boca cala 
sem dar a razão explicita a nenhuma causa específica. 
 
https://amenteemaravilhosa.com.br/controlar-sintomas-ataques-de-panico/

Continue navegando

Outros materiais