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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ - CERES
CURSO DE DIREITO
DIREITO CIVIL III
ESPÉCIES DE CONTRATO: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Beatriz Fernandes de Freitas
Camilla Yasmin Silva do Nascimento
Celinny Priscila Feitosa de Medeiros
Izis Maria da Silva Dantas
Jardelly Lhuana da Costa Santos
Marcos Fernandes de Oliveira
Rillary Letícia de Morais
CAICÓ — RN
Agosto/2021
1. INTRODUÇÃO
Prestar serviços a outrem é uma prática que remonta sua origem na concepção
romanista de locação, na qual a locatio conductio operarum dizia respeito a uma parte dispor
seus serviços a outra contra o recebimento de uma remuneração em dinheiro.
No Direito brasileiro, o contrato de Prestação de Serviços encontra descanso no
Código Civil de 2002 nos artigos 593 a 609 e remete a contratação de um serviço ou trabalho
mediante retribuição (ou de forma gratuita). Outrossim, a aplicabilidade dos referidos artigos
acontece de forma subsidiária, uma vez que os serviços e/ou atividades elencadas nessa forma
contratual rege tão somente aqueles trabalhos para os quais não há leis específicas, como as
existentes no Direito do Trabalho.
Nesse sentido, o referido trabalho busca, de forma superficial, fazer uma revisão
teórica/doutrinária, legal e jurisprudencial com vistas a compreender o negócio jurídico do
Contrato de Prestação de Serviços, dialogando com civilistas como Roberto Gonçalves
(2020), Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho (2021), Tartuce (2021), Cristiano
Farias e Nelson Rosenvald (2017), entre outros.
Portanto, o trabalho encontra-se dividido em sete (07) tópicos, respectivamente
nominados: considerações terminológicas e conceito, diferenças comparativas a outros tipos
de contratos, características, objeto e forma, retribuição, tempo e, por fim, extinção e
aliciamento de mão de obra.
2. CONSIDERAÇÕES TERMINOLÓGICAS E CONCEITO
O Contrato de Prestação de Serviços está enunciado no atual Código Civil (Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002) entre os artigos 593. e 609. No Código anterior (Lei nº
3.071, de 1º de janeiro de 1916) ele estava previsto do artigo 1216. a 1236., e usava-se a
terminologia de “Locação de Serviços”.
Esse tipo de relação contratual tem origem na concepção romanista de locação,
denominada locatio conductio operarum ou locatio operarum. Segundo Thomas Marky
(1995), a Locatio conductio era o tipo de contrato pelo qual uma das partes (conductor)
mediante retribuição em dinheiro se obrigava a colocar à disposição de outra parte (locator)
uma coisa, prestar-lhes serviços ou executar determinada obra.
Percebe-se, com isso, que no direito romano clássico não havia distinção entre a
locação de coisa (locatio conductio rei), locação de serviços (locatio conductio operarum) e a
empreitada (locatio conductio operis faciendi).
Segundo os civilistas Gagliano e Pamplona Filho (2021) a mudança na terminologia
entre o antigo Código (Locação de Serviços) e o atual Código (Prestação de Serviços) foi
adequada e politicamente correta, uma vez que: “o trabalho humano não deve ser considerado
objeto de locação (pois o homem não é coisa a ser locada), mas, sim, destinado à realização
(“prestação”) de uma atividade.” (GAGLIANO e PAMPLONA FILHO, 2021, p. 302). Visão
da qual nos aproximamos e que, portanto, a partir daqui, nos limitaremos a utilizar a
terminologia “Prestação de Serviços”.
Curioso perceber que, dentro da Jurisprudência Pátria, as terminologias não seguem “à
risca” o contexto temporal, uma vez que têm-se exemplos de julgados que vezes utilizam a
terminologia “Locação de Serviços”, vezes “Prestação de Serviços” como pode-se verificar
abaixo:
COMPETENCIA RECURSAL. AÇÃO RELATIVA A CONTRATO DE
PRESTACAO DE SERVICOS. "LOCATIO OPERARUM". ESPECIE
DE LOCACAO. COMPETENCIA DO TRIBUNAL DE ALÇADA.
APLICACAO DO ART. 103, III, a, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. Na
expressao generica utilizada pelo art. 103, III letra a, da Constituição
Estadual, estao compreendidas todas as especies de locacao, seja a de bens,
seja a de servicos, ou de empreitada, sendo da competencia do Tribunal de
Alçada conhecer e julgar os recursos decorrentes de ação que tem por objeto
contrato de prestacao de servicos. (TJ-PR - AC: 390156 PR Apelação Cível -
0039015-6, Relator: Maranhão de Loyola, Data de Julgamento: 13/06/1995,
1ª Câmara Cível). (Destacamos).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. Não há omissão a ser sanada, na medida em que se
extraiu do acórdão regional que a relação entre a Recorrente e a 2ª
Reclamada decorreu de um contrato de empreitada (locatio operis), e não da
locação de serviços (locatio operarum). A controvérsia foi conduzida em
consonância com a jurisprudência desta Corte Superior, consubstanciada na
OJ nº 191 da SDI-1 do TST, no sentido de que "o contrato de empreitada
firmado entre o dono da obra e a empreiteira não dá lugar à responsabilidade
solidária ou subsidiária, exceto na hipótese de ser a dona da obra uma
empresa construtora ou incorporadora" , o que é o caso dos autos. Hipótese
em que a reclamada pretende o reexame da matéria e a reforma do julgado, o
que é inviável em sede de embargos de declaração, nos termos dos artigos
1.022 do NCPC e 897-A da CLT. Embargos de declaração rejeitados . (TST -
ED: 102023820155050651, Relator: Maria Helena Mallmann, Data de
Julgamento: 21/10/2020, 2ª Turma, Data de Publicação: 23/10/2020).
(Destacamos)
Feitas as considerações de cunho terminológico, o Contrato de Prestação de Serviço
pode ser conceituado como um negócio jurídico no qual uma das partes (prestador), se obriga
a realizar uma atividade em benefício a outra (tomador), mediante remuneração.
É o que depreende-se do artigo 594., do Código Civil de 2002 para o qual: “Toda a
espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante
retribuição.”
Contudo, é imperioso frisar que o Enunciado de número 541 da VI Jornada de Direito
Civil definiu que o Contrato de Prestação de Serviço pode ser gratuito, sob a justificativa de
que: “embora não seja presumida a prestação de serviço gratuita, não há nenhum dispositivo
legal que vede tal possibilidade se as partes manifestarem expressamente tal desejo.” (CJF,
Enunciado 541 - VI Jornada de Direito Civil), apesar deste pensamento não ser pacificado na
doutrina.
3. DIFERENÇAS DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
OUTRAS ESPÉCIES
O contrato de prestação de serviços possui algumas particularidades que o diferencia
das outras espécies de contrato. Apesar de ser assimilado com outros tipos, é importante
distingui-lo dos demais, uma vez que a modalidade de prestação de serviços deve obedecer a
algumas regras específicas do Código Civil de 2002, além de possuir objeto e forma
específicos. Assim, será discutido a seguir as principais diferenças entre o contrato de
prestação de serviços e os contratos que mais se aproximam daquele.
Primeiramente, conforme Gagliano e Pamplona Filho (2021), o contrato de emprego é
um dos que mais confundem-se com o contrato de prestação de serviços. No entanto, é
presente no primeiro o elemento subordinação jurídica, também chamado de hierarquização,
enquanto no segundo aquele elemento é ausente.
Dessa maneira, para realizar prestações autônomas de serviços, o profissional deve ter
autonomia laborativa, pelo menos em tese, possuindo conhecimento técnico-profissional para
executar as tarefas. Portanto, o que afasta essa relação da laboral celetista é a ausência
cotidiana de ordens.
Essa distinção, é ainda mais notável no Código Civil português, que conceitua o
Contrato de Trabalho, embora remetendo sua disciplina à legislação especial, nos termos
seguintes: “Art. 1.152º (Noção) — Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se
obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade intelectual ou manual a outra pessoa,
sob a autoridade e direcção desta”. “Art. 1.153º (Regime) — O contrato de trabalho está
sujeito a legislação especial” (GAGLIANO E PAMPLONAFILHO, 2021).
Também é forte a semelhança com o contrato de empreitada, mas, nesta espécie, há
uma finalidade: específica, que pode ser a execução de uma obra para acrescentar algo novo,
como a construção de um armazém (construção civil) ou uma criação técnica (elaboração de
um projeto científico); artística, a redação de um livro ou peça teatral, por exemplo; ou
artesanal, como a confecção de vasos de argila para decoração (GAGLIANO E PAMPLONA
FILHO, 2021). Portanto, a empreitada tem como foco o “resultado” da atividade, enquanto a
prestação de serviços tem como meta a atividade em si.
Ainda, como aponta Tartuce (2021), ressalta-se que a prestação de serviços não é mais
tratada pelo Código Civil como espécie de locação, pois aquele distancia a prestação de
serviços da locação de coisas, tratando-a após o contrato de empréstimo (comodato e mútuo).
Nesse sentido, segundo Tartuce (2021, p. 856), “a alteração estrutural demonstra uma
mudança de paradigma em relação ao anterior enquadramento da matéria, uma vez que a
locação de serviços era apontada como espécie do gênero locatício.”
4. CARACTERÍSTICAS
Concernente às principais características do contrato de prestação de serviços, em
consonância com os ensinamentos do renomado doutrinador civilista Carlos Roberto
Gonçalves (2020a), trata-se de um contrato bilateral ou sinalagmático, pois gera obrigações
para ambas as partes envolvidas, de modo que o prestador torna-se obrigado a efetuar a
atividade compactuada, e o tomador, por seu turno, a cumprir com a retribuição pelo serviço
prestado.
É concebido como um contrato nominado, pois possui um nomen iuris, uma
designação própria legal. Outrossim, é considerado típico, tendo em vista que encontra-se
regulado no nosso ordenamento jurídico, essencialmente no Código Civil pátrio vigente, entre
os artigos 593 a 609.
Por conseguinte, é apresentado como contrato comutativo, por haver equivalência
relativamente às prestações, conforme aduz, com maestria, os juristas Pablo Stolze Gagliano e
Rodolfo Pamplona Filho (2021, p. 919), de maneira que as prestações são concebidas como
certas e determinadas, e as partes ainda conseguem antever seus respectivos benefícios.
É possível a celebração do contrato de prestação de forma paritária — na qual os
contraentes situam-se em pé de igualdade na negociação e possuem ampla liberdade para
discutir os termos do contrato — ou por adesão — quando apenas o proponente elabora as
cláusulas, ficando à critério do outro interessado apenas aceitar ou não o que foi proposto.
Ressalte-se que o contrato de prestação se destaca, em acréscimo, por ser oneroso, e
tais tipos de contratos impõem “ônus e, ao mesmo tempo, acarretam vantagens a ambas as
partes, ou seja, sacrifícios e benefícios recíprocos” (GONÇALVES, 2020b, p. 990). Outro
ponto igualmente importante é que esta espécie de contrato pode ser pactuada de forma livre
(consensual), imperando, portanto, a declaração de vontades nesse âmbito.
Importa expor que o referido contrato é individual e, em regra, personalíssimo, como
é possível depreender a partir da leitura do art. 605 do Código Civil, que assinala: “Art. 605.
Nem aquele a quem os serviços são prestados, poderá transferir a outrem o direito aos
serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar
substituto que os preste”.
Nessa ótica, verifica-se que sem a anuência da outra parte, o tomador não pode ceder
os direitos dos serviços prestados a outrem. Semelhantemente, somente com a obtenção do
consentimento do tomador, torna-se possível a substituição do prestador de serviço por outra
pessoa.
O contrato de prestação de serviços pode, ainda, com relação ao tempo, ser
instantâneo (de execução instantânea), ou de duração (determinada ou indeterminada). Os
ilustres juristas Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho (2021) mencionam, em
acréscimo, que o contrato de prestação é também principal e definitivo, haja vista que o
aludido pacto subsiste de forma autônoma e não se estrutura como um preparatório para outro
contrato, tampouco depende de qualquer outra avença.
Além disso, ambas as partes devem possuir capacidade genérica para a celebração do
referido contrato. Se houver celebração com prestador incapaz, o contrato poderá ser anulado,
entretanto os serviços já prestados devem ser remunerados. Se o tomador for o incapaz, o
contrato será igualmente inválido, salvo se o incapaz, de maneira dolosa, tenha escondido sua
condição, ou na hipótese de ratificação por seu representante legal.
5. OBJETO E FORMA
O objeto do contrato de prestação de serviços deve ser sempre uma atividade lícita,
material ou imaterial, contratada mediante retribuição, conforme preceitua o art. 594 do
Código Civil de 2002. Logo, caso o serviço contratado seja ilícito ou indeterminado o
contrato será nulo.
Seguindo o entendimento dos doutrinadores Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo
Pamplona Filho, têm-se, em regra, um objeto certo e determinado no contrato de prestação de
serviço, entretanto, isso não impede que seja firmado um contrato sem uma determinação
específica, desde que esteja delimitado pelas características inerentes à sua natureza. Sobre
isso, o art. 601 do CC/2002 dispõe que: “Art. 601. Não sendo o prestador de serviço
contratado para certo e determinado trabalho, entender-se-á que se obrigou a todo e qualquer
serviço compatível com as suas forças e condições”.
Em se tratando da forma do contrato de prestação de serviço este goza forma livre de
pactuação, visto que é um contrato não solene que pode ser firmado verbalmente ou de forma
escrita. Quanto a este último, caso alguma das partes não seja alfabetizada, o art. 595
estabelece a possibilidade do instrumento ser assinado a rogo e subscrito por duas
testemunhas.
Sendo assim, a assinatura a rogo é aquela em que uma determinada pessoa subscreve
um documento por intermédio da expressa solicitação do analfabeto, ou daquele
impossibilitado de escrever. Via de regra, a assinatura deve ser realizada na presença de um
servidor público, competente para atestar o documento, entretanto em alguns casos a lei
desobriga a parte dessa determinação.
6. RETRIBUIÇÃO
Por efeito de seu caráter bilateral, comutativo e oneroso, o contrato de prestação de
serviços pressupõe uma contraprestação ao prestador do serviço pelo ofício realizado, esta
contraprestação é a retribuição ou remuneração, vide o art. 594 do CC/02: “Toda a espécie de
serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição”.
Tepedino, Konder e Bandeira (2021) apresentam uma discussão acerca da gratuidade
da prestação de serviços, defendendo que a prestação gratuita acabaria por descaracterizar este
tipo de atividade, cujo cerne é a retribuição pelo esforço humano. Os autores apontam que
existe no ordenamento jurídico brasileiro legislação – Lei nº 9.608/1998 – que disciplina o
serviço voluntário, hipótese em que o tomador é entidade pública ou instituição privada sem
fins lucrativos, porém não é suficiente para concluir que o direito brasileiro prevê a prestação
de serviços gratuita.
Neste mesmo sentido, os civilistas Cristiano Farias e Nelson Rosenvald revelam que
existe a possibilidade de dispensa da remuneração por parte do prestador de serviços desde
que esta tenha sido estabelecida no contrato.
“A remuneração somente pode ser dispensada por disposição contratual
expressa, submetida a uma interpretação restritiva (CC, art. 114). Nessa
hipótese (de dispensa expressa da remuneração do prestador de serviços),
caso o tomador, espontaneamente, resolva efetuar uma contraprestação,
caracterizar-se-á uma doação remuneratória, não admitindo revogação por
ingratidão do beneficiário” (FARIAS e ROSENVALD, 2017. p. 864).
O art. 596 do Diploma Civil assenta que “Não se tendo estipulado, nem chegado a
acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o
tempo de serviço e sua qualidade”. Em outrostermos, caberá ao juiz (árbitro) decidir,
conforme os costumes locais, a duração e a qualidade do serviço, a respeito do valor e da
forma como se dará a retribuição.
Farias e Rosenvald constatam que o magistrado poderá se apoiar em critério da
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) para exercer o seu papel de árbitro e decidir sobre a
remuneração do prestador de serviço.
“[...] a Consolidação das Leis do Trabalho apresenta um critério de
arbitramento de remuneração, levando em conta a percepção do salário por
trabalhador que realize serviço em função equivalente em outra empresa
(CLT, art. 460). Nada impede (ao revés, tudo aconselha) que o juiz do
contrato de prestação de serviços se valha de idêntica formulação para a
formação de seu juízo de valor acerca da remuneração devida ao prestador.
Evidente que, a depender da complexidade e da especificidade do objeto
contratado, o magistrado poderá se servir do apoio técnico de um perito para
arbitrar, com precisão, a remuneração devida” (FARIAS e ROSENVALD,
2017. p. 865-866).
No exercício de sua autonomia privada, as partes podem estabelecer no contrato de
prestação de serviços em que momento se dará o pagamento da retribuição, podendo ser
anterior ao serviço ou feito de forma parcelada, por exemplo. As partes podem firmar contrato
em que não estipulem o momento do pagamento, logo, neste caso, se seguirá o que está
disposto no art. 597, também do CC/02: “A retribuição pagar-se-á depois de prestado o
serviço, se, por convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestações”.
Se por disposição contratual as partes acordam de o prestador receber a retribuição de
forma antecipada e o serviço não é feito integralmente, este terá de restituir ao tomador do
serviço o valor recebido antecipadamente, evitando enriquecimento sem causa (FARIAS e
ROSENVALD, 2017, p. 864).
O prestador de serviço pode não ser habilitado profissionalmente para realizar o ofício,
mas isto não implicará necessariamente no não pagamento de remuneração. O art. 606 do
CC/02 estabelece que nesses casos o prestador de serviço não poderá cobrar a retribuição
correspondente ao trabalho executado, porém, se deste tiver resultado benefício para o
tomador, o magistrado atribui ao prestador de serviço uma compensação razoável, desde que
este não tenha agido de má-fé (por exemplo, caso tenha mentido para o tomador quanto à sua
qualificação para assim conseguir firmar o negócio).
O mesmo dispositivo estabelece ainda, em seu parágrafo único, que não se aplicará a
compensação quando a proibição da prestação de serviço resultar de lei de ordem pública. Isto
significa dizer que o prestador de serviço que exerça atividade de profissionais cuja
habilitação é reconhecida por órgãos competentes, como médicos e advogados, não receberá a
compensação, podendo também incorrer em infração criminal. Enfatiza Gonçalves (2020) que
a lei objetiva impedir o exercício ilegal deste tipo de atividade profissional para que não haja
risco de vida para as pessoas e de lesão ao seu patrimônio.
7. TEMPO
Conforme o artigo 598 do Código Civil expõe, a regra geral é a de que o prazo
máximo do contrato de prestação de serviços seja de quatro anos. Nesse sentido, mesmo que
não concluída a obra, que o serviço tenha intuito de pagar a dívida do prestador do serviço ou
mesmo que se destine à execução certa e determinada, decorridos os quatro anos, o contrato
estará finalizado.
Sendo assim, a limitação do tempo no contrato de prestação de serviço existe com o
intuito de afastar a celebração de longas avenças, com animus de definitividade, sujeitando o
prestador até mesmo a um trabalho análogo à escravidão, haja vista se este possuir uma
grande dívida com o tomador.
No entanto, quando vencido o prazo contratual convencionado, as partes, em consenso
e interesse mútuo, podem renovar a prestação de serviço por outro período, não havendo,
aqui, limite no número de recontratações nem no tempo do contrato, segundo a autonomia das
suas vontades, conforme explicam Gagliano e Pamplona Filho (2021).
Por outro lado, ainda de acordo com Gagliano e Pamplona Filho (2021), não havendo
prazo determinado, enquanto não se estabelecer um termo final, os contratantes estarão
vinculados à avença, as quais podem celebrar um contrato de prestação de serviço de forma
indeterminada e que pode ultrapassar o prazo-limite explicitado no Código Civil vigente.
Nesse sentido, se o prazo não for previamente pactuado entre as partes, o artigo 599
permite que o contrato seja resolvido por qualquer uma das partes, mediante aviso prévio,
estabelecendo as seguintes regras:
“Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da
natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu
arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. Parágrafo único.
Dar-se-á o aviso:
I — com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo
de um mês, ou mais;
II — com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por
semana, ou quinzena;
III — de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias”.
Dessa forma, quando o contrato é indeterminado, como não é ideal existir pactos
perpétuos, admite-se a resilição unilateral do contrato de prestação de serviço, que é um
direito potestativo da parte interessada, desde que esta comunique previamente à outra, de
maneira que se prepare para a extinção do vínculo que, por vezes, pode ser sua única fonte de
subsistência.
Por outro lado, quando o contrato é determinado, segundo Orlando Gomes, o
contratado pode se reservar o direito de rescindir o contrato a qualquer tempo, entretanto,
exercida essa faculdade, o contrato passaria a ser considerado indeterminado. E, por sua vez,
havendo a resilição unilateral, poderá a parte que se sentir prejudicada, pleitear reparação de
danos.
Nesse contexto, Orlando Gomes, pontifica que, sendo o contrato um negócio jurídico
formado por acordo de vontades, a resilição unilateral nem mesmo deveria ser admitida, mas
fato é que, sem essa ferramenta, as partes acabariam sujeitas exclusivamente às vontades uma
das outras. Posto isso, ele explica que o fundamento da faculdade de resilir varia conforme a
modalidade do contrato: “Nos contratos por tempo indeterminado a resilição unilateral é o
meio próprio de dissolvê-los. Se não fosse assegurado o poder de resilir, seria impossível ao
contratante libertar-se do vínculo se o outro não concordasse.”
Sobre isso, com intuito de elucidar o entendimento acerca da resilição nos contratos de
prestação de serviço por tempo indeterminado, tem-se a Apelação nº
0139656-02.2005.8.26.0000, da Comarca de Marília, julgado pelo Tribunal de Justiça de São
Paulo. Nesse sentido, tem-se o seguinte:
Prestação de serviços - Entrega de folhetos e catálogos - Contrato firmado
em julho de 1997 e prorrogado por tempo indeterminado Inaplicabilidade do
art. 1.220 do CC 1916 (equivalente ao art. 598 do CC vigente) - Avença
celebrada entre pessoas jurídicas - Contratante que,sem comunicação, cessa
a entrega de materiais para que a contratada os pudesse remeter - Prejuízo
manifesto - Valor da indenização corretamente mensurado pela autoridade
judiciária, levando-se em conta a média dos últimos seis meses de prestação
de serviços - Sentença mantida - Recurso não provido. 1. Havendo
prorrogação tácita do contrato de prestação de serviços, por prazo
indeterminado, em função de continuidade da execução do ajuste originário,
sua cessação sem prévia notificação importa despedida injusta do prestador
de serviços e a correspectiva obrigação, do contratante, de pagar-lhe a
retribuição, por metade, do que lhe seria devido de então até o termo do
contrato. 2. Inexistindo termo, por força da prorrogação por prazo
indeterminado, a utilização da média dos valores pagos nos últimos seis
meses constitui-se critério justo e razoável, diante das circunstâncias. (TJ-SP
- APL: 1396560220058260000 SP 0139656-02.2005.8.26.0000, Relator:
Reinaldo Caldas, Data de Julgamento:31/08/2011, 29ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 05/09/2011)
Assim, com intuito de proteger o prestador de serviços, que, por firmar um contrato
indeterminado, não foi avisado com trinta (30) dias de antecedência mínima, está sujeito a
receber retribuição, por metade, do que lhe seria devido, uma vez que as duas partes
passaram a comportar-se como se a prorrogação formal houvesse, pois continuaram a
executar o contrato, não podendo, assim, a empresa apelante, abruptamente, defender a
inexistência do ajuste.
Já nos contratos por tempo determinado, também é facultado o direito de
arrependimento, entretanto, com o seu exercício, é cobrado em contrapartida o pagamento de
multa penitencial. Com isso, Orlando Gomes conclui que a multa penitencial não se confunde
com a cláusula penal. Assim, a multa penitencial é devida como compensação decorrente da
faculdade de arrepender-se.
Ademais, de acordo com o artigo 600 do Código Civil tem-se estabelecido que não se
conta o prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de
servir. Dessa forma, a priori, tal dispositivo assume uma posição em favor do tomador de
serviço, evitando que o serviço, ao final do tempo estabelecido, não se conclua por causa que
o prestador, com culpa, deixou de realizá-lo.
Dessa forma, conforme afirmam Gagliano e Pamplona Filho (2021), essa contagem
não implica que tenha o prestador necessariamente direito à retribuição do período. Isso
porque, caso a retribuição não tenha sido estipulada de forma global, mas, sim, por dia
efetivamente disponibilizado, sua interpretação deve ser restritiva. E, desse modo, não
havendo pactuação específica, o período em que o prestador deixou de servir, com ou sem
culpa, não deve ser remunerado.
De outro modo, se o tempo em que o prestador deixou de servir não acontecer por
culpa deste, o tempo deverá ser computado, como nos casos de enfermidades ou convocação
para serviço público obrigatório. Aqui, vale salientar, que diferentemente das relações
empregatícias, conforme foi dito no parágrafo acima, o tomador de serviços não necessita
fazer a retribuição no período em que o prestador esteja impossibilitado de fazê-lo.
8. EXTINÇÃO E ALICIAMENTO DE MÃO DE OBRA
De acordo com o disposto no artigo 607 do Código Civil Brasileiro de 2002, “O
contrato de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes. Termina, ainda,
pelo escoamento do prazo, pela conclusão da obra, pela rescisão do contrato mediante aviso
prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela impossibilidade da continuação do
contrato, motivada por força maior”.
Partindo-se deste prisma, para parte considerável da doutrina, no que diz respeito a
extinção dos contratos de prestação de serviço, o Código Civil de 2002 representou um
desenvolvimento significativo em relação ao sistema positivado na codificação anterior, haja
vista que, segundo Gagliano e Pamplona Filho (2021, p. 990), o código de 1916, em seu
artigo 1.233, previa, expressamente, apenas que “o contrato de locação de serviços acaba com
a morte do locador”, muito embora, como apontam os próprios autores, “a aplicação da teoria
geral dos contratos importasse o reconhecimento de outras hipóteses lógicas” (GAGLIANO;
PAMPLONA FILHO, 2021, p. 990) nesta direção, durante a época de vigência do antigo
sistema.
Para Gonçalves (2020, p. 138), ao incluir a morte de qualquer uma das partes como
uma das causas para a extinção dos contratos de prestação de serviço, o Código Civil de 2002
“demonstra o caráter personalíssimo ou intuitu personae da avença, insuscetível de
transmissão causa mortis”, pois segundo o autor: “Ao contrário do Código de 1916, que
considerava terminado o contrato com a morte do prestador de serviço, o novo diploma prevê
como causa de extinção a morte de qualquer das partes” (GONÇALVES, 2021, p. 138).
Como destacado anteriormente ao se analisar o artigo 607 do código em vigor,
observa-se preliminarmente que, via de regra, a morte daquele que está prestando o serviço
põe fim ao contrato, todavia, para o entendimento do jurista Paulo Lôbo (2020, p. 412) “A
morte do prestador direto é irrelevante quando o contrato for celebrado com empresa
prestadora de serviços, salvo se houver expressa estipulação nesse sentido, ou quando o
contrato tiver consignado que os serviços continuarão com seus sucessores”.
Ainda no que toca à extinção do contrato de prestação de serviços, o artigo 604 do
CC/02 dispõe explicitamente que: "Findo o contrato, o prestador de serviço tem direito a
exigir da outra parte a declaração de que o contrato está findo. Igual direito lhe cabe, se for
despedido sem justa causa, ou se tiver havido motivo justo para deixar o serviço”.
Para Gagliano e Pamplona Filho (2021, p. 990) chega a ser “inexplicável” o fato de o
referido artigo citar somente uma das partes do contrato, fazendo alusão somente ao prestador
do serviço, pois na concepção dos autores; “Se é certo que, normalmente, é deste o interesse
em obter a quitação, seja para se precaver de responsabilidade, seja para exigir o pagamento
do preço, o Direito não pode fechar os olhos para a bilateralidade deste contrato”.
8.1 Da extinção antecipada do contrato
Como mencionado em tópicos anteriores deste trabalho, os contratos de prestação de
serviço tanto podem ser estabelecidos por um intervalo de tempo determinado, quanto podem
ser celebrados com o prazo indeterminado.
No caso dos contratos cujo período de extensão seja indeterminado, é possível a
resilição unilateral por qualquer uma das partes; faz-se necessário para tanto que a referida
ação seja tomada mediante aviso prévio à parte contrária para que se possa resolver o
contrato, conforme disposto no artigo 599 do código civil de 2002. Ainda de acordo com o
mencionado artigo, o tempo de antecedência para o respectivo aviso se dará de acordo com a
modalidade de remuneração estipulada. Assim, o aviso deverá ser realizado “com
antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais; com
antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena; de véspera,
quando se tenha contratado por menos de sete dias”.
Já no que compete aos contratos de duração determinada, o que se observa é uma
perspectiva diferenciada, pois nestes casos haveria uma expectativa de tempo estabelecida
para o seu cumprimento e, consequentemente, para o termo final do contrato.
Deste modo, como colocou Lôbo (2020, p. 412), “O contrato por prazo determinado
não pode ser extinto antes de seu termo final, se o prestador tiver cumprido suas obrigações
legais ou convencionais”. Outrossim, sendo a referida hipótese desrespeitada, configurar-se-ia
a ausência de justa causa e deste modo, havendo de ser o prestador de serviços demitido, será
assegurado a este o “direito a receber o valor da remuneração vencida até a data da despedida
injusta, além do equivalente à metade de toda a remuneração que receberia até o final do
prazo contratual”(LÔBO, 2020, p. 412), de acordo com o disposto no artigo 603 do CC/02.
Ainda, segundo Lôbo (2020, p. 412), apesar de ser própria para os prestadores de serviços
individuais, essa regra “também se aplica às empresas prestadoras de serviços”.
Além disso, como estipulado no artigo 602 do atual diploma, o prestador de serviço
contratado por tempo determinado, não poderá se ausentar, ou se despedir, sem justa causa,
antes do fim do termo contratual, no entanto o parágrafo único do referido artigo prevê que
caso o reportado fato venha a acontecer o prestador do serviço terá direito a retribuição
vencida até o determinado momento, mas terá que responder pelas perdas e danos a parte
recebedora do serviço prestado. Deste modo, o código civil de 2002 evita um possível
enriquecimento sem causa do tomador, ao passo que garante a este o direito à indenização
pelas eventuais perdas que possa sofrer.
Nosso código civil ainda prevê em seu artigo 608 que “Aquele quealiciar pessoas
obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao
prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos”. Para Gagliano
e Pamplona Filho (2021, p. 12) trata-se de norma que “tem por finalidade combater a
concorrência desleal, com o aliciamento de mão de obra”. Segundo Lôbo (2020, p. 413) tal
norma “é exemplo de extensão dos efeitos do contrato, no que concerne à oponibilidade do
crédito, para fins de imposição de pena civil a terceiro”.
Por fim, cabe mencionar o artigo 609 do código civil brasileiro, segundo o qual “A
alienação do prédio agrícola, onde a prestação dos serviços se opera, não importa a rescisão
do contrato, salvo ao prestador opção entre continuá-lo com o adquirente da propriedade ou
com o primitivo contratante”. Partindo-se deste prisma, segundo Lôbo (2020, p. 413), o que
se presume no respectivo artigo é “uma modalidade de continuidade do contrato de prestação
de serviço, quando o recebedor alienar o imóvel rural, no qual o serviço é prestado,
assumindo o adquirente forçosamente as obrigações decorrentes, em especial o pagamento da
remuneração”. No entanto, esta modalidade dependerá da anuência do prestador que poderá
optar em continuar o contrato com o adquirente da propriedade ou não.
CONCLUSÃO
Expressamos, neste sucinto estudo, as principais características e considerações
terminológicas, históricas, teóricas, legais e jurisprudenciais pertencentes à espécie de
contrato relativa à prestação de serviços, tão comumente utilizada e de relevante apreço no
âmbito civil e empresarial.
Por meio da abordagem histórica, verifica-se a importância da mudança de termos no
decorrer do tempo, adequando o conceito de prestação de serviços a uma concepção moderna
e politicamente correta. Além disso, observa-se que a contribuição doutrinária em conjunto
com a prática ajuda a compreender esse fenômeno e suas implicações nos negócios jurídicos
celebrados, tendo como base primordial o Código Civil de 2002.
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