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Tratamento Secundário [Modo de Compatibilidade]

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Tratamento
Preliminar
Tratamento
Primário
Tratamento
Secundário
Níveis de Tratamento de Efluentes
Tratamento
Terciário
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Objetivo: remoção de matéria orgânica dissolvida e da matéria 
orgânica em suspensão não removida pelo tratamento primário
Participação Contato entre os Participação
de micro-
organismos
Contato entre os 
micro-organismos e 
o material orgânico
Matéria 
orgânica
+ bactérias H2O + CO2 + bactérias
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS
AERÓBIOS: Processa-se em ambiente aerado (aeração
forçada).
Exemplo: Lodos Ativados
ANAERÓBIOS: Ocorre na total ausência de O2, os
microrganismos degradam a matéria orgânica emmicrorganismos degradam a matéria orgânica em
ANAEROBIOSE.
Exemplo: Lagoas de Estabilização
FACULTATIVOS: Os dois processos ocorem ao mesmo 
tempo.
Superfície � aeróbio fundo � anaeróbio
Exemplo: Lagoas Facultativas
MECANISMO BIOLÓGICO:
AERÓBIO
(CH2)n + O2 CO2 + H2O + NH3 + Energia + Novas Células + 
Novos Produtos
Remover a matéria orgânica biodegradável solúvel e coloidal usando processo 
bactérias
Remover a matéria orgânica biodegradável solúvel e coloidal usando processo 
biológico.
Etapa mais importante do tratamento de efluentes.
Bactérias
ANAERÓBIO
(CH2)n nCH3COOH CH4 + CO2
bactériasbactérias
MICRORGANISMOS
AERÓBIOS – Bactérias, fungos, protozoários, 
rotíferos
ANAERÓBIOS – Praticamente apenas bactérias
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário - Biológico
Os principais organismos envolvidos no tratamento de
efluentes são as bactérias, protozoários, fungos, algas e
vermes. Destes, as bactérias são as mais importantes na
estabilização da matéria orgânica.
Classificação quanto ao metabolismo:Classificação quanto ao metabolismo:
• organismos aeróbios estritos: utilizam apenas o oxigênio
livre na sua respiração;
• organismos facultativos: utilizam preferencialmente o 
oxigênio, podendo em condições anóxicas utilizar o 
nitrogênio;
• organismos anaeróbios estritos: realizam a respiração 
sem a presença de oxigênio. 
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário – Processos Biológicos
• Bactérias
• Constituem 95% de massa ativa do processo de Lodos Ativados .
• Grupo responsável pela oxidação da matéria orgânica solúvel.
• Origem: solo (principal); entérica (pequena parte)
• Dimensões: 0,5-3 µm
• Formas: • Formas: 
– bastões, esferas, espiraladas e vibrio
– Formadoras de floco e filamentosas
• Nutrição:
– Autotróficas: CO2 como fonte de C �������� bactérias nitrificantes
– Heterotróficas: matéria orgânica como fonte de C
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário - Biológico
livre natante
andarilho
carnívoro
Rotíferos
Nematóides
Tardígrados
Anelídeos (vermes com cerdas)
Microcrustáceos
l Protozoários
• Amebas
• Flagelados
• Ciliados de nado livre 
• Pedunculados
l Metazoários rotífero
ameba
Microcrustáceos
Protozoário
flagelado
Protozoário ciliado
de nado livre
Protozoário ciliado
carnívoro
Protozoário pedunculado
Protozoário pedunculado
Suctória
Protozoário ciliado
andarilho
SUBSTÂNCIA ORGÂNICA
BIOSORÇÃO NO FLOCO 
OU FILME MICROBIANO
ATUAÇÃO DE ENZIMAS 
SUBSTÂNCIA ORGÂNICA
BIOSORÇÃO NO FLOCO 
OU FILME MICROBIANO
ATUAÇÃO DE ENZIMAS 
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário – Processos Aeróbios
METABOLIZAÇÃO
Absorção de moléculas pelas células
O2
CO2 + H2O
Produtos de metabolização
Novas células
ATUAÇÃO DE ENZIMAS 
EXTRACELULARES
METABOLIZAÇÃO
Absorção de moléculas pelas células
O2
CO2 + H2O
Produtos de metabolização
Novas células
ATUAÇÃO DE ENZIMAS 
EXTRACELULARES
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS BIOLÓGICOS
� LODO ATIVADO
�FILTRO BIOLÓGICO
� BIODISCO OU DISCO BIOLÓGICO� BIODISCO OU DISCO BIOLÓGICO
� LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
� LAGOA AERADA
�REATOR ANAERÓBIO
TIPOS DE CRESCIMENTO DA BIOMASSA
Disperso ou Livre – Crescimento da biomassa
disperso no meio líquido, sem nenhuma 
estrutura de
sustentação.
Sistemas
Lagoas de estabilização
Lodos ativados
Reator anaeróbio de fluxo ascendente - RAFA
Aderido ou Fixo – Biomassa cresce aderida ao meio suporte.
Meio imerso no líquido;
Suporte recebe descargas contínuas ou não;
Materiais usados: pedras, areia, solo,
plástico.
Sistemas
�Filtro biológico
�Biodisco
�Biofiltro aerado
�Filtro anaeróbio
�Sistemas para disposição do lodo
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Filtros biológicos e Biodiscos
Os microorganismos crescem sobre um material suporte.
O suporte pode ser pedras, ripas ou material plástico,
sobre o qual os efluentes são aplicados sob a forma desobre o qual os efluentes são aplicados sob a forma de
gotas ou jatos.
Os filtros biológicos são sistemas aeróbios, pois o ar
circula nos espaços vazios entre as pedras, fornecendo
o oxigênio para a respiração dos microrganismos. A
ventilação é usualmente natural.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Na medida em que a biomassa cresce na superfície das
pedras, uma parte do lodo se separa do suporte, sendo
necessária uma decantação posterior para remoção dos
mesmos.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
���
H2S
Ácidos
CO2
DDDBBBOOO
O2
���
H2S
Ácidos
CO2
DDDBBBOOO
O2
���
Ácidos
Orgânicos
CCCAAAMMMAAADDDAAA
AAANNNAAAEEERRRÓÓÓBBBIIIAAA
CCCAAAMMMAAADDDAAA
AAAEEERRRÓÓÓBBBIIIAAA
���
Ácidos
Orgânicos
CCCAAAMMMAAADDDAAA
AAANNNAAAEEERRRÓÓÓBBBIIIAAA
CCCAAAMMMAAADDDAAA
AAAEEERRRÓÓÓBBBIIIAAA
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Filtro biológico de alta carga
FILTRO 
BIOLÓGICO
DECANTADOR 
SECUNDÁRIO
DECANTADOR 
PRIMÁRIO
FILTRO 
BIOLÓGICO
DECANTADOR 
SECUNDÁRIO
DECANTADOR 
PRIMÁRIO � ˚−� ž˛ � fi
ıfiŽıŽ� ˚žıfl
�fi
−flfi�fl⁄fi
Fase sólidaFase sólida
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
TRATAMENTO
PRELIMINAR
CORPO 
RECEPTOR
Fase sólidaFase sólida
PRIMÁRIO
FILTRO BIOLÓGICOFILTRO BIOLÓGICO
FILTRO BIOLÓGICOFILTRO BIOLÓGICO
FILTRO BIOLÓGICOFILTRO BIOLÓGICO
Comparação Filtro Biológico X Lodos AtivadosComparação Filtro Biológico X Lodos Ativados
- FB: remoção de substrato é da ordem de 60 %
- PLA: remoção de substrato é da ordem de 80 % a 90%;
- No FB não há energia despendida na aeração. O despejo é 
aspergido no topo do leito do filtro pela própria ação do binário 
de forças que fazem com que o aspergidor (tubo com 
extremidade fechada e perfurado na parte inferior) gire em 
torno do seu eixo, promovendo assim a aspersão uniforme do torno do seu eixo, promovendo assim a aspersão uniforme do 
despejo no topo do leito. Exceto para FB de fluxo ascendente �
o despejo é feito fluir de baixo para cima.;
-Os custos de instalação/manutenção/operação do FB 
constituem-se numa pequena fração dos custos 
correspondentes do PLA.
- Restrição do FB: tratamento de baixas vazões de despejos.
BiodiscoBiodisco
(a) Biodisco convencional (RBC 
– Rotating Biological 
Contactors) 
(b) Biodisco convencional em 
reator fechado (para 
prevenir crescimento de 
algas, deterioração do 
plástico pela radiação 
ultravioleta e para manter 
a T
(c) Biodisco submerso com 
dispositivo para captura dispositivo para captura 
de ar (cups) – aeração é 
usada para direcionar ar 
para os dispositivos para 
gerar a rotação
(d) Biodisco submerso com 
dispositivo para captura 
de ar.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Biodisco
BIODISCO
DECANTADOR 
SECUNDÁRIO
DECANTADOR 
PRIMÁRIO OU 
FOSSA SÉPTICA
BIODISCO
DECANTADOR 
SECUNDÁRIO
DECANTADOR 
PRIMÁRIO OU 
FOSSA SÉPTICA
� ˚−� ž˛ �fi
ıfiŽıŽ� ˚žıfl
�fi
−flfi�fl⁄fi
Fase sólidaFase sólida
(já estabilizado caso o 
decantador seja uma 
fossa séptica)
FOSSA SÉPTICA SECUNDÁRIO
TRATAMENTO
PRELIMINAR
CORPO 
RECEPTOR
Fase sólidaFase sólida
(já estabilizado caso o 
decantador seja uma 
fossa séptica)
FOSSA SÉPTICA
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lodos Ativados - Fluxo contínuo
DECANTADOR 
SECUNDÁRIO
TRATAMENTO
PRELIMINAR
CORPO 
RECEPTORFase sólida
DECANTADOR 
SECUNDÁRIO
TRATAMENTO
PRELIMINAR
CORPO 
RECEPTOR
Fase sólida
Lodos AtivadosLodos Ativados
Lodos AtivadosLodos Ativados
Aumento 100X Aumento 400X
Aumento 100X
Aumento 400X
TANQUE DE AERAÇÃOTANQUE DE AERAÇÃO
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
A injeção de ar ou oxigênio tem as seguintes finalidades
no processo:
• permitir o metabolismo dos organismos (respiração);• permitir o metabolismo dos organismos (respiração);
• manter uma agitação completa do tanque de aeração,
de modo a não permitir qualquer sedimentação e
manter os flocos em contato com os organismos
presentes no meio;
• retirar do líquido vários produtos voláteis do
metabolismo.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Outros cuidados importantes:
• uma população de microrganismos ativos;
• disponibilidade de nutrientes; e
• outras condições ambientais favoráveis, tais como• outras condições ambientais favoráveis, tais como
temperatura, pH, tempo de contato, etc.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Decantabilidade do Lodo
IVL (Índice volumétrico do lodo) ou SVI (sludge volume index) 
- O IVL é expresso em mL/g. 
- A decantabilidade é considerada adequada: (para esgotos): 80<IVL<120
- Acima de 180 podem ocorrer problemas de baixa sedimentabilidade (“bulking”) com perda de
sólidos no sobrenadante do decantador secundário.
- IVL muito baixo pode indicar que o lodo está muito oxidado (“velho”) .á “ ”
- Para efluentes industriais, devido à sua especificidade, um trabalho experimental deve ser
realizado para assegurar um projeto criterioso do processo de lodos ativados.
30 min. depois �30 min. depois �
Lodos Ativados - Aeradores
Lodos Ativados - Aeradores
Difusores
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
A vantagens da utilização deste sistema é a alta
eficiência na remoção de matéria-orgânica e a pequena
necessidade de área para a implementação. As suas
principais desvantagens são:
• grande geração de lodo a ser descartado
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lodos ativados - batelada
Em empresas com geração pequena de efluentes, o sistema
de lodo ativado pode ser feito em batelada, reduzindo
significativamente o custo de instalação do sistema,significativamente o custo de instalação do sistema,
mantendo-se a eficiência.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lodos Ativados - Fluxo intermitente
Fase sólida
(já estabilizado 
Fase sólida
(já estabilizado 
TRATAMENTO
PRELIMINAR
CORPO 
RECEPTOR
1aFASE
REATOR EM 
REAÇÃO
2aFASE
REATOR EM 
DECANTAÇÃO
(já estabilizado 
na aeração 
prolongada)TRATAMENTO
PRELIMINAR
CORPO 
RECEPTOR
1aFASE
REATOR EM 
REAÇÃO
2aFASE
REATOR EM 
DECANTAÇÃO
(já estabilizado 
na aeração 
prolongada)
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS BIOLÓGICOS
� LODO ATIVADO
�FILTRO BIOLÓGICO
� BIODISCO OU DISCO BIOLÓGICO� BIODISCO OU DISCO BIOLÓGICO
� LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
� LAGOA AERADA
�REATOR ANAERÓBIO
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoas
-Lagoas de Estabilização
-Estritamente aeróbias
-Anaeróbias-Anaeróbias
-Facultativas
-Maturação
-Lagoas Aeradas
-Mistura Completa
-Facultativa
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoas de Estabilização
O nome lagoa de estabilização é usado para designar um
grande número de processos de tratamento que têm em
comum o fato de utilizar um enorme tanque artificialmente
construído, com a finalidade de tratar efluentes.construído, com a finalidade de tratar efluentes.
As lagoas apresentam uma boa eficiência de tratamento,
desde que adequadamente projetadas. Mesmo assim, é
necessária a manutenção constante e uma limpeza
periódica.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
A estabilização dos poluentes orgânicos na lagoa
facultativa se faz pela ação conjunta de algas, que são
micro vegetais aquáticos e bactérias provenientes do
próprio efluente. As algas, utilizando-se de sais mineraispróprio efluente. As algas, utilizando-se de sais minerais
presentes e de luz solar, realizam a fotossíntese,
produzindo oxigênio que fica dissolvido na água, e que
permite a atuação das bactérias.
Lagoas de Estabilização
LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
O tratamento de efluentes por meio de lagoas de
estabilização apresenta as seguintes vantagens:
• reduz a matéria orgânica semelhante às estações
sofisticadas e remove mais organismos patogênicos que as
mesmas;mesmas;
• existindo área disponível, tem um baixo custo de
implantação e operação;
• pode não exigir outra forma de energia, apenas a luz solar;
• funciona bem em climas quentes, sendo indicado para a
maioria das regiões climáticas brasileiras;
• em determinadas condições o efluente pode ser utilizado
para irrigação (aproveitamento de nutrientes)
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa Facultativa Zona aeróbica superior
Zona anaeróbica inferior
Lagoa Facultativa
TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTO
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
LAGOA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO
PRELIMINAR
LAGOA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO
PRELIMINAR
LAGOA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO
PRELIMINAR
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa anaeróbia - lagoa facultativa
A DBO é em torno de 50% estabilizada na lagoa
anaeróbia (mais profunda e com menor volume), enquanto
a DBO remanescente é removida na lagoa facultativa. O
sistema ocupa uma área inferior ao de uma lagoa
facultativa única. Este sistema é também conhecido como
sistema australiano.
Lagoa Anaeróbia-Facultativa
TRATAMENTO
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
LAGOA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO
PRELIMINAR
LAGOA ANAERÓBIA
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa aerada facultativa
A carga orgânica de entrada um pouco mais elevada exige
o fornecimento de oxigênio extra por aeradores
mecânicos. Como a lagoa é também facultativa, umamecânicos. Como a lagoa é também facultativa, uma
grande parte dos sólidos do esgoto e da biomassa
sedimenta, sendo decomposta no fundo.
Esta lagoa apresenta uma área menor que a facultativa,
porém demanda energia para o funcionamento dos
aeradores.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa Aerada Facultativa
TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTO
PRELIMINAR
LAGOA AERADA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO
PRELIMINAR
LAGOA AERADA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
LAGOA AERADA FACULTATIVA CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa aerada de mistura completa – lagoa de decantação
A energia introduzida por unidade de volume da lagoa é
elevada, o que faz com que os microorganismos e o
efluente permaneçam em mistura completa. Isto aumenta
a eficiência do sistema na remoção da DBO, o que
permite que a lagoa tenha um volume reduzido.permite que a lagoa tenha um volume reduzido.
No entanto, o efluente contém elevados teores de sólidos
que necessitam ser removidos antes de serem lançados
no corpo receptor. Por isto é necessária uma lagoa de
decantação após a primeira lagoa.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa aerada de mistura completa -
lagoa de decantação
TRATAMENTO
CORPO 
RECEPTOR
TRATAMENTO
PRELIMINAR
LAGOA DE DECANTAÇÃOLAGOA AERADA DE 
MISTURA COMPLETA
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Lagoa aerada
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Sistemas anaeróbios de tratamento
O tratamento biológico ocorre em um ambiente sem
oxigênio, com microorganismos anaeróbicos.
Normalmente, os sistemas anaeróbicos tem sua
viabilidade associada a efluentes com alta carga, desde
que tenham baixo teor de gordura.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
As vantagens desse processo são:
• produção de metano, excelente combustível;
• pequena produção de lodo;
• utiliza altas taxas de aplicação;• utiliza altas taxas de aplicação;
• pequena exigência de nutrientes;
• não utiliza energia para aeração;
• lodo produzido é estável e facilmente desidratável.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
TratamentoSecundário
As desvantagens são:
• é um processo muito sensível a variações ambientais e
poluentes;
• são necessários longos períodos de aclimatação; e
• há baixa eficiência na remoção de DBO.
POLÍMEROS
(carboidratos, 
proteínas, lipídeos)
BACTÉRIAS 
HIDROLÍTICAS E 
FERMENTATIVAS
ACETATO
INTERMEDIÁRIOS 
SOLÚVEIS BACTÉRIAS 
ACETOGÊNICAS
BACTÉRIAS 
HOMOACETOGÊNICAS
SAIS 
INORGÂNICOS
NH4+, SO4=
1o 
E
S
T
Á
G
I
O
2o
E
S
T
Á
Rotas da Degradação Anaeróbia
BACTÉRIAS
METANOGÊNICAS
CH4 + CO2 + H2O
H2S
BACTÉRIAS REDUTORAS DE 
SULFATO
CO2
H2
Á
G
I
O
3o
E
S
T
Á
G
I
O
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Reator anaeróbio de fluxo ascendente com manta de lodo
– UASB
O efluente é injetado na parte inferior do reator, entrando
em contato com o lodo. Na parte superior existe um
sistema para separação dos gases e dos sólidos,sistema para separação dos gases e dos sólidos,
permitindo a saída de um efluente com qualidade
adequada.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
BIOGÁS
EFLUENTE
TRATADO
BIOGÁS
EFLUENTE
TRATADO
Reator anaeróbio - UASB
DESCARTE
DE LODO
CORPO
RECEPTOR
REATOR
ANAERÓBIO
DESCARTE
DE LODO
CORPO
RECEPTOR
REATOR
ANAERÓBIO
Reator anaeróbio - UASB
UASB: “Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactors”
Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente 
e Manta de Lodo
REATORES ANAERÓBIOSREATORES ANAERÓBIOS
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Filtro anaeróbio
A DBO é estabilizada por bactérias aderidas a um meio
suporte (usualmente pedras) num tanque sem contato
com o ar. O filtro trabalha submerso, ou seja, os espaçoscom o ar. O filtro trabalha submerso, ou seja, os espaços
vazios são preenchidos com líquido e o fluxo é
ascendente.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Filtro anaeróbio
FILTRO 
ANAERÓBIO
FOSSA 
SÉPTICA
FILTRO 
ANAERÓBIO
FOSSA 
SÉPTICA
� ž� � � � ; � �%fl
�ž;$#� #� � ž
Fase sólida (já 
estabilizada)
CORPO 
RECEPTOR
Fase sólida (já 
estabilizada)
TRATAMENTO 
PRELIMINAR
Fase sólida (já 
estabilizada)
CORPO 
RECEPTOR
Fase sólida (já 
estabilizada)
Conjunto Fossa + Filtro
Reatores de Leito Fluidizado (RALF)
o biofilme é formado junto a partículas finas fluidizadas
Tratamento com plantas enraizadas
Um dos sistemas que têm sido ultimamente mais 
utilizado para a remoção de carga orgânica de 
efluentes é o tratamento em lagoas povoadas com 
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
efluentes é o tratamento em lagoas povoadas com 
plantas enraizadas.
O sistema apresenta também uma maior eficiência 
na remoção de nutrientes.
Tratamento com plantas enraizadas
TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tratamento Secundário
Tratamento com plantas enraizadas -
Wetlands
- Sistemas que utilizam plantas aquáticas flutuantes
- canais rasos que utilizam Eichornia crassipes (aguapé, baronesa, mururé, 
pavoá, rainha do lago, uapé e uapê).
-É importante salientar que nas wetlands construídos com canais de plantas 
aquáticas e que são projetados para purificação hídrica dentro das 
recomendações técnicas, já está previsto um manejo não só da biomassa recomendações técnicas, já está previsto um manejo não só da biomassa 
produzida como também de larvas de mosquito.
-Sistemas que utilizam plantas aquáticas emergentes
- Taboa, junco e outras (Bolbolschoenus maritimus, Gyceria maxima, Iris pseudacorus, 
Juncus geradii spp., Leymus arenarius, Phalaris arundinacea, Phragmites austrais, 
Puccinellia capilaris, Schenoplectus lacustris, Schenoplectus tabernaemontani, Thypha 
latifolia, Triglochin maritimum)
- Sistema de wetland superficial 
- Sistema de wetland sub-superficial
SISTEMA COM PLANTAS AQUÁTICAS 
EMERGENTES
Sistema de wetland
superficial.
Tratamento com plantas enraizadas -Wetlands
Sistema de wetland
sub-superficial.
N2
Desnitrificação
N –orgânico
Volatilização
N2
Desnitrificação
N –orgânico
Volatilização
NH3NH3
CHORUME
N –N – amoniacal
N2
Desnitrificação
N –orgânico
Volatilização
N2
Desnitrificação
N –orgânico
Volatilização
NH3NH3NH3NH3
CHORUME
N –N – amoniacal
Remoção de nutrientes -Wetlands
AdsorçãoAdsorção 
solo
NO3- NitrificaçãoNO3
DecomposiçãoDecomposição
Nitrificação
NH+NH4
NH3NH3
Absorção
Vegetação
AdsorçãoAdsorção 
solo
NO3- NitrificaçãoNO3
DecomposiçãoDecomposiçãoDecomposiçãoDecomposição
Nitrificação
NH+NH4NH+NH4
NH3NH3NH3NH3
Absorção
Vegetação

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