Buscar

FACISB - 2018 - Prova Objetiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

08.12.2017
   Confira seus dados impressos neste caderno.
   Assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
   Esta prova contém 80 questões objetivas e uma proposta de redação.
   Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta de tinta 
azul ou preta.
   Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, a qual, a critério do candidato, poderá ser útil para a resolução de questões.
   Esta prova terá duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h45, contadas a 
partir do início da prova.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e o Caderno de Questões.
PRoCEsso sElEtivo 2018
mEdiCinA
001. prova objetiva e redação
nome do candidato
Prédio sala CarteirainscriçãoRG
2fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
Leia o poema “O pastor pianista”, de Murilo Mendes, para 
responder às questões de 01 a 03.
Soltaram os pianos na planície deserta
Onde as sombras dos pássaros vêm beber.
Eu sou o pastor pianista,
Vejo ao longe com alegria meus pianos
Recortarem os vultos monumentais
Contra a lua.
Acompanhado pelas rosas migradoras
Apascento1 os pianos que gritam
E transmitem o antigo clamor do homem
Que reclamando a contemplação,
Sonha e provoca a harmonia,
Trabalha mesmo à força,
E pelo vento nas folhagens,
Pelos planetas, pelo andar das mulheres,
Pelo amor e seus contrastes,
Comunica-se com os deuses.
(Poesias, 1959.)
1 apascentar: levar (o rebanho) ao pasto e vigiá-lo; pastorear, guiar.
QUeStão 01 
É correto afirmar que o poema faz referência
(A) ao racionalismo cientificista da composição, vigente na 
poesia do Romantismo.
(B) à ambientação bucólica, muito frequente na poesia do 
Arcadismo.
(C) ao desconcerto do mundo, conforme a poesia lírica do 
Naturalismo.
(D) à natureza idealizada por seus atributos ornamentais, 
como no Realismo.
(E) à tensão entre razão e fé, temática recorrente no período 
Barroco.
QUeStão 02 
O “antigo clamor do homem” (2a estrofe) é explicado na 
terceira estrofe e revela a seguinte característica da poesia 
modernista de Murilo Mendes:
(A) a aspiração pela transformação da sociedade dividida em 
classes.
(B) a busca de transcendência por meio da criação artística.
(C) a valorização da arte pela arte desconectada da subjeti-
vidade humana.
(D) o anseio por uma interpretação concreta do mundo 
empírico.
(E) o desejo de flagrar a simultaneidade dos fenômenos 
naturais.
QUeStão 03 
Assinale a alternativa em que o poeta faz uso da figura de 
linguagem conhecida como prosopopeia.
(A) “Eu sou o pastor pianista” (1a estrofe).
(B) “Comunica-se com os deuses” (3a estrofe).
(C) “E pelo vento nas folhagens” (3a estrofe).
(D) “Apascento os pianos que gritam” (2a estrofe).
(E) “Pelos planetas, pelo andar das mulheres” (3a estrofe).
Leia o trecho do romance O crime do padre Amaro, de Eça de 
Queirós, para responder às questões de 04 a 06.
Mas na sua paixão havia às vezes grandes impaciências. 
Quando tinha estado, durante três horas da noite, recebendo 
o seu olhar, absorvendo a voluptuosidade que se exalava de 
todos os seus movimentos, – ficava tão carregado de desejos 
que necessitava conter-se “para não fazer um disparate ali 
mesmo na sala, ao pé da mãe”. Mas depois, em casa, só, 
torcia os braços de desespero: queria-a ali de repente, ofe-
recendo-se ao seu desejo: fazia então combinações – escre-
ver-lhe-ia, arranjariam uma casinha discreta para se amarem, 
planeariam um passeio a alguma quinta! Mas todos aqueles 
meios lhe pareciam incompletos e perigosos, ao recordar o 
olho finório da irmã do cónego, as Gansosos tão mexeriquei-
ras! E diante daquelas dificuldades que se erguiam como as 
muralhas sucessivas duma cidadela, voltavam as antigas 
lamentações: não ser livre! não poder entrar claramente na-
quela casa, pedi-la à mãe, possuí-la sem pecado, comoda-
mente! Por que o tinham feito padre? Fora “a velha pega” da 
marquesa de Alegros! Ele não abdicava voluntariamente a 
virilidade do seu peito! Tinham-no impelido para o sacerdócio 
como um boi para o curral!
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas 
acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que 
proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre 
homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? 
Quem imagina que desde que um velho bispo diz – serás 
casto – a um homem novo e forte, o seu sangue vai subita-
mente esfriar-se? e que uma palavra latina – accedo – dita 
a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para 
conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem 
inventou isto? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do 
fundo dos seus claustros, da paz das suas escolas, mirrados 
como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles 
da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, 
três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua 
capa de santidade, começar a revoltar-se-lhe o desejo! Tudo 
se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que 
impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza 
e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas 
vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!
O seu amor era pois uma infração canônica, não um 
pecado da alma: podia desagradar ao senhor chantre, não a 
Deus; seria legítimo num sacerdócio de regra mais humana. 
Lembrava-se de se fazer protestante: mas onde, como? 
Parecia-lhe mais extraordinariamente impossível que trans-
portar a velha Sé para cima do monte do Castelo.
Encolhia então os ombros, escarnecendo toda aquela 
vaga argumentação interior. “Filosofia e palhada!” Estava 
doido pela rapariga, – era o positivo. Queria-lhe o amor, que-
ria-lhe os beijos, queria-lhe a alma... E o senhor bispo se não 
fosse velho faria o mesmo, e o Papa faria o mesmo!
(Obras completas, vol 1, s/d. Adaptado.)
3 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 06 
Nesse trecho, o narrador
(A) privilegia a passagem do tempo cronológico, pouco inves-
tigando ou se atendo aos desdobramentos psíquicos do 
personagem.
(B) é o próprio Amaro, protagonista que conta a sua história, 
por isso sabe-se exatamente aquilo que se passa dentro 
da sua consciência.
(C) deixa que as ideias e os pensamentos de Amaro venham 
à tona somente quando utiliza o discurso indireto.
(D) dá voz ao personagem Amaro apenas por meio do dis-
curso direto, quando se ausenta para que o outro fale.
(E) mistura a sua fala com os pensamentos de Amaro por 
meio do discurso indireto livre, expondo a interioridade 
do personagem.
QUeStão 04 
O trecho retrata Amaro, personagem que dá título ao romance 
de Eça de Queirós. Verifica-se nesse trecho
(A) o receio de Amaro em revelar seu amor por Amélia, pois, 
apesar do aval da família da moça, a força de sua devo-
ção pela fé religiosa faz com que o personagem se con-
vença de que o celibato é justo para ele, como para o 
bispo e o Papa.
(B) o desejo alimentado por Amaro de destruir a Igreja, visto 
que revela ter perdido a fé em Deus e nas práticas reli-
giosas devido ao amor puro e digno que sente por Amélia 
ser uma infração às leis canônicas.
(C) o questionamento de Amaro sobre o celibato da Igreja, 
pois, fazendo uma crítica mais profunda aos indivíduos 
do clero que vivem um jogo de aparências, o persona-
gem cogita a possibilidade de se tornar protestante.
(D) a valorização dos dogmas católicos, pois Amaro, quando 
seminarista, aceitou fazer o voto de castidade sem ques-
tionar sua aplicação, o que o leva a criticar os métodos 
utilizados pelo sacerdócio do protestantismo.
(E) a concepção idealizada de Amaro sobre o amor e a 
mulher, já que valoriza a hipótese do primeiro só poder 
se realizar no plano espiritual ou das ideias, sendo assim 
contrário a uma visão instintiva dos desejos humanos.
QUeStão 05 
Assinale a alternativa correta sobre a relação de Eça de 
Queirós com o período histórico em que escreveu.
(A)Na segunda metade do século XIX, Eça de Queirós 
participou ativamente das Conferências do Cassino Lis-
bonense, uma série de palestras sobre assuntos artísti-
cos, filosóficos e científicos que firmou as bases para o 
início do Realismo e Naturalismo em Portugal.
(B) Eça de Queirós foi um dos protagonistas da polêmica 
denominada Questão Coimbrã ao publicar críticas sobre os 
jovens escritores realistas e naturalistas que se opunham 
aos ideais da arte romântica na segunda metade do 
século XIX.
(C) Juntamente com Fernando Pessoa e Mário de Sá-Car-
neiro, Eça de Queirós foi fundador da revista Orpheu 
que, apesar do tom simbolista-decadentista, representa 
um marco do início do Modernismo português nas duas 
primeiras décadas do século XX.
(D) Eça de Queirós integrou, na primeira metade do século 
XX, a corrente literária Saudosista que prezava pelo res-
surgimento do Império português, invocando o passado 
e exaltando o Sebastianismo e os feitos honrosos das 
Grandes Navegações.
(E) No início do século XX, Eça de Queirós escreveu o 
famoso ensaio intitulado “Paranoia ou mistificação”, no 
qual criticava duramente, de Portugal, uma exposição de 
Anita Malfatti, responsável, segundo o autor, por divulgar 
no Brasil a degenerada arte moderna.
4fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 08 
De acordo com o texto, a denominada “zona de indiferen-
ciação”
(A) é definida como uma zona geográfica específica nos 
grandes centros, onde as formas de vida se tornam 
“matáveis”.
(B) sintetiza o descompasso existente entre aquilo que é 
chamado de “cidade legal” e de “cidade real”.
(C) restringe-se ao espaço urbano das favelas construídas 
nos centros das grandes cidades a partir dos anos 1990.
(D) separa-se fisicamente da chamada cidade legal, podendo 
ser compreendida como sinônimo de “periferia”.
(E) ocorre quando há supressão dos limites entre o legal e 
o ilegal, entre a regra e a exceção, em diversos âmbitos 
da vida social.
Leia o trecho da entrevista de Carl Hart para a revista Época 
para responder às questões 09 e 10.
ÉPOCA – O senhor defende a liberação ou a descrimina-
lização do consumo de qualquer droga?
Hart – Defendo a descriminalização. Quer dizer: não 
prender usuários por porte de drogas e não registrar o con-
sumo na ficha criminal. A polícia deixaria de prender e en-
carcerar gente que nada tem de criminosa. O dinheiro gasto 
em perseguir e encarcerar usuários poderia ser investido em 
iniciativas que realmente ajudem a sociedade.
ÉPOCA – O senhor não acha que usuários de drogas con-
tinuarão alvo de preconceito, com ou sem registro criminal?
Hart – Os três últimos presidentes dos Estados Unidos 
usaram drogas e nunca foram presos. Livres, conseguiram 
ser presidentes. Estamos cercados de usuários de drogas 
respeitáveis, que colaboram para uma sociedade melhor. 
Para aqueles que são presos, os horizontes pessoais ficam 
reduzidos.
ÉPOCA – O senhor é o primeiro negro americano a 
ensinar ciências na Universidade Columbia. Como a falta de 
negros na comunidade científica distorce as conclusões de 
pesquisas e a produção de conhecimento?
Hart – Não sei se a falta de negros na comunidade cientí-
fica afeta a produção de conhecimento mais do que qualquer 
outra coisa em nossa sociedade. A questão racial influencia 
tudo. Sendo um cientista negro, um dos aspectos que mais 
me chamam a atenção é o grande número de negros presos 
por falta de informação sobre as drogas. Parece-me antiético 
não dizer nada sobre a grande injustiça racial existente nas 
prisões, seja nos Estados Unidos, seja no Brasil. Isso me 
obriga a denunciar.
(http://epoca.globo.com, 07.05.2014.)
Leia o trecho do texto de Vera da Silva Telles para responder 
às questões 07 e 08.
Como bem sabemos, a produção da chamada “cidade 
ilegal” não é novidade, já desde bastante tempo é item obri-
gatório da agenda de estudos urbanos, quanto mais não seja 
pelas características predatórias da urbanização de nossas 
cidades, via de regra pela expansão da ocupação irregular 
do solo urbano, de que o crescimento exponencial do fave-
lamento e das zonas de ocupação no correr dos anos 1990 
é evidência gritante. No entanto, o que merece uma inter-
rogação mais detida são as novas mediações e conexões 
pelas quais essas ilegalidades variadas vêm sendo urdidas 
no cenário urbano. Na verdade, esse jogo entre legal e ilegal 
é hoje feito em termos muito diferentes do tão debatido des-
compasso entre a cidade legal e a cidade real. Pois não se 
trata propriamente de ilegalidades (novas e velhas), mas de 
uma crescente e ampliada zona de indiferenciação entre o 
lícito e o ilícito, entre o direito e o não-direito, entre o público 
e o privado, entre a norma e a exceção, projetando uma 
inquietante linha de sombra no conjunto da vida urbana e 
de suas formas políticas. Zona de indiferenciação que cria 
situações, cada vez mais frequentes, que desfazem formas 
de vida e transformam todos e cada um em “vida matável”. 
 uma zona incerta não se reduz fron-
teiras físicas (se é que elas existem) do que chamamos de 
“periferia”, passa por todo o entrelaçado da vida 
social, pelas práticas e suas mediações, pelos circuitos da 
vida urbana e pelas conexões que se fazem nas dobraduras 
da vida social.
(“Transitando na linha de sombra, tecendo as tramas da cidade”. 
In: Francisco de Oliveira e Cibele Rizek (orgs). A era da indeterminação, 
2007. Adaptado.)
QUeStão 07 
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto, 
mantendo sua coerência e respeitando a norma-padrão da 
língua portuguesa.
(A) A – porque – há – mas
(B) Mas – pois – a – que
(C) A – portanto – à – que
(D) Há – cuja – as – portanto
(E) Há – que – às – pois
5 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
Read the text to answer questions 11 through 20.
Exercising… but how?
We all know that, for optimal health, we need to move. 
But research and anecdotal experience indicate that people 
rarely exercise if they do not enjoy it. Workouts, for many, are 
something like possessions: If they don’t spark joy, they tend 
to be discarded.
Most experts agree that a workout’s intensity and its 
duration have the greatest influence on our feelings about it. 
In recent years, attention has been focused on short, intense 
workouts, typically called high-intensity interval training, 
because the duration is so slight, lessening the likelihood that 
people will be too busy to exercise. But while many people 
who take up high-intensity interval training report being 
pleased by the workouts’ brevity, they often also say that the 
intensity is not fun for them, which, over the long term, could 
discourage them from continuing.
In a new study, researchers at the University of Innsbruck 
in Austria decided to investigate whether emphasizing a 
workout´s length while playing down its intensity might 
increase people’s enjoyment and, potentially, participation. To 
find out, they recruited about 40 healthy men and women and 
asked them to complete a series of detailed questionnaires 
about their moods and level of anxiety, both at that moment 
and in general. Then they asked each volunteer to complete 
several prolonged workouts.
One of these involved hiking in the mountains. Wearing 
heart rate monitors, the volunteers walked in groups of three 
or four along a popular mountain trail that climbs sinuously 
and persistently; they were told to move at a brisk but not 
punishing pace, so that they were breathing rapidly but could 
converse with one another. Midway through the hike, they 
stopped and told researchers how strenuous the walking had 
felt, on a scale of 1 to 20, before descending and repeating 
the questionnaires about their moods. The entire walk lasted 
about three hours.
On a separate day, each volunteer completed virtually the 
same workout on a treadmill at a gym. The machines’ inclines 
were set to simulate the uphill hike for the first half of the 
workout, with flat walking after that (since the machines could 
not be set fornegative altitude gain). Volunteers walked next 
to one another and were encouraged to chat. They all also 
completed the estimations of effort and mood.
Then on a final day, as a control session, they all sat 
for about three hours in a communal room at the university 
equipped with computers, magazines and couches, where 
they could surf or talk and, before and after, assess their 
moods. At the end, the scientists compared their mood scores 
and other assessments.
QUeStão 09 
Depreende-se da argumentação de Carl Hart que
(A) a descriminalização do consumo de drogas possibilitaria 
o investimento em melhorias s ociais mais efetivas.
(B) é antiético falar sobre a estrutura do sistema carcerário, 
tanto brasileiro quanto norte-americano.
(C) o número limitado de negros dentro das universidades 
americanas é proporcional ao número de presos no 
Brasil.
(D) as drogas deveriam ser legalizadas e irrestritas, indepen-
dente das circunstâncias pessoais do usuário.
(E) a questão racial não interfere na política carcerária ame-
ricana, pois esta é sempre imparcial.
QUeStão 10 
“Parece-me antiético não dizer nada sobre a grande injustiça 
racial existente nas prisões, seja nos Estados Unidos, seja 
no Brasil.”
Nesse trecho, a conjunção destacada é
(A) aditiva.
(B) alternativa.
(C) conclusiva.
(D) explicativa.
(E) adversativa.
6fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 13 
According to the second paragraph, one disadvantage of the 
workout method “high-intensity interval training” seems to be, 
as reported by practitioners,
(A) its excessively short duration.
(B) the fact that people today are often too busy to exercise.
(C) the levels of intensity required.
(D) the great influence training may exert on their feelings.
(E) the unnecessary intervals between sets of exercises.
QUeStão 14 
In the excerpt from the third paragraph “Then they asked 
each volunteer to complete several prolonged workouts”, the 
word in bold refers to
(A) each volunteer.
(B) 40 healthy men and women.
(C) researchers at the University of Innsbruck.
(D) studies on the length of workouts.
(E) a series of detailed questionnaires.
QUeStão 15 
The study described in paragraphs 3 to 6
(A) included mood tests, heart exams, and research-
participant conversations about the experiment.
(B) was divided into chronological stages: preparing for the 
workout, doing the physical exercises, evaluating the 
experience.
(C) comprehended three different tests: hiking in the 
mountains, exercising indoors, surfing and talking while 
sitting in a room.
(D) was designed to involve exclusively adult men and women 
showing high levels of anxiety.
(E) intended to provide people with pleasurable tasks, not 
punishing ones.
Although the mountain hiking turned out to have been, 
objectively, the most strenuous of the workouts, interestingly, 
almost all the participants reported that the outdoor effort had 
felt less strenuous to them than their time on the treadmill. 
And their mood scores were much higher after the outdoor 
hike than the treadmill workout. On the other hand, the long 
walk in the gym had left them almost uniformly happier and 
more relaxed than after sitting and using a computer or 
chatting for several hours. These results could have particular 
resonance for people who have tried brief, intense workouts 
and disliked them. But, of course, this study looked only at a 
single instance of each workout: it did not follow people to see 
if they would voluntarily keep walking or measure the extent 
to which the prolonged hikes affected their health and fitness.
(Gretchen Reynolds. www.nytimes.com, 28.06.2017. Adaptado.)
QUeStão 11 
The study reported in the article
(A) aimed at encouraging adult people to break 
up sedentary time with movement, specially hiking in the 
mountains.
(B) described the unquestionable benefits of intense workout, 
outdoors as well as indoors.
(C) confirmed previous scientific hypotheses about the 
positive effects of long walks on overall physical and 
mental health.
(D) investigated the correlation between exercise modes, 
environment conditions, and people´s mood levels.
(E) proved that people have difficulty in keeping workout 
habits and will abandon practice, even if they need it.
QUeStão 12 
As stated in the first paragraph,
(A) people in general do not enjoy physical training, as both 
research and experience demonstrate.
(B) exercising is more easily discarded by the people who 
most need it.
(C) the idea that exercising should always generate joy is an 
anecdotal interpretation of experience.
(D) workouts are like possessions, so people tend not to 
value them as they should.
(E) people feel inclined to abandon workouts that do not bring 
them pleasure.
7 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 19 
One of the findings described in the last paragraph was that
(A) involvement in a variety of exercise modalities is the key 
to improving physical health and controlling anxiety.
(B) no conclusions can be drawn from the study since it made 
use of a very limited number of participants.
(C) strenuous training makes people happier, no matter how 
and where the activity takes place.
(D) a vigorous hike in mountain woods can give people greater 
pleasure than more relaxed moments in a computer room.
(E) using a computer or chatting for several continuous 
hours cannot be considered as activities that reduce 
sedentarism.
QUeStão 20 
When the last paragraph mentions that “the results could 
have particular resonance for people”, we understand the 
resonance to refer to people´s possible willingness, from now 
on, to
(A) take steps against unhealthy long-lasting lifestyles. 
(B) engage in prolonged, brisk walks outdoors.
(C) accept their health and fitness problems.
(D) deal with the fact that they dislike exercising. 
(E) avoid exhaustive workouts completely.
QUeStão 16 
In the excerpt from the fifth paragraph “with flat walking after 
that”, the word in bold refers to the
(A) uphill climbing incline.
(B) negative altitude gain exercise.
(C) workout on a treadmill.
(D) half-hour exercising activity.
(E) flat walking simulation.
QUeStão 17 
The word “although”, which opens the seventh paragraph, 
introduces the idea of
(A) similarity.
(B) conclusion.
(C) certainty.
(D) contrast.
(E) doubt.
QUeStão 18 
In the excerpt from the seventh paragraph “the mountain hiking 
turned out to have been, objectively, the most strenuous of 
the workouts”, the word in bold means
(A) energizing.
(B) demanding.
(C) stimulating.
(D) accelerating.
(E) inviting.
8fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 22 
Impõe-se constar que o feito colonial espanhol foi agente 
decisivo na transformação econômica que originou o mundo 
moderno. Este feito criou o primeiro “mercado mundial” e 
conferiu, ao desenvolvimento da produção europeia, uma 
cobertura monetária cada vez mais abundante e barata.
Na Nova Espanha (México) e no Peru, apesar da legis-
lação protetora e dos esforços de certos vice-reis, houve um 
declínio da população nativa, seguido da alta brusca dos 
preços da produção de metal.
Enquanto a colonização espanhola revoluciona a eco-
nomia de dois continentes, vejamos quais são seus efeitos 
materiais sobre a metrópole. Para uns, “o ouro das Índias” 
serve para assegurar a hegemonia espanhola. Para outros, 
esse mesmo ouro é a causa da decadência.
(Pierre Vilar. História da Espanha, 1983. Adaptado.)
As afirmações do historiador são justificadas pelo fato de que 
“o feito colonial espanhol”
(A) promoveu o intercâmbio de plantas, alimentos e animais 
no mundo e aumentou o déficit comercial e financeiro da 
Espanha.
(B) articulou economicamente o Velho e o Novo Mundo e 
gerou acumulação de capital para a industrialização da 
Espanha.
(C) provocou a alta dos preços e salários na América e 
possibilitou a anexação do Império Colonial Português 
pela Espanha.
(D) espoliou a mão de obra indígena para a extraçãode 
metais e consolidou o monopólio do tráfico negreiro pela 
Espanha.
(E) fortaleceu o processo de globalização da economia e 
elevou os índices da produção agrícola e artesanal na 
Espanha.
QUeStão 21 
Antes da Idade Média, a ideia ocidental de cidade provinha 
dos gregos. E o coração da cidade grega era a cidadela, lugar 
onde se erguiam os santuários das divindades. Depois os 
romanos adaptaram essa ideia e criaram um núcleo urbano 
ligado aos deuses. Esses locais podiam ser cercados por 
muralhas. A ideia de cidadão ou cidadania não se restringia 
aos que moravam dentro das zonas dos principais edifícios. 
Aquele que pertencia à cidade pertencia a um mundo orde-
nado. Nesse caso então o critério de separação dos mundos 
não era uma muralha, mas uma abstração construída pelos 
homens. A lei.
A partir do ano 1 000, a cidade não seria mais identificada 
somente pelo corpo de leis gerado pela comunidade. A sua 
estrutura geográfica também foi fundamental na elaboração 
de sua individualidade. Pouco a pouco surgiram instituições 
administrativas, militares e diplomáticas próprias aos espa-
ços urbanos. E o mais importante: nasce uma consciência 
cívica local. Uma ligação moral e sentimental com a cidade 
em que se vive.
(Tereza Aline Pereira de Queiroz. Cidades renascentistas, 2005. Adaptado.)
Ao tratar da ideia de cidade na Antiguidade e na Idade Média, 
a historiadora destaca, em comum,
(A) a utilização do critério geográfico na definição de cida-
dania.
(B) a clara demarcação entre o espaço urbano e a área rural.
(C) a importância da legislação para a organização social.
(D) o papel unificador do monoteísmo na vida em comuni-
dade.
(E) o caráter cívico como delimitador da participação política.
9 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 24 
A jovem República, iniciada em 1889, tinha tarefa ainda 
mais difícil a desempenhar. Sobrepor a representação do 
Império e manter sua imagem de civilização. Último país a 
abolir a escravidão, o Brasil guardava marcas penosas dessa 
instituição. O analfabetismo – em torno de 83% – e a aver-
são ao trabalho eram sinais fortes demais a contrastar com a 
imagem de progresso que o país se empenhava em veicular.
Se já durante o Império o esforço de figurar ao lado dos 
grandes países modernos era evidente, com a proximidade 
do século XX o desafio parecia ainda maior. Era hora de 
reformar cidades, planejar novos inventos, adaptar descober-
tas; enfim vestir as diferentes capitais com a nova roupagem 
que escondia os trópicos e exaltava a modernidade.
(Angela Marques da Costa e Lilia Moritz Schwarcz. 1890-1914: 
no tempo das certezas, 2000. Adaptado.)
É correto afirmar que, no período citado no texto,
(A) o desprezo pelo trabalho manual foi eliminado com a 
vinda de imigrantes asiáticos para as fazendas de café, 
que contribuíram para o branqueamento da população 
brasileira e o avanço tecnológico.
(B) as teorias racistas reforçavam a inferioridade dos países 
tropicais, nos quais o fanatismo religioso e o socialismo, 
exemplificados em Canudos e no cangaço, impediram a 
ordem e o progresso do país.
(C) a exigência de alfabetização para ser eleitor limitou a par-
ticipação política, como desejavam as oligarquias rurais, 
o que favoreceu o mandonismo dos militares conhecido 
como coronelismo.
(D) os incentivos do imperador D. Pedro II às artes e às 
ciências fizeram o Brasil ser reconhecido como um país 
moderno, mas as instabilidades do início da República 
mudaram essa visão.
(E) o processo de modernização que atingiu algumas cida-
des não resolveu os problemas herdados da escravidão e 
as tensões culminaram, no Rio de Janeiro, nas Revoltas 
da Vacina e da Chibata.
QUeStão 23 
O desenhista e documentarista Johann Moritz Rugendas 
(1802-1858) esteve no Brasil na década de 1820, inicialmente 
como membro da Expedição Langsdorff. Fez inúmeras obras 
sobre paisagens, tipos humanos e cenas cotidianas, reunidas 
em seu livro Viagem pitoresca através do Brasil, publicado 
em primeira edição em 1835. Observe a Rua Direita no Rio 
de Janeiro:
Nessa obra aparecem, no primeiro plano,
(A) o dinamismo do comércio na rua e a presença de escra-
vos, reconhecidos por estarem descalços, e de vendedo-
res livres.
(B) o momento de lazer dos libertos e escravos e a diversi-
dade dos meios de transporte, como carroças e cadeiras.
(C) a diversidade dos ofícios artesanais praticados pela popu-
lação branca e os tropeiros e suas mercadorias impor-
tadas.
(D) a organização de uma procissão, na qual se carregam 
símbolos do catolicismo, e o desfile da guarda militar uni-
formizada.
(E) a arquitetura de influência europeia e a exuberância do 
palácio que abrigou a Corte portuguesa em sua perma-
nência na capital.
10fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 26 
A doutrina econômica do neoliberalismo recebeu críticas 
de um de seus maiores defensores, o Fundo Monetário Inter-
nacional (FMI), em artigo recentemente publicado por três 
economistas da instituição. O documento sugere que o recei-
tuário neoliberal, prescrito pelo próprio FMI para o crescimento 
econômico, pode ter efeitos nocivos a longo prazo. A nova 
consideração dá suporte a uma legião de críticas feitas em 
países como a Grécia, que tem adotado políticas neoliberais 
propostas pela instituição.
(www.g1.globo.com, 31.05.2016. Adaptado.)
A partir do contexto econômico citado, uma política neoliberal 
alvo de questionamento é
(A) o oferecimento de vantagens fiscais para atração de mul-
tinacionais do setor alimentício.
(B) a ampliação do crédito para mecanização em empreen-
dimentos agrícolas.
(C) o estímulo ao turismo por agências de atuação interna-
cional no setor.
(D) a promoção de rigidez orçamentária em instituições 
gover namentais.
(E) o aumento da carga tributária para contenção de fluxos 
de capital.
QUeStão 25 
O mês de maio de 1968 representou o auge de um momento 
histórico de intensas transformações políticas, culturais e com-
portamentais que marcaram a segunda metade do século 20.
Em Maio de 68, a partir de manifestações estudantis ocor-
ridas nas universidades francesas de Nanterre e Sorbonne, 
irromperam sucessivos movimentos de protestos em diver-
sas universidades de países da Europa e das Américas, que 
ganharam uma dimensão ainda maior com a ampliação das 
revoltas para a classe trabalhadora.
(Ébano Piacentini. “Maio de 68 foi auge da década em que jovens 
‘aceleraram’ a história”. www.folha.uol.com.br, 30.04.2008.)
Nesse contexto, enquanto jovens franceses protestavam 
contra os valores conservadores nas universidades,
(A) tanques soviéticos invadiam a China para evitar sua saída 
do bloco socialista e estudantes organizados na UNE 
criticavam a ditadura no Brasil.
(B) batalhas entre vietcongues e tropas norte-americanas 
acirravam-se no Vietnã e partidos oposicionistas amplia-
vam sua bancada no Congresso no Brasil.
(C) reformas políticas por um socialismo mais humanizado 
eram propostas na Tchecoslováquia e manifestações 
contra o regime militar cresciam no Brasil.
(D) movimentos negros pacifistas por direitos civis intensi-
ficavam-se nos Estados Unidos e guerrilhas atingiam o 
auge na luta contra o AI-5 no Brasil.
(E) estudantes tentavam derrubar a ditadura do porfiriato no 
México e operários faziam greves por aumento salarial e 
democratização no Brasil.
11 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 28 
Registros de estromatólitos estão entre as evidências 
fósseis mais antigas já descobertas, com idade média próxima 
de 3,5 bilhões de anos. Eles formaram-se por meio da ativi dade 
metabólica de organismos protistas, especialmente bacté rias e 
algas azul-esverdeadas (cianofitas) que, ao captarem e meta-
bolizarem os carbonatos existentes nos meios onde viviam, 
depositavam-nos em suas membranas celulares. Estes orga-
nismos constituíam relvas de algas, disseminadas nos fundos 
dos mares plataformais daquele momento geológico.
(www.rc.unesp.br. Adaptado.)
Outra característica do momento geológico destacado é a
(A) formaçãode jazidas de petróleo, resultantes da decom-
posição de matéria orgânica e formação de hidrocarbo-
netos em mares rasos.
(B) separação da Pangeia nos continentes da Laurásia e 
Gondwana, em um processo de deriva continental.
(C) ampliação e diversificação da fauna, em um evento deno-
minado Explosão Cambriana.
(D) constituição de crosta terrestre, a partir de resfriamento e 
solidificação de rochas ígneas.
(E) criação de jazidas de carvão mineral, decorrentes da 
decom posição de matéria orgânica em bacias sedimen-
tares.
QUeStão 29 
O gráfico representa a formação de escoamento superficial 
após uma chuva de igual intensidade nas áreas I e II.
(Carlo Tucci. “Águas Urbanas”. Estudos Avançados, 2008. Adaptado.)
Sobre a forma de ocupação dessas áreas, conclui-se que
(A) II é uma área urbanizada.
(B) II é uma área rural.
(C) I é uma área agrícola.
(D) I é uma área reflorestada.
(E) I é uma área de pastagem.
QUeStão 27 
Analise a tabela, que apresenta dados da evolução do Índice 
de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), consolidado 
por regiões brasileiras.
Brasil e grandes regiões: evolução do IDHM (2000 e 2010)
Macrorregião Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- -Oeste Brasil
IDMH
IDHM em 2000
IDHM em 2010
Variação média anual 
do IDHM entre 
2000 e 2010 (%)
0,527
0,667
2,4
0,516
0,663
2,5
0,676
0,766
1,3
0,66
0,754
1,3
0,639
0,757
1,7
0,612
0,727
1,7
IDHM Renda
IDHM Renda em 2000
IDHM Renda em 2010
Variação média anual 
do IDHM Renda entre 
2000 e 2010 (%)
0,613
0,670
0,9
0,588
0,656
1,1
0,735
0,773
0,5
0,711
0,764
0,7
0,720
0,776
0,8
0,692
0,739
0,7
IDHM Longevidade
IDHM Longevidade 
em 2000
IDHM Longevidade 
em 2010
Variação média anual 
do IDHM Longevidade 
entre 2000 e 2010 (%)
0,717
0,796
1,1
0,685
0,782
1,3
0,778
0,845
0,8
0,792
0,848
0,7
0,777
0,839
0,8
0,727
0,816
1,2
IDHM Educação
IDHM Educação em 2000
IDHM Educação em 2010
Variação média anual do 
IDHM Educação entre 
2000 e 2010 (%)
0,333
0,557
5,3
0,342
0,569
5,2
0,541
0,688
2,4
0,51
0,662
2,6
0,467
0,665
3,6
0,456
0,637
3,4
(IPEA. Desenvolvimento regional no Brasil, 2017.)
Considerando a tabela e conhecimentos acerca dos índices 
que avaliam o desenvolvimento humano, é correto afirmar 
que
(A) a Região Centro-Oeste demonstrou redução de índices, 
em virtude de problemas decorrentes da diminuição da 
atividade agrícola.
(B) a Região Norte registrou uma das maiores evoluções, 
ligada ao crescimento da fruticultura em áreas antes ocu-
padas pela Floresta Amazônica.
(C) a Região Sul apresentou a totalidade dos maiores valo-
res absolutos, resultado do melhor desempenho da maio-
ria de seus municípios no IDHM.
(D) a Região Nordeste registrou a maior evolução geral, 
sobretudo em virtude do desempenho na área de 
educação.
(E) a Região Sudeste apresentou os menores índices 
médios, devido à maior quantidade nacional de muníci-
pios com baixo IDHM.
12fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 31 
A ilustração mostra duas possíveis cadeias alimentares de 
uma baleia jubarte. Na natureza, porém, o que se efetiva é 
a cadeia alimentar curta, ou seja, as baleias se alimentam 
de pequenos crustáceos e não de peixes grandes. A cadeia 
alimentar longa é uma cadeia hipotética.
(Richard W. Hill et al. Fisiologia animal, 2012. Adaptado.)
Sobre essas duas possíveis cadeias alimentares, pode-se 
afirmar que:
(A) na cadeia alimentar curta, os crustáceos, mesmo sendo 
pequenos, fornecem grande quantidade de energia às 
baleias jubarte, pois produzem matéria orgânica a partir 
de maté ria inorgânica.
(B) na cadeia alimentar longa, as baleias jubarte demandam 
uma biomassa de pequenos crustáceos bem maior que 
aquela necessária quando se alimentam diretamente 
desses organismos.
(C) na cadeia alimentar longa, as baleias jubarte poderiam 
ingerir um número maior de indivíduos, pois, por se tratar 
de peixes grandes, eles transferem para o nível trófico 
seguinte mais energia que aquela disponível no nível tró-
fico anterior.
(D) na cadeia alimentar curta, as baleias jubarte não podem 
ser consideradas predadores de topo de cadeia, uma vez 
que entre elas e os produtores não há um nível trófico 
ocupado por organismos carnívoros, os consumidores 
secundários.
(E) na cadeia alimentar curta, as baleias jubarte precisam 
contar com adaptações anatômicas para captura, pois os 
pequenos crustáceos compõem populações com menor 
biomassa em comparação com as populações dos peixes 
grandes.
QUeStão 30 
Muitas representações do mundo usadas atualmente são 
fundamentadas na projeção feita em 1569 pelo cartógrafo 
Gerardo Mercator, destinada aos navegadores da época. 
Mas agora algumas salas de aula de escolas públicas de 
Boston, no nordeste dos Estados Unidos, começaram a usar 
a projeção de Peters, visando reduzir uma “visão colonialista” 
do Mundo. A projeção é batizada em homenagem ao historia-
dor alemão Arno Peters, que a difundiu na década de 1970.
(www.bbc.com. Adaptado.)
A adoção da projeção de Peters justifica-se pelo fato de
(A) conservar a relação entre áreas, respeitando a proporção 
de tamanho entre os territórios e sua representação no 
mapa. 
(B) apresentar mínimas distorções de forma e área dos 
continentes, favorecendo uma visão igualitária entre os 
mesmos.
(C) estar centrada no polo norte, não destacando nenhuma 
área territorial na porção central do mapa.
(D) apresentar paralelos e meridianos com igual espaçamen-
to, conservando a forma real dos continentes.
(E) representar o Hemisfério Sul na parte superior do mapa, 
destacando países subdesenvolvidos.
13 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 34 
Durante o ciclo celular, a célula passa por pontos de checa-
gem que avaliam se os eventos ocorridos até então estão 
corretos, garantindo o sucesso no processo de divisão.
Na mitose, um desses pontos de checagem ocorre no final da 
metáfase, avaliando se houve
(A) a correta separação das cromátides irmãs para os polos 
da célula.
(B) a reorganização do envoltório nuclear em ambas as 
células.
(C) o pareamento dos cromossomos homólogos no equador 
da célula.
(D) o alinhamento dos cromossomos na placa metafásica da 
célula.
(E) a descondensação correta e total dos cromossomos 
duplicados.
QUeStão 35 
Desde a descoberta da estrutura da molécula de DNA, por 
Watson e Crick, muitos avanços foram feitos por meio de 
estudos bioquímicos e moleculares, como os mecanismos de 
replicação e transcrição desse ácido nucleico.
(Michael M. Cox et al. Biologia molecular, 2012. Adaptado.)
A transcrição da fita complementar da estrutura apresentada 
na figura produz uma molécula com sequência
(A) CUGACAGU.
(B) CTGACAGT.
(C) GUCAGACU.
(D) GACTGTCA.
(E) GACUGUCA.
QUeStão 32 
A esquistossomose, causada pelo platelminto Schistosoma 
mansoni, e a ancilostomose, causada pelo nematódeo 
Ancylostoma duodenale, são parasitoses intimamente rela-
cionadas à precariedade do serviço de saneamento básico.
Outra semelhança da esquistossomose com a ancilostomose 
é
(A) a contaminação após a ingestão de ovos dos vermes.
(B) a transmissão das parasitoses pelo contato com solo 
contaminado.
(C) a contaminação por larvas presentes em lagoas infec-
tadas.
(D) a penetração ativa dos parasitos pela pele de seus 
hospe deiros.
(E) possuírem o mesmo agente transmissor.
QUeStão 33 
Nobel de Medicina premia biólogo japonês por trabalho 
sobre a autofagia
O biólogo japonês Yoshinori Ohsumi, de 71 anos, professor 
do Instituto Tecnológico de Tóquio, Japão, foi laureado por 
suas contribuições para a elucidação dos mecanismos da 
autofagia, processo biológico que ocorre no interior das 
células.
(revistapesquisa.fapesp.br. Adaptado.)
É considerado um processo autofágico
(A) a digestão de componentes oriundos do processo de 
fagocitose pelo macrófago.
(B) a regressão da membrana interdigital no desenvolvimento 
embrionário humano.
(C) a destruição de organelas celulares defeituosas ou com 
baixo rendimento metabólico.
(D) a redução da caudados girinos durante o processo de 
metamorfose em anfíbios.
(E) a morte de células do epitélio pulmonar após a inalação 
do mineral de sílica.
14fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 37 
Ginkgo biloba, único representante vivo das Ginkgopsida, 
é uma árvore perene e muito ramificada, diferenciada em 
ramos curtos e longos. Após sua polinização, o grão de pólen 
dessa espécie se desenvolve em um tubo polínico, que cresce 
em direção aos arquegônios, onde os anterozoides são libe-
rados.
(Andreas Bresinsky et al. Tratado de Botânica de Strasburger, 2012. 
Adaptado.)
A partir dos conhecimentos sobre taxonomia e das informa-
ções do texto, é correto afirmar que a espécie Ginkgo biloba 
pertence ao grupo das
(A) gimnospermas, pois apresenta pólen e reprodução inde-
pendente da água.
(B) gimnospermas, pois apresenta flores e produz pólen.
(C) pteridófitas, pois apresenta fecundação dependente da 
água.
(D) angiospermas, pois possui porte arbóreo e ramificado.
(E) pteridófitas, pois apresenta anterozoides como gametas.
QUeStão 38 
Para encorajar o crescimento de muitas folhas novas, 
a árvore do chá era podada regularmente, na forma de um 
arbusto baixo para facilitar a colheita.
(Bill Laws. 50 plantas que mudaram o rumo da História, 2013.)
O procedimento descrito no texto baseia-se na ação dos 
hormônios vegetais. Nesse caso, a poda da árvore do chá
(A) anula o efeito da auxina da gema apical, o que diminui a 
produção de ácido abscísico, permitindo a ação do etileno 
na ramificação.
(B) inibe a ação de dominância da auxina presente na gema 
apical, o que permite a ação da citocinina na gema late-
ral, promovendo seu crescimento.
(C) elimina a produção de etileno pela gema apical, o que 
estimula a produção de auxinas pelas gemas laterais, 
favorecendo o crescimento de novos ramos e folhas.
(D) inibe o hormônio ácido abscísico, responsável pela dor-
mência das gemas laterais, permitindo o crescimento de 
novos ramos pela ação da auxina.
(E) ativa a ação da citocinina na gema lateral, que inibe o 
efeito de dominância causado pela auxina na gema 
apical, permitindo a ramificação.
QUeStão 36 
As bactérias possuem alta capacidade reprodutiva quando 
mantidas em condições favoráveis. Sua proliferação pode 
trazer riscos à saúde quando associadas a tecidos e órgãos 
humanos.
A figura representa a distribuição da placa bacteriana por 
meio de um agente revelador em situações distintas.
(Michael T. Madigan et al. Microbiologia de Brock, 2010. Adaptado.)
A cárie se forma a partir do estabelecimento e ampliação da 
placa bacteriana. As bactérias que formam essa placa se 
multiplicam rapidamente por
(A) transdução, e provocam a deterioração do esmalte dentá-
rio ao agir diretamente nas porções inorgânicas do tecido 
dentário em condições aeróbicas.
(B) divisão binária, e provocam a deterioração do esmalte 
dentário pela produção de resíduos orgânicos ácidos pro-
duzidos durante a respiração aeróbica.
(C) reprodução sexuada por transformação, e provocam a 
deterioração do esmalte dentário pela produção de ácido 
láctico em condições anaeróbicas.
(D) reprodução sexuada por conjugação, e provocam a dete-
rioração do esmalte dentário pela produção de ácidos 
provenientes da respiração.
(E) bipartição, e provocam a deterioração do esmalte dentá-
rio pela produção de ácidos orgânicos provenientes da 
fermentação láctica.
15 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 40 
A figura representa um corpo humano e uma toupeira de 
nariz estrelado em seu formato normal e com representação 
proporcional à área do córtex cerebral destinada ao proces-
samento de informações.
(Christopher D. Moyes et al. Princípios de fisiologia animal, 2010. Adaptado.)
As imagens estilizadas do corpo humano e da toupeira de 
nariz estrelado representam a área do córtex cerebral desti-
nada ao processamento de informações referentes
(A) aos órgãos linfoides.
(B) ao sistema muscular esquelético.
(C) aos neurônios sensoriais.
(D) à vascularização.
(E) aos tecidos glandulares.
QUeStão 39 
A conquista definitiva do ambiente terrestre pelos verte-
brados deu-se a partir dos répteis, cujos ovos apresentam 
estruturas adaptativas para o desenvolvimento dos embriões 
nesse novo ambiente.
Na figura, as setas indicam as estruturas do ovo desses 
animais.
(David Sadava et al. Vida: a ciência da biologia, 2009. Adaptado.)
A estrutura que protege o embrião térmica e mecanicamente 
e o mantém hidratado durante todo seu desenvolvimento está 
indicada pela seta
(A) 5.
(B) 2.
(C) 4.
(D) 1.
(E) 3.
16fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 42 
Analise a imagem que representa a interação entre os mús-
culos e o esqueleto no movimento do antebraço humano.
(Jane B. Reece et al. Biologia de Campbell, 2015. Adaptado.)
A partir da imagem e dos conhecimentos acerca do sistema 
muscular, pode-se afirmar que:
(A) a interação de puxão e empurrão dos músculos antagôni-
cos permitem a flexão ou extensão do antebraço.
(B) durante a flexão, o bíceps contrai, puxando o antebraço, 
enquanto o tríceps relaxa, empurrando o antebraço.
(C) durante a extensão, o tríceps e o bíceps se mantêm rela-
xados, promovendo o movimento do antebraço para cima.
(D) durante a extensão, o tríceps se contrai e o bíceps relaxa, 
permitindo o movimento do antebraço para baixo.
(E) durante a flexão, o tríceps contrai, puxando o antebraço, 
enquanto o bíceps relaxa, promovendo o movimento do 
antebraço para cima.
QUeStão 41 
A figura representa os diferentes tipos de vasos sanguíneos 
humanos, suas espessuras e composições.
(Dee U. Silverthorn. Fisiologia humana, 2010. Adaptado.)
Os vasos em que se verificam as maiores e as menores pres-
sões sanguíneas são, respectivamente,
(A) 1 e 2.
(B) 1 e 5.
(C) 5 e 3.
(D) 5 e 4.
(E) 2 e 4.
17 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 45 
A distribuição de quatorze espécies de camarão do gênero 
Alpheus, presentes nos mares do Istmo do Panamá, chamou 
a atenção de cientistas. Após a análise morfológica e gené-
tica, descobriu-se que essas espécies se distribuem filogene-
ticamente em sete pares, sendo cada par formado por uma 
espécie do mar caribenho e outra do pacífico, como ilustra a 
figura.
(servier.com.br. Adaptado.)
A distribuição aos pares dessas espécies de camarão é 
melhor explicada pela hipótese de
(A) deriva genética, na qual as diferenças genéticas entre os 
pares de espécies não podem ser explicadas por seleção 
natural.
(B) especiação alopátrica, na qual espécies ancestrais ampla-
mente distribuídas são separadas geograficamente, culmi-
nando no isolamento reprodutivo.
(C) coevolução, na qual espécies distintas evoluem em con-
junto e são influenciadas mutuamente, levando a alte-
rações semelhantes nas duas espécies.
(D) evolução disruptiva, na qual os fenótipos extremos de 
uma mesma população são selecionados, podendo levar 
ao processo de especiação.
(E) evolução divergente, na qual espécies aparentadas gene-
ticamente se diferenciam morfologicamente de acordo 
com a seleção natural.
QUeStão 43 
Para atender às exigências de qualidade de uma grande 
rede de lanchonetes, um horticultor precisa cultivar tomates 
que, quando maduros, atinjam diâmetro médio de 6 cm. Uma 
linhagem pura de tomateiros que produz frutos com diâme-
tro médio de 2 cm foi cruzada com outra linhagem pura que 
produz frutos com diâmetro médio de 14 cm. Os tomateiros 
originados desse cruzamento produziram frutos com tama-
nho médio de 8 cm. Ao entrecruzar esses tomateiros de F1, o 
horticultor obteve o fenótipo desejado. Sabe-se que o diâme-
tro do tomate é determinado pela interação de 3 genes, cada 
um com um par de alelos, e que cada alelo dominante tem 
efeito aditivo de 2 cm no diâmetro dos tomates.
Assinale a alternativa que apresenta um dos possíveis genó-
tipos do tomate desejado pelo horticultor.
(A) Aabbcc.
(B) AaBBCC.
(C) AaBbCc.
(D) AabbCc.
(E) AaBBCc.
QUeStão 44 
Quando Henrique VIII chegou ao trono, seus problemas 
conjugais produziramuma reviravolta decisiva no destino do 
país e do mundo: sua esposa, Catarina de Aragão, não con-
seguiu dar-lhe um herdeiro do sexo masculino. Por isso, ele 
pediu ao papa a anulação de seu casamento.
(Dietrich Schwanitz. Cultura geral, 2007. Adaptado.)
Para fundamentar seu pedido de anulação do casamento, o 
rei Henrique VIII valeu-se de um argumento que, do ponto de 
vista biológico,
(A) está correto, pois a mulher determina cromossomicamen-
te o sexo da prole durante o processo de fecundação.
(B) está incorreto, pois o sexo da prole é determinado pelo 
gameta masculino, visto que o homem é heterogamético.
(C) está incorreto, pois homem e mulher contribuem iguali-
tariamente na determinação cromossômica do sexo da 
prole.
(D) está incorreto, pois o sexo da criança é determinado pela 
presença de um alelo que codifica a produção de testos-
terona, presente no cromossomo X herdado do pai.
(E) está correto, pois é a variação na concentração dos hor-
mônios sexuais produzidos pela mãe durante a gravidez 
que irá determinar o sexo da criança.
18fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 48 
Dois elementos que, no estado fundamental, têm o mesmo 
número de elétrons na camada de valência são
(A) magnésio e cálcio.
(B) lítio e estrôncio.
(C) alumínio e fósforo.
(D) sódio e cloro.
(E) oxigênio e nitrogênio.
QUeStão 49 
A análise da composição de um hidrocarboneto revelou a 
presença de 7,69% em massa de hidrogênio e 92,30% em 
massa de carbono. A fórmula mínima desse hidrocarboneto é
(A) C2H5
(B) C3H8
(C) CH
(D) CH3
(E) CH2
QUeStão 50 
A equação a seguir, não balanceada, representa uma das 
etapas da obtenção de combustíveis nucleares.
__U3O8 (s) + __H2 (g) __UO2 (s) + __H2O (g)
A massa de UO2 que se obtém pela reação completa de 
1 mol de U3O8 é
(A) 1 350 g.
(B) 270 g.
(C) 540 g.
(D) 810 g.
(E) 1 080 g.
Para responder às questões 46 e 47, analise a tabela, que 
mostra características de dois compostos de cobre.
Composto
Densidade 
aproximada (g/cm3)
Solubilidade 
em água
Solubilidade 
em etanol
CuSO4.5H2O (s) 2 solúvel insolúvel
Cu(NO3)2.3H2O (s) 2 solúvel solúvel
QUeStão 46 
Esses dois compostos de cobre são classificados como
(A) sais hidratados.
(B) hidrácidos.
(C) óxidos ácidos.
(D) hidróxidos.
(E) sais duplos.
QUeStão 47 
Para separar uma mistura desses dois compostos, pode-se 
colocar a mistura sólida
(A) em um béquer, acrescentar etanol, agitar, filtrar e vapori-
zar o líquido filtrado.
(B) em uma folha de papel, aproximar um ímã e recolher em 
um recipiente o material atraído por ele.
(C) em um béquer, acrescentar água destilada, agitar, filtrar e 
vaporizar o líquido filtrado.
(D) em um tubo de ensaio, acrescentar água, centrifugar e 
separar a mistura resultante em um funil de decantação.
(E) em um tubo de ensaio, centrifugar e retirar com uma espá-
tula o componente que ficar na parte superior do tubo.
19 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 52 
Uma ligação covalente apolar entre dois átomos é aquela em 
que
(A) o átomo mais eletropositivo transfere elétrons para o 
átomo mais eletronegativo.
(B) o par de elétrons compartilhado é igualmente atraído 
pelos dois átomos.
(C) o átomo mais eletronegativo transfere elétrons para o 
átomo mais eletropositivo.
(D) o par de elétrons compartilhado é mais atraído pelo átomo 
mais eletropositivo.
(E) o par de elétrons compartilhado é mais atraído pelo átomo 
mais eletronegativo.
QUeStão 53 
Para obter 800 mL de uma solução aquosa de hidróxido de 
sódio com a concentração necessária a um experimento, um 
professor misturou 300 mL de uma solução 1,0 mol/L com 
500 mL de uma solução 0,2 mol/L. A concentração da solução 
obtida pelo professor foi
(A) 1,2 mol/L.
(B) 0,7 mol/L.
(C) 0,3 mol/L.
(D) 0,9 mol/L.
(E) 0,5 mol/L.
QUeStão 51 
A figura mostra a montagem de um experimento no qual 
hidrogênio gasoso foi produzido por uma reação entre 
magné sio e ácido clorídrico (em excesso). O hidrogênio foi 
borbulhado em uma proveta totalmente cheia de água. No 
momento do experimento, a pressão atmosférica local era de 
707 mmHg e a temperatura de 300 K.
Ao final da reação, foram recolhidos na proveta 62,3 mL de 
uma mistura de gases constituída por hidrogênio (H2) e vapor 
de água.
Sabendo que a pressão de vapor de água a 300 K é aproxi-
madamente 27 mmHg e que a constante universal dos ga-
ses, R, é igual a 62,3 L· mmHg · mol–1 · K–1, calcula-se que a 
quantidade de hidrogênio recolhida na proveta foi próxima de
(A) 1,1 x 10–3 mol.
(B) 2,3 mol.
(C) 1,1 mol.
(D) 3,0 x 10–2 mol.
(E) 2,3 x 10–3 mol.
20fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 56 
O intervalo de viragem de pH do indicador tornassol, a 25 oC, 
é de 5,0 até 8,0. Essa diferença de três unidades de pH 
corresponde a uma variação de unidades de pOH 
e, portanto, a uma variação da concentração de íons OH– 
de vezes.
As lacunas do texto são, correta e respectivamente, preen-
chidas por
(A) 3 e 10.
(B) 3 e 100.
(C) 3 e 1 000.
(D) 9 e 1 000.
(E) 9 e 10.
QUeStão 57 
Água de cloro é um reagente de laboratório preparado pelo 
borbulhamento de gás cloro em água destilada. Com esse 
borbulhamento, estabelece-se, na água de cloro, o equilíbrio 
químico representado por:
Cl2 (g) + H2O (l) HClO (aq) + HCl (aq)
cloro ácido 
hipocloroso
ácido 
clorídrico
Os números de oxidação do elemento cloro no cloro 
gasoso, no ácido hipocloroso e no ácido clorídrico são, res-
pectivamente,
(A) +2, zero e zero.
(B) zero, +2 e –1.
(C) zero, –1 e +1.
(D) zero, +1 e –1.
(E) –1, zero e –1.
QUeStão 54 
O diagrama representa uma reação química genericamente 
representada por R → P, que ocorre em 3 etapas.
A energia de ativação da etapa mais lenta e a energia da 
reação R P estão representadas no diagrama, respecti-
vamente, pelos segmentos
(A) 1 e 4.
(B) 2 e 4.
(C) 3 e 1.
(D) 3 e 4.
(E) 2 e 3.
QUeStão 55 
A 20 oC, o coeficiente de solubilidade da sacarose (massa 
molar = 342 g/mol) em água (massa molar = 18 g/mol) é cerca 
de 2 000 g / 1 000 g. A proporção entre o número de molécu-
las de sacarose e o número de moléculas de água em uma 
solução saturada a 20 oC é, respectiva e aproximadamente, 
de
(A) 3:10.
(B) 2:1.
(C) 3:1.
(D) 1:10.
(E) 1:2.
21 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 59 
Considere a estrutura do ácido linoleico, um dos principais 
ácidos graxos provenientes de óleos vegetais como os de 
algodão, milho, soja e colza.
ácido linoleico
A cadeia carbônica principal do ácido linoleico é aberta,
(A) saturada, heterogênea e ramificada.
(B) insaturada, heterogênea e não ramificada.
(C) insaturada, homogênea e ramificada.
(D) saturada, homogênea e não ramificada.
(E) insaturada, homogênea e não ramificada.
QUeStão 60 
A fórmula representa a estrutura da capsaicina, substância 
responsável pelo ardor de várias espécies de pimentas verdes 
e vermelhas.
capsaicina
As funções orgânicas presentes na capsaicina são
(A) éster, amida e fenol.
(B) éter, amina, cetona e álcool.
(C) éster, amina, cetona e fenol.
(D) éter, amida e álcool.
(E) éter, amida e fenol.
QUeStão 58 
Alguns elementos transurânicos têm sido feitos pelo bom-
bardeamento de um elemento existente com nêutrons, que 
são absorvidos pelo núcleo de forma relativamente fácil, pois 
não têm carga e, desta forma, não são repelidos. Entretanto, 
a absorção de nêutrons não cria, por si só, um novo elemento. 
Durante esse processo, o núcleo ejeta uma partícula β nega-
tiva, formando-se um novo elemento, com um número atômico 
maior. Foi assim que o elemento neptúnio foi feito.
(John Emsley. Moléculas em exposição, 2001. Adaptado.)
O elemento que, absorvendo um nêutron, gera o elemento 
neptúnio de acordo com o processo descrito no texto é o
(A) urânio.
(B) amerício.
(C) plutônio.
(D) férmio.
(E) tório.
22fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 62 
A força que a superfície do escorregador exerce sobre a 
criança quando ela passa pelo ponto B tem intensidade
(A) 400 N.
(B) 1640 N.
(C) 1 840 N.
(D) 1 440 N.
(E) 1 040 N.
QUeStão 63 
A figura representa um avião fazendo uma curva circular 
horizontal de raio R ao redor do ponto C, com velocidade esca-
lar constante de 120 m/s e com as asas inclinadas de um 
â ngulo α, constante, em relação à horizontal. Sobre ele atua m, 
no plano da figura, as forças peso e de sustentação exer-
cida pelo ar sobre as asas , perpendicular a elas.
Adotando g = 10 m/s2, a altitude h, em relação ao solo plano 
e horizontal, em que esse avião está voando é
(A) 1 440 m.
(B) 4 840 m.
(C) 3 240 m.
(D) 2 580 m.
(E) 1 960 m.
Leia o texto para responder às questões 61 e 62.
A figura mostra um escorregador em que uma criança de 
40 kg desce, a partir do repouso, de um ponto A, que está 
2,3 m acima do nível do solo plano e horizontal. No final da 
descida, a criança passa por um ponto B, que é o ponto mais 
baixo de um trecho circular de raio 1 m e centro C e que está 
a 0,5 m de altura do nível do solo. Considere que o atrito e a 
resistência do ar são desprezíveis e que g = 10 m/s2.
QUeStão 61 
O módulo do trabalho realizado pela força gravitacional sobre 
a criança quando ela sobe do solo até o ponto A é
(A) 720 J.
(B) 1 200 J.
(C) 920 J.
(D) 400 J.
(E) 460 J.
23 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 65 
A Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, na Costa das Fili-
pinas, é o local mais profundo dos oceanos. Se um subma rino 
submergir até esse local, ele ficará sujeito a um acréscimo 
de pressão ΔP, em relação ao nível do mar, de aproximada-
mente 1 100 atm.
O gráfico representa como varia a pressão atmosférica (P), 
em função da altitude em relação ao nível do mar (h).
(www.seara.ufc.br. Adaptado.)
Dessa forma, considerando a densidade da água do mar 
igual a 103 kg/m3, g = 10 m/s2 e 1 atm = 105 N/m2, se uma 
aeronave subir pela atmosfera a uma altura igual à profun-
didade da Fossa das Marianas (H), ela ficará sujeita a uma 
pressão atmosférica de, aproximadamente,
(A) 0,6 atm.
(B) 0,2 atm.
(C) 0,3 atm.
(D) 0,4 atm.
(E) 0,5 atm.
QUeStão 64 
Duas esferas idênticas, A e B, de massa 400 g cada uma, 
movem-se em linha reta sobre uma superfície horizontal, em 
sentidos opostos, e colidem frontalmente. As velocidades da 
esfera A imediatamente antes e depois da colisão são, res-
pectivamente, VA = 6 m/s e V’A = – 2 m/s, conforme a figura.
O gráfico representa a intensidade da força trocada entre as 
esferas (FAB) no intervalo de tempo de 0,02 s de duração da 
colisão.
O módulo máximo da força trocada entre as esferas, indicado 
no gráfico por F, é
(A) 320 N.
(B) 200 N.
(C) 180 N.
(D) 100 N.
(E) 160 N.
24fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 68 
As figuras representam, em uma mesma escala, três ondas 
transversais, I, II e III, que se propagam por três cordas idên-
ticas e igualmente tracionadas.
Sendo v = velocidade de propagação da onda pela corda, 
λ = comprimento de onda e f = frequência de oscilação dos 
pontos da corda, é correto afirmar que
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUeStão 66 
O gráfico representa parte da curva de aquecimento de uma 
liga metálica no estado sólido.
Em um experimento de calorimetria, um estudante mergulha 
um bloco feito com essa liga no estado sólido, a 140 ºC, em 
um calorímetro de capacidade térmica 200 cal/ºC contendo 
2 750 g de água líquida a 20 ºC. Sabendo que o calor espe-
cífico da água líquida é igual a 1 cal/(g · ºC) e desprezando 
perdas de calor para o ambiente, quando o sistema tiver atin-
gido o equilíbrio térmico, ele estará a
(A) 25 ºC.
(B) 24 ºC.
(C) 22 ºC.
(D) 21 ºC.
(E) 23 ºC.
QUeStão 67 
Em um dia de sol, um garoto utilizou uma lupa para observar 
detalhes de pequenos insetos. Antes de começar sua ativi-
dade, ele percebeu que se apontasse sua lente para o sol 
e a mantivesse parada a 30 cm de distância de um conjunto 
de folhas secas, concentraria tanta energia sobre elas que 
poderia queimá-las. Após essa observação, o garoto decidiu 
observar uma joaninha parada no solo com a mesma lente.
Ao fixar a lente a 20 cm do inseto, o garoto pode ver as 
dimensões do inseto ampliadas
(A) 5 vezes.
(B) 2 vezes.
(C) 6 vezes.
(D) 4 vezes.
(E) 3 vezes.
25 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 71 
Pedro e Jair têm uma empresa de jardinagem que foi con-
tratada para plantar grama em um terreno quadrado de área 
igual a 144 m2. A figura indica, em verde, a área do terreno 
que foi plantada com grama por Pedro e Jair em 35 minutos 
de trabalho.
Mantidos os mesmos ritmos individuais de trabalho, Pedro 
e Jair ainda precisam, para finalizar esse serviço, de exata-
mente
(A) 55min.
(B) 1h10min.
(C) 1h.
(D) 1h15min.
(E) 1h05min.
QUeStão 72 
Em um curso de anatomia, o professor avalia seus alunos 
por meio de um trabalho e duas provas, sendo que cada nota 
vale de 0 a 10. A nota final do aluno será a média ponderada 
das três notas, sendo que o trabalho tem peso 1, a primeira 
prova tem peso 2 e a prova final tem peso 3. Se um aluno 
tira 8 no trabalho e 5 na primeira prova, a nota mínima que 
deverá tirar na prova final para finalizar o curso com nota 
maior ou igual a 7 é
(A) 7,8.
(B) 8,0.
(C) 8,4.
(D) 8,2.
(E) 8,5.
Leia o texto para responder às questões 69 e 70.
O gráfico representa o comportamento da tensão elétrica, 
em função do tempo, nos polos de uma bateria de NiCd 
em processo de descarga, quando alimenta um aeromodelo. 
Durante seu funcionamento, a bateria fornece uma corrente 
elétrica constante de 600 mA.
No momento em que se inicia a descarga da bateria, a 
tensão fornecida por ela é de 5,4 V. Após 25 minutos, a ten-
são cai para 5,0 V (ponto A) e a partir desse momento fica 
praticamente constante por pouco mais de 2 horas. Ao atin-
gir o ponto B da curva, a bateria sofre acentuada queda de 
tensão chegando rapidamente aos 4,4 V. Desse ponto em 
diante, embora não seja mostrado no gráfico, a tensão cai 
para zero em poucos minutos.
(www.manorc.com.br. Adaptado.)
QUeStão 69 
A diferença entre a resistência interna da bateria nas situa-
ções representadas pelos pontos A e B no gráfico é de
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUeStão 70 
A quantidade de carga elétrica perdida pela bateria no inter-
valo de tempo entre os pontos A e B do gráfico é
(A) 1,5 × 105 C.
(B) 4,5 × 106 C.
(C) 4,5 × 103 C.
(D) 7,5 × 101 C.
(E) 7,5 × 104 C.
26fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 74 
A figura indica um deserto de areia em região totalmente 
plana e uma estrada reta e asfaltada. A menor distância entre 
o ponto P e a estrada é de 15 km, e a menor distância entre 
P e o hospital, localizado na estrada e indicado por H, é de 
25 km. Um veículo de resgate se desloca com velocidade 
constante de 30 km/h sobre as areias do deserto e de 
50 km/h sobre a estrada asfaltada.
Estando em P, o veículo de resgate deve escolher uma, dentre 
duas opções de percurso, para chegar ao hospital no menor 
tempo. As opções são:
I. rumar pelo menor caminho até a estrada e depois seguir 
por ela até H;
II. rumar diretamente pelo menor caminho entre P e H.
Comparando as duas opções de percurso, é correto afirmar 
que
(A) I economizará 4 minutos em relação a II.
(B) II economizará 4 minutos em relação a I.
(C) II economizará 3 minutos em relação a I.
(D) I economizará 2 minutos em relação a II.
(E) I economizará 3 minutos em relação a II.
QUeStão 73 
O gráfico indica o horário do pôr do sol nos dias do mês de 
outubro em uma determinada cidade.
Usando como referência os dados dos dias 6 e 21 de outu-
bro, um modelo linear de ajuste dos dados indicará que, no 
dia 24 de outubro, o pôr do sol aconteceu às
(A) 18h36min48seg.
(B) 18h35min45seg.
(C) 18h37min20seg.
(D) 18h35min42seg.
(E) 18h38min15seg.
27 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 76 
Uma esfera é lançada do topo de um edifício. Ao longo da tra-
jetória, sua posição é dada pelo par ordenado (x, y), em que 
x = 60t e y = 144 – 16t2, com x e y em metros e t em segundos. 
A trajetória da esfera, a todo instante, desde olançamento 
até sua queda sobre o eixo x, permanece no plano cartesiano 
ortogonal x0y. A sombra da esfera projetada no chão, ao 
meio-dia, se desloca sobre o eixo x, como mostra a figura.
Recordando que velocidade média é a razão entre a distân-
cia percorrida e o tempo gasto no percurso, a velocidade 
média da sombra da esfera, em seu percurso sobre o eixo x, 
do instante em que a esfera foi lançada até o instante em que 
ela tocou o chão, é igual a
(A) 50 m/s.
(B) 30 m/s.
(C) 20 m/s.
(D) 60 m/s.
(E) 40 m/s.
QUeStão 75 
Na figura, o arco de circunferência está centrado em P e 
possui o mesmo comprimento que o segmento de reta , 
cuja reta suporte é tangente, em Q, à circunferência que con-
tém o referido arco.
Sendo AQR a área do setor circular de centro P e arco , e 
sendo APQS a área do triângulo PQS, é correto afirmar que a 
diferença AQR – APQS, na unidade de medida de comprimento 
dos dados, é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
28fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
QUeStão 79 
A figura indica três quadrados, sendo conhecidas as áreas de 
dois deles. Cada quadrado possui um vértice sobre a reta r e 
dois sobre a reta s.
Sendo A e B vértices do quadrado maior e do quadrado 
menor, respectivamente, a medida do segmento é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUeStão 80 
Observe as medidas indicadas em uma seringa cilíndrica.
O raio interno do cilindro reto que compõe essa seringa é 
igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUeStão 77 
Em espectrometria, define-se absorbância (A) como sendo a 
capacidade intrínseca de um material de absorver radiação 
em determinada frequência. A fórmula de cálculo de A é dada 
por , sendo I a intensidade da luz de determi-
nado comprimento de onda, e I0 a intensidade da luz inciden-
te antes que ela entre na amostra do material. Se determi-
nado material possui , e considerando log 2 = 0,30 
nos cálculos finais, o valor numérico de A desse material é 
igual a
(A) 0,68.
(B) 0,60.
(C) 0,50.
(D) 0,58.
(E) 0,64.
QUeStão 78 
Três dados convencionais e honestos de seis faces são lan-
çados ao acaso. A probabilidade de que a soma dos números 
das faces voltadas para cima dos três dados seja igual a 7 é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
29 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
CL
aS
Si
Fi
Ca
çã
o
 p
er
iÓ
d
iC
a
9
0
2
3
2
T
h
tó
ri
o
9
6
C
m
c
ú
ri
o
9
1
2
3
1
P
a
p
ro
ta
c
tí
n
io
9
7
B
k
b
e
rq
u
é
lio
9
2
2
3
8
U
u
râ
n
io
9
8
C
f
c
a
lif
ó
rn
io
1
0
1
M
d
m
e
n
d
e
lé
v
io
9
3
N
p
n
e
p
tú
n
io
9
9
E
s
e
in
s
tê
n
io
1
0
2
N
o
n
o
b
é
lio
9
4
P
u
p
lu
tô
n
io
1
0
0
F
m
fé
rm
io
1
0
3
L
r
la
u
rê
n
c
io
8
9
A
c
a
c
tí
n
io
9
5
A
m
a
m
e
rí
c
io
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1
0
1
1
1
2
1
3
1
4
1
6
1
5
1
7
1
8
N
ú
m
e
ro
a
tô
m
ic
o
n
o
m
e
M
a
s
s
a
a
tô
m
ic
a
S
ím
b
o
lo
1
1
,0
1
H
h
id
ro
g
ê
n
io
3
6
,9
4
L
i
lí
ti
o
5
3
1
2
7I
io
d
o
5
0
1
1
9
S
n
e
s
ta
n
h
o
5
1
1
2
2
S
b
a
n
ti
m
ô
n
io
5
2
1
2
8
T
e
te
lú
ri
o
8
7
F
r
fr
â
n
c
io
8
8
R
a
rá
d
io
7
7
1
9
2
Ir
ir
íd
io
5
4
1
3
1
X
e
x
e
n
ô
n
io
8
1
2
0
4
T
l
tá
lio
5
5
1
3
3
C
s
c
é
s
io
8
2
2
0
7
P
b
c
h
u
m
b
o
5
6
1
3
7
B
a
b
á
ri
o
5
7
-7
1
l a
n
ta
n
o
id
e
s
8
9
-1
0
3
a
c
ti
n
o
id
e
s
7
2
1
7
8
H
f
h
á
fn
io
8
4
P
o
p
o
lô
n
io
7
3
1
8
1
T
a
tâ
n
ta
lo
8
5
A
t
a
s
ta
to
7
4
1
8
4
W
tu
n
g
s
tê
n
io
8
6
R
n
ra
d
ô
n
io
7
5
1
8
6
R
e
rê
n
io
7
6
1
9
0
O
s
ó
s
m
io
8
3
2
0
9
B
i
b
is
m
u
to
8
0
2
0
1
H
g
m
e
rc
ú
ri
o
7
9
1
9
7
A
u
o
u
ro
7
8
1
9
5
P
t
p
la
ti
n
a
5
8
1
4
0
C
e
c
é
ri
o
6
4
1
5
7
G
d
g
a
d
o
lí
n
io
5
9
1
4
1
P
r
p
ra
s
e
o
d
ím
io
6
5
1
5
9
T
b
té
rb
io
6
0
1
4
4
N
d
n
e
o
d
ím
io
6
6
1
6
3
D
y
d
is
p
ró
s
io
6
9
1
6
9
T
m
tú
lio
6
1
P
m
p
ro
m
é
c
io
6
7
1
6
5
H
o
h
ó
lm
io
7
0
1
7
3
Y
b
it
é
rb
io
6
2
1
5
0
S
m
s
a
m
á
ri
o
6
8
1
6
7
E
r
é
rb
io
7
1
1
7
5
L
u
lu
té
c
io
5
7
1
3
9
L
a
la
n
tâ
n
io
6
3
1
5
2
E
u
e
u
ró
p
io
1
0
5
D
b
d
ú
b
n
io
1
0
7
B
h
b
ó
h
ri
o
1
0
8
H
s
h
á
s
s
io
1
0
9
M
t
m
e
it
n
é
ri
o
1
1
0
D
s
d
a
rm
s
tá
d
io
1
1
1
R
g
ro
e
n
tg
ê
n
io
1
0
4
R
f
ru
th
e
rf
ó
rd
io
2
4
,0
0
H
e
h
é
lio
5
1
0
,8
B
b
o
ro
6
1
2
,0
C
c
a
rb
o
n
o
8
1
6
,0
O
o
x
ig
ê
n
io
9
1
9
,0F
fl
ú
o
r
1
5
3
1
,0
P
fó
s
fo
ro
1
8
4
0
,0
A
r
a
rg
ô
n
io
3
1
6
9
,7
G
a
g
á
lio
3
4
7
9
,0
S
e
s
e
lê
n
io
3
7
8
5
,5
R
b
ru
b
íd
io
4
0
9
1
,2
Z
r
z
ir
c
ô
n
io
4
3
T
c
te
c
n
é
c
io
4
6
1
0
6
P
d
p
a
lá
d
io
4
9
1
1
5
In
ín
d
io
1
0
2
0
,2
N
e
n
e
ô
n
io
1
4
2
8
,1
S
i
s
ilí
c
io
1
7
3
5
,5
C
l
c
lo
ro
3
0
6
5
,4
Z
n
z
in
c
o
3
3
7
4
,9
A
s
a
rs
ê
n
io
3
6
8
3
,8
K
r
c
ri
p
tô
n
io
3
9
8
8
,9
Y ítr
io
4
2
9
6
,0
M
o
m
o
lib
d
ê
n
io
4
5
1
0
3
R
h
ró
d
io
4
8
1
1
2
C
d
c
á
d
m
io
1
3
2
7
,0
A
l
a
lu
m
ín
io
1
6
3
2
,1
S
e
n
x
o
fr
e
2
9
6
3
,5
C
u
c
o
b
re
3
2
7
2
,6
G
e
g
e
rm
â
n
io
3
5
7
9
,9
B
r
b
ro
m
o
3
8
8
7
,6
S
r
e
s
tr
ô
n
c
io
4
1
9
2
,9
N
b
n
ió
b
io
4
4
1
0
1
R
u
ru
tê
n
io
4
7
1
0
8
A
g
p
ra
ta
7
1
4
,0
N
n
it
ro
g
ê
n
io
2
3
5
0
,9
V
v
a
n
á
d
io
2
4
5
2
,0
C
r
c
rô
m
io
2
5
5
4
,9
M
n
m
a
n
g
a
n
ê
s
2
6
5
5
,8
F
e
fe
rr
o
1
2
2
4
,3
M
g
m
a
g
n
é
s
io
2
0
4
0
,1
C
a
c
á
lc
io
1
9
3
9
,1
K
p
o
tá
s
s
io
2
7
5
8
,9
C
o
c
o
b
a
lt
o
2
8
5
8
,7
N
i
n
íq
u
e
l
2
1
4
5
,0
S
c
e
s
c
â
n
d
io
2
2
4
7
,9
T
i
ti
tâ
n
io
4
9
,0
1
B
e
b
e
rí
lio
1
1
2
3
,0
N
a
s
ó
d
io
1
0
6
S
g
s
e
a
b
ó
rg
io
1
1
2
C
n
c
o
p
e
rn
íc
io
1
1
3
N
h
n
ih
ô
n
io
1
1
4
F
l
fl
e
ró
v
io
1
1
5
M
c
m
o
s
c
ó
v
io
1
1
6
L
v
liv
e
rm
ó
ri
o
1
1
7
T
s
te
n
e
s
s
in
o
1
1
8
O
g
o
g
a
n
e
s
s
ô
n
io
N
o
ta
s
: 
O
s
 v
a
lo
re
s
 d
e
 m
a
s
s
a
s
 a
tô
m
ic
a
s
 e
s
tã
o
 a
p
re
s
e
n
ta
d
o
s
 c
o
m
 t
rê
s
 a
lg
a
ri
s
m
o
s
 s
ig
n
if
ic
a
ti
v
o
s
. 
N
ã
o
 f
o
ra
m
 a
tr
ib
u
íd
o
s
 v
a
lo
re
s
 à
s
 m
a
s
s
a
s
 a
tô
m
ic
a
s
 d
e
 e
le
m
e
n
to
s
 a
rt
if
ic
ia
is
 o
u
 q
u
e
 t
e
n
h
a
m
a
b
u
n
d
â
n
c
ia
 p
o
u
c
o
 s
ig
n
if
ic
a
ti
v
a
 n
a
 n
a
tu
re
z
a
. 
In
fo
rm
a
ç
õ
e
s
 a
d
a
p
ta
d
a
s
 d
a
 t
a
b
e
la
 I
U
P
A
C
 2
0
1
6
.
30fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
REdAção
TexTo 1
Uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) vem discutindo as normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária que determinam a inaptidão de homens homossexuais para a doação de sangue no período de 12 meses 
a partir de sua última relação sexual. Segundo a ação, a situação é discriminatória, ofende a dignidade dos envolvidos e retira 
deles a possibilidade de exercer a solidariedade humana com a doação sanguínea.
(Marcelo Galli. “Fachin reitera pedido para julgar ação sobre doação de sangue por homossexuais”. www.conjur.com.br, 12.04.2017. Adaptado.)
TexTo 2
A doação de sangue pelo homem homossexual ainda é restrita. A Portaria GM-MS n° 158, de fevereiro de 2016, do 
Ministério da Saúde, estabelece critérios de inaptidão para a doação com base no perfil epidemiológico dos grupos e situa-
ções, informou a Pasta Federal, afirmando ainda que a decisão não é baseada em orientação sexual.
Para o diretor da Hemorrede da Secretaria Estadual de Saúde, Dante Longhi, a questão é técnica. “Ninguém discute 
opção sexual de ninguém, mas existe a janela imunológica (intervalo de tempo decorrido entre a infecção e a detecção no 
sangue) e todo procedimento médico que envolve riscos, por isso você tem de tomar essas medidas”, disse.
(Yara Ferraz. “Inverno complica estoques dos bancos de sangue”. www.dgabc.com.br, 26.06.2017. Adaptado.)
TexTo 3
O Ministério da Saúde declarouque a portaria e suas restrições são baseadas em comportamentos de risco e não as 
considera discriminatórias, motivo pelo qual não há nenhuma possibilidade de elas serem revistas.
Além de discriminatória, essa medida é desnecessária: desde 2013, o mesmo Ministério da Saúde tornou obrigatória a 
realização do teste de ácido nucleico em todas as bolsas de sangue colhidas nos bancos públicos e privados do Brasil. Esses 
testes são capazes de detectar tanto o HIV (vírus causador da AIDS) como o HCV (vírus que causa a hepatite C).
Outro argumento utilizado contra a doação de sangue por homossexuais é o de que o pesadelo dos anos 1980 poderia 
se repetir, e uma “nova Aids” causada por um vírus desconhecido poderia se alastrar pelo mundo. No entanto, como declarou 
Jeremiah Johnson, coordenador de políticas e pesquisa do Grupo de Tratamento, Pesquisa e Ação de Nova Iorque, “não se 
pode tomar decisões com base em riscos hipotéticos. Presumir que a próxima doença transmitida pelo sangue será dissemi-
nada por meio do sexo homossexual é uma medida injusta e apoiada apenas em homofobia.”
(Marcio Caparica. “Gay fica um ano sem fazer sexo para conseguir doar sangue legalmente”. www.uol.com.br, 17.01.2017. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-
-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Diferenciar as regras de doação de sangue por homens homossexuais é 
discriminação?
31 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação
RA
SC
UN
HO
NÃO ASSINE ESTA FOLHA
Os rascunhos não serão considerados na correção.

Continue navegando