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Redação micromachismo

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Pelo artigo V da Constituição Federal, todos têm direito à igualdade.Entretanto, essa lei é aniquilada quando possuem estratégias de controle que ameaçam a autonomia pessoal das mulheres -o micromachismo - acirrando ainda mais a desigualdade de gênero.Nesse sentido, dentre as causas dessa problemática, podemos citar a coisificação da mulher bem como as violências “sutis”.Com isso, é necessário analisar tal quadro intrinsecamente ligado à aspectos sociais e educacionais, para assim reduzimos os desafios do micromachismo no Brasil.
É importante ressaltar, em primeiro plano, que a coisificação da mulher é uma tendência para nos calar, ocupar mais espaço público. Nessa lógica, as mulheres são estereotipadas e hipersexualizadas desde a infância pela cultura patriarcal, cuja ações são aceitas e até mesmo legitimados pela sociedade em falas cotidianas, destaca-se assim o propósito dominante sobre as mulheres na qual castra a indiossincrasia das mesmas.Dessa forma, fomenta-se um sistema educacional que põe uma contra a outra, prova disso são os micromachismos que numerosas vezes são reproduzidos por mulheres.Logo, é notório que perpetuamos a prolongada escravidão das mulheres como evidenciava Elisabeth Stanton.
Cabe mencionar, em segundo plano, que violências “sutis” sustentam o poder do patriarcado. Acerca disso, a naturalização dos papéis femininos de cuidado é um exemplo de machismo dissimulado porém aprofunda a desigualdade entre homens e mulheres, justificando socialmente violências mais brutas.Com base nisso, estes atos necessitam urgentemente serem condenados pois são representativos da mentalidade que propicia outros tipos de violência mais graves como o abuso sexual ou até o feminicídio. Por fim, as mulheres são vistas como cidadãs de papel – teoria do jornalista Gilberto Dimenstein- já que o seu direito à igualdade só é legitimado no papel.
Infere-se, portanto, que os desafios do micromachismo no Brasil advém de aspectos educacionais e sociais.Para tanto é responsabilidade do MEC investir na igualdade de gênero na educação, através de diálogo de cooperação,reconhecimento do problema tal como oficinas educativas, teatros com o fito de promover uma educação libertadora na qual valorize a indiossincrasia da menina desde a infância e condene atos machistas.Além disso, cabe à sociedade munir-se de senso crítico, por meio de campanhas publicitárias ligadas a coletivos feministas -intrínseco a libertação da mulher-de modo a aniquilarmos o poder do patriarcado, fomenta-se assim a busca pela igualdade de direitos.Com isso, a longo prazo a escravidão da mulher não será mais concreta bem como a teoria de Dimenstein se afastará da pátria amada, pois alcançaremos a cidadania plena e a tão sonhada igualdade de gênero.

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