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Apostila Quiropraxia

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SUMÁRIO
1. Anatomia da coluna vertebral.
14. Dores e quiropraxia.
15. Avaliação e exame físico.
17. Condições clínicas.
18. Técnicas terapêuticas.
19. Contraindicações.
20. Técnica e arte da manipulação.
22. Tratamento.
23. Manipulação articular.
24. Efeitos da manipulação articular.
25. Subluxação.
29. Técnicas para os pés.
31. Saiba mais.
32. Síntese.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Quiropraxia é uma profissão na
área da saúde, que lida com o diagnóstico, tratamento e a prevenção das desordens
e desequilíbrios do sistema neuro músculo esquelético e dos efeitos destas
desordens na saúde em geral. Há uma ênfase em técnicas manuais incluindo o
ajuste e/ou a manipulação articular com um enfoque particular nas subluxações.
Trazendo um conceito básico, a quiropraxia é uma técnica que utiliza terapias
manuais, exercícios e orientações posturais, com enfoque no desbloqueio de
articulações e o tratamento do sistema neuro músculo esquelético do indivíduo, a
fim de reestabelecer com harmonia seu fluxo nervoso e com isso melhorar o
equilíbrio e a saúde. A relação entre a estrutura, particularmente a coluna vertebral,
e o sistema músculo esquelético, e sua função especialmente coordenadas pelo
sistema nervoso, constituem a essência da Quiropraxia e o seu enfoque para a
restauração e preservação da saúde. Consequências neurofisiológicas significativas
ocorrem como resultado positivo após as manobras de manipulação, em qualquer
região articular, sobre tudo na coluna vertebral, onde ocorrem os desequilíbrios de
padrão de alinhamento com maior frequência.
Esta técnica utiliza um sistema de tratamento conservador, sem o uso de
medicamentos e procedimentos cirúrgicos. Os profissionais dessa área trabalham em
clínicas particulares sendo comum sua integração com outros profissionais.
O organismo é auto controlador. Então, uma vez que a estrutura tiver sua função
reestabelecida através da manipulação apropriada, a saúde alcançará seu equilíbrio
naturalmente.
A Quiropraxia tem como meta principal e condições de tratamento: dores nas costas,
no pescoço, na cabeça, enxaquecas, torcicolos, formigamentos (mãos, pernas e
braços), hérnias de disco, problemas nas articulações, restrições em alguns
movimentos, alterações de postura, problemas musculares, cansaço físico entre
outros.
A aplicação destas técnicas e tratamentos garantem a possibilidade de liberar a dor,
garantindo a capacidade de reequilíbrio orgânico, pois restabelece o fluxo normal das
informações neurológicas através da normalização dos movimentos articulares.
INTRODUÇÃO
A coluna consiste em 33 ossos semelhantes a anéis, denominadas vértebras, que se
sobrepõem desde o Atlas (C1 início da coluna) até o cóccix (final da coluna). As nove
vértebras inferiores se fundem em dois ossos maiores, denominados sacro e cóccix, deixando
26 componentes móveis na coluna. Essas vértebras são divididas em 7 (sete) vértebras
cervicais, 12 (doze) vértebras torácicas ou dorsais, 5 (cinco) vértebras lombares. 1 (um)
Sacro (5 vértebras fundidas) e 1 (um) cóccix (4 ou 5 vértebras fundidas). Estes componentes
são ligados por uma série de articulações móveis. Em cada articulação entre os ossos existe
um disco intervertebral, uma almofada elástica de cartilagem fibrosa e resistente que se
achata levemente sob pressão para amortecer choques. Fortes ligamentos e muitos
conjuntos de músculos ao redor da coluna estabilizam as vértebras e ajudam a controlar o
movimento. A coluna vertebral também protege a medula espinhal e permite a saída de
raízes nervosas através de espaços nas vértebras.
A coluna tem um comprimento médio de cerca de 75 cm .
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articulasse com o
osso do quadril (Ilíaco).
01
Anatomia 
da coluna vertebral 
Quiropraxia
Vértebras Cervicais: 7 vértebras.
São as menores vértebras e se distinguem das demais por um forame no processo
transverso. A primeira, a segunda e sétima vértebra cervical apresentam características
especiais e serão estudadas separadamente. A posição anatômica das vértebras é facilmente
identificada pelo processo espinhoso que é posterior e inferior.
02
As regiões da
coluna vertebral
Quiropraxia
Vértebras Dorsais ou torácicas: 12 vértebras.
Distinguem-se das demais pela presença de fóvea costal no corpo vertebral onde se
articulam as cabeças das costelas.
03
Quiropraxia
Vértebras Lombares: 5 vértebras.
Podemos diferenciá-las das demais por não possuir forame no processo transverso e fóveas
costais no corpo vertebral. Possuem um processo transverso alongado podendo ser chamado
de processo costal e seu corpo vertebral é grande e largo.
04
Quiropraxia
Vértebras Sacrais: 5 vértebras fundidas.
O sacro é constituído por cinco vértebras fundidas (podem ser seis). Porém, na juventude se
encontram ainda separadas e durante a puberdade as cartilagens que as separam sofrem o
processo de ossificação produzindo um osso único. É grande e triangular, estando situado na
parte posterior da pelve. Sua face ventral é côncava e a face dorsal convexa caracterizando
uma cifose.
05
Quiropraxia
Vértebra Coccígea: 4 vértebras fundidas.
É um pequeno osso triangular situado na extremidade caudal da coluna vertebral, sendo
formado por quatro ou cinco vértebras fundidas.
06
Quiropraxia
Vista lateralmente, a coluna vertebral apresenta 4 curvaturas consideradas fisiológicas, ou
seja, naturais:
Lordose cervical (concavidade posterior);
Cifose torácica (concavidade anterior);
Lordose lombar (concavidade posterior);
Cifose sacrococcígea (concavidade anterior).
07
Curvatura 
da coluna vertebral 
Quiropraxia
Todas as vértebras apresentam 7 elementos básicos, com exceção da C 1 e C 2:
CORPO: é a maior parte da vértebra, está voltado para frente é representado por um
segmento cilindro, apresentando uma face superior e outro inferior.
FUNÇÃO: Sustentação.
PROCESSO ESPINHOSO: é a parte do arco ósseo que se situa medialmente e
posteriormente. FUNÇÃO: Movimentação.
PROCESSO TRANSVERSO: são 2 prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se
projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina.
FUNÇÃO: Movimentação.
PROCESSOS ARTICULARES: são em número de quatro, dois superiores e dois inferiores.
São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si. FUNÇÃO: Obstrução.
LÂMINAS: são duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso
ao processo transverso. FUNÇÃO: Proteção.
PEDÍCULOS: são partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo
vertebral. FUNÇÃO: Proteção.
FORAME VERTEBRAL: situado posteriormente ao corpo limitado lateral e posteriormente
pelo arco ósseo. FUNÇÃO: Proteção.
08
Característica geral 
das vértebras
Quiropraxia
A medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna
vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo
o corpo.
A medula espinhal é principal via de comunicação entre o cérebro e o restante do organismo.
É uma estrutura tubuliforme e macia formada por nervos que se estendem a partir da base
do cérebro em direção descendente, protegida pelos ossos da coluna vertebral (vértebras).
Os tratos ascendentes e descendentes das fibras nervosas da medula espinhal passam
através de pequenas aberturas entre cada vértebra. A parte anterior da medula contém os
nervos motores, os quais transmitem informações aos músculos e estimulam o movimento.
A parte posterior e as partes laterais contêm os nervos sensitivos, os quais transmitem
informações ao cérebro sobre o tato, a posição, o calor e o frio.
Há um total de 31 pares de nervos espinhais, com arranjo simétrico, derivados do cordão
espinhal. São divididos topograficamente em oito pares cervicais (C1-8), doze torácicos (T1-
12), cinco pares lombares (L1-5), cinco pares sacros (S1-5) e um par de nervos coccígeos.
Coluna vertebral, medulae meninges. Assim como os ossos do crânio protegem a delicada
estrutura cerebral, a coluna vertebral é responsável por proteger e sustentar a medula
espinhal.
09
Medula
espinhal
Quiropraxia
10
Medula
espinhal
Quiropraxia
A palavra dermátomo possui origem grega, significando “áreas da pele”. Os dermátomos são
na verdade áreas teóricas específicas do corpo humano, que são derivadas de células de um
certo sómito. As áreas se espalham de acordo com o nervo espinhal dominante responsável
por sua inervação.
Os processos patológicos, principalmente infeções víricas, que ocorrem em certos nervos
espinhais ou nos seus gânglios frequentemente manifestam-se como lesões cutâneas na
área do dermátomo respetivo, pelo que estar familiarizado com a localização dos
dermátomos específicos ajuda a diagnosticar a condição facilmente.
Os Dermátomos são as áreas da pele inervadas por fibras provenientes de uma única raiz
nervosa. Existem oito raízes nervosas para as sete vértebras cervicais. Por outro lado, cada
uma das doze vértebras torácicas, cinco lombares e cinco sacrais possui somente uma raiz
nervosa espinhal que inerva áreas específicas da pele.
Pontos de testes dos dermátomos
Foi desenvolvido um sistema de pontos no corpo observando as regiões dos dermátomos, de
forma a que aqueles com acesso direto ao mapa dos dermátomos sejam capazes de localizar
a dor e diagnosticar corretamente o nervo que pode estar afetado. Aqui segue uma lista de
pontos de testes de dermátomos, organizada pela raiz espinhal que chega a cada um deles,
juntamente com uma área aproximada de sua cobertura. A lista passa pelos nervos espinhais
em uma direção de cranial para caudal.
11
Dermátomos
Quiropraxia
12
Quiropraxia
Fatos importantes sobre os dermátomos
Dermátomos 
do tórax, 
pescoço e 
extremidade 
superior
C2 – Protuberância occipital
C3 – Fossa supraclavicular
C4 – Articulação acromioclavicular
C5 – Fossa antecubital lateral
C6 - Polegar
C7 – Dedo médio
C8 – Dedo mínimo
T1 – Fossa antecubital medial
T2 – Ápice da axila
Dermátomos 
da pelve e 
extremidade 
inferior
L1 – Parte antero-superior da coxa
L2 – Parte anterior média da coxa
L3 – Côndilo femoral medial
L4 – Maléolo medial
L5 – Dorso da terceira articulação metacarpal
S1 – Calcanhar lateral
S2 – Fossa poplítea
S3 – Tuberosidade isquiática
S5 – Área perianal
Dermátomos 
da face
V1 Nervo oftálmico – Parte superior da face
V2 Nervo maxilar – Parte média da face
V3 Nervo mandibular – Parte inferior da face
Nota clínica Infeção Herpes Zoster
13
Quiropraxia
Na relação entre dor e Quiropraxia, a zona dolorida muito raramente é o nível do problema
mecânico, visto que está relacionada com a Hipermobilidade reacional a uma fixação articular
localizada acima ou abaixo da região que apresenta o sintoma.
Toda restrição de mobilidade produz uma Hipermobilidade compensadora, que poderá
produzir nas regiões superiores ou inferiores inflamações das articulações, dos tecidos à sua
volta (músculos, ligamentos, discos, etc.).
Os sinais da dor são transmitidos a partir elementos sensitivos dos diferentes tecidos aos
centros superiores. Temos diferentes tipos de dor: dores ósseas e sinoviais (encontradas em
patologias reumáticas), dores capsulo-ligamentares (transmitidas por terminações nervosas
livres no caso de torções), dores musculares (dor aumenta com a contração muscular).
As dores referidas podem ser de dois tipos: projetadas ou referidas.
Dor projetada: a dor por irradiação radicular dá-se em forma de linha ou banda conforme a
raiz referida ou região do nervo.
Dor Referida: é determinada por ramos nervosos distintos.
A dor referida tipo I: é sentida na região local do sofrimento.
A dor referida tipo II: é sentida sobre vários pontos.
14
Dores e a 
Quiropraxia
Quiropraxia
Anamnese:
A realização de uma anamnese precisa, inicia primeiramente quando o paciente vem
andando até você, o diagnóstico também pode ser feito pelo telefone, ao marcar a consulta,
o tom de voz a insegurança ao falar faz um diferencial e são indicativos iniciais para a
anamnese de quem na procura, saber se existe uma contra indicação para realizar a terapia
manual, recolher o maior número possível de dados pertinentes, para melhor conhecermos
nosso paciente. Seu trabalho, estilo de vida, histórico da saúde, queixas, exames etc.
Entender o que está ocorrendo e porquê é a parte mais difícil, uma boa dose de psicologia
cai muito bem nesta fase. Lembre-se que o paciente quase sempre esquece de detalhes
quase sempre fundamentais que podem passar desapercebidos. Nós nunca podemos fazer
diagnóstico e jamais afirmar ao paciente que ele tem esta ou aquela patologia. Não esqueça
que trabalhamos em cima de evidências e avaliações não conclusivas, portanto jamais emitir
diagnóstico ao paciente. Esta pratica faz parte da medicina, e não se encaixa aqui. Vem mais
uma vez doses de psicologia, palavras positivas e jamais comentários negativos em relação à
situação que você acaba de constatar.
A ficha clínica contém os dados referentes à vida do paciente e servirá de apoio ao
tratamento proposto. É o primeiro passo importante no estabelecimento de uma relação
de ajuda entre terapeuta e paciente. Nessa ocasião, o paciente revela parte de si a uma
pessoa que lhe é estranha, e por isso, é necessário toda a atenção e cuidado do terapeuta,
para assegurar da melhor forma este vínculo terapêutico. A anamnese tem inicialmente
grande importância por nos dar o primeiro contato com o cliente, sendo uma forma de
conhecer seus hábitos de vida, seus problemas de saúde física e emocional, os
inconvenientes de sua profissão, as principais queixas, etc. Além disso, é um recurso auxiliar
valioso para o nosso diagnóstico e procedimentos utilizados quanto ao tratamento que
iremos realizar, servindo também para o acompanhamento das sessões durante as várias
etapas do tratamento. Outra grande importância é traçar um levantamento das possíveis
contraindicações absolutas (problemas cardíacos, epilepsia, gestações, cirurgias...) ou
relativas (presença de lesões, hipo ou hipertensão...) que o cliente pode apresentar e
impedir o emprego de alguma técnica.
Este recurso serve ainda como forma de cadastrar os clientes e de registrar os trabalhos
realizados, formando assim um histórico das terapias.
15
Avaliação 
e exame físico
Quiropraxia
O ideal que o paciente sinta- se à vontade para falar de forma espontânea sua história, suas
razões por ter procurado a terapia e em certos casos poderemos recusar um paciente neste
estágio, se constatarmos não se tratar do nosso contexto terapêutico, tratar- se de alguém
com distúrbios psicológicos ou de nosso convívio, etc.
De posse às essas informações, o terapeuta terá uma visão de análise, das possibilidades de
tratamento, da empatia, das condições sócio- econômicas, que darão sustentação ao
processo.
Na anamnese, o profissional não deve prometer nada, além da sua boa vontade para com o
caso, mesmo que ciente de um trabalho simples. Esse trabalho de anamnese é composto por
cinco partes: Dados pessoais: É o cadastro do paciente.
Queixa: São os sintomas que o incomodam.
Histórico: Antecedentes clínicos, relacional, geral.
Avaliação: Exame diagnóstico feito pelo profissional que vai registrar as características do
cliente;
Relatório: espaço livre para o profissional relacionar o que acha mais adequado como, por
exemplo, procedimento, recomendações, indicações, avaliação do tratamento, etc.
Algumas sugestões para criar sua ficha anamnese:
Nome, telefones, data de nascimento, e- mail endereço, profissão.
Em seguida dados que você considere importantes, seguem sugestões
Peso, altura, Pressão, cirurgias (com datas), acidentes, fraturas, próteses, sono,
alimentação, atividade física, hobby, doenças, queixas, o que foi feito na sessão, etc.
Exames Complementares
Radiograma (principalmente)
Ressonância Nuclear Magnética
Tomografia computadorizada
Outros exames como objetivo de traçar o diagnóstico diferencial.Depois evidenciar o tecido responsável pela dor que o paciente apresenta.
Se for dor óssea (precisa, centrada sobre a vértebra lesionada); se a dor é discal,
ligamentar, muscular ou nervosa. Peça ao paciente que realize todos os movimentos com a
região onde há queixas.
16
Quiropraxia
CONDIÇÕES CLÍNICAS QUE A QUIROPRAXIA PODE TRATAR
Em princípio o tratamento com Quiropraxia pode ser aplicado para quaisquer alterações ditas
“funcionais” que afetam o sistema músculo esquelético. É preciso certificar-se, entretanto,
que não haja contra indicações para o tratamento quiroprático.
As condições ou alterações funcionais são definidas como biomecânicas do sistema
musculoesqueléticas. Por exemplo: pessoas com dores em diversas regiões do corpo
humano, decorrentes do uso excessivo, uso repetitivo ou uso incorreto do corpo: lombalgias
por má postura ou atividades como carregar pesos; dores nos braços decorrentes de
atividades como uso prolongado no computador; dores no ombro decorrentes de esportes
como tênis, entre outros.
Para viver bem e alcançar o bem-estar é necessário trabalhar todas essas áreas dando
atenção aos detalhes. A responsabilidade de cada um não pode ser substituída por nenhuma
terapia, mas felizmente existem tratamentos, como quiropraxia, que podem ajudar a
recuperar traumas anteriores. Também é importante viver em harmonia com o corpo e com
a natureza.
Além de obter cuidadosamente os dados sobre a história do caso em questão, o
Quiropraxista realiza um exame físico e ainda, quando houver indicação clínica, interpreta
exames de imagem tais como: radiografias, ressonância magnética, tomografias, etc.
De posse destas informações, escolhe e realiza o tratamento que restaura a mobilidade e o
alinhamento da coluna vertebral, permitindo que o sistema nervoso volte a funcionar de
maneira adequada.
17
Condições 
clínicas 
Quiropraxia
Utiliza-se uma técnica específica para cada tecido (osso, ligamento, músculo, víscera) a
partir das constatações feitas no exame preliminar. Existem duas grandes famílias de
técnicas manuais:
Estruturais: que corrige uma disfunção vertebral com uma técnica de thrust de pequena
amplitude e de alta velocidade; efetuam decoaptações articulares axiais leves chamadas
pompage ou que alongam um músculo espasmado com uma técnica de stretching rítmico,
entre outros.
Funcionais: que tratam uma compressão nervosa ou vascular com a técnica dos pontos
gatilhos de Jones. Além delas, podem-se destacar as técnicas estruturais de articulação
baseadas na construção de alavancas adaptadas e as neuromusculares de Stanley Lief, muito
úteis para harmonizar as tensões faciais.
Fatores responsáveis por essas manifestações e as perturbações funcionais e estruturais
associadas.
A atividade e o estado dos tecidos são internamente influenciados pelos nervos eferentes que
seriam do sistema nervoso central e que conduzem os impulsos nervosos para esses tecidos
e esses órgãos.
Essa atividade nervosa depende: do número das fibras envolvidas, da quantidade de
impulsos nervosos transportados ao longo de cada fibra. Se nenhum impulso é transmitido
ao longo do nervo motor, o músculo está em estado de repouso completo.
O grau de contração muscular é proporcional ao número de neurônios motores e a
quantidade média de impulsos/segundo levados até o músculo.
Assim, uma hiper ou hipoatividade crônica dos nervos eferentes pode criar perturbações
funcionais nos tecidos ou nos órgãos supridos por eles.
Por exemplo, a hiperatividade prolongada de um músculo pode provocar o desenvolvimento
de uma fibrose, e assim, modificar o seu metabolismo. Ao contrário, uma hipoatividade
nervosa pode causar uma atrofia.
18
Técnicas 
terapêuticas
Quiropraxia
Lembrando, a Quiropraxia não utiliza somente manobras articulares. Há várias técnicas
diferentes que não necessariamente precisam enviar o impulso de manipulação. Os exemplos
de contra indicações estão listados abaixo:
Alterações neurológicas;
Artrite aguda;
Antecedentes de acidentes vasculares cerebrais (contraindicado para manipulação da coluna
cervical apenas);
Sinais e sintomas sugestivos de insuficiência vertebro- basilar;
Alterações ósseas e articulares (contra indicado para realização na região afetada);
Lesões destrutivas (ex. câncer ósseo);
Fraturas e luxações agudas ou em consolidação;
Necrose dos ossos;
Osteomielite, osteoporose, fraturas, má formação congênita;
Instabilidade articular;
Aneurisma da aorta;
Doenças malignas;
Doenças genéticas que acometem o músculo;
Pânico à manipulação e principalmente;
Falta de segurança do terapeuta;
Ainda é bom destacar cuidados especiais como;
Lesões inflamatórias agudas;
Hérnia desceu principalmente as centrais;
Espondilolistese, acidentes recentes;
Grandes osteófitos, escolioses acentuadas;
Manipulações cervicais em alterações vasculares locais.
Segundo a OMS, o risco de óbitos pós manipulações é de 1 a cada 400.000.
19
Contraindicações
Quiropraxia
Manipulação, ajuste e manobra, em Quiropraxia são sinônimos.
Quando sabemos o que queremos fazer, e entendemos o porque, estamos há um passo de
atingir nosso objetivo com segurança e precisão.
Manipular qualquer articulação do corpo requer reconhecimento da anatomia, da fisiologia,
atenção total, sobre tudo muito treino.
SEQUÊNCIA DE UMA MANIPULAÇÃO
Uma vez definida a manipulação a ser feita, o terapeuta posiciona o paciente e se coloca em
posição de atuar da maneira mais confortável, para proteger a si mesmo e ter total controle
do corpo do paciente. Quanto melhor adaptados um ao outro, mais segura e precisa será a
manobra.
A articulação será então levada lentamente ao seu limite de movimento e ali criada uma
tensão que varia conforme a região que está sendo trabalhada. É o que chamamos LIMITE,
a percepção e avaliação precisa do limite requerem tato e experiência e é fundamental para
se realizar um ajuste fácil e suave.
Depois de atingido o limite e esperado 1 ou 2 segundos, se o paciente estiver relaxado,
aplica-se o impulso. * Este deve ser rápido, potente, mas perfeitamente controlado, nunca
empregando força e sim explosão muscular controlada, dentro é claro, do limite fisiológico
permitido pela articulação. Um movimento semelhante a um “tapa de gato” que avança em
até certo ponto e recua rapidamente. Quando o limite está bem localizado, basta um
pequeno espasmo muscular para obtermos um ajuste bem sucedido.
20
A técnica e arte 
da manipulação
Quiropraxia
O ESTALO
O “CRACK” produzido é algo normal e bem característico da técnica. É como estalar os
dedos. Isso Acontece porque dentro da cápsula articular existe o liquido sinovial, um líquido
viscoso com alta tensão superficial que tem por função lubrificar as cartilagens diminuindo
assim o atrito causado pelos movimentos articulares. Quando ocorre a separação rápida das
superfícies articulares no momento da manipulação, é criada uma baixa pressão “vácuo”,
fazendo com que os gases (dióxido de carbono) dissolvidos neste líquido se precipitem
formando pequenas bolhas de ar, o que causa uma vibração forte e repentina nos tecidos,
que pode ou não ser audível, dependendo de vários fatores como: velocidade e potência do
impulso, quantidade de líquido existente na articulação, maior ou menor tensão articular,
entre outros.
Para que uma manipulação seja bem sucedida, apesar de muitas vezes desejável não é
necessário ouvir-se o estalo. Mais importante é que a articulação seja devidamente aberta no
sentido desejado e haja um ganho de mobilidade tanto quanto for o possível naquele
momento. Muitas vezes, o terapeuta com um pouco mais de experiência, sente a abertura
articular mesmo não tendo ouvido qualquer ruído, e sabe assim que atingiu seu objetivo.
Ajustes habilidosos, frequentemente são audíveis, mas isso não é o essencial. O
Quiropraxista não é um estalador de ossos, mas um terapeuta que avalia as restrições e atua
no sentido de melhorara mobilidade. Isto sim é essencial.
21
Quiropraxia
Otratamento é proposto após uma entrevista e exame minucioso em todas as regiões do
sistema articular, com ênfase na coluna. Em seguida, iniciamos as manobras manuais e no
final indicação de alongamentos, prescrição de exercícios para reabilitação, além de
orientação postural.
A frequência do tratamento proposto pelo profissional pode variar muito de acordo com o
grau de dor, desequilíbrio do organismo, vícios posturais e outros padrões que devem ser
considerados junto com o paciente, sendo comum iniciar o tratamento de uma a três vezes
por semana e reduzindo a frequência conforme a melhora dos sintomas e conforme o
tratamento proposto no exame clínico.
Os benefícios do tratamento consistem na diminuição das dores, aumento da mobilidade
articular, relaxamento muscular, melhora no funcionamento dos órgãos, melhora na postura
e principalmente a melhora na qualidade de vida.
22
Tratamento
Quiropraxia
A definição precisa de ajustamento ou manipulação articular é: “Movimentação passiva de
uma articulação com alta velocidade e baixa amplitude, além da amplitude de movimento
fisiológico e dentro da integridade anatômica”.
Agora veremos algumas formas de manipular que devem ser respeitadas:
Movimentação passiva de uma articulação: quem realiza o movimento é o Terapeuta. Não há
movimento ativo do paciente.
Com alta velocidade e baixa amplitude: o movimento necessariamente é muito rápido e curto
(ou seja, evitando movimentos longos desnecessários). Realizando o movimento rápido
evitamos a ativação da contração muscular que ocorre aproximadamente entre 50 a 100
milissegundos.
Além da amplitude de movimento fisiológico: isto significa que o movimento é realizado além
do normal, ultrapassando a barreira elástica e atingindo uma nova amplitude de movimento.
Dentro da integridade anatômica: o movimento necessita ser necessariamente curto, pois se
for muito longo, além de adentrar na barreira fisiológica pode haver uma distensão ou lesão
dos tecidos articulares.
23
Ajustamento ou 
manipulação articular
Quiropraxia
Sempre é possível observar efeitos imediatos da manipulação articular e algumas alterações
posturais:
Normalização dos tônus musculares, pois a intensidade da contratura muscular é
visivelmente observada. É comum notar que a musculatura ao longo da coluna, fica menos
contraída, depois de realizado o ajustamento e, consequentemente, redução da dor.
Um aumento da amplitude de movimento na articulação ajustada, pois o paciente tem a
possibilidade de mover mais do que previamente.
Há um aumento nos níveis da liberação de endorfina na circulação sanguínea. As
endorfinas são substâncias liberadas pelo próprio organismo e possuem propriedades de
amenização da dor, pois sua ação é analgésica.
24
Efeitos da 
manipulação articular
Quiropraxia
A prática de Quiropraxia com os ajustes e manipulação das articulações e tecidos
subjacentes, particularmente na coluna vertebral corrigem as interferências nos nervos
espinhais causados pela Sub luxação, que é uma disfunção em uma articulação ou
segmento com desalinhamento, onde a integridade e função fisiológicas estão alteradas,
entretanto o contato com as superfícies articulares estão intactas termo que apresenta
muitas variações, onde poderíamos citar algumas, tais como:
Hipomobilidades (restrição de uma articulação em um ou mais sentidos, afetada por
compressões. A região com hipomobilidade faz com que outra região, geralmente acima ou
ascendente, tenha que trabalhar a mais para fornecer o movimento de que a primeira
precisa. Trabalhando a mais, toda sua estrutura fica sobrecarregada e acaba inflamando,
gerando uma crise aguda. Casos crônicos, manipula- se).
Hipermobilidade: Aumento dos movimentos articulares em um ou mais sentidos. Casos
agudos manipula- se com cuidado, pois há riscos de luxação, rotação e extensão anormais,
inclinação lateral, alteração do espaço intraósseo, entre outros. Não podemos entender as
sub luxações como “osso fora do lugar”, isto seria uma luxação. As luxações são, portanto,
um distúrbio dinâmico onde um ou mais segmentos desalinhados afetarão a harmonia de
todo um conjunto funcional.
Atonia e atrofia: são dois tipos gerais de condições que podem se desenvolver a partir de
doenças musculares. Atonia se refere a um estado no qual os músculos não conseguem
manter a elasticidade normal e se tornam flácidos. Atrofia se refere a um estado em que o
tecido muscular definha e cada fibra do músculo encolhe. Isso pode ser causado por desuso
do músculo ou quando os impulsos nervosos tornam-se ineficazes.
Hipertonia muscular: postura rígida, segura as coisas com força excessiva, tremores.
Mialgia: Termo utilizado para caracterizar dores musculares em qualquer parte do corpo.
A quiropraxia fundamenta seu método na importância do sistema nervoso e na estrutura que
o protege, ou seja, a coluna vertebral. As vértebras podem sofrer alterações em suas
posições e como consequência, ocorrer a irritação nos troncos nervosos e na própria medula.
Após a manipulação vertebral, ocorre um maior fluxo de impulsos cerebrais, o que possibilita
o sistema voltar a trabalhar corretamente. Citamos aqui o trabalho na coluna vertebral, onde
o tratamento quiroprático é mais difundido e sua eficácia é mais comprovada. Entretanto, é
bom lembrar que a Quiropraxia trata todas as articulações do corpo humano.
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Subluxação
Quiropraxia
A prática da quiropraxia concentra-se principalmente em alterações do sistema
neuromuscular esquelético, como lombalgias, hérnias de disco, cervicalgias, cefaleias,
alterações de postura, problemas musculares e articulares em geral. Nem o deslocamento de
fragmentos discais, nem a degeneração discal, são responsáveis pela dor, e sim por um
conflito entre uma estrutura deslocada e uma parte móvel.
Vejamos algumas causas dessas alterações vertebrais:
Físicas: acidentes, mal jeitos, impactos, movimentos bruscos, quedas, entre outros. Alteram
a função fisiológica das articulações. Ainda posturas incorretas, trabalhos em períodos
prolongados, sedentarismo, LER/DORT, estão entre as principais causas.
Químicas: através da alimentação, devido a conservantes e agrotóxicos, medicamentos,
drogas e outras substâncias químicas que prejudicam a boa nutrição das estruturas
encontradas na coluna vertebral. O cigarro tem efeito destrutivo na coluna e nessas
estruturas, comprovado.
Emocional: alterações no emocional sadio e equilibrado, inclusive pela sua ligação direta ao
sistema nervoso, afetam de forma negativa a coluna. A musculatura, em determinadas áreas
ligadas a coluna, sofre tensão excessiva, permanecendo contraída involuntariamente e
prejudicando a oxigenação muscular, comprimindo vértebras e discos.
Assim, fica fácil entender, como um sistema tão complexo está facilmente suscetível aos
desequilíbrios, pois boa parte desses fatores se apresentam em conjunto.
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Quiropraxia
27
Quiropraxia
Vértebra Área enervada Efeitos das Subluxações
C1 Suprimento sanguíneo para a
cabeça, glândula pituitária,
couro cabeludo, ossos da face,
cérebro, ouvido interno e médio,
sistema nervoso simpático.
Dores de cabeça, nervosismo,
insônia resfriado, hipertensão
arterial, enxaqueca,
esgotamento nervoso, amnésia,
casaco, vertigem.
C2 Olhos, nervos óticos, nervos
auditivos, sinus, ossos
mastóides, língua e testa.
Problemas sinusiais, alergias,
estrabismo, rápida perda de
audição ou visão sem motivo
aparente, alguns casos de
cegueira.
C3 Bochechas, ouvido externo,
ossos da face, dentes e
nervo trifacial.
Nevralgia, neurites, acne
ou espinha, eczema.
C4 Nariz, lábios, boca, tubo
Eustaquiano.
Febre do feno, secreções, perda
de audição sem motivo
aparente, adenóides.
C5 Cordas vocais,
glândulas do pescoço.
Laringite, rouquidão, dor
de garganta.
C6 Músculos, do pescoço,
ombros e amídalas.
Rigidez do pescoço, dor no
braço superior externo,
amigdalites, coqueluche.
C7 Tireóide, bolsas da região
dos ombros, cotovelos.
Bursites, resfriados,problemas de tireóide.
T1 Esôfago, traqueia, porção do
braço abaixo do cotovelo,
punhos e dedos.
Asma, resfriados, dificuldades
respiratórias, dor no antebraço,
e mãos.
T2 Coração, incluindo válvulas,
envoltórios e artérias
coronárias.
Funções cardíacas,
condições do tórax, dor na
região das costas.
T3 Pulmões brônquios, pleura
e peito.
Bronquite, pleurite,
pneumonia.
T4 Vesícula biliar. Condições da vesícula
biliar, icterícia e herpes-
zoster.
28
Quiropraxia
T5 Fígado, plexo solar,
circulação sanguínea.
Condições do fígado, febre,
hipertensão arterial,
anemia, circulação
deficiente, artrite.
T6 Estomago Problemas gástricos,
indigestão, pirose e
dispepsia.
T7 Pâncreas e Duodeno Ulcera gastrite
T8 Baço e diafragma Baixa resistência, soluços.
T9 Glândulas adrenais e
suprarrenais
Alergias e urticárias
T 10 Rins Problemas renais,
cansaço crôncico, nefrite.
T11 Rins e ureter. Condições da pele (acne,
espinhas, eczema,
furúnculo).
T 12 Intestino delgado e
circulação linfática
Reumatismo, flatulências,
e alguns casos de
esterilidade.
L1 Intestino Grosso e anéis
inguinais
Constipação, colites,
disenteria, diarreia e
alguns casos de hérnia.
L2 Apendicite, reg. Superior
das pernas.
Câimbras, dificuldades
respiratórias, varizes.
L3 Órgãos sexuais, útero,
bexiga, joelhos.
Problemas menstruais, dor
nos joelhos, impotência.
L4 Próstata, musculatura
lombar, nervo ciático.
Lumbago, problemas nos
ciáticos e urinários dores
na região lombar.
L5 Parte inferior das pernas,
tornozelos e pés.
Inchaços, problemas
circulatórios, câimbras,
fragilidade nos membros inf. E
nos tornozelos.
Reg. 
Sacra 
Ossos do quadril e nádegas Desvios da coluna, e dor
nos ossos do quadril.
Reg.C
occix
Reto e Anus Hemorroidas, prurido anal,
e dor no final da coluna.
ESTE ESQUEMA NÃO SUBSTITUI O DIAGNÓSTICO MÉDICO, ELE 
TEM UMA VISÃO BASEADA NA MEDICINA ALTERNATIVA. 
Com o paciente agora em prono, a perna flexionada a 90°graus, tomamos cada artelho com
o nosso indicador, e com o polegar localizado na articulação das falanges com os metatarsos,
movimentamos o polegar para baixo rapidamente abrindo esta articulação em flexão. Pode
ou não se ouvir um estalo, não é necessário. Importante é sentir se há uma distração axial
desta junta. Repetir em todos os artelhos.
ALIVIOS DE TENSÃO LIGAMENTAR DOS PÉS:
Tomando o pé com as duas mãos, e segurando firmemente o calcâneo, realizamos
mobilizações em 8 nos dois sentidos para relaxar os ligamentos do arco plantar, metatarsos
tálus, navicular, cubóide, cuneiformes e calcâneos.
Com uma mão no arco interno e outra no calcâneo, manipulamos o pé para fora.
Invertendo a posição, manipulamos para dentro.
Com uma mão no dorso e outra sob o calcâneo, manipulamos o pé em extensão.
Apoiando as duas mãos na planta do pé, levamos contra a maca e manipulamos em flexão.
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Técnicas 
para os pés
Quiropraxia
ALIVIO DE TENSÃO LIGAMENTAR DOS JOELHOS:
Uma das mãos é colocada na região poplítea servindo de apoio e puxando a perna para
baixo, a mão ativa segurando o tornozelo, flexiona a perna até que o calcâneo toque a região
glútea. No limite, o impulso é dado aumentando subitamente esta flexão.
ALÍVIO DA TENSÃO LOMBAR (ROLL LOMBAR):
Paciente em decúbito lateral próximo à borda da maca, o terapeuta na altura de seu quadril,
voltado em direção à sua cabeça, pede que encolha as duas pernas até a posição fetal e
depois estique novamente a de baixo. A perna superior será flexionada e apoiada pelo pé na
região poplítea da perna que está esticada ficando desta forma para fora da maca no vazio.
Segura sua mão inferior e a puxa para fora, lateralmente, para que a cintura escapular fique
a 45° em relação á maca. Sua mão inferior volta para debaixo da cabeça, e a superior
repousa sobre o abdome. O terapeuta apoia o ombro com a mão bem espalmada, este será o
ponto fixo. A mão ativa é espalmada sobre a asa ilíaca e rotaciona a pelve até o limite do
movimento.
Atingindo o limite, o impulso é dado em direção ao solo, com um rápido body drop.
Após a manipulação, auxiliar o retorno do paciente á posição, para que ele não realize este
esforço sozinho e sinta a confiança de não estar caindo da maca.
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Quiropraxia
HISTÓRIA DA QUIROPRAXIA O corpo humano é provido de qualidades inerentes e 
naturais fundamentais para a manutenção, prevenção e recuperação da saúde, dando a 
esse, condições de restabelecer as suas funções. O sistema nervoso é o principal receptor 
e transmissor de informações que mantém o corpo humano em pleno funcionamento. 
Qualquer interferência nesse fluxo de informações, principalmente devido a um bloqueio 
na coluna vertebral, poderá potencializar o aparecimento das doenças. O livre fluxo de 
informação via sistema nervoso é fundamental para manutenção da homeostasia. 
Desde a antiguidade o homem tem utilizado as mãos como medida terapêutica para tratar 
as mais diversas afecções. Manuscritos Chineses e Gregos de 2.700 A.C. e 1.500 A.C. já 
mencionavam formas rudimentares de manipulação e manobras articulares nos membros 
inferiores do corpo humano a fim de aliviar dores lombares. Hipócrates, "pai da medicina", 
publicou textos em que detalha: "adquira mais conhecimento sobre a Coluna vertebral, 
pois é a origem de muitas doenças". A Quiropraxia é uma técnica que utiliza 
principalmente as mãos para fazer ajustes no sistema musculoesquelético, estando hoje 
entre as três maiores profissões na área da saúde nos países desenvolvidos.
Povos antigos
2.650 A.C – Primeiro registro: Textos Egípcios descrevem a manipulação vertebral como 
terapia.
1.500 A.C – Os Gregos relatam sucesso no tratamento de dores lombares.
1.100 D.C – Ciganas na Europa utilizavam o “caminhar pelas costas”, para tratar doenças.
O fundador
A organização e fundação da Quiropraxia foi realizada por Daniel David Palmer, em 
Davenport, Iowa, nos Estados Unidos da América, no ano de 1895. O Dr. Palmer sempre 
foi muito interessado por temas que abordavam Anatomia e Fisiologia Humana, 
adquirindo excelente conhecimento sobre Medicina e Saúde da sua época. Daniel começou 
a trabalhar na cura com as mãos, vindo a obter excelentes resultados e ele compreendeu 
que para se alcançar a cura não necessitava de drogas, o que era bastante comum na 
época. Começou a entender que estava no caminho certo e que suas ideias poderiam 
mudar a imagem da medicina.
SAIBA MAIS
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Quiropraxia
Caros alunos,
Encerramos essa unidade apresentando conceitos importantes sobre quiropraxia.
Colocamos várias técnicas, bem como trouxemos anatomia da coluna vertebral,
características, tratamentos, entre outros, para que possam ver de que forma
funciona na prática. Também abordamos, manipulação articular, efeitos da
manipulação e subluxação. Esperamos que tenham compreendido os temas e assim
possam desenvolver as iniciativas para já colocar em prática o aprendizado.
SÍNTESE
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