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Projeto Integrador I

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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
CONSUMO RACIONAL DE ÁGUA NA EMPRESA
JOÃO VICTOR DARTI PEDROSO
LUIZ XAVIER AMÉRICO
PAULO ROBERTO ALMENARA REHDER
LOCAL
2020
RESUMO
Altos índices de consumo de água no setor agrícola juntamente com a gestão e aplicação mal planejada em suas atividades causam grande impacto no meio ambiente e, deste modo, torna-se ainda mais importante a elaboração de soluções competentes para controlar os gastos de água nesse sentido. Este trabalho apresenta um projeto visando a importância da Educação Ambiental, a fim de, minimizar o desperdício dos recursos naturais enquanto busca a aplicação de práticas sustentáveis sobre o consumo de água, também, promover a compreensão das formas de gerenciamento de água na empresa agricultura. O método de aplicação deste projeto baseia-se na disposição dos materiais necessários para possibilitar a Educação Ambiental na empresa, no que diz respeito ao consumo de água, implica também, um estudo de caso notando os efeitos, grau de consumo da água e as formas de como é feito o gerenciamento deste recurso, além disto, é realizado uma pré-avaliação com os funcionários através de um questionário com o objetivo de  determinar os seus saberes sobre os gastos de água e práticas sustentáveis de consumo que possam ser desenvolvidos dentro da Educação ambiental. Foi proposto também como produto final a prática de um prêmio de incentivo individual aos funcionários, como forma de ampliar outras possibilidades de sustentabilidade, o funcionário que durante o ano realizar ações em prol do meio ambiente, adquire o direito a concorrer a um adicional de 14° no salário ou viagem com a família, assim como a parceria com alguma ideia para ampliar a relação funcionário-empresa. Verificou-se uma redução e maior controle de água, também, mudanças no meio produtivo e melhorias do solo, além de, apresentar uma mudança positiva na atitude dos funcionários frente aos problemas ambientais encontrados. 
Palavras-chave: Consumo de água. Educação Ambiental. Gastos.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 JUSTIFICATIVA	6
3 OBJETIVOS	8
3.1 Objetivo geral	8
3.2 Objetivos específicos	8
4 METODOLOGIA	9
4.1 Mapa mental	9
4.2 Cronograma	10
4.3 Atividades	11
5 RESULTADOS	13
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	17
ANEXOS	19
1 INTRODUÇÃO
Pensar a Educação Ambiental é um benefício para qualquer composição organizacional, pois organização compreende os vínculos de impactos da produção e lucro de uma empresa, visto as que de alguma maneira se utilizam de algum meio da natureza para a realização de suas atividades. Assim uma empresa se propor a ter uma execução de Educação Ambiental é estabelecer uma relação de responsabilidade social e retorno à sociedade.
Com os inúmeros estudos crescentes nessa área, impulsionados pela velocidade cada vez mais intensa da industrialização e adventos de produção que degradam o ambiente e retiram mais matéria prima da natureza, ou utilizam de recursos que modificam essas matérias primas, como é o caso do que o agrotóxico pode provocar no solo, água e ar. A Educação Ambiental invoca um movimento de reflexão e modificação de estratégias de como lidamos em cuidar da nossa própria saúde e bem-estar cotidiano para além da natureza.
A Educação Ambiental não é, portanto, uma “forma” de educação (uma “educação para...”) entre inúmeras outras; não é simplesmente uma “ferramenta” para a resolução de problemas ou de gestão do meio ambiente. Trata-se de uma dimensão essencial da educação fundamental que diz respeito a uma esfera de interações que está na base do desenvolvimento pessoal e social: a da relação com o meio em que vivemos, com essa “casa de vida” compartilhada. A Educação Ambiental visa a induzir dinâmicas sociais, de início na comunidade local e, posteriormente, em redes mais amplas de solidariedade, promovendo a abordagem colaborativa e crítica das realidades socioambientais e uma compreensão autônoma e criativa dos problemas que se apresentam e das soluções possíveis para eles. (SAUVÉ, L., 2005).
Para que a Educação Ambiental seja vista como um projeto praticável, é necessário reconhecer então quais os meios da natureza a empresa em específico faz o uso e o que retorna para a natureza, seja em malefícios ou benefícios, podendo incidir na necessidade de intervenção para conter ou potencializar os recursos naturais envolvidos no processo de produção (GUIMARÃES, 2004).
Considerando a escolha de uma empresa de agricultura, área essa que detém diversos objetivos de produtos finais a partir da sua matéria-prima, os desafios de lidar com os subprodutos, necessidade de atender a monocultura, o uso de agrotóxicos, a modificação do solo e etc., demonstra que várias esferas do meio ambiente podem ser afetadas de uma só vez, tendo um grande marcador o uso de águas necessitando ainda mais de uma forma de Gestão Ambiental.
Sendo assim, a agricultura necessita inevitavelmente do consumo de água para seus produtos e geralmente em altos níveis, a intenção da Educação Ambiental estará direcionada a esse grande fator de preocupação em diversas empresas que precisam da atenção da Gestão Ambiental, o consumo d'água consciente (SANTANA, 2012).
Assim neste trabalho será pensado como realizar uma formação para os colaboradores e soluções concretas frente aos processos, meios, quantidade e necessidade da utilização de água para delimitar estratégicas mais benéficas ao meio ambiente.
20
2 JUSTIFICATIVA
O Sistema Normativo Jurídico Brasileiro, a Constituição Federal de 1988, estabelece a educação ambiental como regulamento para que o meio ambiente fosse visto com maior importância, manuseado com responsabilidade e consciência.
A Educação Ambiental tem como propósito causar uma reflexão sobre os principais problemas ambientais presentes na sociedade contemporânea, a fim de provocar uma mudança de postura nos indivíduos, tornando-os cidadãos preocupados com o meio ambiente, buscando sempre a conservação e preservação dos recursos naturais.
Com o constante avanço da globalização, com crescimento das grandes cidades, uso despreocupado de recursos naturais e desmatamento de grandes áreas verdes, impactam seriamente no meio ambiente, podendo assim, causar a extinção de plantas e animais, além de diminuir e prejudicar a qualidade de vida humana.
A agricultura é a atividade socioeconômica que mais utiliza água em todo o mundo, totalizando um montante de 70%, em média, de toda a água consumida no planeta. No Brasil, esse valor sobe para 72% e, em alguns países subdesenvolvidos, ultrapassa os 80%. Ao mesmo tempo, ela é a atividade que mais desperdiça água: segundo o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), quase metade de toda a água empregada no campo é desperdiçada e, caso o meio rural diminuísse o consumo em 10%, o volume seria suficiente para abastecer duas vezes a população mundial.
Entre os motivos do desperdício estão irrigações mal executadas e falta de controle do agricultor na quantidade usada em lavouras e no processamento dos produtos. Os impactos recaem sobre o ecossistema, já que lençóis freáticos e rios sofrem com a falta de chuvas e correm o risco de secar ao longo dos anos.
O último levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, mostrou que a média de consumo diário de água de cada brasileiro é de 150 litros, o que resulta em um consumo médio anual de 10,4 trilhões de litros no país. Desse total, pouco mais de 7 trilhões são destinados à agricultura, que acaba desperdiçando cerca de 3 trilhões de litros de água.
Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o uso da água tem crescido a uma taxa duas vezes maior que o crescimento populacional ao longo do último século. Assim, é preciso deixar a agricultura na perspectiva sustentável.
Tendo como objetivo do projeto a prevenção do uso despreocupado da água e apresentar soluções para essas questões, esse trabalho se justifica por entender que a água é um recurso natural essencialpara vida na Terra. A falta deste bem valioso afeta a produção de alimentos, a produção de energia e outros bens necessários para o conforto atual.
Por isso, entender a fundo o problema do desperdício de água é extremamente relevante para maximizar o aproveitamento desse importante elemento da natureza.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Apresentar a empresa de agricultura a importância da Educação Ambiental enquanto consciência de práticas mais sustentáveis quanto ao consumo de água dentro da agricultura.
3.2 Objetivos específicos
· Promover o conhecimento das formas de economia de água na agricultura;
· Reconhecer a utilização inadequada de água dentro da empresa de agricultura;
· Aprimorar a eficiência do uso da água dentro da empresa de agricultura.
4 METODOLOGIA
Através do cronograma apresentado nesse projeto foi possível organizar e planejar as atividades tornando-as mais fácies de serem gerenciadas, onde se pôde distribuir o trabalho e o tempo de realização das mesmas. Com o mapa mental foi possível delinear toda a estrutura do projeto facilitando o aprendizado e administração das informações. 
A proposta deste projeto vem unir os conhecimentos ambientais, cujo desenvolvimento integrou na participação uma população de dez dos trezentos funcionários que trabalham em vários setores da empresa estudada, que tem como ramo de atividade a agricultura. A concepção sobre educação ambiental e meio ambiente é diversificada dentro dos grupos sociais. A compreensão sobre o cotidiano dos indivíduos pode ser percebida na rotina dentro da empresa, desta forma a Educação Ambiental é uma boa ferramenta para as empresas porque desperta em cada trabalhador e colaborador deste âmbito o anseio por soluções para problemas ambientais que muitas vezes ocorrem até mesmo no seu cotidiano. Com isso é possível atuar para melhoria da qualidade ambiental pessoal e de seus semelhantes, utilizando de forma consciente os recursos naturais, em especial a água.
Quando bem administrada em qualquer empresa, a Educação Ambiental tende a trazer muitos benefícios à própria organização, principalmente quando além dos benefícios ambientais estão também os de custos para a empresa, sua imagem bastante reconhecida no mercado, dentre outros.
O desenvolvimento metodológico deste trabalho, se implica em conceber possibilidades de ferramentas e instrumentos de execução da Educação Ambiental quanto ao consumo de água na empresa de agricultura, ou seja, como tornar aplicável a relação de identificação dos problemas postulados na justificativa com o buscado pelos objetivos.
4.1 Mapa mental
Em seguida apresentamos o mapa mental do Projeto “Consumo Racional de Água na Empresa”. O conteúdo deste Mapa Mental ajuda a visualizar e sintetizar o esqueleto do projeto, onde se pode identificar as relações e os vínculos entre as informações da introdução, da justificativa, objetivos e resultados.
Figura 1- Mapa Mental do processo de desenvolvimento do Projeto Integrador
 Fonte: Os autores (2020)
4.2 Cronograma
No Cronograma do projeto de pesquisa segue a distribuição das diferentes etapas de sua execução, foi produzido considerando a agenda pedagógica e todas as etapas do projeto, com o objetivo de organizar e distribuir, racionalmente, em suas etapas, o tempo disponível para a execução da pesquisa.
Tabela 1 - Cronograma da produção do Projeto Integrador
4.3 Atividades
Foi realizado através de trabalho de pesquisa, diagnóstico da percepção da população da empresa sobre os conceitos e possíveis práticas que possam ser desenvolvidas dentro da Educação Ambiental, com aplicação de questionário com perguntas fechadas do tipo dicotômicas, contemplando todos os dez funcionários da empresa. O questionário pode buscar resposta a diversos aspectos da realidade. As perguntas, assim, poderão ter, segundo ensina Gil (1999, p.132), conteúdo sobre fatos, atitudes, comportamentos, sentimentos, padrões de ação, comportamento presente ou passado, entre outros.
Foi também adotado o estudo de caso da empresa, constatando os resultados de níveis de consumo de água e a forma com a qual se faz a distribuição de água na empresa. O estudo de caso é construído a partir da postura de observação participante, considerando que a equipe de Gestores Ambientais, estão identificados e apresentados a empresa, porém sem interferirem nos métodos de funcionamento posterior (DE ARRUDA REIS & BELLINI, 2011).
Além do estudo de caso, a implicação de uma pré-avaliação dos funcionários da empresa para constatar quais os conhecimentos deles sobre o consumo de água na agricultura, o que consideram que seja Educação Ambiental, se reconhecem alguma prática sustentável já utilizada pela empresa, e se reconhecem formas de eficiência do uso de água. A realização de uma pré-avaliação colabora com a exposição dos resultados alcançados após a inserção dos Gestores Ambientais.
Após as constatações do estudo de caso e da pré-avaliação, ao observar a forma com que é conduzida, planejada e até mesmo dialogado com o consumo de água na empresa de agricultura, os Gestores Ambientais podem começar a pensar quais as modificações necessárias a serem propostas. Advindo assim, a importância da Educação Ambiental enquanto agente transformador, uma proposta inicial seria a de formação sobre o consumo de água, para o reconhecimento dos funcionários em relação aos impactos ambientais que ocorrem na empresa e outras maneiras de conduzir o uso da água para aprimorar sua eficiência.
Portanto com a formação, o próximo passo são as modificações do processo de eficiência, que os Gestores Ambientais optaram por incidir em uma mescla de técnicas, sendo elas o aumento da qualidade do solo, captação de águas pluviais e fertirrigação. Com o aumento da qualidade de solo, se tem um aumento de retenção de água, para isso foi optado pela ferramenta de calagem no qual introduz cálcio no solo, em soma aumenta os nutrientes absorvidos melhorando a infiltração de água (SANTANA, 2005). Já com a captação de águas fluviais, para além de aproveitar uma água de graça provoca uma economia em custos financeiros e possibilidade de ter uma reserva de água, através da ferramenta de barreiros que possibilita barrar sedimentos, e para evitar a evaporação, os barreiros que são os compartimentos no solo para guardar a água devem estar em um local arborizado (FERNANDES et.al, 2013). A fertirrigação consiste na utilização de águas residuais, que possibilitam a fertilização do solo através da administração de nutrientes em mistura com a água, necessitando do Gestor Ambiental para conferir a mediação do uso com as condições do solo (COELHO & SOUSA, 2011).
5 RESULTADOS
A empresa agrícola faz uso de grandes volumes de água em suas atividades econômicas. A utilização dos métodos convencionais de aplicação no setor agrícola e o uso despreocupado deste recurso natural, tanto para a irrigação e tanto para o consumo próprio, faz com que se torne cada vez maior o consumo de água neste setor.
A Educação Ambiental é de suma importância para a mudança deste cenário, pois traz alternativas mais eficazes para o uso da água na irrigação, por exemplo. E podendo apresentar formas mais controladas para o uso deste recurso, e assim utilizando níveis de água que sejam suficientes para assegurar a produtividade e sobrevivência da plantação. Além disso, causando não somente uma redução nos gastos de água, mas também, uma mudança de postura dos funcionários diante dos problemas ambientais encontrados, de maneira que possam reconhecer esses problemas e apontar mudanças, essa educação seria aplicada em forma de um projeto, analisado pelo setor responsável, de uma forma há conscientizar e amenizar o consumo de água como seu principal objetivo.
Com a aplicação deste projeto na empresa de agricultura juntamente com os meios solúveis, como os propostos na metodologia, para os problemas ambientais encontrados, dentre eles, o uso excessivo de água no setor agrícola, onde espera-se uma redução significativa na utilização deste recurso. Para acontecer essaredução nos gastos, a instalação de cisternas teria um impacto positivo nesse âmbito, a água armazenada nesses reservatórios seria logo utilizada pela empresa em quaisquer outras atividades, dessa forma, poupando níveis consideráveis de água.
Logo ocorreria a pré-avaliação com os funcionários, onde os problemas encontrados na empresa com relação ao meio ambiente seriam relatados e melhorados, de forma sustentável e eficaz. Assim como a transformação dos meios produção, onde a empresa optaria por métodos mais eficientes na irrigação dos campos agrícolas, podendo ocorrer a troca dos sistemas convencionais de irrigação por equipamentos modernos, que além de terem um melhor controle sobre o consumo de água, entregariam um melhor desempenho na irrigação dos campos.
Além da pré-avaliação, a formação dos funcionários é importante para o andamento do processo, com essa formação, os funcionários teriam uma mudança em seu comportamento, tornando-os pessoas mais preocupadas com o meio ambiente. Essa formação não causaria mudança apenas no campo de redução da água, como também os funcionários reconhecem e começam a relatar os problemas do uso de agrotóxico nos campos, apontariam meios que melhorariam a qualidade do solo, ou até substituindo o agrotóxico por alternativas mais sustentáveis, como o uso de biopesticida ou fungos por exemplo, que são mais sustentáveis e não causam impacto tão grande no meio ambiente, deixando o solo mais favorável e produtivo, dessa forma, beneficiando a empresa em relação à sua produção. Além do mais, os funcionários começam a apresentar problemas e indicar problemáticas relacionadas sobre o encaminhamento de resíduos sólidos de forma mais reciclável, apontando meios sustentáveis e corretos para o descarte ou reutilização, visando sempre a biodegradabilidade desses compostos.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com as propostas advindas da Educação Ambiental, pode-se visualizar a busca para além do pensar nas problemáticas ambientais, o foco é a conscientização continuada, portanto a demonstração do problema vai depender do nível das consequências tanto quanto as práticas de intervenção para reverter a degradação da natureza.
A responsabilidade necessária para a Educação Ambiental, deve ser assumida coletivamente, e dentro do contexto de uma organização ou empresa pode impulsionar vários sujeitos sociais para além do espaço de trabalho. Ter uma educação ambiental enquanto fonte de conhecer mais sobre o cuidado do Ambiente, é pensar nas fontes de sobrevivência da própria humanidade tanto quanto do lucro, pois é cuidando da natureza que podemos ampliar nosso bem-estar e matéria prima.
Portanto Educação Ambiental se forma em uma composição de entrelaçamento do meio ambiente com a educação, ou seja, a natureza enquanto fonte a ser cuidada, visto que a educação visa a relação de ensino e aprendizagem, assim como em uma empresa precisa de formações profissionais, aderir a Educação Ambiental é refinar o olhar para outras possibilidades dentro do próprio foco comercial da empresa.
Tendo enquanto perspectiva a redução de consumo de água na produção agrícola, o senso de coletividade é imprescindível ser acionado desde o nível institucional, quanto governamental e judicial no Brasil, visto que os impactos da proporção de produção da monocultura no país têm proporções continentais. Enquanto for identificada a problemática de que o ramo agrícola tem um alto consumo de água, buscar formas de reduzir esse consumo deve ser visto como desafio de Gestão Ambiental.
O que foi captado dentro dos resultados proporcionados pela metodologia deste estudo, demonstra que o incentivo partindo da própria empresa para com os funcionários, acionando a educação enquanto estratégia também de trabalho, pode ter o impacto de reconhecimento das problemáticas ambientais enquanto postura do exercício profissional e empresarial. Economizar água se torna para além de um desafio, mas um acúmulo de técnicas que podem otimizar o gasto e lucro.
Contudo a Gestão Ambiental ao contar com a postura educacional em seus projetos, intervém diretamente na comunicação estabelecida de reconhecimento das problemáticas enquanto recurso de aprendizagem e aprimoramento.
Após as intervenções realizadas pela Educação Ambiental, a empresa adotou práticas para além das propostas pelos Gestores Ambientais para a economia de água que se ampliou para o melhoramento da qualidade de solo. O vislumbre da utilização de adubos orgânicos, otimizam a duração da sua fertilização pois não se esgotam tão rapidamente, garantindo assim uma redução de custos a fertirrigação como via. Foi relatado inclusive um aprendizado sobre os próprios potenciais de diferentes nutrientes.
Os funcionários desde o quadro de trabalho manual como os da administração, após passarem por uma avaliação através de Feedback do processo de formação e reflexões sobre os impactos Ambientais do uso de água, demonstraram que foi para além do âmbito sustentável, mais de ampliação de conhecimentos profissionais, assim como aplicáveis na própria casa e ser repassada com quem eles convivem fora da empresa. O produto final, proposto pelos por Gestores Ambientais, para fortalecimento de confiança nas práticas Ambientais, a empresa correspondeu e adotou a prática de um prêmio de incentivo individual aos funcionários, como forma de ampliar outras possibilidades de sustentabilidade, o funcionário que durante o ano realizar ações em prol do meio ambiente, adquire o direito a concorrer a um adicional de 14° no salário ou viagem com a família, assim como a parceria com alguma ideia para ampliar a relação funcionário-empresa. Assim como o lucro da empresa advindo pela aderência a sustentabilidade, reforçar a participação dos funcionários é fortalecer o pacto em prol da continuidade do trabalho de conscientização da Educação Ambiental.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Distribuição da população brasileira nas regiões hidrográficas. Baseado nos dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2000. Brasília, 2002.
___________________________. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Indicadores de saneamento por regiões hidrográficas. Baseado nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizado pelo IBGE em 2000.
___________________________. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Demandas de recursos hídricos por regiões hidrográficas. Baseado nos dados do Censo Demográfico e da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000 e nos dados do Censo Agropecuário 1995-1996 realizados pelo IBGE. Brasília, 2002.
___________________________. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Cargas orgânicas por regiões hidrográficas. Baseado nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000. Brasília, 2002.
___________________________. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Disponibilidade de recursos hídricos por regiões hidrográficas. Baseado nos dados do Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos. Brasília, 2002.
COELHO, Eugênio Ferreira; OR, Dani; DE SOUSA, V. F. Aspectos básicos em fertirrigação. Embrapa Mandioca e Fruticultura-Capítulo em livro científico (ALICE), 2011.
DE ARRUDA REIS, Sebastiana Lindaura; BELLINI, Marta. Representações sociais: teoria, procedimentos metodológicos e educação ambiental. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2011, 33.2: 149-159.
EMBRAPA. Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira. – Brasília, DF : Embrapa, 2018.
FERNANDES, D. A., Gobbo, S. D.  . A., Suhet, M. I., & do Amaral, A. A.  Uso da água e sustentabilidade da agricultura. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável,  2013, 8.5: 101-107. Disponivel em: <https://editoraverde.org/gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1987&gt; Acesso em: 29 set. de 2020.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GUIMARÃES, M. Educação ambiental crítica. Identidades da educação ambiental brasileira.Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
SANTANA, A. C.; FREITAS, D. A. F. de. Educação ambiental para a conscientização quanto ao uso da água, 2012. Disponível em:<http://repositorio.furg.br/handle/1/3817&gt; Acesso em 10 de Ago. de 2020.
SANTANA, Derli P. A agricultura e o desafio do desenvolvimento sustentável. Embrapa Milho e Sorgo-Comunicado Técnico (INFOTECA-E), 2005.
SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações, 2005. Disponível em: <https://www.foar.unesp.br/Home/projetoviverbem/sauve-ea-possibilidades-limitacoes-meio-ambiente---tipos.pdf&gt; Acesso em 13 de Ago. de 2020.
 
 
ANEXOS
Anexo 1 Questionário aplicado
1) Categoria de trabalho;
1-Administrativo
2- RH
3- Campo
4-Vendas
5- Outras
2)Tempo na empresa:
1- Menos de um ano
2- Mais de um ano
3- Três anos ou mais
4- Cinco anos ou mais
5- Outro
3) Quantas formações envolvendo sustentabilidade você já teve?
1- Nenhuma
2- Uma
3- Menos que cinco
4- Mais que cinco
5- Outra
4) Considera que a Sustentabilidade é aplicada no seu dia dia de trabalho? 
1-Sim
2-Não
5) Considera que tem problemáticas de desperdício de água na empresa? 
1-Sim
2-Não
6) Considera que na empresa, o consumo de água é feito de forma econômica?
1- Sim
2- Não
7) Se considera uma pessoa preocupada com a sustentabilidade?
1- Sim
2- Não
8) Você tem práticas sustentáveis no seu dia a dia fora da empresa?
1- Sim
2-Não
9) Conhece alguma técnica de economia de água na Agricultura?
1-Sim
2- Não
10) Conhece algo sobre Educação Ambiental?
1-Sim
2-Não
Anexo 2 – Folder do Produto Final

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