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A desvalorização do trabalho voluntário no Brasil

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A desvalorização do trabalho voluntário no Brasil 
 
Machado de Assis, em sua fase realista, despiu a sociedade brasileira e teceu críticas aos 
comportamentos egoístas e superficiais que caracterizam essa nação. Não longe da ficção, 
percebem-se aspectos semelhantes no que tange à questão do trabalho voluntário no Brasil. 
Nesse contexto, torna-se evidente como causas a falta de conhecimento, bem como a lenta 
mudança na mentalidade social. 
Em primeiro plano, é preciso atentar para a falta de conhecimento presente na questão. Nesse 
sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa 
determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se 
as pessoas não têm acesso à informação séria sobre trabalho voluntário, sua visão será 
limitada, o que dificulta sua valorização. 
Outro ponto relevante, nessa temática, é a lenta mudança na mentalidade social. Conforme 
Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber 
que a questão do trabalho voluntário no Brasil é fortemente influenciada pelo pensamento 
coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em um contexto social que desvaloriza 
o trabalho voluntário, a tendência é adotar esse comportamento também, o que torna sua 
solução ainda mais complexa. 
É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Para que isso ocorra, o MEC 
deve desenvolver palestras em escolas, a serem web conferenciadas nas redes sociais desse 
órgão, por meio de entrevistas com voluntários, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o 
tema e erradicar o problema. Em suma, é preciso que se aja sobre o problema, pois, como 
defendeu Simone de Bevouir: “Cada um de nós é responsável por tudo e todos os seres 
humanos”

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