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Eletricidade II Laboratório MULTÍMETRO I

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LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 1 
 
TÍTULO: MULTÍMETRO I 
 
 
 
II. OBJETIVOS: 
 
 a) conhecer o funcionamento básico do instrumento e suas 
aplicações; 
 b) Conhecer os resistores, tipos, uso e seus limites, aprendendo a 
ler e medir seus valores e algumas de suas aplicações; 
 c) Fazer uso do multímetro como ohmímetro. 
 
 
III- CONTEÚDO : 
 
1.) Galvanômetro - É um instrumento destinado a medida de 
pequenas correntes. Tendo sua construção física conforme a figura 
abaixo: 
 
 
 A bobina irá girar, e a mola sofrerá uma deformação, 
provocando um conjugado em sentido contrário ao movimento que 
aumenta até tornar-se igual ao conjugado do motor. O movimenta 
cessa, e neste ponto, o ponteiro solidário ao eixo indica uma divisão 
de escala, que é função da corrente que passa pela bobina. O 
galvanômetro constitui a principal parte do multímetro, sendo que 
todas as medidas de corrente, tensão, resistência, etc. serão feitas 
através do galvanômetro em conjunto com circuitos adequados para 
cada aplicação. 
 
 
 
2) Multímetro - O multímetro é um instrumento de medidas 
composto basicamente de um galvanômetro (descrito no item 1) 
sendo capaz de fornecer as medidas das seguintes grandezas 
elétricas: 
 
 a) Tensão contínua (DC.V) : neste caso denominamos o 
multímetro de voltímetro C.C. ou voltímetro D.C. 
 
 b) Tensão alternada (ACV):neste caso denominamos o 
multímetro de voltímetro C.A. ou voltímetro A.C. 
 
 c) Corrente contínua (DC.A) neste caso denominamos o 
multímetro de micro-amperímetro C.C, miliamperímetro C.C ou 
amperímetro C.C. ou amperímetro D.C. 
 
 d) Resistência Elétrica (Ohms) neste caso denominaremos 
o multímetro de ohmímetro. 
 
 O multímetro possui um seletor de funções e várias escalas de 
medidas; através da manipulação conveniente deste seletor, e do 
adequado uso das escalas do instrumento, torna-se possível a 
medida precisa das grandezas acima citadas. 
 O aparelho ainda vem acompanhado de dois cabos 
denominados Pontas de Prova sendo, uma vermelha e uma preta, a 
ponta preta é utilizada conectada ao terminal COM(-); a ponta 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 2 
vermelha é utilizada normalmente conectada ao terminal (+). Poderá 
eventualmente ser conectada ao terminal DC-10A. 
 
MULTÍMETRO ANALÓGICO 
 
 DESCRIÇÃO DO PAINEL FRONTAL : 
 
 1- Chave de ajuste de zero mecânico do ponteiro indicador; 
 2- Chave seletora de faixas; 
 3- Terminal de entrada “+”; 
 4- Terminal de entrada “- COM” (comum); 
 5- Terminal de entrada “DC 10A”; 
 6- Botão de ajuste de zero p/ faixa Ω; 
 7- Painel; 
 8- Ponteiro indicador; 
 10- Gabinete traseiro; 
 
2.1) Deflexão de fim de escala : É o valor numérico da grandeza 
medida por um instrumento que provoca a deflexão do ponteiro até o 
fim da escala. 
2.2) Chave Seletora : Posicionando no centro, abaixo da escala do 
multímetro. Através da manipulação conveniente dessa chave 
selecionamos a grandeza a ser medida : 
 
 
 
 
 DC.V →→→→ nessa posição da chave seletora posicionamos o 
multímetro como voltímetro DC. ou Voltímetro C.C., (medida de 
tensão contínua). 
 
 Tendo o conhecimento prévio do valor a ser verificado , 
podemos selecionar o fundo de escala a ser utilizado, caso não 
tenhamos essa informação posicionaremos a chave seletora no 
maior fundo de escala. 
 
 DC.A →→→→ nessa posição da chave seletora posicionaremos o 
multímetro como amperímetro DC. (medida de corrente contínua) 
 
 Devemos também nesse caso selecionar o fundo de escala a 
ser utilizada. 
 
 AC.V →→→→ nessa posição da chave seletora posicionamos o 
multímetro como voltímetro AC ( medida de tensão alternada). 
 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 3 
 
 Devemos também nesse caso selecionar o fundo de escala a 
ser utilizado. 
 
 OHMS →→→→ nessa posição da chave seletora posicionamos o 
multímetro como ohmímetro (medida de resistência elétrica). 
 
 Cada posição do seletor representa um fator multiplicativo 
sobre o valor que será lido na escala. 
 
 Para melhor compreensão do uso do multímetro iremos dividir 
sua apresentação em 3 grupos : 
 
 1°°°° grupo →→→→ explicaremos em detalhes o uso do ohmímetro, 
isso será feito nesta aula, onde teremos como objetivo medidas de 
resistência de associações de resistores. 
 
 2°°°° grupo →→→→ explicaremos com detalhes o uso do voltímetro 
(AC. e DC.), isso será feito na aula de Multímetro II. 
 3°°°° grupo →→→→ veremos o uso do multímetro como amperímetro, 
aula de circuitos em corrente contínua (1° parte) onde então 
montaremos vários circuitos elétricos com o objetivo de medir suas 
correntes. 
 
 A seguir faremos uma descrição detalhada do uso do 
multímetro como ohmímetro e daremos informações técnicas sobre 
resistores. 
 
2.3) Ohmímetro : 
 
2.3.1) Esquema básico de um ohmímetro. 
 
 Pelo circuito abaixo podemos verificar, que a variação de Rx 
provoca uma variação da corrente do galvanômetro (Ig), portanto 
podemos medir Rx a custa do valor da corrente. A leitura poderá ser 
feita diretamente em uma escala graduada em ohms. 
 
 
 
 
 
 
Ig (R+Rg+Rx) = E 
 Para mudança de escala troca-se R 
 
 
 2.3.2) Medidas de Resistência Elétrica. 
 
 Para melhor medida de resistência elétrica deve-se sempre 
levar em conta que : 
 
 - o seletor das funções deverá estar posicionado no setor 
OHMS (existem 5 posições neste setor). 
 
 - a ponta de prova preta deve estar conectada ao terminal 
COM(-), a ponta de prova vermelha deverá estar conectada ao 
terminal (+) do instrumento. 
 
 - cada posição do seletor de funções representa um fator 
multiplicativo sobre o valor que será lido na escala. 
 
 - a escala que utilizaremos será a escala assinalada OHMS Ω 
(a escala superior). 
 
Nunca utilizar o ohmímetro para fazer medidas em montagens 
onde haja gerador de tensão ligado ao circuito sob pena de 
danificar o instrumento. Ao fazer medida de um resistor ou 
associação de resistores no circuito, é obrigatório que se 
desconecte da fonte o resistor ou associação de resistores do 
circuito para efetuar a medida com segurança 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 4 
 
Nota : 
 a) cada vez que mudarmos a posição do seletor de funções 
estaremos definindo uma nova escala, sempre que uma nova escala 
for definida também devemos definir o novo valor de zero desta 
escala. 
 Para definirmos o novo valor de zero numa determinada 
escala devemos proceder da seguinte forma : colocamos os 
terminais do aparelho em curto-circuito (colocar as pontas de prova 
em contato) e mantendo os terminais nesta condição, ajustamos o 
botão (knob) 0 ΩΩΩΩ ADJ que está situado no canto superior direito do 
painel do instrumento. 
 
 b) note que a escala ôhmica não é linear como são as escalas 
de tensão ou de corrente, pôr exemplo: supondo o seletor de funções 
na posição x1, isto significará que cada divisão da escala do 0 (zero) 
ao 20 vale 1,0Ω; do 20 ao 50 vale 2,0, sempre com o seletor na 
mesma posição, note também que o espaçamento entre as divisões 
não é uniforme. 
 
 c) para uma melhor precisão de leitura recomenda-se operar 
de forma que o ponteiro do ohmímetro encontre-se na parte central 
da escala. 
 
 
3) Resistores : 
 
3.1) Introdução : 
 
 Um dos mais comuns e seguros componentes eletro-
eletrônicos é o resistor. Ele é usado como carga, ou parte dela, na 
maioria dos circuitos eletrônicos o resistor tem como função limitar a 
corrente e dividir a tensão. Alguns tipos de resistores podem operar 
em temperaturas elevadas como 300°C (572°F), são fabricados em 
amplos limites de valores de resistência e são encontrados com 
valores menores de 1Ω (ohm) e maiores do que 10 MΩ (megaohms). 
 
giga (G) = 109 
mega (M) = 106 
kilo (k) = 103 
mili (m) = 10-3 
micro (µµµµ) = 10-6 
nano (n) = 10-9 
pico (p) = 10-12 
 
 
3.2)Tipos de resistores:Os resistores são agrupados de acordo com o tipo de material 
ou processo utilizado para a fabricação do elemento resistivo. Os 
principais são listados seguir : 
 
 a) Resistor composto de carbono : 
 
 - O elemento resistivo é feito com um pó finíssimo de carbono 
pressionado junto com um material ligado inerte. A resistência do 
elemento é determinada pela proporção de carbono para o material 
ligado. Lembre-se de que o limite de potência e que é determinado 
pelo tamanho e não a resistência. O composto-carbono é usado tanto 
para resistores fixos quanto com variáveis. Esses resistores são 
confiáveis e relativamente caros; são disponíveis em amplos valores 
de resistência e num limite de potência de até 2W. Um resistor fixo 
carbono-composto é mostrado na figura a seguir. 
 
 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 5 
FIGURA A 
 
 b) Resistor de fio metálico : 
 
 - Vários tipos de resistores usam filme fino metálico ou 
mistura de partículas metálicas para alcançar os vários valores de 
resistência. Utilizados normalmente em circuitos com correntes 
elevadas, desta forma apresentam a possibilidade de dissipar 
potências elevadas. 
 
 
 
 
 c) Resistor de filme de carvão : 
 
 - estes são feitos através do depósito de filme de carvão sobre 
um pequeno cilindro cerâmico. O corte de um sulco espiral sobre o 
filme controla o comprimento do carvão entre os conectores e 
portanto controla a resistência. 
 
 d) Resistores de película de carbono : 
 
 - utilizados em aplicações gerais em eletrônica, tolerância 
disponíveis ±5% e ±10% e potências nominais de 0,125w a 0,50w. 
 
 
 
 e) Resistores de película metálica : 
 
 - utilizados em aplicações onde se necessita precisão e 
elevada estabilidade do valor resistivo. Tolerância de ±1% e ±2% e 
potências nominais de 0,20w a 0,50w. 
 
 
 f) Resistores para montagem de superfície (SMD chip 
resistor) : 
 
 - utilizados em circuitos eletrônicos compactos e que 
contenham grande quantidade de componentes . Potências nominais 
de 0,063w a 0,5w. 
 
 
 g) Resistores de cerâmica + metal (Cermet) : 
 
 - é uma mistura de finas partículas de vidro (ou cerâmica) e 
finíssimas camadas de metal (ou óxido), como a prata, platina ou 
ouro. Esta mistura na forma de pasta é aplicada ao material base 
feito de cerâmica, vidro ou alumínio. Os terminais são agregados 
(unidos) na fôrma e na mistura Cermet e todo o componente é 
colocado num forno para fundição. O Cermet é colocado no substrato 
numa faixa espiral. Isto efetivamente faz um longo e fino elemento 
resistivo para o resistor. A estrutura do resistor Cermet (ou filme 
cerâmico como é algumas vezes chamado) é mostrada na figura. 
 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 6 
 O Cermet é usado nos resistores fixos bem como nos 
variáveis. Ele tem baixo coeficiente de temperatura e é muito estável 
e robusto. Como potenciômetro, o cermet oferece um ajuste fino e 
longa vida. Como resistor fixo, ele é compacto e durável. 
 
 
 
 
 
 h) Resistor de filme cerâmico (cermet = cerâmico + 
metal) : é similar ao resistor filme depositado. 
 
 
 i) Resistor de filme sedimentado - Os resistores 
sedimentado são feitos como os resistores Cermet. O filme é aplicado 
ao substrato pela vaporização (no vácuo) de material, que forma 
uma fina e uniforme película no substrato. O filme é muitas vezes 
depositado na fôrma de faixa espiral. 
 
 Tanto o carbono como o metal a ser sedimentados como um 
filme. Muitas vezes, uma liga de níquel-cromo é usada como o metal 
a ser sedimentado. Os resistores de filme sedimentado são muitas 
vezes referidos como resistor carbono filme ou metal filme. Esses 
resistores filmes tem características muito parecidas com os 
resistores Cermet e operam bem em alta freqüências. 
 
 j) Resistor de plástico condutivo - Os resistores de 
plásticos condutivos são usados como elementos resistivos em 
alguns potenciômetros. Eles são fabricados pela combinação de 
carbono em pó com uma resina plástica, como o poliéster e epóxi. A 
mistura resina-carbono é aplicada ao substrato como uma cerâmica. 
Os potenciômetros plásticos condutivos são relativamente baratos e 
usados em aplicações que requerem maior ajuste do potenciômetro. 
 
 k) Fotoresistores - também chamados de fotocélulas são 
feitos de um material sensível á luz como sulfeto de cádmio. O 
aumento da intensidade de luz diminui a resistência. 
 
 
 
 l) Termistores - este é um resistor sensível á temperatura, 
na maioria das vezes o aumento da temperatura diminui a 
resistência. 
 
 m) Resistor Variável - é comum ser necessário a mudança 
de resistência de um resistor. Resistores variáveis são chamados 
potenciômetros ou reostatos. Eles são usados para alterar o volume 
do rádio, mudar o brilho de uma lâmpada, ajustar a calibração de 
medidor, etc.. 
Trimmers são potenciômetros equipados com ajuste manual. 
 
 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 7 
3.3) Classificação : 
 
 Os resistores podem ser classificados em quatro grandes 
categorias: fixos, variáveis, ajustáveis e resistores com taps. 
 
 Existem dois tipos de resistores variáveis. O potenciômetro 
tem três terminais. A rotação da haste varia a resistência entre o 
terminal central e os dois terminais das extremidades. 
 
 A maioria dos potenciômetros é linear, isto é, um grau de 
rotação da haste resulta na mesma variação de resistência, 
independentemente da posição da haste. Outros potenciômetros têm 
taps não lineares. Isto significa que a taxa de variação da resistência 
muda quando a haste gira. Os potenciômetros com taps algumas 
vezes usados no controle de tons e volumes em amplificadores 
estéreos. 
 
 Os reostatos têm somente dois terminais. Girando a haste, 
varia a resistência entre os dois terminais. Os reostatos são 
utilizados para ajustar a corrente do circuito a um valor especificado. 
Muitas vezes, os potenciômetros são usados como reostatos 
ajustando dois dos três terminais. 
 
 Os resistores ajustáveis tem aproximadamente a mesma 
função dos potenciômetros e reostatos. Contudo, os resistores são 
usados em circuitos de alta potência quando se requer uma variação 
não freqüente na resistência. Diferentemente do reostatos e 
potenciômetros, os resistores ajustáveis não são, geralmente , 
ajustados quando o circuito está em operação. 
 
 Resistores de multitaps são também disponíveis. Os resistores 
com tap, como os resistores ajustáveis, são geralmente usados em 
circuitos de potência elevada.(maior do que 2w). 
 
 
3.4) Rede de resistores - As redes de resistores são compostas de 
muitos resistores de filme como os cerâmicos (Cermet) ou com 
substrato simples. Os resistores e substratos são compostos em 
encapsulamento dual em linha (DIP) ou em encapsulamento simples 
em linha (SIP), como aqueles mostrados na figura a seguir. Estas 
redes de resistores são muitas vezes usadas em circuitos eletrônicos 
digitais nas placas de circuitos impressos. 
 
 
 
3.5) Resistores Especiais - Fabrica-se um grande número de 
resistores especiais. Dois deles e suas aplicações típicas são listadas 
a seguir: 
 
 Resistor fusão : - Os resistores fusão têm baixa resistência 
(menos de 200Ω) e capacidade de circulação de corrente limitada. 
Eles são resistores de fio enrolado e são usados em circuitos que 
requerem corrente inicial elevada, mas baixa corrente de operação. 
Se a corrente permanece elevada, o resistor se rompe e protege o 
circuito. 
 
 Sensores de tensão ou Resistores dependentes de 
tensão (VDR) - Também chamados de varistores, esses 
componentes são usados para proteger os circuitos de aumentos 
repentinos de tensão da fonte. Se a tensão aumenta repentinamente 
pôr uma fração de segundos, o varistor limita--a em um valor 
seguro. Esses componentes são, muitas, vezes, conectados 
diretamente através da linha de entrada em equipamentos sensíveis 
à tensão comoos computadores. 
 
3.6) Limites de Potência 
 
 Um resistor tem limites de potência e de resistência. O limite 
de potência indica a quantidade de potência que o resistor pode 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 8 
dissipar, sem ser destruído. Como a corrente circula através do 
resistor, o calor é produzido - o resistor está transformando energia 
elétrica em energia calorífica. Se a corrente aumenta, o calor pode 
queimar o resistor. 
 Então, devem ser especificados alguns níveis de segurança de 
calor, isto é feito pelo limite de potência. 
 Não existe relação entre os limites de resistência e de 
potência de um resistor. O mesmo valor de resistência pode ser 
obtido em resistores de menos de 1w a muitos watts. 
 O limite de potência de um resistor é determinado 
primeiramente pelo tamanho físico do resistor e pelos tipos de 
materiais usados. 
 
 O limite de potência de um resistor é assegurado pelo 
fabricante sob condições especificadas que incluem a livre circulação 
de ar em volta do resistor e os terminais do resistor soldados em 
consideráveis terminais. Muitas dessas condições não são totalmente 
satisfeitas nos equipamentos que usam resistores. Pôr isso é usado 
um resistor com um limite de potência maior do que o valor 
calculado para o circuito. Como regra, muitas circuitos são 
especificados com um limite de potência duas vezes maior do que o 
valor calculado. Na maioria das aplicações, este é um fator de 
segurança razoável. 
 
 
 
3.7) Código de Cores 
 
 A resistência e a tolerância de muitos resistores fixos são 
especificados pela faixa de cores no corpo dos resistores. Tanto a 
resistência como a tolerância são indicadas pela cor, número e 
posição das faixas no corpo dos resistores. 
 O código de cores é mostrado na figura a seguir. A primeira 
faixa está sempre próxima a uma das extremidade do resistor. Desde 
que os resistores de tolerância de 5 e 10 pôr cento são fabricados 
apenas com dois algarismos diferentes de zero, somente quatro 
faixas de cores são necessárias para identifica-los. Três algarismos 
diferentes de zero são comuns nos resistores de 1 e 2%; portanto, 
são necessárias cinco faixas de cores para identificar sua resistência 
e tolerância. Na tabela a seguir são dados exemplos de uso do código 
de cores. 
 Para distinguir os resistores de fio enrolado de outros tipos de 
resistores, muitos fabricantes fazem a primeira faixa de cor no 
primeiro aproximadamente duas vezes maior do que as outras faixas 
de cores. 
 
 Alguns resistores têm somente três faixas de cores e sua 
tolerância é de ±20 pôr cento (eles são muito comuns). Outros 
resistores de 5 e 10 pôr cento, são fabricados para uso militar, têm 
cinco faixas de cores. Neste caso, as primeiras quatro faixas são 
lidas do mesmo modo como o sistema de quatro faixa, (a quarta 
faixa é ouro ou prata). A quinta indica segurança. A segurança de um 
resistor revela quanto de queda do resistor em 1000h. 
 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 9 
 
 
 
Cor Dígito Multiplicador Tolerância 
PRETO 0 100 ±1% 
MARROM 1 101 ±2% 
VERMELHO 2 102 
LARANJA 3 103 
AMARELO 4 104 
VERDE 5 105 
AZUL 6 106 
VIOLETA 7 107 
CINZA 8 108 
BRANCO 9 109 
OURO 10-1 ±5% 
PRATA 10-2 ±10% 
 
 
3.8) Tolerância do resistor. 
 
 É muito difícil a produção em série de resistores que possuem 
exatamente o mesmo valor de resistência. Pôr isso, os fabricantes 
especificam tolerâncias para seus resistores. A tolerância é 
especificada como uma porcentagem da resistência nominal (fixa). 
Pôr exemplo, um resistor de 1000Ω e 10% de tolerância pode ter a 
resistência entre 900 (1000 - 10% de 1000) e 1100Ω (1000 + 10% 
de 1000). Um resistor de 2700Ω com uma tolerância de 5 pôr cento 
pode ter uma resistência entre 2565 e 2835 Ω. 
 As tolerâncias comuns para os resistores são 10, 5, 2, 1%. 
Contudo, resistores são disponíveis com tolerâncias menores do que 
0,01%. É claro, resistores de baixa tolerância são mais caros que 
resistores de alta tolerância. 
 
 
4) Posição do multímetro (ohmímetro) para leitura de 
resistência. 
 
 a) Medida de um resistor qualquer de um circuito : 
 
 O resistor é retirado do circuito e nos seus terminais é 
conectado o ohmímetro. 
 
 
 Obs.: O gerador de tensão do circuito altera a indicação 
do ohmímetro e pode danificar o aparelho. 
 
 b) Medida de um resistor equivalente de um circuito ou 
associação. 
 
 No caso abaixo está sendo medida a resistência equivalente 
da associação série de R1+R2+R3 em paralelo com R, notar que o 
gerador é desligado da associação . 
 
 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 10 
IV. PARTE EXPERIMENTAL : 
 
Material utilizado: 
 
• 1 multímetro analógico com pontas de prova 
• 1 multímetro digital com pontas de prova 
• 1 reostato 
• 5 resistores 
• 1 placa de montagem 
 
1) Medida da resistência de resistores: 
 
 
 
 Medir a resistência de 6 resistores e comparar o valor medido 
com o indicado pelo código de cores. 
 
Resistores Valor identificado p/ 
código de cores 
Valor (Ω) 
(medido c/ ohmímetro 
analógico) 
R1 Ω ± ____% Ω 
R2 Ω ± ____% Ω 
R3 Ω ± ____% Ω 
R4 Ω ± ____% Ω 
R5 Ω ± ____% Ω 
 Obs.: Para o ohmímetro analógico: 
 
• colocar a chave seletora em ohms 
• Zerar o aparelho a cada mudança da escala 
• Procure efetuar a medida na parte central da escala 
• Evitar a interferência do corpo na execução da medida; 
(não colocar as mãos nas extremidades metálicas das 
pontas de prova.) 
• Efetuar a leitura na escala de ohms (ΩΩΩΩ) 
 
 
2) Medida de resistência elétrica de valor ajustável (reostato, ou 
potenciômetro): 
 
 Medir a resistência do reostato (entre o cursor móvel e uma 
das extremidades), com o cursor no meio e em cada extremidade, 
preencher a tabela 1. 
 
 
 Arranjo físico Esquema Elétrico 
 
 
 
 Rnominal = ............... Ω (localizar este valor na placa de 
especificação do equipamento). 
 
Ajustar manualmente a posição do cursor do reostato para as 
posições indicadas e efetuar as medidas: 
Multímetro
Ohms
INÍCIO
MEIO
FIM
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 11 
 
Cursor R(ΩΩΩΩ) 
(digital) 
R(ΩΩΩΩ) 
(analógico) 
Início 
Meio 
Fim 
 
 
4) Medida de resistência do corpo humano : 
 
 Segurar com as mãos as pontas de prova (levemente) do 
multímetro, analógico , medir o valor da resistência. 
 
a) Com as mãos secas: 
 
Rcorpo’ = Ω 
 
 
b) Com as mãos úmidas: 
 
Rcorpo’’ = Ω 
LABORATÓRIO – MOVIMENTO DE TERRA E PAVIMENTAÇÃO 
ELETRO – EXPERIÊNCIA 2 
 
 12 
V. RELATÓRIO: 
 
ELETRO I MULTÍMETRO I EXPERIÊNCIA No. 02 
MODALIDADE________________________________ TURNO:__________ DATA:_____/_____/_____ 
 
NOME:________________________________________________ No. DE MATRÍCULA: _______________ 
NOME:________________________________________________ No. DE MATRÍCULA: _______________ 
NOME:________________________________________________ No. DE MATRÍCULA: _______________ 
NOME:________________________________________________ No. DE MATRÍCULA: _______________ 
NOME:________________________________________________ No. DE MATRÍCULA: _______________ 
 
Srs. Alunos: Este relatório contém apenas tópicos da experiência que devem ser anotados para a avaliação, 
portanto faça a experiência acompanhando a apostila, e após isso, passe os tópicos pedidos para o relatório. 
 
1) Faça a leitura dos resistores e preencha a Tabela 1: 
TABELA 1 
RESISTOR VALOR LIDO (código de cores) VALOR REAL (medido c/ o Multímetro) 
R1 
R2 
R3 
R4 
R5R6 
 
1.a) Compare os valores medidos com os nominais e comente alguma discrepância. 
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
2) Preencher a Tabela 2 com os dados obtidos pela medida da resistência do reostato: 
 
TABELA 2 
Cursor R (Ω) 
início 
meio 
fim 
 
3) No grupo qual o maior valor de resistência do corpo medido, e qual o menor? Qual dos dois estará sujeito a 
sentir mais os efeitos da corrente elétrica? Por quê? 
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___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
4) Preencher a Tabela 3 com os valores obtidos com as medidas de resistência a partir do item 4 da apostila de 
Laboratório: 
TABELA 3 
Valores medidos Valores Calculados 
Rs = _____________Ω Rs = _____________Ω 
Rp = _____________Ω Rp = _____________Ω 
Reqt = _____________Ω Reqt = _____________Ω

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