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4-NATUREZA-JURIDICA-E-REGIMES-DA-PREVIDÊNCIA

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1 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 2 
1 1 NATUREZA JURIDICA E REGIMES DA PREVIDÊNCIA ........................ 3 
1.1 Regime Geral de Previdência Social – RGPS ...................................... 3 
2 DA INSTITUIÇÃO E EXTINÇÃO DE REGIME PRÓPRIO .......................... 7 
3 APLICAÇÃO DAS NORMAS DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO ............... 11 
3.1 Vigência e Eficácia das Normas no Tempo e no Espaço ................... 14 
4 MODELOS E REGIMES DE PREVIDÊNCIA ............................................ 15 
5 SEGURADOS DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ........... 16 
5.1 Segurados Obrigatórios ...................................................................... 17 
5.2 Empregado Urbano e Rural ................................................................ 21 
5.3 Empregado Doméstico ....................................................................... 22 
5.4 Regime dos Militares das Forças Armadas ........................................ 23 
5.5 Segurado Facultativo.......................................................................... 24 
5.6 Menoridade e a Filiação como Segurado ........................................... 26 
5.7 Aposentado que retorna à atividade ................................................... 27 
5.8 Aposentadoria especial ...................................................................... 28 
5.9 Aposentadoria por invalidez ............................................................... 29 
6 Bibliografia ................................................................................................ 30 
7 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ................................................................. 32 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
Bons estudos! 
 
 
3 
 
1 1 NATUREZA JURIDICA E REGIMES DA PREVIDÊNCIA 
1.1 Regime Geral de Previdência Social – RGPS 
 
Fonte: sindiquimicos.org.br 
 
A matéria previdenciária foi tratada pela primeira vez na Constituição Federal 
em 1891, em seu artigo 75, que previa: A aposentadoria só poderá ser dada aos 
funcionários públicos em caso de invalidez a serviço da Nação, E no artigo 6° de suas 
disposições transitórias estabeleceu: 
Art. 6° Nas primeiras nomeações para a magistratura federal e para os Estados 
serão preferidos os juízes de direito e dos desembargadores de maior nota. 
Os que forem admitidos na nova organização judiciária, tiverem mais de 30 
anos de exercício, serão aposentados com todos os seus vencimentos. 
Os que tiverem menos de 30 anos de exercício continuarão a perceber seus 
ordenados até que sejam aproveitados ou aposentados com ordenados 
correspondentes ao tempo de exercício. As despesas com os magistrados 
aposentados ou postos em disponibilidade serão pagas pelo governo federal. 
Um ano após, em 1892, a Lei de n. 217, de 29 de novembro, foi instituída a 
aposentadoria por invalidez e a pensão por morte dos operários do Arsenal de Marinha 
do Rio de Janeiro. 
Vale ressaltar que a princípio, a matéria sobre a aposentadoria teve como os 
primeiros beneficiários, agentes públicos, magistrados. 
 
4 
 
No que diz respeito a aposentadoria por invalidez e por idade, esta compulsória, 
aos 68 anos, foi prevista apenas na Constituição de 1934 e 1937. 
Em 1939 fora criada o primeiro Estatuto dos Funcionários Públicos, em meio a 
um regime de exceção, que, no entanto, estava sujeita à discricionariedade da 
Administração. 
Durante o período de 1939 a 1946, mesmo já tendo sua existência proclamada, 
as aposentadorias por invalidez e compulsória por idade avançada, ganhava mais 
status constitucional a aposentadoria voluntária aos 35 anos no serviço público, tal 
conceito impregnou o entendimento de aposentadoria por tempo de serviço como um 
prêmio do Estado, pelos bons serviços prestados. 
Com a promulgação da Constituição de 1988, algumas regras se mantiveram 
diferenciadas para a aposentadoria dos servidores público da União, dos Estados, 
Distrito Federal e dos Municípios, bem como os das autarquias e fundações públicas, 
na forma do artigo 40, caput, do Texto Maior. 
Em 1993 foi promulgada a primeira Emenda Constitucional que pretendeu 
modificar algumas disposições atinentes à proteção social, que estabelece para os 
agentes públicos ocupantes de cargos vitalícios e efetivos, a obrigatoriedade de 
contribuição para custeio de aposentadorias e pensões concedidas a estes, 
modificando-se uma tradição do direito pátrio, qual seja, a de que tais concessões, no 
âmbito do serviço público, eram graciosas, independentes de contribuição do 
ocupante do cargo. O caráter contributivo é estendido, nesse sentido todos os 
indivíduos amparados por algum diploma garantidor de aposentadorias e pensões, à 
exceção, ainda dos militares e Forças Armadas. 
Mudança conceitual com a promulgação da Emenda Constitucional n. 20/1998: 
A aposentadoria no serviço público era vista como questão de política de 
servidor, questão funcional, não como questão de previdência (...). Esse novo 
paradigma tomou forma embrionária coma EC. N. 20/98, determinando, em 
linhas gerais, fosse o regime próprio de previdência social contributivo, e, 
para fins de aposentadoria, proibindo a contagem de tempo fictício, e 
aumentando a idade mínima e a carência. (Para 10 anos de serviço público, 
mantendo a regra de 5 anos no cargo). 
Posteriormente, ganhou corpo com a EC. N. 41/09, impondo regras ainda 
mais restritivas ao regime próprio de previdência social dos servidores. 
(DEMO, 2004 apud LAZZARI, p. 895, 2019). 
 
Uma nova proposta de Emenda Constitucional foi enviada pelo Poder Executivo 
ao Congresso Nacional no ano de 2003, a mesma foi direcionada de forma mais clara 
 
5 
 
a realizar alterações no art. 40 da Constituição, que trata especificamente dos direitos 
previdenciários doas agentes públicos ocupantes de cargos efetivos. 
A Previdência Social será organizada sob a forma de: regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial. Pode ser dividida em 2 partes: Benefício e Custeio. 
O RGPS é o principal regime previdenciário na ordem interna, o mesmo 
abrange de forma obrigatória rodos os trabalhadores da iniciativa privada, ou seja: os 
trabalhadores que possuem relação de emprego, os trabalhadores autônomos, 
eventuais ou não; os empresários individuais e microempreendedores individuais ou 
sócios de empresas e prestadores de serviços remunerados por “pro labore”; 
trabalhadores avulsos; pequenos produtores rurais e pescadores artesanais 
trabalhando em regime de economia familiar; e outras categorias de trabalhadores, 
como agentes públicos que ocupam exclusivamente cargos em comissão, 
garimpeiros, empregados de organismos internacionais, ministros de confissão 
religiosae etc. 
O RGPS é o único regime previdenciário compulsório brasileiro que permite a 
adesão de segurados facultativos, em obediência ao princípio da universalidade do 
atendimento. Artigo 194, I, da CF. 
No entanto a CF previa a possibilidade da existência de um regime 
complementar de previdência, regulado pela própria previdência social, como não 
trazia maiores disciplinamentos a matéria, a mesma foi remetida para Lei específica, 
onde ainda não fora editada. (§ 7° do artigo 201 da CF – Artigo 28 § 6 °, da Lei n. 
8.212/1991). 
O Regime Complementar Privado existe desde antes a Carta Magna vigente, 
que tem por prestadoras de benefícios previdenciários as entidades de previdência 
complementar, havia lei que 6.435/77 regulamentada pelos decretos 81.240/ 78 e 
81.402/78; tais textos foram recepcionados pela ordem constitucional vigente. 
Com a emenda de n.20 a matéria passou a ser disciplinada nos arts 40 e 202, 
determinando, ao contrário do texto anterior, a autonomia do regime previdenciário 
complementar em prol dos regimes públicos de previdência, o qual já acontecia com 
os segurados do Regime Geral da Previdência Social, que faziam parte de forma 
compulsória desse regime, porém no sistema contributivo de repartição e, 
 
6 
 
facultativamente, de planos de previdência complementar, mediante sistema de 
capitalização. 
Os agentes públicos e ocupantes de cargos efetivos e vitalícios, com a emenda 
n. 20, o artigo 40, nos § § 14 a 16, possibilitou os fundos de previdência complementar. 
O artigo 202 da Lei Maior, passou a ser melhor compreendido após a promulgação da 
Emenda 20, e consequentemente com a publicação das Leis Complementares ns. 
108 e 109, ambas datadas de 29/01/01, revogando assim a Lei n. 6.435/77. 
O entendimento por Previdência Privada é balizado por entidades que tem 
como objetivo principal instituir e executar planos privados de caráter previdenciário, 
no entanto para que funcione uma entidade previdenciária privada, a Lei exige a 
autorização prévia, disposto no artigo 33, inciso I, e artigo 38, inciso I. 
PREVIC, é o nome da autarquia de natureza especial criada pela Lei n. 
12.154/2009, ela mantém o controle governamental Superintendência Nacional de 
Previdência, que no momento se encontra vinculada no Ministério da Fazenda com 
atribuição de fiscalizar e supervisionar as atividades das entidades de cunho fechado 
de previdência complementar e de execução de políticas para o regime de previdência 
complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, 
conforme as disposições constitucionais e legais aplicáveis. 
Conforme artigo 4° da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, as 
entidades de previdência complementar dos trabalhadores da iniciativa privada se 
dividem em fechadas e abertas. 
A entidade fechada de previdência privada também conhecida como fundo de 
pensão, é aquela constituída sob a forma de fundação ou sociedade civil, é de acesso 
restrito de pessoas, sem fins lucrativos, e que é acessível exclusivamente a 
empregados de uma empresa ou grupo de empresas (associação/entidade) e é 
exatamente essa “compra de escala” que assegura taxa de administração mais 
interessante, bem como ausência de taxas de carregamento. 
Entidade aberta de previdência privada é aquela disponível para qualquer 
cidadão, diferentemente da entidade fechada de previdência privada. São instituições 
financeiras que exploram economicamente situações de fatos infelizes que acometem 
o assegurado, onde a finalidade é a instituição e operação de planos de benefícios de 
caráter previdenciário em forma de renda continuada ou pagamento único, 
constituídas de forma única de sociedades anônimas. Sendo assim as seguradoras 
 
7 
 
que atuam exclusivamente no ramo de segura de vida se viram autorizadas a operar 
também planos de previdência complementar. 
No entanto, as entidades abertas e fechadas da previdência privada, não se 
sujeitam ao requerimento de concordata e nem ao processo falimentar; em caso de 
insolvência comportam o regime de liquidação extrajudicial, da mesma forma que 
acontece com as instituições financeiras. 
Art. 47. As entidades fechadas não poderão solicitar concordata e não estão 
sujeitas a falência, mas somente a liquidação extrajudicial. 
Disposto no artigo 44 da Lei 109, ainda podem sofrer intervenção estatal, 
mediante ato do Ministro de Estado competente para a autorização de funcionamento 
da entidade, que nomeará um interventor com plenos poderes de administração e 
gestão. 
A Lei trata do custeio dos planos de previdência complementar de entidades 
fechadas que é mantida por meio de contribuições dos participantes como os 
trabalhadores que aderirem o plano, como também dos dependentes dos 
participantes e do patrocinador. Já os de entidades abertas são custeados 
necessariamente com aportes do trabalhador participante, cota individual. 
Art. 16. Os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a 
todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores. 
 § 1o Para os efeitos desta Lei Complementar, são equiparáveis aos 
empregados e associados a que se refere o caput os gerentes, diretores, conselheiros 
ocupantes de cargo eletivo e outros dirigentes de patrocinadores e instituidores. 
 § 2o É facultativa a adesão aos planos a que se refere o caput deste artigo. 
 § 3o O disposto no caput deste artigo não se aplica aos planos em 
extinção, assim considerados aqueles aos quais o acesso de novos participantes 
esteja vedado. 
Ou seja, não pode o patrocinador exigir que o empregado participe do plano de 
previdência complementar. 
2 DA INSTITUIÇÃO E EXTINÇÃO DE REGIME PRÓPRIO 
 
 
8 
 
 
Fonte: gseducacao.com.br 
 
Considera-se instituído um Regime Próprio de Previdência Social a partir do 
momento que o sistema de previdência, estabelecido no âmbito do ente federativo, 
passe a assegurar, por lei, a servidor titular de cargo efetivo, pelo menos os benefícios 
de aposentadoria e pensão por morte previstos no artigo 40 da Constituição Federal. 
É vedada a instituição retroativa do RPPS. A lei instituidora do RPPS poderá 
prever que a sua entrada em vigor dar-se-á após decorridos noventa dias da data da 
sua publicação, mantendo-se, nesse período, a filiação dos servidores e o 
recolhimento das contribuições ao RGPS. A instituição do RPPS independe da criação 
de unidade gestora ou de estabelecimento de alíquota de contribuição. É vedada a 
existência de mais de um RPPS para servidor público titular de cargo efetivo por ente 
federativo. 
Quer dizer então que se o sistema de previdência do ente federativo conceder, 
por lei, apenas o benefício de aposentadoria, este não será considerado como tendo 
RPPS instituído legalmente, uma vez que para isso ele teria de conceder também o 
benefício de pensão? Sim. Como dito anteriormente, para se caracterizar a existência 
legal do RPPS, o ente federativo deve conceder, por lei, no mínimo esses dois 
benefícios (aposentadoria e pensão). Se conceder apenas um deles não será 
considerado Regime Próprio de Previdência Social, ficando, nesse caso, os seus 
servidores vinculados ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, devendo 
contribuírem, obrigatoriamente para o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. 
Quando os benefícios de aposentadoria e pensão estiverem previstos em leis 
 
9 
 
distintas, considerar-se-á instituído o RPPS na data da vigência da lei de criação do 
benefício mais recente. 
Como fica a situação previdenciária dos servidores titulares de cargo efetivo do 
ente federativo que nunca editou lei instituidora de Regime Próprio? Nesse caso, os 
servidores são vinculados obrigatoriamente ao Regime Geral de Previdência Social – 
RGPS, contribuindo, consequentemente, para o Instituto Nacional do Seguro Social – 
INSS. 
Considera-se “em extinção” o RPPS do ente federativo que: Vinculou, pormeio 
de lei, seus servidores titulares de cargo efetivo ao Regime Geral de Previdência 
Social (INSS); Revogou a lei ou os dispositivos de lei que asseguravam a concessão 
dos benefícios de aposentadoria ou pensão por morte aos servidores titulares de 
cargo efetivo; e Adotou, em cumprimento à redação original do artigo 39, caput da 
CF/1988, o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT como regime jurídico 
único de trabalho para seus servidores, até 04 de junho de 1998, data de publicação 
da Emenda Constitucional nº 19/1998, e que garanta, em lei, a concessão de 
aposentadoria aos servidores ativos amparados pelo regime em extinção e de pensão 
a seus dependentes. 
Com a lei de extinção, todos os servidores efetivos ativos, com exceção 
daqueles que já tenham implementados os seus direitos junto ao RPPS, serão 
vinculados ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, cujas contribuições 
previdenciárias, consequentemente, passarão a ser recolhidas para o Instituto 
Nacional do Seguro Social – INSS. Não confundir extinção de Unidade Gestora com 
extinção de RPPS, pois a simples extinção da unidade gestora não afeta a existência 
do RPPS. 
O RPPS, quando da previsão legal de sua extinção, normalmente possuirá 
servidores já aposentados e também pensionistas, cujos pagamentos dos proventos 
continuarão sendo de responsabilidade do próprio RPPS. Poderá possuir também 
servidores que já tenham implementados os requisitos necessários a obtenção de 
seus benefícios, cuja concessão e pagamento dos proventos também será de 
responsabilidade do RPPS. 
Desta forma o RPPS entra em processo de extinção, sendo responsável pelo 
pagamento dos proventos aos seus inativos e pensionistas até o falecimento do último 
 
10 
 
desses, ainda que custeado com recursos do tesouro, quando então se dará a 
extinção definitiva do RPPS. 
A extinção do RPPS pode ser retroativa, reconhecendo-se, com isso, direitos e 
deveres em relação ao RGPS? É vedado o reconhecimento retroativo de direitos e 
deveres em relação ao RGPS, ficando o RPPS do ente federativo responsável pelo 
custeio dos seguintes benefícios: 
a) os já concedidos pelo regime próprio; 
b) aqueles para os quais foram implementados os requisitos necessários à sua 
concessão; 
c) os decorrentes dos benefícios previstos acima (“a” e “b”); e 
d) a complementação das aposentadorias e pensões concedidas pelo RGPS 
de forma a cumprir o previsto na Constituição Federal. 
Será responsável, também, pela concessão dos benefícios previdenciários aos 
servidores estatutários ativos remanescentes e aos seus dependentes, o RPPS em 
extinção que adotou, em cumprimento à redação original do artigo 39, caput da 
Constituição Federal de 1988, o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT 
como regime jurídico único de trabalho para seus servidores, até 04 de junho de 1998, 
data de publicação da Emenda Constitucional n° 19, de 1998, e que garanta, em lei, 
a concessão de aposentadoria aos servidores ativos amparados pelo regime em 
extinção e de pensão a seus dependentes. 
O ente detentor de RPPS em extinção deverá manter ou editar lei que discipline 
o seu funcionamento e as regras para concessão de benefícios de futuras pensões 
ou de aposentadorias aos servidores que possuíam direito adquiridos na data da lei 
que alterou o regime previdenciário dos servidores, até a extinção definitiva. 
 
11 
 
3 APLICAÇÃO DAS NORMAS DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
= 
Fonte: genjuridico.com.br/ 
 
Como já observado no material, a Previdência da forma que está prevista na 
Constituição Federal de 1988, como direito fundamental de segunda geração, não 
pode ser compreendida simplesmente como Lei, mas sim como um direito de todos. 
Tratar a Constituição exclusivamente como lei é de todo impossível. 
Constituição é lei, sim, mas é, sobretudo direito, tal como a reconhece a teoria 
material da Constituição. Compreendê-la como direito, e não apenas como 
lei, ao revés, portanto, do que fazia o positivismo legalista, significa, enfim, 
desatá-la dos laços silogísticos e dedutivistas, que lhe embargavam a 
normatividade e a confinavam, pelo seu teor principal, ao espaço da 
programaticidade destituída de juridicidade. (BONAVIDES, 2010, apud 
NUNES, p. 1, 2019). 
É necessário que se caracterize as espécies de normas aplicáveis às relações 
jurídicas abrangidas pelo Direito Previdenciário, para que se adentre, na sequência, 
no tema da aplicação dessas normas. 
Existem duas classificações que podem ser base dessas normas. A primeira, de Feijó 
Coimbra, divide as normas segundo o objeto de seu comando em: 
1) Normas de filiação, ou de vinculação, que dispõem sobre a formação, 
manutenção e dissolução do vínculo entre o indivíduo e a Previdência Social; 
2) Normas e proteção, ou amparo, cujo objeto é a concessão de prestação 
previdenciária, e 
3) Normas de custeio, de natureza tributária, que delimitam situações fáticas que, 
se ocorridas, geram uma relação jurídica tributário-previdenciária. 
http://genjuridico.com.br/
 
12 
 
A outra, de Fábio Lopes Vilela Berbel, acrescenta outras duas espécies. 
4) Normas de manutenção do valor real dos benefícios; e 
5) Normas de irredutibilidade dos benefícios. 
 
Observa-se que adotada uma ou outra classificação, as normas tratam pelo menos 
de duas relações jurídicas distintas, no que concerne a relação de custeio e a relação 
social. No que envolve a relação de seguro social na aplicação das normas, as quais 
tratam de filiação ao sistema, como de concessão, manutenção, e irredutibilidade de 
benefícios, deve-se recordar, sempre, que se trata de direito fundamental, logo, de 
largo espectro, interpretando-se na busca dos fins sociais da norma, mediante sua 
indelével característica protecionista do indivíduo, com vistas à efetividade de seus 
Direitos Sociais. 
Se um ordenamento jurídico é composto de mais de uma norma disso advém 
que os principais problemas conexos com a existência de um ordenamento 
são os que nascem das relações das diversas normas entre si. (BOBBIO, 
1997, apud LAZZARI, p. 32, 2019). 
Deste modo, pode ocorrer de existir, num mesmo ordenamento e momento 
histórico, mais de uma norma de maneira suposta disciplinarmente em um mesmo 
caso concreto. 
A diferença se dá assim: a norma constitucional sobrepõe-se à norma legal, ou 
ao ato administrativo. Entretanto as normas no Direito Previdenciário estabelecem 
direitos e obrigações para os segurados, dependentes, contribuintes e ao próprio 
Estado, gestor do regime. Deste modo, as regras infraconstitucionais que se 
caracterizem como normas mais favoráveis aos indivíduos integrantes dos regimes 
devem ser consideradas válidas. 
Caso duas normas da mesma espécie são, cronologicamente, lançadas no 
ordenamento jurídico, em momentos diversos, deverá prevalecer norma posterior, que 
então, revoga, ainda que tacitamente, a anterior. Mas se duas normas da mesma 
espécie se confrontam, sendo ambas, a princípio, vigentes e eficazes no momento em 
que surge a dúvida, no então a solução se dar-se-á conforme a espécie normativa. 
De acordo com o Bobbio, em se tratando de regras infraconstitucionais, 
consegue-se a solução, em regra, pelo critério da especialidade: “Por efeito da lei 
especial, a lei geral cai parcialmente”. 
 
13 
 
No entanto, quando a antinomia for entre normas principiológicas ou 
constitucionais, não se admite, de acordo com a doutrina de hermenêutica mais 
recente, falar em conflito, mas em colisão, e a solução, não se dá pela extinção de 
uma norma do ordenamento jurídico, como pode acontecer com as regras em geral, 
mas pela ponderação entre os princípios, em cada caso concreto. 
Uma vez solucionando o problema da verificação de qual a norma é aplicável 
ao caso concreto, surge outro aspecto da sua aplicação, qual seja, a busca do 
significado da norma, do bem jurídico que é tutelado, das condições em que se 
exercita o direito. Está aí instaladoo problema da interpretação da norma, alguns 
doutrinadores, enumeram as seguintes formas de interpretações: 
a) gramatical – por tal critério interpretativo, busca-se o sentido da norma pelo 
significado da linguagem empregada, de acordo com a etimologia de cada 
vocábulo; 
b) histórica – decorre da observação da evolução do instituto sobre qual versa 
a norma; com base neste critério, pode-se entender o sentido da norma 
vigente, considerando-se as normas anteriores; 
c) autêntica – significa o estudo dos motivos mencionados pelo legislador, à 
época; trata-se da análise de documentos geradores pelo idealizador da 
norma, para buscar a intenção deste. Via de regra, as legislações de maior 
envergadura e os códigos possuem uma exposição d emotivos, na qual 
seus elaboradores fazem digressões a respeito da matemática positivada; 
d) sistemática – consiste na análise da norma no contexto do ordenamento 
jurídico de certo ramo do Direito, ou do ordenamento como um todo e não 
isoladamente; busca-se, com isso, a integração da norma com os princípios 
norteadores e demais institutos; 
e) teleológica – tem-se na análise da finalidade que se pretendeu atingir com 
a norma. Segundo artigo 6° da Lei de Introdução às Normas do Direito 
Brasileiro, deve o intérprete buscar o fim social visado com a expedição do 
comando normativo. 
Segundo a orientação do STJ, é de ser observada a vestusta regra de 
hermenêutica, segundo a qual “onde a lei não restringe, não cabe ao 
intérprete restringir”. Portanto, inexistindo dentre as normas que regem a 
matéria restrição à prestação postulada, não subsiste o óbice imposto ao 
direito perseguido pelos beneficiários. Nesse sentido: REsp 1.082.631/RS, 
5,° Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, Dje 26.03.2013. 
 
14 
 
3.1 Vigência e Eficácia das Normas no Tempo e no Espaço 
Vigência, eficácia, validade e existência interagem entre si e pontuam 
princípios básicos quando se fala do campo de atuação das leis e normas jurídicas. 
De acordo com o Professor Vitor Frederico Kümpel, estes termos estão relacionados 
a princípios gerais que regem a dinâmica normativa, conforme são expressos na Lei 
de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB), onde os artigos iniciais tratam 
justamente da obrigatoriedade, vigência, eficácia, início e fim da produção de efeitos 
das leis, bem como visa solucionar os conflitos de existência entre elas no tempo e 
no espaço. 
Caso não estejam bem definidos, pelo fato de interagirem entre si, como 
supracitado, estes conceitos podem causar desordens na interpretação, como se 
dois ou mais deles dissessem a mesma coisa. Entretanto, cada um possui precisões 
terminológicas definidas. 
No caso da eficácia, ela garante a efetividade, a legitimidade em produzir 
efeitos sociais concretos. Certos efeitos no que se refere aos sociais são 
considerados mais amplos que os próprios efeitos jurídicos. No que diz respeito à 
aplicação das normas de Direito Previdenciário, tem-se que, como regra, adotar o 
princípio da territorialidade, pois não cabe o uso da extraterritorialidade da lei. Uma 
vez que será taxativa as situações em que se adotará a lei brasileira em relações 
jurídicas fora de nosso território. 
 
15 
 
4 MODELOS E REGIMES DE PREVIDÊNCIA 
 
Fonte: tabeladoinss2019.com 
 
Existe no modelo e regimes de previdência vários sistemas contributivos, que 
visam garantir o direito do indivíduo, impõe-se que a sociedade participe do regime de 
seguro social, por meio de subsídios que garantam recursos financeiros suficientes à 
aplicação da política de segurança social. 
No Brasil não existe apenas um regime previdenciário, mas vários deles. 
O regime previdenciário é composto por normas disciplinadoras da relação 
jurídico-previdenciária, uma coletividade de indivíduos que possuem vinculação entre 
si em virtude da relação de trabalho ou categoria profissional a que está submetida, 
garantindo a esta coletividade, no mínimo, os benefícios essencialmente observados 
em todo o sistema de seguro social, com aposentadoria e pensão por falecimento do 
segurado. 
 
 
16 
 
5 SEGURADOS DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
Fonte: sengers.org.br 
 
Disposto no artigo 12 parágrafos da Lei n. 8.212, de 1991, e art. 11 e parágrafos 
da Lei n. 8.2121, de 1991, é segurado da Previdência Social de forma obrigatória, a 
pessoa física que exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, de natureza 
urbana ou rural, com ou sem vínculo de emprego, a título precário ou não, e aquele 
que a própria Lei define como tal, ressaltadas, quando for o caso, as exceções 
previstas no texto legal. Considera-se também como segurado aquele que sem 
exercer atividade remunerada, se filia de forma facultativa e espontaneamente a 
Previdência Social contribuindo para o custeio das prestações sem estar vinculado 
necessariamente ao Regime Geral de Previdência Social 0RGPS ou a outro regime 
previdenciário qualquer. (art. 14 da Lei de Custeio e art. 13 da Lei de Benefícios). 
 
17 
 
5.1 Segurados Obrigatórios 
 
Fonte: almirfernandes.com.br 
 
Considera-se como segurado obrigatório todos aqueles que devem contribuir 
de forma compulsória para a Seguridade Social, com o direito aos benefícios 
pecuniários previstos para sua categoria como, aposentadorias, pensões, auxílios, 
salário-família e salário maternidade, e a todos os serviços a encargo da Previdência 
Social. 
A principal característica que alguém precise ter a condição de segurado do 
RGPS, inicia-se por ser pessoa física, não se é admitido a existência de segurado 
pessoa jurídica. Lei prevê obrigatoriedade no que se refere ao segurado de exercer 
uma atividade laborativa, remunerada e lícita, pois o exercício de atividade com o 
objeto ilícito não encontra amparo na ordem jurídica. 
Desde que o segurado exerça uma atividade remunerada de forma lícita, não 
importa que ela seja, urbana, rural ou doméstica, sob o regime jurídico público 
estatutário, observando a não existência de regime próprio de previdência social, 
sendo esse trabalho autônomo ou trabalho a este equiparado, a trabalhador avulso, 
empresário ou segurado especial. 
Mesmo que o segurado exerça sua atividade laborativa no exterior, poderá ela 
ser urbana e rural, mesmo assim a pessoa será amparada pela Previdência Social, 
nas hipóteses previstas em Lei. Vale ressaltar, que não importa a nacionalidade da 
pessoa para a filiação do RGPS e seu consequente enquadramento como segurado 
obrigatório, sendo permitido aos estrangeiros com domicílio fixo no Brasil o ingresso, 
 
18 
 
desde que o trabalho tenha sido desenvolvido no território nacional ou nas repartições 
diplomáticas brasileiras no exterior. 
Há possibilidade de a pessoa física ser reconhecida como segurado obrigatório 
do RGPS, mesmo este exercendo atividade laboral no exterior, uma vez que a 
contratação seja feita em território brasileiro, ou em virtude de tratados ou acordos 
internacionais firmados pelo Brasil. A Lei brasileira trata tal situação como 
extraterritorialidade em face do princípio da universalidade do atendimento à 
população que necessita de seguridade social. 
 
Fonte: proluno.com.br 
 
No que tange o artigo 12 da Lei 8.2212/1991 e art. 11. 8.213/1991 são 
segurados obrigatórios da Previdência Social: 
Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas 
físicas: 
I - como empregado: 
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter 
não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor 
empregado; 
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em 
legislação específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de 
substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de 
serviços de outras empresas; 
c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil paratrabalhar 
como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; 
 
19 
 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição 
consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas 
missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil 
e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão 
diplomática ou repartição consular; 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos 
oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que 
lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país 
do domicílio; 
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar 
como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante 
pertença a empresa brasileira de capital nacional; 
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com 
a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; 
... 
Lei n. 8.213/1991 artigos 11: 
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes 
pessoas físicas: 
I - como empregado: 
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter 
não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor 
empregado; 
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em 
legislação específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de 
substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de 
serviços de outras empresas; 
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar 
como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição 
consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros 
dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente 
no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva 
missão diplomática ou repartição consular; 
 
20 
 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos 
oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que 
lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país 
do domicílio; 
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar 
como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante 
pertença a empresa brasileira de capital nacional; 
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com 
a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. 
(Incluída pela Lei nº 8.647, de 1993) 
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que 
não vinculado a regime próprio de previdência social; 
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em 
funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência 
social; 
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não 
vinculado a regime próprio de previdência social; 
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza 
contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins 
lucrativos; 
... 
O reconhecimento do indivíduo como segurado do Regime de Previdência 
Social é condição basilar para a obtenção de direitos de tal natureza. É notório que 
nem sempre o trabalhador consegue fazer prova cabal e inequívoca de tal qualidade, 
principalmente em se tratando das chamadas relações informais de trabalho. 
Entretanto a ausência de provas, em situações que o indivíduo necessita comprovar 
sua condição mediante os procedimentos administrativos ou judiciais pertinentes, não 
a impossibilita de requerer benefícios, sendo inadmissível que o cidadão seja 
impedido quanto ao acesso às prestações, ou seja, de forma definitiva, por não 
demonstrar, de imediato apresentar sua carteira de trabalho assinada, o que acontece 
frequentemente. O procedimento correto, é permitir que o postulante requeira o que 
entender de direito, assegurando-lhe o direito de provar sua condição de segurado. 
 
21 
 
5.2 Empregado Urbano e Rural 
 
Fonte: migalhas.com.br 
 
Entende-se por empregado a pessoa física que presta serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. O RGPS 
abrange tanto o trabalhador urbano quanto o rural, submetidos a contrato de trabalho, 
cujos pressupostos são: 
- ser pessoa física e realizar o trabalho de modo personalíssimo; 
- prestar serviço de natureza não eventual; 
- ter afã de receber salário pelo serviço prestado; 
- trabalhar sob dependência do empregador (subordinação). 
Ou seja, na relação de emprego, o trabalhador faz jus a todos os direitos 
trabalhistas, como por exemplo a anotação do registro na Carteira do Trabalho, FGTS, 
13° salário e férias. 
Para que se considere serviço prestado, não necessariamente precisa ser 
atividades diárias, a prestação de serviços de caráter eventual também se vincula ao 
empregador. Basta, para a configuração da relação de emprego, que a relação não 
tenha sido eventual. 
A Lei n. 13.467/2017, prevê o “trabalho intermitente” trazendo um conflito 
quanto a ótica previdenciária, notadamente quanto a preservação da qualidade de 
segurado desses trabalhadores. 
No entanto, está previsto nos arts. 443 e 452-A a hipótese conceituada no § 3° 
do art. 443: 
 
22 
 
Considera-se como intermitente e o contrato de trabalho no qual a prestação 
de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de 
períodos de prestação de serviços e inatividade, determinados em horas, dias ou 
meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, 
exceto para aeronautas, regidos por legislação própria. 
Em 1988, a Constituição da República equiparou os direitos trabalhistas e 
previdenciários de trabalhadores rurais aos dos urbanos, entre eles a extensão do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O prazo prescricional só foi 
equiparado mais tarde, com a Emenda Constitucional 28/2000. 
Afora as igualdades trazidas pela Constituição, aplicam-se ao trabalhador rural 
as normas da Lei 5.889/1973 e do Decreto 73.626/1974, que regulamentam as 
relações individuais e coletivas de trabalho rural, nos aspectos que dizem respeito às 
peculiaridades da atividade. 
5.3 Empregado Doméstico 
 
Fonte: contabilidadenatv.com.br 
 
O trabalhador doméstico não se limita apenas ao da faxineira, o trabalhador 
doméstico é todo aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa 
e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial 
destas, por mais de dois dias por semana, disposta LC n. 150/ 2015 em seu artigo 1°. 
Para se caracterizar trabalho doméstico, alguns pressupostos básicos da 
relação de emprego, como, a natureza contínua; a finalidade não lucrativa. Nessa 
 
23 
 
modalidade encontramos não apenas trabalhadores no âmbito familiar considerado 
como doméstico, mas profissionais como, cuidador de idosos, babá, jardineiro, 
enfermeiro particular, motoristas e outros trabalhadores que prestam serviços em 
residências. Outra particularidade do empregado doméstico, é que sua prestação de 
serviços se limita apenas a pessoa física, não sendo considerado empregado 
doméstico quando o mesmo presta serviços para pessoa jurídica. 
Para diferenciar o emprego doméstico da situação da diarista doméstica, o 
Regulamento da Previdência Social estabelece que se enquadra como trabalhador 
autônomo aquele que presta serviço de natureza contínua,por conta própria, a pessoa 
ou família, no âmbito residencial desta, sem fins lucrativos. (art. 9°, § 15, VI). 
Para a filiação do empregado doméstico como segurado tem a idade mínima 
de 18 anos, isso porque é vedada a contratação de menores de 18 anos para o 
trabalho doméstico. 
5.4 Regime dos Militares das Forças Armadas 
 
Fonte: infomoney.com.br 
 
 Em face de alterações propostas pelo Poder Executivo e promulgadas 
pela Emenda Constitucional n. 18, 5.2.1998, os militares não são mais considerados 
pelo texto constitucional como servidores públicos, foi criado um tratamento diferentes 
para os membros das Forças Armadas em diversos aspectos, de forma fundamentada 
e abolindo com o tratamento isonômico exigido pelo texto original da Constituição 
entre servidores civis e militares. A Constituição em seu atual artigo 142, X, remete à 
 
24 
 
lei ordinária o tratamento de várias matérias de interesse dos militares entre as quais 
as condições de transferência do militar para a inatividade”, apenas exigido que sejam 
respeitados os § § 7ºe o 8° do art. 40. 
Vale ressaltar a existência do PL n. 1645/2019 em análise no Congresso 
Nacional, que altera a Lei N. 6.880/1982, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares, 
incluindo a reserva remunerada, e a Lei n. 3.765/1960, que prevê sobre as pensões 
militares de todas as categorias: ativos, inativos, pensionistas, cabos, soldados e 
alunos de escolas de formação. Também objetiva permitir que militares de todas as 
patentes passem mais tempo na ativa, ou seja, vai retardar a idade para ter direito à 
reserva remunerada. 
5.5 Segurado Facultativo 
 
Fonte: carolinagaspari.com.br 
 
Sabe-se a existência do segurado obrigatório, aquele que mesmo contra sua 
vontade é filiado ao RGPS. Sendo assim temos também o segurado facultativo, que 
pode se beneficiar do privilégio constitucional e legal de se filiar ao RGPS. É o cidadão 
que não está em nenhuma situação que a lei considera como segurado obrigatório, 
desejar contribuir para que a Previdência Social, com alguns requisitos básicos, como 
ser maior de 16 anos conforme disposto no Decreto n. 3.048/1999, e que não esteja 
vinculado a nenhum outro regime previdenciário. No texto original do § 1° do artigo 
201, da Constituição Federal, dispunha que “qualquer pessoa poderá participar dos 
 
25 
 
benefícios da Previdência Social, mediante contribuição na forma dos planos 
previdenciários”. 
O Legislador com esse dispositivo quis incorporar ao sistema determinados 
grupos, que não possuem os requisitos para serem segurados obrigatórios, mas que 
desejam a proteção previdenciária. 
A filiação é admitida na qualidade de segurado facultativo das pessoas físicas 
que não exerçam atividade remunerada, entre outros: 
A dona de casa; 
- o sindico de condomínio, desde que não remunerado; 
- o estudante; 
- o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; 
- aquele que deixou de ser segurado obrigatório da Previdência Social; 
- o membro de conselho tutelar de que trata o artigo 132 da Lei n° 8.069, de 
1990, quando não remunerado e desde que não esteja vinculado a qualquer regime 
de Previdência Social; 
- o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, de acordo com a 
Lei n°11.788, de 2008. 
- o bolsista que se dedica em tempo integral à pesquisa, curso de 
especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, 
desde que não esteja vinculado a qualquer regime de Previdência Social; 
- o presidiário que não exerce atividade remunerada e nem esteja vinculado a 
qualquer regime de Previdência Social; 
- o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime 
previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; 
- o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, 
 nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais 
empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou 
que exerce atividade artesanal por conta própria; e 
- o beneficiário de auxílio-acidente ou de auxílio suplementar, desde que 
simultaneamente não esteja exercendo atividade que o filie obrigatoriamente ao 
RGPS. 
O segurado facultativo desde que não esteja recebendo remuneração no 
momento que for afastado e não tiver exercendo suas atividades, poderá contribuir 
 
26 
 
como segurado, desde que também não exerça outra atividade que o vincule ao 
RGPS ou a regime próprio. A filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo 
é vedada para pessoas participantes do regime próprio de previdência social. 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de 
Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, 
a: 
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de 
segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. 
 É considerado filiação a qualidade de segurado facultativo, um ato volitivo, 
gerador de efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não 
podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a 
competências anteriores à data da inscrição. 
5.6 Menoridade e a Filiação como Segurado 
A Legislação previdenciária e trabalhista, considera-se menor conforme 
Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998, o trabalhador de 14 a 18 anos de idade. 
Sendo proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e 
qualquer trabalho a menores de 6 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, 
quando a idade mínima é de 14 anos. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de quatorze anos; 
Todavia as regras do contrato de aprendizagem passaram a ser dispostas nos 
arts. 428 a 433 da CLT, com a redação atualizada por vários diplomas legais, fixando-
se a idade atualmente entre 14 e 24 anos, e a duração máxima de dois anos para o 
respectivo contrato. 
Quando o aprendiz for portador de deficiência, não será aplicado a idade 
máxima dos 24 anos e não há limite máximo de duração de contrato. 
 
27 
 
Segue o limite mínimo de idade para o trabalho, tanto no trabalhador urbano 
como do trabalhador rural, tem sido alterado frequentemente: 
- até 28.2.1967: 14 anos – CF/1967. 
- de 1.3.1967 a 5.10.1998: 14 anos, permitida a filiação na condição de 
aprendiz, se contratado desta forma, a partir dos 12 anos (CF/1998 e Estatuto da 
Criança e do Adolescente). 
- a partir de 16.12.1998: 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 
14 anos – EC n. 20/1998. 
5.7 Aposentado que retorna à atividade 
 
Fonte: saberalei.jusbrasil.com.br 
 
Em relação ao aposentado que estiver exercendo ou que voltar a exercer 
atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa 
atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei n. 8.212/1991. 
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes 
prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do 
trabalho, expressas em benefícios e serviços: 
 § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que 
permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a 
prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, 
exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. 
 
28 
 
O STF, ao julgar a repercussão geral que tratou da desaposentação, fixou a 
tese de que por ausência de norma legal não é possível a renúncia da 
aposentadoria paraa concessão de outra mais vantajosa, sendo 
constitucional a regra do art. 18, § 2º, da Lei n. 8.213/1991 (Tema 503 – RE 
661.256/SC, Tribunal Pleno, j. 27.10.2016, publ. DJe 28.9.2017). 
70 – É inviável a desaposentação no Regime Geral da Previdência Social para 
fins de aproveitamento do tempo de contribuição anterior para uma nova 
aposentadoria neste mesmo regime. 
O enquadramento do aposentado que retorna à atividade será feito de acordo 
com atividade que ele passar a exercer depois do aposentado. Se voltar a trabalhar 
como empregado, assim será filiado; se volta na atividade de empregado doméstico, 
trabalhador avulso, ou segurado especial, será enquadrado na categoria específica. 
5.8 Aposentadoria especial 
Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições 
prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, 
o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos 
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais 
pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos). A 
aposentadoria especial será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e 
contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de 
trabalho ou de produção. 
Além disso, a exposição aos agentes nocivos deverá ter ocorrido de modo 
habitual e permanente, não ocasional nem intermitente. Para ter direito à 
aposentadoria especial, é necessário também o cumprimento da carência, que 
corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o 
segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, 
pelo menos, 180 contribuições mensais. Os filiados antes dessa data têm de seguir a 
tabela progressiva. 
A perda da qualidade de segurado não será considerada para concessão de 
aposentadoria especial, segundo a Lei nº 10.666/03. A comprovação de exposição 
aos agentes nocivos será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico 
Previdenciário (PPP), preenchido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo 
 
29 
 
Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expedido por médico do 
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. 
5.9 Aposentadoria por invalidez 
Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem 
considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para exercer 
suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento. Não tem direito 
à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença 
ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no 
agravamento da enfermidade. Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que 
passar por perícia médica de dois em dois anos, se não, o benefício é suspenso. A 
aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta 
ao trabalho. Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a 
Previdência Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse 
prazo de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
6 BIBLIOGRAFIA 
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AMADO. Frederico. DIREITO PREVIDENCIÁRO, ED. JusPodvim, 10° Edição, São 
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CARVALHO. Miranda Vilela Neudimair, Natureza Jurídica das Contribuições 
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CASTRO, Carlos Alberto Pereira de - Manual de direito previdenciário / Carlos 
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Previdência Complementar e dá outras providências. 
 
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 KERTZMAN, Ivan; AMADO Frederico. Estudos Aprofundados da Reforma da 
Previdência, Editora Juspodvm, São Paulo, 2020.

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