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Contabilidade - Resumo

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1. Aplicações da Contabilidade 
Contabilidade pode ser estudada de modo geral (para todas as empresas) ou em particular (aplicada em 
certo ramo de atividade ou setor da economia); 
Conforme a Contabilidade geral for aplicada às empresas pode-se denominar: 
❖ Comerciais: Contabilidade Comercial. 
❖ Industriais: Contabilidade Industrial. 
❖ Públicas: Contabilidade Pública. 
❖ Bancária: Contabilidade Bancária. 
❖ Hospitalares: Contabilidade Hospitalar. 
❖ Agropecuárias: Contabilidade Agropecuária. 
❖ Seguros: Contabilidade Securitária. 
1.1. Usuários da Contabilidade 
❖ Gerentes (administradores); 
❖ Investidores (sócios ou acionistas); 
❖ Fornecedores; 
❖ Bancos; 
❖ Governo; 
❖ Empregados, sindicatos, concorrentes entre outros. 
1.2. Pra Quem é Mantida a Contabilidade 
A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. 
❖ Pessoa Física: é a pessoa natural, é todo ser humano, é todo indivíduo. A existência da Pessoa Física 
termina com a morte. 
❖ Pessoa Jurídica: é a união de indivíduos que, através de um contrato reconhecido por lei, formam uma 
nova pessoa, com responsabilidade distinta da de seus membros. Podem ter fins lucrativos (empresas, 
industrias, comércios, etc.) ou não (cooperativas, associações culturais, etc.). 
“Qualquer pessoa que tenha necessidade de Contabilidade é chamada entidade contábil.” 
1.3. Pilares da Contabilidade 
São regras básicas da Contabilidade que podemos chamar genericamente de princípios contábeis. 
A Contabilidade possui basicamente dois pilares da teoria contábil: da entidade contábil e da continui-
dade da empresa. 
❖ Entidade contábil: há necessidade de sua existência, não havendo a entidade, não há Contabilidade 
aplicada. 
“Não pode se misturar as movimentações da entidade com a dos proprietários.” 
❖ Continuidade: baseia-se no pressuposto de que a empresa é algo em andamento, em continuidade, que 
funcionará por prazo indeterminado. 
“Processo de extinção ou liquidação será contabilizada por outras regras.” 
1.4. Outros Princípios: 
❖ Regime de competência: registrar no momento certo as vendas e despesas, ou seja, na competência. 
❖ Compreensibilidade: as informações apresentadas nos Relatórios Contábeis devem ser prontamente 
entendidas pelos usuários. 
❖ Relevância: as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. 
❖ Confiabilidade: para ser útil, a informação deve ser confiável. 
❖ Comparabilidade: não deve haver mudança de critérios, para poder fazer comparações. 
❖ Tempestividade: fornecer informações em épocas oportunas. 
❖ Custo histórico: os registros são feitos pelo valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação. 
 
2. Patrimônio 
2.1. Conceito de Patrimônio 
O termo patrimônio significa, a princípio, o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma em-
presa. Compõe-se também de valores a receber (ou dinheiro a receber). Por isso, em Contabilidade esses 
valores a receber são denominados direitos a receber, ou simplesmente, direitos. 
Relacionando-se, todavia, apenas bens e direitos, não se pode identificar a verdadeira situação de uma 
pessoa ou empresa. É necessário evidenciar as obrigações (dívidas) referentes aos bens ou direitos. 
Em contabilidade, portanto, a palavra patrimônio tem amplo sentido: por um lado significa o conjunto de 
bens e direitos pertencentes a uma pessoa; por outro lado inclui as obrigações a serem pagas. 
2.2. Bens 
Entende-se por bens as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades das pessoas ou empresas. 
Podemos classificá-los como: 
❖ Bens tangíveis: são aqueles palpáveis. Ex: veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, mó-
veis, ferramentas, etc. 
❖ Bens intangíveis: são aqueles incorpóreos. Ex: marcas, patentes de invenção, etc. 
❖ Bens imóveis: aqueles vinculados ao solo. Ex: edifícios, construções, árvores, etc. 
❖ Bens móveis: aqueles que podem ser removidos. Ex: máquinas, equipamentos, estoques, etc. 
2.3. Direitos 
Em Contabilidade entende-se por Direito ou Direito a Receber o poder de exigir alguma coisa. São valo-
res a receber, títulos a receber, contas a receber, etc. 
Em relação à empresa, o direito a receber mais comum decorre das vendas a prazo, ou seja, quando se 
vendem mercadorias a outras empresas, o pagamento não é efetuado no ato, mas no futuro; a empresa ven-
dedora emite uma duplicata como documento comprobatório. Esse direito denomina-se duplicatas a receber. 
2.4. Obrigações 
São dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade tais dívidas são denominadas obrigações exigíveis, 
isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos. 
Exemplos: 
❖ Empréstimo bancário: empréstimo a pagar. 
❖ Compra de mercadorias a prazo: fornecedores ou duplicatas a pagar. 
❖ Funcionários: salários a pagar. 
❖ Débitos governos: impostos a pagar. 
❖ Financeiras: financiamentos. 
❖ Previdências e FGTS: encargos sociais a pagar. 
2.5. Patrimônio Líquido 
O patrimônio por si só não mede a efetiva riqueza de uma empresa. 
Na verdade, é necessário conhecer a riqueza líquida da pessoa ou empresa: somam-se os bens e os 
direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações; o resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra 
do patrimônio para a pessoa ou empresa. Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida. 
Patrimônio Líquido = Bens + Direitos (-) Obrigações 
3. Demonstrações Financeiras 
3.1. Introdução 
Nos países desenvolvidos, a Demonstração de Fluxos de Caixa é o relatório contábil mais importante em 
nossos dias. 
Ela apresenta resumidamente os recursos (dinheiro) que entraram no Caixa e os que saíram dele de um 
negócio em determinado período. 
Ignorar o Fluxo de Caixa pode levar a empresa a um abismo mesmo que ela tenha uma boa fórmula de se 
obter lucro. 
 
 
3.2. Principais Demonstrações Financeiras 
Principais demonstrações financeiras obrigatórias por lei a partir de 2008: 
❖ Balanço Patrimonial; 
❖ Demonstração do Resultado do Exercício; 
❖ Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados; 
❖ Demonstração de Fluxos de Caixa; 
❖ Demonstração de Valor Adicionado. 
3.3. Demonstração de S.A. e Ltda. 
❖ A S.A. deverá publicar as Demonstrações Financeiras no Diário Oficial e em outro jornal de grande circu-
lação editado na localidade onde se situa a empresa. 
❖ A Ltda. não precisa publicar em jornal e deverá apresentar as demonstrações financeiras com o Imposto 
de Renda através de preenchimento da declaração do Imposto de Renda. 
❖ Ltda. com ativos maiores que 240 milhões ou receita bruta anual acima de 300 milhões devem publicar 
suas demonstrações. 
❖ Ltda. com patrimônio líquido abaixo de 2 milhões, não são obrigadas a elaborar e publicar Demonstração 
de Fluxos de Caixa. 
❖ As demonstrações devem ser acompanhadas com as notas explicativas. 
3.4. Período de Apresentação das Demonstrações 
❖ A lei das S.A. estabelece que ao fim de cada período de 12 meses a diretoria deverá realizar, com base 
na contabilidade, as demonstrações financeiras. 
❖ Esse período é denominado exercício social ou período contábil. 
❖ Não há necessidade que coincida com o ano civil, todavia, para fins fiscais, o Imposto de Renda sugere o 
encerramento em 31-12. 
❖ As S.A. e instituições financeiras devem apresentar as demonstrações financeiras semestralmente. 
❖ Os softwares ajudam na extração diária de relatórios para fins gerenciais. 
3.5. Requisito Para a Publicação das Demonstrações Financeiras 
Alguns dados são fundamentais no momento da publicação: 
❖ Denominação da empresa; 
❖ Título de cada demonstração financeira; 
❖ Data do exercício social; 
❖ Indicação dos valores do exercício anterior; 
❖ Pode ser excluído os três últimos dígitos; 
❖ Colocar a expressão “em $ milhares”; 
❖ Se eliminar os seis últimos dígitos coloca-se a expressão “em $ milhões”. 
3.6. Obrigatoriedade das Demonstrações 
 
 
 
 
 
 
4. Balanço Patrimonial 
4.1. Identificação 
❖ O Balanço Patrimonial é o mais importante relatório gerado 
pela contabilidade. Através dele pode-se identificara saúde fi-
nanceira e econômica da empresa; 
❖ Ele é dividido em duas colunas: do lado esquerdo o Ativo, 
do lado direito o Passivo; 
❖ O termo ativo pressupõe algo positivo, dinâmico, que pro-
duz, que gera riqueza; 
❖ O termo Passivo, ao contrário, dá ideia de negativo, dívi-
das, obrigações. 
 
4.2. Ativo 
❖ Conjunto de bens e direitos; 
❖ De maneira geral o Ativo é registrado pelo 
preço de aquisição ou fabricação, ou seja, pelo 
Custo Histórico ou Valor Original. 
❖ Exemplos: 
❖ estoques; 
❖ máquinas; 
❖ duplicatas a receber; 
❖ títulos a receber; 
❖ dinheiro. 
4.3. Passivo 
Conjunto de obrigações exigíveis da empresa, 
ou seja, dívidas que serão cobradas, reclamadas 
a partir da data de seu vencimento; 
Evidencia o endividamento da empresa, seu 
crescimento de forma desmedida pode levar a em-
presa à concordata ou até a falência; 
A principal causa da dificuldade financeira 
está simplesmente no desconhecimento da dife-
rença entre Ativo e Passivo. Exemplo: 
fornecedores; 
❖ Salários a pagar; 
❖ Impostos a pagar. 
4.4. Patrimônio Líquido 
❖ Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa; 
❖ Toda empresa precisa de uma quantia inicial de recursos para efetuar suas primeiras aquisições; 
❖ Essa quantia denomina-se contabilmente como capital social; 
❖ É uma obrigação não exigível; 
❖ Por isso é denominada também de recurso próprio ou capital próprio; 
❖ Representação matemática: 
o PL = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis) 
 
4.5. Termo “Capital” Em Contabilidade 
❖ De maneira geral o termo capital significa recursos; 
❖ Capital próprio = recurso dos proprietários 
❖ Capital de terceiros = recurso de outras pessoas 
❖ Capital nominal = importância investida inicialmente pelos proprietários 
❖ Capital subscrito = comprometimento de investimento pelos sócios fora do período inicial 
❖ Capital integralizado = quando ocorre o cumprimento do contrato firmado. 
 
4.6. Origens e Aplicações 
❖ Todos os recursos que entram numa empresa pas-
sam pelo passivo e patrimônio líquido; 
❖ Através do passivo e do patrimônio líquido identifi-
cam-se as origens de recursos; 
❖ O ativo por sua vez evidencia todas as aplicações 
de recursos; 
❖ A empresa só pode aplicar no (ativo) aquilo que tem 
origem (passivo e PL); 
Exemplo: 
❖ Se um total do Passivo + PL for $ 300.321, qual o total do ativo? Será $ 300.321 pois só poderá ser apli-
cado o valor de $ 300.321, nem um centavo a mais, nem um centavo a menos. 
4.7. Principal Origem de Recursos 
❖ A principal origem de recurso para as empresas é o lucro 
obtido no negócio; 
❖ O lucro da empresa não pertence a ela e sim aos proprie-
tários, já que são eles que correm o risco do negócio; 
❖ Caso a empresa tenha prejuízo quem perde também são 
os proprietários; 
❖ Os proprietários podem escolher os valores de lucro retido 
com a finalidade de reinvestimentos. 
❖ O lucro distribuído aos proprietários (remuneração ao capi-
tal próprio), é chamado de dividendos. 
5. Apuração do Resultado e Regimes de Con-
tabilidade 
5.1. Apuração do Resultado 
❖ A cada exercício social (normalmente, 1 ano) a em-
presa deve apurar o resultado dos seus negócios; 
❖ Para saber se houve lucro ou prejuízo, a contabili-
dade confronta receita (vendas) com as despesas; 
❖ Se a receita for maior que a despesa a empresa 
teve lucro; 
❖ Se a receita for menor que a despesas a empresa 
teve prejuízo; 
❖ A apuração de resultado é realizada de forma destacada na Demonstração do Resultado do Exercício. 
5.2. Conceito de Receita e Despesa 
❖ A receita corresponde, em geral, a vendas de mer-
cadorias ou prestação de serviços; 
❖ Ela é refletida no balanço através de entrada de di-
nheiro no Caixa (Receita a Vista) ou entrada em forma 
de direitos a receber (Receita a Prazo); 
❖ A receita pode aumentar o Ativo embora nem todo 
aumento de Ativo signifique Receita; 
❖ Todas as vezes que entrar dinheiro no Caixa atra-
vés de Receita a vista, recebimentos etc., essa operação será denominada encaixe. 
❖ A despesa é todo sacrifício para obter receita; 
❖ Ela é refletida no balanço através de uma redução do caixa ou mediante de um aumento de uma dívida; 
❖ A despesa pode, ainda, originar-se de outras reduções de Ativo (além de Caixa), como é o caso de des-
gastes de máquinas (depreciação) e outros; 
❖ Todo dinheiro que sai do Caixa pelo pagamento de uma Despesa ou por outra aplicação qualquer se de-
nomina Desembolso ou Desencaixe; 
❖ Se o Ativo, de forma anormal, inesperada, involuntária, perder sua capacidade de gerar benefícios, esse 
fenômeno será denominado Perda. 
5.3. Regime de Competência 
❖ Este regime é universalmente adotado, 
aceito e recomendado pela Teoria da Contabili-
dade e também pelo Imposto de Renda; 
❖ As regras básicas são: 
❖ A receita será contabilizada no período em 
que for gerada, independentemente do seu recebi-
mento; 
❖ A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida, utilizada, indepen-
dentemente do pagamento. 
❖ O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período, normalmente 1 ano. 
5.4. Regime de Caixa 
❖ O regime de Caixa, como instrumento de apuração 
de resultado, é uma forma simplificada de contabilidade, 
aplicado basicamente às microempresas ou às entida-
des sem fins lucrativos, tais como igrejas, clubes, socie-
dades filantrópicas, etc. 
❖ As regras básicas são: 
❖ A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no caixa 
(encaixe); 
❖ A despesa será contabilizada no momento d pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa (desem-
bolso). 
❖ O lucro será apurado subtraindo-se toda despesa paga da receita obtida. 
5.5. Balanço Patrimonial x DRE e Regime de Competência 
❖ As contas só podem ser classificadas em duas demonstrações: Balanço Patrimonial ou DRE; 
❖ Se uma conta não for classificada no balanço, será na demonstração de resultado ou vice-versa; 
❖ No lado do Ativo, classificam-se os itens que trazem benefícios para a empresa; 
Exemplos: 
❖ Material de escritório: lançado no Ativo 
quando adquirido, a medida que são utilizados são 
baixados do Ativo e lançados como despesa. 
❖ Seguros a vencer: se adquirir o seguro na 
data 01-07-x1 a 30-06-x2, será considerado des-
pesa apenas o correspondente a seis meses, o 
restante será considerado Ativo Circulante, pois é um paga-
mento que beneficiará o ano seguinte. Despesa do exercício se-
guinte. Exemplo: 
o A Cia. Desconfiada fez seguro por 1 ano, em 30-09-x1. pa-
gando 18000 e, nesta data, adquiriu 10000 de material de escri-
tório. Em 31-12-x1, constatou-se que havia estoque apenas de 
2000 de material de escritório. Como fica o BP em 31-12-x1? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.6. Outros ajustes em relação ao Regime de Competência 
❖ Ao final do exercício social, são feitos com relação ao regime de competência alguns ajustes para 
apurar o lucro do período; 
❖ Os casos mais comuns já foram abordados, todavia, outros casos também serão abordados: 
❖ Devedores Duvidosos: são perdas estimadas para duplicatas de clientes que adquiriram mercadorias 
a prazo; 
❖ Depreciação: são despesas decorrentes do uso dos bens do Ativo Imobilizado. 
5.7. Efeito do Lucro no Balanço 
❖ O lucro apurado pela empresa pertence aos propri-
etários; 
❖ Desejando expandir o negócio, podem reinvestir 
uma parte dos lucros não retirada dos lucros; 
❖ A parte do lucro não distribuída aos proprietários 
entra no balanço via Patrimônio Líquido, sendo aplicada no 
Ativo. Exemplo: 
o Uma empresa tinha inicialmente $900.000 de capi-
tal aplicado no caixa. Durante o ano tem receita de $ 
800.000 a vista, por prestação de serviços, e uma despesa 
de $ 500.000. Apure-se o lucro e observem-se os efeitos 
no balanço sabendo-se que não houve distribuição de dividendos. 
5.8. Diferença entre Despesa e Custo 
❖ Em uma fábrica, custo significa todos os gastos na 
fábrica (produção): matéria prima, mão de obra, energia 
elétrica, manutenção, embalagem, etc.; 
❖A despesa estará relacionada aos gastos de escri-
tório, ou seja, na administração; 
❖ Resumidamente, pode-se considerar como custo as 
atividades que estão relacionadas a atividade fim da em-
presa, enquanto as despesas, relacionam-se com as ati-
vidades não ligadas as atividades fins da empresa.

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