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Manual do Pregador 2019

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MANUAL
DO
Pastor. Emerson dos Santos CrispimPastor. Emerson dos Santos CrispimPastor. Emerson dos Santos Crispim
MANUAL
A T U A L
APRENDA COMO SE DESTACAR 
EM SEU MINISTÉRIO PESSOAL 
MANUAL
A T U A L
APRENDA CO
MO SE DESTA
CAR 
EM SEU MINIS
TÉRIO PESSO
AL 
01MANUAL DO PREGADOR
 Pastor Conferencista Emerson dos Santos Crispim, é Diretor da Faculdade FATEB em 
Salvador – BA. É casado com a Missionária Jéssica Crispim, e pai de Hevellyn Queiroz, 
Endrill Eliote, Hevellyn Hadassa e Emerson Gabriel. Tem seu ministério de levar a 
Palavra de Deus de modo simples, mais com muito poder e unção de Deus, por onde tem 
passado o poder e a presença do Senhor, têm o acompanhado de forma especial. Por 
intermédio desse homem que entregou por completo a sua vida ao Senhor, você será 
ricamente abençoado.
Rua da Aurora Lot. da Rocinha nº 80 Centro
CEP: 44320-000
Conceição da Feira - BA
Tel.: (71) 99338-7050
www.faculdadefateb.com
e-mail: viverdoead@gmail.com
02MANUAL DO PREGADOR
Apresentação
 Através deste manual, quero ajudar você a se apresentar melhor tanto na apresentação 
pessoal como na administração da palavra de Deus. Todo representante do Evangelho tem que 
ser um bom representante da palavra de Deus sendo em um auditório repleto de pessoas ou 
em uma pequena congregação com a penas 5 irmãos. E quando você for convidado para se 
apresentar em algum programa, seja TV ou rádio, sair-se bem é fundamental.
 Espero que você saiba usar esse manual para o seu proveito como Ministro do Evangelho.
 
03MANUAL DO PREGADOR
8. A ARTE DE FALAR NA TV 
5. FALANDO EM PÚBLICO - SEM TRAUMAS. 
3. HOMILÉTICA
13. VOCÊ SABE SE COMUNICAR COM CLAREZA? AVALIAÇÃO 
9. DICAS DE QUANDO PREGAR 
12. O QUE É UM SERMÃO
4. AS BEM AVENTURANÇAS DO PREGADOR 
7. COMO USAR O MICROFONE? 
Índice 
6. DICAS DE ORATÓRIA SACRA 
10. ORADOR, NÃO FAÇA...
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO e DEDICATÓRIA
11. OS GESTOS
04MANUAL DO PREGADOR
 Dedico esse trabalho, a todos os pregadores que, em verdade se dedicam para 
levar a mensagem do Evangelho, se preocupando em apresenta da melhor 
maneira passível, as verdades que libertam.
 Hoje muitas pessoas querem se destacar na área da oratória (arte 
de falar em público) sendo um grande orador. E para que isso o 
aconteça você precisa saber algumas regras básicas, tanto no 
momento de se expressar como nos gestos e na sua postura. 
DEDICATÓRIA
 E sem esquecer da minha amada esposa Jéssica Crispim, que esta ao meu 
lado a todos os momentos, e aos meus filhos hevellyn, Endril Elliote, Kethellyn 
Hadassa e Emerson Grabiel, que são para mim uma fonte inspiradora para 
prosseguir lutando e buscando alcançar do Senhor as bênçãos prometidas. 
Lembrando também da minha família que a todo tempo me apoio, e dos meus 
Pastores: Enoque Guimarães e Rosineide Guimarães, que de certo modo me 
deram essa oportunidade. 
 Quero louvar a Deus, e ao Nosso Senhor Jesus, por ter me dado a 
oportunidade de escrever e passar essas dicas valiosas para todos os que 
querem se aperfeiçoar nessa arte, que é a Oratória (pregação). 
 Com este manual você saberá como se faz um bom sermão, quais 
são os tipos de sermão, o que um pregador deve e que não deve 
fazer, como falar na TV, quais o gestos, como se expressar com 
clareza e quais são as técnicas usada por um bom pregador.
INTRODUÇÃO
05MANUAL DO PREGADOR
 A pregação da palavra de Deus é um dos maiores privilégios confiados ao homem. É também 
uma das maiores responsabilidades. Através da “tolice” da pregação, Deus escolheu revelar-Se 
aos homens. Este conhecimento de Deus que é transmitido através da pregação pode conduzir os 
homens a salvação eterna através da fé em Jesus Cristo e também transformá-los à imagem e 
semelhança de Deus.
 A arte da pregação é frequentemente chamada de Homilética, que é uma palavra derivada da 
palavra grega Homila, que significa “o falar de Deus aos homens” (At 20:11). A Homilética inclui o 
estudo de tudo que se relaciona com a arte da pregação: primeiramente o divino e, em segundo 
lugar, o humano. A homilética é o estudo do aspecto humano! 
 Como ser Eficaz
A pregação é arte de se comunicar verdades divinas através da personalidade humana. Um 
pregador é essencialmente um comunicador. Ele recebe as verdades de Deus e as comunica 
eficazmente aos homens. Deus dá a revelação e o homem fornece a apresentação.
 Para fazer isto eficazmente, ele precisa aprender a fazer bem várias coisas:
1. Esperar em Deus. 
Homilética
Introdução
Em primeiro lugar, ele deve e precisa aprender como esperar em Deus – como ficar quieto na 
presença de Deus e discernir a voz do Senhor falando dentro do seu próprio espírito.
 Todo sermão que valha a pena começa no coração de Deus, o qual é a origem de toda verdade. 
Ele é a fonte de todo conhecimento. A primeira tarefa do pregador eficaz é aprender a receber 
os pensamentos de Deus. Muito raramente ele ouvirá uma voz audível de Deus.
3. Ter um caderno
 Não fique sempre procurando projéteis espirituais para poder atira-los nos outros. 
Permita que a Palavra de Deus se torne arraigada no seu próprio coração e espírito.
4. Seja purificado pela palavra
Permita que ela se fortaleça na sua própria vida e experiência pessoal.
 Tente evitar a atitude que busca uma palavra de Deus para que você possa pregar 
sobre ela no domingo de manhã.
 Idealmente, o pregador deveria chegar-se diante de Deus com sua Bíblia nas mãos. 
Arranje tempo para sentar-se desta maneira quieta e pacientemente diante de Deus. Peça 
iluminação e inspiração na sua palavra. Busque em oração o conselho, a sabedoria e as 
instruções do Senhor na sua palavra enquanto você tiver a Bíblia aberta à sua frente na 
presença do Senhor. 
 Um caderno, onde você possa registrar os pensamentos e idéias que vêm à sua mente 
nestas ocasiões de espera silenciosa, é essencial.é impressionante o quão rapidamente 
podemos nos esquecer das verdades mais maravilhosas, se os pensamentos não forem 
registrados enquanto estão ainda frescos em nossas mentes.
 È importante que você alimente a sua própria alma. Uma das armadilhas em que os 
pregadores podem cair é o ficarem tão preocupados em acharem alimentos para suas 
congregações que o próprio bem-estar espiritual deles é negligenciado. Esta é uma das razões 
principais que levam ao fracasso os ministros do Evangelho. O pregador não pode se dar o luxo 
de negligenciar a sua própria vida espiritual.
2. Estudar a Bíblia
06MANUAL DO PREGADOR
· Como apresentar o seu assunto de uma maneira que cative a atenção dos seus 
ouvintes.
4. Comunicação
· A comunicação clara e eficaz das verdades.
 Tendo analisado por completo, toda a matéria para o seu assunto e feito uma lista de todos 
os aspectos das verdades que você pode encontrar na sua matéria, você de agora começar a 
reunir esses pensamentos de uma forma ordenada. Isto é essencial para você poder fazer 
considerações adicionais ao assunto em atitude de oração. 
3. Construção
 Finalmente chegamos á apresentação da mensagem:
 
 Tendo recebido a inspiração numa determinada verdade, você precisa agora analisá-la para 
descobrir tudo que esta verdade contém. O seu caderno é importante exatamente neste ponto!
 Há pelo menos dois erros comuns que as pessoas tendem a cometer com relação à 
homilética.
1. preparação desnecessária
2. A capacidade humana é suficiente
A primeira idéia errada é de que a preparação é desnecessária e indica uma falta de fé. As 
pessoas que adotam esta opinião têm a tendência de acharem que a verdadeira fé despreza 
qualquer tentativa de se preparar na mente, e simplesmente se colocam diante da 
congregação crendo que Deus suprirá então as palavras a serem faladas.
 Um treinamento assim certamente pode produzir uma palestra bem interessante e 
convincente. Contudo, é somente a unção do Espírito sobre a mensagem que pode ministrar a 
vida de Deus para o povo.DUAS IDÉIAS ERRADAS SOBRE A HOMILÉTICA
 O segundo erro vai quase para o outro estremo. Neste caso, uma confiança total é colocada 
na preparação e capacidade humana. Há pouca ou nenhuma dependência no Espírito santo, 
havendo porém uma auto-confiança que é o resultado de treinamento e do desenvolvimento 
das capacidades.
 Que a sua preparação consista de reflexões profundas e de orações fervorosas. Proponha-se 
a ser o melhor possível, porém certifique-se que a sua confiança está em Deus e não em você 
mesmo. Sempre confie que Ele dará sua pregação.
 Há quatro áreas principais que a homilética aborda:
1. conceito
 Um versículo favorito destas pessoas é salmos 81:10“...abre bem a tua boca, e te encherei.” 
O contexto deste salmo revela que essa palavra não tem nada a ver com a pregação! Esta 
tendência de ignorar o contexto de uma passagem bíblica é um tanto quanto típica deste tipo 
de pessoas. Revela uma atitude irresponsável e ingênua.
 A verdade é que um ministério eficaz necessita tanto do aspecto humano quanto do divino. 
Deus certamente pode abençoar e ungir os pensamentos que foram diligentemente levantados 
em oração e cuidadosamente considerados.
QUATRO ÁREAS DA HOMILÉTICA
 Isto tem a ver com a obtenção do tema original para mensagem. É a arte de se saber como 
receber uma mensagem de Deus. Trata de como devemos receber a idéia e tema iniciais para 
um sermão.
2. Composição
07MANUAL DO PREGADOR
Bem-aventurado o pregador que sabe como pregar. 
AS BEM AVENTURANÇAS DO PREGADOR 
3. Sermão Improvisado.
 Este estilo de pregação é espontâneo e geralmente feito sem anotações na hora da 
apresentação. O assunto em questão frequentemente recebe muitas reflexões cuidadosas de 
antemão e a mente e o coração ficam repletos dos aspectos vitais da mensagem.
 Portanto procure o melhor estilo a qual você se adaptar e mãos à obra. Que você possa ser 
um obreiro aprovado que maneje bem a palavra e não tem do que se envergonhar. 
· Como desenvolver seus pensamentos, de uma maneira tão ordenada que seus ouvintes 
possam seguir facilmente a linha de verdades que você está tentando transmitir: 
 Estes conceitos constituem os aspectos essenciais da preparação de sermões.
· Como motivar seus ouvintes a ações apropriadas, pois devemos ser “cumpridores da 
palavra e não somente ouvintes”
1. Sermão Escrito. 
 Existem três tipos de preparações de sermões:
 Este é um método que exige bastante tempo de preparação. Envolve anotações bem copiosas. 
Ás vezes, a mensagem inteira é escrita de antemão. O pregador sabe exatamente o que falar e 
como deseja falar.
2. Anotações do tipo “Esqueleto.”
Este é o método mais usado e o que eu acho ser o mais eficiente. As anotações são sempre 
mínimas, o que permite um esboço da mensagem suficiente para se refrescar a memória. 
Estas breves anotações formão o esqueleto da mensagem. São os ossos que dão forma e 
estrutura ao que o pregador deseja dizer. À medida que fala ele coloca “carne” nos ossos e um 
“corpo” no seu sermão. Eles amplificam os pensamentos que as suas breves anotações 
estimulam.
Bem-aventurado o pregador que sabe como e quando terminar. 
Bem-aventurado o pregador cujos sermões são articulados e lógicos. 
Bem-aventurado o pregador que sabe que foi chamado por Deus. 
Bem-aventurado o pregador cujos sermões constituem uma unidade, têm propósito definido, 
sendo cada palavra bem pensada e meditada. 
Bem-aventurado o pregador que conhece e prega a Palavra. 
Bem-aventurado o pregador que modela sua voz, e nunca grita. 
Bem-aventurado o pregador que permite sua congregação cantar um hino sem cortar uma só 
estrofe (Se é questão de tempo, por que não cortar o sermão?). 
Bem-aventurado o pregador que, havendo entregue plenamente sua vida a Deus, é inspirado 
Bem-aventurado o pregador que vive a mensagem que prega. 
Bem-aventurado o pregador que se inclui entre os ouvintes. 
Bem-aventurado o pregador que sabe da sua necessidade do Espírito Santo. 
Bem-aventurado o pregador que é Cristocêntrico (fale de Jesus Cristo). 
Bem-aventurado o pregador que encurta suas introduções 
Bem-aventurado o pregador que raramente emprega o pronome eu. 
08MANUAL DO PREGADOR
* Tente não pensar em suas mãos e expressões faciais - Concentre-se no que deseja 
comunicar e deixe a comunicação não verbal correr solta. Prestar atenção nos gestos gera 
inibição ao constrangimento.
 A quem sua frio, fica com a boca seca e o estômago embrulhado à simples idéia de falar em 
público, talvez sirva de consolo saber que esses sintomas são comuns a 85% dos mortais. A 
informação vem de uma autoridade: Michael T. Motley, catedrático do departamento de retórica 
e comunicação da Universidade da Califórnia, Davis. “Ele acha a ansiedade natural”. Em 
qualquer situação, o temor da avaliação ou a insegurança sobre como agir desperta 
ansiedade”, pondera em Psychology Today. A não ser em casos extremos, em que indivíduos 
são capazes de arruinar a própria carreira para não se expor em público. E até esses podem 
mudar, nas mãos de terapeutas que lhes ensinem relaxamento e técnicas para reverter o 
terror.
* Fale com uma pessoa de cada vez - Embora pareça absurdo discursar para um só, olhar e 
fale para indivíduos na platéia ajuda a manter a naturalidade. Fale com cada pessoa só o 
tempo em que o contato for confortável - em geral, uns 15 segundos.
* Fale de modo habitual - Exprima-se como se estivesse dirigindo-se a alguém que respeita. 
Visar a perfeição é pouco realista e só cria tensões. Ao auditório interessa o que - e não como - 
o orador fala.
pelo Espírito Santo e ungido pelo Seu poder para alcançar as almas a fim de ganhá-las para Deus, e 
para educá-las no serviço enquanto são guiados aos pés do Salvador. 
* Vá com calma - Algumas pessoas no auditório podem querer tomar notas. Colabore, indo 
devagar. Faça pausas. Guie o auditório delineando os itens mais e os menos importantes. 
Lembre-se que seu objetivo é ajudar o público a entender e não apresentar informações em 
tempo recorde.
* Defina objetivos - Antes de mais nada, identifique um ou dois pontos que deseja 
comunicar. Depois, pense na melhor maneira de obter impacto com eles.
Nos casos menos graves, basta desfazer mal-entendidos, como a suposição de que a platéia 
está sempre pronta a crucificar o orador ao menor deslize. Na verdade, garante o professor 
Motley, as pessoas ficam muito mais concentradas no conteúdo do discurso que nas 
habilidades do orador. E, esclarece, está provado que sinais de ansiedade são muito menos 
perceptíveis do que o orador julga. Para quem se dispõe a combater o medo de falar em 
público, ele dita algumas regras fundamentais:
Resgatada a autoconfiança, os mesmo sintomas passam a ser interpretados pela ex-vítima 
como sinais de que está emocionalmente apta a comunicar-se com o público.
"Pregar o Evangelho de Jesus Cristo é o mais alto privilégio e a aventura mais 
sedutora jamais comissionada ao homem, e ainda o propósito final de toda pregação 
do Evangelho, é a evangelização - a real conversão para Cristo." 
FALANDO EM PÚBLICO - SEM TRAUMAS. 
* Ponha-no lugar do público - Verifique as diferenças entre você e a maior parte do público 
quanto a atitudes, interesses, familiaridade com o tema. Fale nos termos do público, usando a 
linguagem dele.
* Não decore, não leia - Exceto poucas pérolas criteriosamente escolhidas - frases 
memoráveis ou exemplos que com certeza funcionam -, seja o mais espontâneo possível. Não 
ensaie a ponto de dizer sempre as mesmas coisas da mesma forma. Para não se desorganizar, 
use notas breves.
* Procure conselhos e críticas - Para a maioria, um planejamento cuidadoso e um estilo 
09MANUAL DO PREGADOR
IV- ISTO VOCÊ NÃO DEVE FAZER:
a. Não contar piadas.
b. Púlpito não é "metralhadora" nem é fuzil...
c. Não use recursos visuais em excesso.
d. Não use slides ou transparências com muitas palavras.
e. Não ignore as reações do público.
f. Não entre em debates.
g. Não diga coisas sem ter certeza.
I - COMO AUMENTARO PODER DA PALAVRA:
a. Ler mais (principalmente a Bíblia).
b. Usar o dicionário bíblico.
c. Evitar as palavras complicadas.
d. Pronunciar frases com sentido.
e. Pedir para outros corrigirem seus erros.
f. Nunca usar palavras de significado desconhecido para você.
g. Tenha certeza que a mensagem tocou profundamente em você primeiro.
h. Mude de vez em quando o tom e a intensidade da voz. (Ênfase, Ritmo.)
ORATÓRIA SACRA - DICAS 
II - CUIDADOS IMPORTANTES:
a. Nunca chegue na hora. Chegue antes da hora.
b. Cuidado com a aparência...
c. Prepare-se para toda sorte de imprevistos.
Queda de luz; bêbados; desmaios; esquecer o sermão; barulhos... etc.
d. Olhe bem o que vai pregar, quando pregar sermões de outros...
e. Não cruze os braços. Não coloque as mãos nos bolsos. Não coloque as mãos atrás das 
costas.
f. Cuidados com a voz - garganta:
Não grite; Tome jato de água fria após o banho; Não tome ou coma nada gelado> Evite 
correntes fortes de ar; Não ande com sapatos molhados; Nada deve impedir a boa respiração: 
postura, roupas apertadas; Ter regularidade no comer; repousar cedo e o suficiente.
g. Tenha certeza que a mensagem está de acordo com o seu público. 
III - ISTO VOCÊ PODE E DEVE FAZER:
a. Usar de bom humor apropriado na apresentação.
b. Descobrir as necessidades do grupo.
c. Procurar de início, coisas em comum ou pessoas conhecidas.
d. Use recursos visuais quando possível.
e. Faça contato visual com o maior número de pessoas possível.
f. Tenha pleno conhecimento do que vai apresentar.
g. Use gestos apropriados.
h. Ficar dentro do assunto.
i. Sempre use uma ilustração, uma história ou uma experiência.
j. Usar a Bíblia é essencial, pelo menos um texto. 
informal garantem uma boa exposição . Uns poucos oradores, no entanto, têm peculiaridades que 
distraem o auditório. Solicite a crítica de alguém em que confia e concentre-se naquilo que o desvia 
de seu objetivo. Em geral, basta estar ciente do problema para corrigi-lo. Mas, se não bastar, 
procure um curso ou um professor de oratória. 
09MANUAL DO PREGADOR
Johan Wolfang Goethe 
 Seria difícil imaginar os dias de hoje sem a presença do microfone. Sua utilidade é 
incontestável. Ele permite que a comunicação do orador seja mais natural e espontânea, 
possibilitando falar a grandes platéias da mesma forma como se conversa com uma ou duas 
pessoas. Mesmo possuindo todas essas qualidade, o microfone, muitas vezes, é visto como um 
terrível inimigo, chegando a provocar pânico em determinados oradores, principalmente 
naqueles menos habituados com a tribuna. Isso ocorre por não se observar certos 
procedimentos elementares, mas de capital importância a uma boa apresentação. Vejamos, de 
forma resumida, o que deve ser feito para o bom uso do microfone: 
 Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto à sua 
utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fácil manuseio. É muito útil 
quando se pretende liberdade de movimentos na tribuna. Para usá-lo bem, basta atentar aos 
itens que passaremos a comentar.
a. Ao colocá-lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá-lo na altura da parte superior 
do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distância poderá captar a voz com 
perfeição.
"A música seria a mais belas das artes, se não fosse a Oratória." 
COMO USAR O MICROFONE? 
b. Enquanto estiver falando, não mexa no fio. É comum observar oradores segurando, 
enrolando, ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos que se mostraram cômicos; 
em um deles, sem perceber, o orador começou a enrolar o fio do microfone e, quando chegou 
ao final da apresentação, assustou-se ao verificar que esta com mais de dois metros de fio nas 
mãos.
h. Não ignore o conhecimento do público.
i. Não pergunte se pode continuar ou terminar o sermão. 
Microfone de lapela 
c. Outra precaução importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a de não bater as 
mãos ou tocar no peito com força, próximo ao microfone, enquanto estiver falando, porque 
esses ruídos também são ampliados, prejudicando a concentração e o entendimento dos 
ouvintes.
d. É perigoso fazer comentários alheios ao assunto tratado de qualquer microfone, porque 
sempre poderão ser ouvidos. No caso do microfone de lapela o problema passa a ser muito 
mais grave por causa da sua alta sensibilidade. Ele permite captar ruídos a uma considerável 
distância. Isto sem conta que, preso na roupa, sempre o acompanhará.
"O homem que lê é cheio. O homem que escreve é exato. O homem que fala é 
pronto." Francis Bacon
 Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um microfone 
mais comum e encontrável na maioria dos auditórios. Veja agora o que deverá fazer para 
evitar problemas e melhorar as condições de sua apresentação.
e. Talvez não seja necessário fazer este tipo de comentário, mas como já presenciamos 
inúmeros ocorridos desagradáveis, vale a pena alertar o orador para que não se esqueça de 
retirar o microfone quando terminar de falar e for sair da tribuna. 
a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfone se sustenta e 
se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses movimentos, abaixando 
e levantando várias vezes a haste, observando atentamente todas as suas peculiaridades. 
Evidentemente essa tarefa deverá ser realizada bem antes do momento de se apresentar, de 
preferência sem a presença de nenhum ouvinte. Se isto não for possível, verifique a atuação 
Microfone de pedestal 
10MANUAL DO PREGADOR
 O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a diferença de 
normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura não vacile, faça-o com 
firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da maneira desejada.
 Você deve tomar todos os cuidados que toma com o de fio, apenas esquecendo da parte do 
fio, “é claro”. Sempre checar as pilhas para ver se estão carregadas, e se tem pilhas reservas 
caso necessite, olhar qual a distância máxima de cobertura para o microfone, e depois disso é 
só mandar ver para glória de Deus. 
d. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa forma o jato 
da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas localizadas nas extremidades 
da sala, ou sentadas à mesa que dirige a reunião, normalmente posicionada no sentido lateral, 
gire o corpo de tal maneira que possa sempre continuar falando com os olhos sobre o 
microfone.
Microfone de mão com fio
Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão, desligue-o e fale 
sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa atitude. A apresentação é sua e você é 
o responsável pelo seu bom desempenho. O microfone deve ajudar a exposição. Se, ao 
contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele. 
c. Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto, permitindo que o 
auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros abaixo do queixo.
Microfone de mesa 
e. Fale, não grite, isso mesmo, aja como se estivesse conversando com um pequeno grupo de 
amigos. Isso não quer dizer que deverá falar baixinho, sem energia; ao contrário, transmita 
sua mensagem animadamente, com vibração, mas sem gritar.
f. Se for preciso segurar o microfone com a mão para se movimentar na tribuna, o cuidado 
com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso não movimente a mão que segura o 
microfone e deixe-o sempre à mesma distância.
dos outros oradores mais habituados com o local e como se comportam com o microfone que 
irá usar.
 Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou recusar, analise 
algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem microfone e se a sala não for muito 
ampla e permitir que a voz chegue até os últimos ouvinte, sem dificuldade, poderá recusá-lo. 
Se alguns oradores se apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da 
sala e a acústica impedirão sua voz de chegarbem até os últimos elementos da platéia, aceite-
o.
 O microfone de mão ele requer outros cuidados. Ter cuidado com o fio é fundamental, 
principalmente para não enroscar entre as pernas. Outro cuidado é para não usar correntes 
longas que posteriormente possa entrar em contato com o microfone. Use-o sempre no mínimo 
a cinco dedos de distância do queixo, e não se esqueça de sempre antes equalizá-los para que, 
você possa falar a essa distância, e seja bastante audível.
A ARTE DE FALAR NA TV 
b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a sensibilidade do 
microfone para saber a que distância deverá falar. Normalmente a distância indicada é de dez a 
quinze centímetros, mas cada microfone possui características distintas e é prudente conhecê-
las antecipadamente. Se durante o teste estiver acompanhado de um amigo ou conhecido, 
peça que ele fique no fundo da sala e diga qual a melhor distância e qual a altura ideal da sua 
voz.
 Em termos gerais, autoridades, políticos e hoje em dia os pregadores do evangelho não 
podem deixar de levar em consideração suas aparições nos Telejornais, programas de 
Microfone de mão sem fio
11MANUAL DO PREGADOR
O que se nota, constantemente, é que nem sempre isso acontece e, na maioria das vezes, o 
próprio entrevistado se esquece disso. Não é um detalhe: é um fundamento básico para que a 
sua fala seja aceita e principalmente, assimilada pelo telespectador. Com certeza, fazer-se 
entender deve ser o principal objetivo de quem falar para a TV!
 Uma presença marcante dentro de um espaço (matéria) na TV pode se traduzir em pontos 
positivos, índices de aceitação e (porque não?) em mudança de opinião do telespectador. 
 Em termos gerais, também, muitos pregadores estão despreparados para aproveitar o 
potencial de credibilidade que uma participação (entrevista coletiva, fala, presença, etc.) em 
um programa na TV pode conferir.
 Não existe uma fórmula mágica para se encontrar a forma de dizer o que se tem para falar. 
O que existe - e pode ser relacionado - são algumas determinações de como dizer, numa 
tentativa de readaptar os conceitos preconcebidos de cada um. Assim, vejamos: 
 Falar na televisão - e se fazer entender - não é um bicho de sete cabeças. Mas é, muitas 
vezes, cruel e fatal. A força, a emoção, o conteúdo, a hesitação, o nervosismo, a verdade e a 
mentira se ampliam e repercutem de forma dinâmica e excepcional.
 A câmera e o microfone despertam, quase sempre, uma certa insegurança no entrevistado, 
na medida em que ele, entrevistado, terá o rosto e a voz gravados na fita de vídeo que irá no 
ar. além disso, câmera e microfone revelam com uma nitidez incomparável o desempenho do 
entrevistado e o desenvolvimento do raciocínio no momento de explicar um fato ou tomar uma 
posição. Todos sabemos que as pessoas, em geral, se preocupam com suas aparições em 
público, e isto fica muito mais evidente no caso da Televisão.
O que não é bom:
- falar difícil, rebuscado ("moradores sob a égide dos traficantes").
- começar a entrevista com evasivas (hesitar).
- não concluir o raciocínio.
- falar sem definições.
- usar termos técnicos ("meso e microdrenagem").
- usar termos específicos do meio de trabalho ("o crime tem sempre um móvel").
- ser redundante - repetir a mesma idéia de forma diferente.
- falas longas, com muitos exemplos e "vírgulas".
- cometer erros gramaticais.
- usar gírias e/ou palavras estrangeiras.
- usar frases de efeito (chavões).
- ser demagogo (tentar "enrolar" o telespectador).
- ler algum papel-lembrete enquanto fala.
- falar de forma irreverente.
- falar de forma autoritária ("prendo e arrebento").
- abaixar o olhar enquanto fala.
 Os nossos programas têm por regra, da espaço limitado às falas dos entrevistados. Diz-se 
que, nos telejornais americanos se um entrevistado não consegue dar seu recado em 15 
segundos, ele vai ser, inevitavelmente, "cortado" da matéria ou terá sua resposta "editada", 
para ficar dentro do limite. Nos nossos Telejornais, esses espaço é um pouco maior - entre 20 
a 40 segundos. em casos excepcionais pode ficar acima desse limite. de qualquer forma, uma 
fala para TV requer uma duração ideal, onde o entrevistado deve esgotar o seu assunto, com 
começo, meio e fim.
entrevistas, e programas evangélicos. O poder desses programas obriga-os a terem uma 
preocupação a mais, e constante, nas suas atitudes do dia-a-dia.
12MANUAL DO PREGADOR
O que é bom:
- usar palavras simples, readaptar o vocabulário.
- usar a linguagem coloquial, de conversa.
- falar com clareza e objetividade.
- ser conciso e sintético.
- usar a forma direta.
- ser acessível.
- concluir o pensamento.
- aproveitar a entrevista para se tornar próximo do telespectador.
- falar no que acredita para passar credibilidade e confiança.
- ter conhecimento do que está falando.
- falas curtas e abrangentes (esgotar o tema em pouco tempo).
- olhar para a câmera (e não para o microfone) para a qual está falando - eventualmente olhar 
para o repórter. Se tiver mais do que uma câmera, procurar olhar um pouco para cada uma - 
pois cada uma representa um telespectador diferente. 
- falar todas as palavras com todas as letras (não comer palavras e principalmente final da 
frase).
- terminar a fala e permanecer olhando para a câmera por alguns poucos segundos a mais.
- usar termos preciso (exatos) para definir alguma coisa.
- criar interesse no que está falando.
- ser prudente (não falar além do que deve).
- manter a postura.
- justificar o ponto principal mas não se alongar em argumentações.
- estar atento à pergunta do repórter.
- se posicionar com clareza, quando tiver que fazê-lo.
- usar comparações que possam ajudar a esclarecer (evitar confundir o telespectador).
- transmitir informações consistentes.
- criar empatia com o público.
- ser contundente, quando necessário.
- demonstrar com o olhar o que está sentindo.
- falar com firmeza.
- usar um tom de voz adequado (não falar para dentro, baixinho, como se estivesse 
resmungando).
- procurar se sentir à vontade diante da câmera e do microfone. 
- deixar o olhar perdido.
- "falar sem parar", emendando frases e assuntos.
- usar palavras de sentido duplo ("havia infiltrações na Polícia").
- inflamar-se, exagerar nos gestos e nas expressões do rosto.
- perder-se em considerações - iniciais e finais - além do tema principal. 
 Vale ressaltar que o hábito tornará o entrevistado mais familiarizado com a Televisão. E, vale 
lembrar que tudo que vai ao ar na TV é efêmero, é esquecido muito rapidamente por quem 
assiste - até por causa das próprias características de imediatismo e contemporaneidade do 
veículo. Mas, a presença no espaço dos Telejornais e programas pode ter rendimento máximo 
quanto mais se assimilar os meios e os métodos. A presença no espaço dos Telejornais pode 
ser infinita, enquanto dure... 
Suba a plataforma bem preparado.
Comece com calma
Prossiga de modo modesto.
Fale com clareza, sem declamar.
Empregue frases curtas e bem claras.
DICAS DE QUANDO PREGAR 
13MANUAL DO PREGADOR
Não fique arrumando a gravata. 
Não use gírias 
Não dê socos na mesa ou púlpito. 
Não fique o tempo todo com o dedo indicador em forma acusadora. 
Não fique alisando o cabelo. 
Não ajoelhe apenas com um dos joelhos. 
Não jogue a bíblia sobre o púlpito. 
Não exagere em tirar e colocar os óculos. 
Não faça gestos ridículos. 
Fixe o olhar nos ouvintes. 
Adapte os gestos às palavras. 
Evite o vestuário janota, porém use colarinho limpo. 
Não fixe o olhar demasiadamente em algum ouvinte particular. 
Não fique rígido ou imóvel, como uma estátua. 
Não ataque hostilmente. 
Não se elogie a si mesmo. 
Não comece cada frase tossindo.
Não seja monótono, mas varie de tom. 
Não crave os olhos no chão ou no teto. 
Não coloque as mãos na cintura e nos bolsos. 
Não ataque hostilmente com palavras acusadoras de censura. 
Não exagere em provocar risos, tornando-se palhaço. 
ORADOR, NÃO FAÇA...
Não ilustre com narrações longas. 
Não fique abotoando e desabotoandoo paletó. 
Não levante demais a voz.
Não empregue sarcasmo ou expressões maliciosas. 
Ande com a devida dignidade. 
Procure suscitar o interesse. 
Não ande na plataforma como passos gigantes, nem de gatinhas. 
Não fique brincando o botão do paletó. 
Não canse os ouvintes com sermões longos. 
Evite a monotonia.
Seja sempre senhor da situação. 
Fale com autoridade, mas não em tom de mando. 
Não se desfaça em gritos.
Não trema.
Não levante, nem abaixe demais a voz. 
Não se afaste do texto e do tema. 
14MANUAL DO PREGADOR
USO DAS MÃOS, ERROS A EVITAR: 
O QUE SÃO OS GESTOS?
 É realçar a palavra sublinhado-lhe o sentido, esculpir no ar a imagem.
Todo o corpo está envolvido na gesticulação, a mímica não se limita aos braços e sim da 
cabeça aos pés. 
1. Mãos atrás da costa, eventualmente pode, sempre não.
2. Mãos nos bolsos.
3. Cruzar os braços: nós comunicamos muito mais pelos gestos do que as palavras: 
 O ser humano se comunica por volta de 700.000 maneiras. O cruzar de braços é um gesto 
defensivo, psicológico, observe isto nos casais de namorados. 
II- GESTOS CONVENCIONAIS: 
1- GESTO DE DAR E RECEBER: 
 Estendemos os braços para a frente, tendo o cuidado de não deixar os cotovelos 
grudados ao corpo, as mãos devem estar descontraídas, palmas voltadas para cima, os 
polegares visíveis, destacados.
 O gesto de dar é feito avançando com as mãos, e o de receber é recolhendo-a de modo a 
tocar a borda correspondente ao nosso peito. 
2- GESTO DE REJEIÇÃO:
 A mão ou as mãos sobem lentamente até a altura do peito e avança um pouco para a frente, 
palmas para baixo.
 O objetivo de aversão pode estar imaginariamente à nossa frente, à direita ou esquerda, 
acima ou abaixo. 
I- COMO GESTICULAR?
 O gesto tem que ser naturalmente.
Dale Carnegie dizia: A gesticulação de um homem bem como sua escova de dentes, devem ser 
coisas muito especiais.
 Nós temos que aumentar nossa coleção de gestos.
O orador é um ator?
Ele tem que fazer os gestos, mas sem extrapolar sua personalidade como os atores. Ele tem 
que encenar continuando na sua personalidade. 
OS GESTOS 
Existem dois tipos de gestos:
1. Literal: apontar para a cadeira, o púlpito.
2. Figurativo: quando falo de amor, felicidade, coração. 
Não direcione a mensagem a alguém do auditório. 
Não se desculpe por não estar preparado. 
Não procure imitar alguém. 
Não se expresse de maneira presunçosa ou orgulhosa. 
Não diga repetidas vezes: "logo vou terminar", mas diga o que tiver a dizer e o assunto estará 
concluído.
7% conteúdo (informações).
38% tom de voz.
55% gestos e expressões faciais, não verbal.
15MANUAL DO PREGADOR
COMO OLHAR O AUDITÓRIO: 
1- Quando começar a falar, encarar a última fileira para que eu possa condicionar a voz à 
última fileira.
11% ouvindo comunicamos: 
83% vendo 8% com a voz
33% com o tom da voz
Lembramos: 55% com gestos e
20% ouvimos expressões faciais. 
50% ouvimos e vimos 
3- O sorrir desarma adversários, muda opiniões.
4- Sorrir de coração.
5- Estar sempre atendo e calmo.
O QUE É UM SERMÃO.
DE QUE MANEIRA APRENDEMOS:
RECEPÇÃO DA MENSAGEM
1. Cartaz: 20%
2- Mural: 25%
3- Faixa: 25%
4- Boletim: 50%
5- Falado em Horário não nobre 30%
6- Falado em Horário Nobre 50% 
Objetivo: A modificação do ouvinte. Fazê-lo mover-se em direção a Cristo.
*Tópicos
*Expositivo
*Biográfico (narrativo)
*Textual
O que é um sermão? 
CUIDE SEMPRE:
*Pontualidade
*Sua aparência
*Músicas certas (inicial, final, outras...)
*Público alvo 
*Interrupções
*Sermões de outros (nunca faça igual)
*Exalte a Cristo!
*Revelado 
TODO SERMÃO DEVE TER:
1- Uso da Bíblia
2- Uma ilustração ou testemunho
3- Uma novidade
4- Uma apelo.
5- Exaltação de Cristo e sua vinda.
Ruskin: "São 30 minutos capazes de ressuscitar mortos".
16MANUAL DO PREGADOR
Maneiras de Apresentar. 
1. Lido. 
2. Esboçado. 
3. Decorado.
* Lugar para desfile de moda.
* Oportunidade para falar "bonito".
* Declamar poesia.
* Exibir qualidades ou exaltar o eu.
* Momento para desforra pessoal ou do grupo.
* Contar histórias gregas ou outras inventadas...
* Oportunidade para ganhar confiança das pessoas.
* Para promover atividades ou setores não evangelísticos.
* Palanque político.
* Local para tentar "enrolar".
* "Quebra-galho"
* Local para atitudes grosseiras ou palavras ásperas.
* Chance para contar uma piada interessante.
DICA PRECIOSA:
O PÚLPITO NÃO É:
O PÚLPITO É:
* Um pão a ser repartido. 
* Uma verdade preciosa da Bíblia para ser conhecida ou lembrada.
* Uma chance para revelar o GRANDE AMOR DE DEUS ao ser humano em todos os tempos...
* Mostrar o interesse de Deus no homem, seu cuidado, seu plano Redentor e restaurador para 
aquele que Nele crer.
* Servir espiritualidade, comunhão e consagração. 
* Revelar a grande esperança da volta de Jesus.
Como se faz:
1. É direcionado para pessoas evangélicas ou não.
2. Deve ser: Persuasivo - Cristocêntrico - Claro.
3. Decidir o tema.
4. Conseguir o material.
5. Pensar no assunto.
6. Ordenar o material.
7. Formar elos de ligação entre as partes.
8. Dar um bom título. 
 Não são as capacidades que agora possuís ou haveis de possuir que vos darão êxito. É o que 
o Senhor pode fazer por vós. Deveríamos depositar muito menos confiança no que o homem é 
capaz de fazer, e muito mais no que Deus pode fazer para cada alma crente. 
Qualidades de um bom sermão:
1. Unidade de pensamento.
2. Progressão de idéias.
3. Ser lógico.
4. Ter um propósito.
5. Essencial usar a Bíblia 
17MANUAL DO PREGADOR
MOSTRAR O RUMO 
DIZER OU NÃO O TEM A
NÃO PROMETER DEMAIS
2. Corpo do Sermão: 
Contém a argumentação, apresentação básica do tema
Apresentação lógica, psicológica, gradual, progressiva
Transição fácil
Unidade
Cuidado com o excesso de argumentos
Frases curtas
Estrutura fácil nas orações
Linguagem simples 
PODE SER UM TEXTO: Bíblico, Frase Célebre, pensamento.
DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO
UTILIZE FRASES CURTAS
EVITE O EXCESSO(30 tipos de cristãos)
UTILIZE ILUSTRAÇÕES: atuais, pessoais?
CADA 7 MINUTOS, UM NOVO ATRATIVO
BREVE & INTERESSANTE
Partes do Sermão: 
1. Introdução: 
a) Bem preparada
b) Apropriada
c) Captar a atenção e o interesse
d) Texto do Sermão
e) Modesto
g) Evitar: desculpas, sensacionalismo, excesso de humor
TENHA A FONTE DAS INFORMAÇÕES
PERSIGA O TEMA, NÃO DIVAGUE...
Ter um apelo positivo, objetivo.
Amarrar as partes do sermão. É o fechamento.
1. Conclusão: 
Cuidadosamente preparada.
Contém a aplicação.
Ao ponto, sem rodeios.
Breve.
Positiva.
Evitar: Introduzir novo material, Gracejos, Gritos, Euforia. Tudo o que istraia, Desculpas. 
As últimas palavras devem deixar a mais forte impressão emocional 
possível para que os ouvintes se disponham a querer crer ou agir. 
Deve ser pessoal.
Nunca pergunte: Posso continuar?
PREPARE PARA A CONCLUSÃO
18MANUAL DO PREGADOR
Pregue com ENTUSIASMO, com FERVOR, com CONVICÇÃO FIRME. Você está levando o 
auditório aos PÉS DE CRISTO. 
VOCÊ SABE SE COMUNICAR COM CLAREZA? 
Tempo: 
Ter o tamanho certo 30 ou 40 minutos 
6 - Quando você encontra uma pessoa pela primeira vez, como é seu 
comportamento?
A- Deixa que o outro fale
B - Procura dividir a conversação
C - Você fala o tempo todo 
2 - Quando uma pessoa fala com você, qual sua atitude?
A - Você escuta, e só
B - você se esforça para demonstrar atenção
C - Você interrompe freqüentemente seu interlocutor. 
7 - Se você tiver que escrever uma carta sobre um assunto delicado, como a redige?
A - Com precisão, mas usando um tom coloquial
B - Em termos absolutamente formais, aplicáveis ao caso
C - Refere-se apenas ao essencial, em poucas palavras. 
5 - Se, ao longo de uma conversa, seu interlocutor diz uma palavra que você nunca 
ouviu, você: 
A - Pede explicações, sem constrangimentos
B - Força o significado da palavra no contexto, para ver se assim consegue entendê-la
C - Simplesmente continua a conversa 
Evite rodeios ( e para terminar...)
4 - O que você definiria exatamente como uma "pergunta fechada"?
A - Aquela cuja resposta só pode ser sim ou não
B - É uma pergunta que não tem resposta
C - Éuma pergunta indiscreta 
Pode ser variada: Oração, Convocação, Ilustração, Citação breve, Resumo, Repetir o texto 
original, Pergunta Reflexiva.
3 - Se você acha que a pessoa com quem está conversando esconde algo que lhe 
interessa saber, como você entra no assunto?
A - Pergunta se não há mesmo mais nada a ser dito
B - Sugere que talvez vocês estejam se esquecendo de falar sobre algo importante
C - Cobra diretamente a informação 
8 - Já é uma tese firmada que a comunicação interpessoal é formada por palavras - a 
comunicação verbal - e por gestos e maneirismos - a comunicação não verbal. Em que 
parcelas você acredita que essas duas formas de expressão acontecem numa 
conversa?
1 - Que quantidade de informações você acha que consegue assimilar enquanto 
escuta alguém?
A - O dobro das que estão sendo transmitidas
B - somente as que estão sendo transmitidas
C - Dez vezes mais do que as que estão sendo transmitida 
19MANUAL DO PREGADOR
16 - Alguém lhe faz uma pergunta embaraçosa. Qual a sua reação? A - Diz que prefere 
não responder
B - Inventa uma mentira 
C - Zanga-se 
9 - Seu interlocutor fala, fala, mas não chega a concluir o pensamento. Qual a sua 
atitude?
A - Chama delicadamente sua atenção para o fato
B - Escuta passivamente
C - Interrompe a conversa 
A - Um terço de comunicação verbal e dois terços de comunicação não verbal
B - Meio a meio
C - Um terço de comunicação não verbal e dois terços de comunicação verbal 
AVALIAÇÃO 
As respostas A valem três pontos. Para as respostas B, marque dois pontos, e um ponto para 
as respostas C. A seguir, veja a quantas anda seu poder de comunicação:
14 - Você não entende bem um determinado conceito, numa pergunta que lhe foi 
feita. Ao responder, como você age?
A - Diz claramente que não entendeu e pede uma nova explicação
B - Não responde
C - Você generaliza 
11 - A pessoa com quem você está conversando não entendeu muito bem uma idéia 
que você acabou de expor. Como você reage?
A - Preocupa-se em reformular a questão de uma outra maneira, mais compreensível. 
B - Repete o conceito exatamente como da primeira vez
C - Zanga-se 
12 - Durante uma conversa, pode acontecer de você revelar mais do que gostaria 
sobre o assunto em questão, e isso o preocupa. Você então: 
A - Vai com calma, e dá apenas as indicações necessárias ao caso
B - Procura falar o menos possível
C - Escapa usando uma linguagem obscura e confusa. 
10 - De repente, você tem uma frase brilhante na ponta da língua, mas se a disser 
corre o risco de interromper a conversa. O que você faz?
A - Fica de boca fechada
B - Arma uma expressão divertida, esperando que seu interlocutor pergunte qual o motivo do 
seu ar de riso
C - Interrompe a conversa, para não perder a oportunidade. 
13 - Em certo momento, seu interlocutor tem uma reação idêntica à sua em ocasiões 
semelhantes. Como você a julga?
A - Procura entendê-la dentro do contexto da pessoa com quem está falando
B - Dá a ela o mesmo significado que teria se fosse sua própria reação
C - Simplesmente ignora o fato 
15 - Você quer convencer a pessoa com a qual está conversando sobre uma decisão a 
ser tomada, mas nota sua relutância. O que você faz?
A - Pergunta por que tem dúvida sobre a decisão em questão
B - Espera por outra ocasião mais adequada para um trabalho de convencimento
C - Insiste com seus argumentos 
De 48 e 40 pontos - Você sabe, realmente, se fazer entender. E não apenas consegue 
expressar-se com clareza como demonstra as habilidades de um bom ouvinte. Numa conversa, 
20MANUAL DO PREGADOR
 você é sempre aquela pessoa que fica à vontade, ainda que atenta, e qual não demonstra 
sinais de tensão ou nervosismo. Uma outra qualidade sua é não se sentir na obrigação de dar 
sempre uma resposta brilhante às perguntas que lhe são feitas.
De 39 a 26 pontos - A maioria das pessoas fica nesta marca. Se este é o seu caso, considere 
que talvez você fale um pouco demais, e tenha prazer em escutar a própria voz. Você se 
comunica bem ainda assim, mas poderia melhorar seu desempenho se tentasse dar mais 
espaço aos outros participantes de uma conversa. Todo mundo vai sair lucrando, na medida em 
que diminuírem os "ruídos" da comunicação.
De 25 a 16 pontos - Não é possível deixar de reconhecer que aqui há problemas de 
comunicação. Se este é o seu caso, será necessário um empenho extra para superar as 
dificuldades. Mas vai valer a pena, na medida em que seu relacionamento com os outros 
melhorar - e também a qualidade de seus negócios. 
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