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NBR16868-3 - ALVENARIA ESTRUTURAL - PARTE 3 MÉTODOS DE ENSAIO

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Número de referência 
© ABNT 2020
ABNT NBR 16868-3:2020
ABNT NBR
16868-3
Primeira edição
10.08.2020
Alvenaria estrutural 
Parte 3: Métodos de ensaio
Structural masonry 
Part 3: Test methods
NORMA
BRASILEIRA
39 páginas
ICS 91.080.30 ISBN 978-65-5659-398-2
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© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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www.abnt.org.br
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1
4	 Ensaio	para	a	determinação	da	resistência	à	compressão	de	paredes .......................2
5	 Ensaio	para	a	determinação	da	resistência	à	compressão	de	pequenas	paredes ......8
6	 Ensaio	para	a	determinação	da	resistência	à	compressão	de	prismas .....................12
7	 Ensaio	para	a	determinação	da	resistência	ao	cisalhamento	de	paredes .................17
8	 Ensaio	para	a	determinação	da	resistência	à	flexão	simples	e	à	flexocompressão	 
de paredes ........................................................................................................................23
9	 Ensaio	para	a	determinação	da	resistência	à	tração	na	flexão	de	prismas ...............28
Anexo	A	(normativo) Cálculo da resistência característica ............................................................34
Anexo	B	(normativo) Procedimento	para	extração	de	corpo	de	prova	testemunha 
em	alvenaria	executada ...................................................................................................36
B.1 Princípio ............................................................................................................................36
B.2	 Preparação ........................................................................................................................36
B.3	 Execução	do	ensaio .........................................................................................................36
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ABNT NBR 16868-3:2020
© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16868-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), pela 
Comissão de Estudo de Alvenaria Estrutural (CE-002:123.010) em conjunto com o Comitê Brasileiro 
de Cerâmica Vermelha (ABNT/CB-179). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, 
de 20.02.2020 a 20.04.2020.
A ABNT NBR 16868-3 cancela e substitui as ABNT NBR 15812-3:2017 e ABNT NBR 16522:2016.
Esta ABNT NBR 16868-3:2020 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados 
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação 
como Norma Brasileira, nem àqueles que venham a ser protocolados no prazo de até 180 dias após 
esta data.
A ABNT NBR 16868, sob o título geral “Alvenaria estrutural”, tem previsão de conter as seguintes 
partes:
 — Parte 1: Projeto;
 — Parte 2: Execução e controle de obras;
 — Parte 3: Métodos de ensaio;
 — Parte 4: Estrutura em situação de incêndio;
 — Parte 5: Projeto para ações sísmicas.
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© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
O Escopo em inglês da ABNT NBR 16868-3 é o seguinte:
Scope
This Standard specifies test methods for masonry specimens built with clay and concrete bricks and 
blocks, including prism, small wall and wall-compression load testing, and masonry specimens tested 
to shear, flexural and flexural-compression loading.
This Part of ABNT NBR 16868 applies to structural masonry.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16868-3:2020 
 
© ABNT 2020 ─ Todos os direitos reservados 1 
 
Alvenaria estrutural 
Parte 3: Métodos de ensaio 
1 Escopo 
Esta Norma estabelece os métodos de ensaio de elementos em alvenaria construídos com blocos e tijolos 
cerâmicos e de concreto (prisma, pequena parede e parede), submetidos a esforços de compressão axial, 
cisalhamento, flexão e flexocompressão. 
Esta Parte da ABNT NBR 16868 se aplica a alvenaria estrutural. 
2 Referências normativas 
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas). 
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimentopara moldagem e cura de corpos de prova 
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos 
ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos 
ABNT NBR 12118, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de ensaio 
ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da 
resistência à tração na flexão e à compressão 
ABNT NBR 15270-1, Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria – Parte 1: Requisitos 
ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria – Parte 2: Métodos de 
ensaio 
ABNT NBR 16868-1, Alvenaria estrutural – Parte 1: Projeto 
ABNT NBR 16868-2, Alvenaria estrutural – Parte 2: Execução e controle de obras 
ASTM C1197, Test method for in situ measurement of masonry deformability properties using the flatjack 
method 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16868-1. 
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4 Ensaio para a determinação da resistência à compressão de paredes 
4.1 Aparelhagem 
A seguinte aparelhagem é necessária para a execução do ensaio: 
a) dispositivos para aplicação de cargas; 
b) três defletômetros com resolução mínima de 0,01 mm. 
4.2 Corpos de prova 
4.2.1 Dimensões das paredes 
Os corpos de prova devem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real e devem 
ser construídos de forma que sejam minimizadas as influências das variações das características dos 
materiais e da mão de obra na resistência das paredes. Não sendo praticável reproduzir as paredes nas 
suas dimensões reais, admite-se como sendo corpos de prova representativos aqueles que tenham por 
dimensões mínimas 1,20 m × 2,60 m (largura × altura). 
4.2.2 Parâmetros 
As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas uniformemente distribuídas. Isto pode ser 
conseguido em um sistema de reação como o mostrado na Figura 1, devendo ser utilizados no mínimo 
dois macacos hidráulicos equiespaçados. O sistema de reação e de carregamento deve permitir a 
determinação da carga de ruptura com exatidão de 3 %. O uso de um macaco único é permitido apenas 
em condição especial de máquina de grande porte e assegurando a distribuição uniforme do 
carregamento sobre todas as faces das paredes. 
Os encurtamentos médios das paredes devem ser determinados por meio de no mínimo dois 
defletômetros, com resolução mínima de 0,01 mm, instalados nas laterais da parede, conforme mostrado 
na Figura 1. 
Adicionalmente, nas paredes com índice de esbeltez maior que 25, deve ser instalado um defletômetro 
no meio do terço superior da parede, para a determinação do deslocamento horizontal desta. Nos casos 
em que o índice de esbeltez da parede é menor do que 25, a colocação deste defletômetro é opcional. 
Os equipamentos descritos nesta subseção podem ser substituídos por outros que permitam pelo menos 
a mesma resolução e posição de leitura. 
NOTA O índice de esbeltez é a relação entre a altura e a espessura da parede. 
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Dimensões em centímetros 
 
Legenda 
D defletômetro 
t espessura das paredes 
Figura 1 — Esquema do ensaio de compressão simples de parede 
4.2.3 Transporte e manuseio 
Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a máquina de ensaio, essa operação 
deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques que possam comprometer a integridade do 
corpo de prova. 
4.3 Procedimentos 
4.3.1 Construção das paredes 
As paredes devem ser construídas em ambientes protegidos, com temperatura de (25 ± 10) °C e umidade 
relativa do ar de 40 % a 90 %. 
As paredes devem ser construídas entre duas guias (gabaritos) e com o uso de fio de prumo e nível, 
a fim de assegurar a verticalidade. 
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As paredes devem ser pintadas com cal para realçar as fissuras e para permitir a observação do modo 
de ruptura. 
Durante a construção das paredes devem ser moldados corpos de prova da argamassa de assentamento 
e, se a parede for grauteada, do graute. 
4.3.2 Assentamento dos blocos 
A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfície útil dos componentes ou apenas nas suas faces 
laterais, conforme o elemento real a ser simulado. A espessura das juntas deve ser igual a 
(10 ± 3) mm, exceto em casos especiais, onde se pretende simular outras espessuras de juntas. Existindo 
armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-se atender a todas as 
demais especificações do controle geométrico na produção da alvenaria, indicadas na 
ABNT NBR 16868-2. 
4.3.3 Amarração 
A forma de amarração entre os blocos ou tijolos deve ser a mesma da parede que se quer simular no 
laboratório. As paredes estruturais devem ser construídas com os blocos dispostos de forma a ter 
amarração. 
4.3.4 Grauteamento 
Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas de altura não superior a 1,40 m e após no mínimo 
16 h do término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete metálico ou com 
vibrador apropriado. Demais procedimentos executivos devem atender à ABNT NBR 16868-2. 
4.3.5 Capeamento 
As paredes devem ser capeadas conforme descrito a seguir: 
a) a face superior da parede deve ser regularizada por meio de capeamento com argamassa de 
resistência à compressão igual ou superior à argamassa de assentamento; 
b) a superfície onde o capeamento é executado não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para 
cada 400 mm; 
c) o capeamento deve-se apresentar plano e uniforme no momento do ensaio; 
d) a espessura média do capeamento não pode exceder 10 mm. 
Sobre este capeamento deve ser colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em uma 
prensa; ou uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico de 
reação. 
A disposição da argamassa de capeamento (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área 
destes) deve seguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. 
4.3.6 Período de cura 
O periodo de cura para a execução dos ensaios de paredes é de 28 dias, contados a partir do término do 
assentamento ou do grauteamento, quando houver. 
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No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições 
de obra. Na mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute (ver 4.4.3 e 4.4.4). 
4.4 Execução do ensaio 
4.4.1 Número de paredes 
A resistência das paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo três corpos de 
prova. 
4.4.2 Blocos ou tijolos 
A resistência dos blocos ou tijolos deve ser determinada a partir de uma amostra com no mínimo treze 
corpos de prova conforme a ABNT NBR 15270-2 para blocos ou tijolos cerâmicos,ou com no mínimo seis 
corpos de prova conforme a ABNT NBR 12118 para blocos de concreto. 
4.4.3 Argamassa de assentamento 
A argamassa deve ser moldada e ensaiada conforme a ABNT NBR 13279 ou ABNT NBR 16868-2:2020, 
Anexo A. 
Durante a construção de cada parede, devem ser moldados seis corpos de prova da argamassa de 
assentamento. Dois corpos de prova devem ser representativos da argamassa utilizada no terço inferior 
das paredes, dois devem ser moldados durante o assentamento das fiadas que constituem o terço central 
e os outros dois devem ser representativos da argamassa utilizada no terço superior das paredes. Se as 
paredes tiverem dimensões superiores a 1,20 m × 2,60 m, devem ser moldados dois corpos de prova 
para cada seis fiadas assentadas. Cada amostra de argamassa corresponde 
à quantidade de corpos de prova moldados por parede. 
4.4.4 Graute 
O graute deve ser moldado conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiado conforme a ABNT NBR 5739. 
De cada parede grauteada, devem ser moldados seis corpos de prova de graute. Esse número independe 
do número de vazios grauteados. Destes corpos de prova, três devem ser representativos da metade 
inferior das paredes e os outros devem ser representativos da metade superior, correspondendo às duas 
etapas de grauteamento. Se o grauteamento for realizado em mais de duas etapas, devem ser moldados 
três corpos de prova em cada etapa. Cada amostra de graute corresponde à quantidade de corpos de 
prova moldados por parede. 
4.4.5 Prisma 
De cada parede, devem ser construídos e ensaiados dois corpos de prova de prisma, conforme a 
Seção 6. A amostra é o total de prismas construídos e ensaiados. 
4.4.6 Aplicação do carregamento 
Os procedimentos para a aplicação do carregamento são os seguintes: 
a) ensaiar todos os corpos de prova, de modo que a carga seja aplicada na direção em que o esforço 
deve ocorrer na prática; 
b) montar o dispositivo de carga conforme mostrado na Figura 1; 
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c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compressão; 
d) durante o ensaio, a tensão aplicada na área bruta deve se elevar progressivamente à razão de 
(0,05 ± 0,01) MPa/s; 
e) inicialmente, aplicar dois ciclos de carga e descarga, até o valor de 50 % da carga de ruptura 
estimada; 
f) após os ciclos iniciais de carga e descarga, aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da 
ordem de 10 % do valor da carga de ruptura estimada, sendo feitas leituras dos encurtamentos do 
corpo de prova a cada novo incremento de carga, de forma a ser possível traçar o gráfico conforme 
a Figura 2. Para a realização das leituras, o tempo de permanência na respectiva posição de 
carregamento não pode ser menor que 3 min. As leituras devem ser realizadas até no mínimo 70 % 
da carga de ruptura. O tempo de permanência pode ser alterado em função do tipo de equipamento 
de leitura utilizado, devendo neste caso descrever o procedimento adotado no relatório de ensaio; 
g) o ensaio deve ser considerado finalizado quando o último incremento de carga levar o corpo de prova 
à ruptura. 
4.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos de prova; 
c) data do recebimento dos materiais; 
d) data do assentamento; 
e) data do grauteamento, se houver; 
f) condições de cura; 
g) descrição de todos os equipamentos utilizados para carregamento e instrumentação; 
h) data do ensaio; 
i) características geométricas das paredes e descrição da instrumentação utilizada e sua posição; 
j) características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento e do 
graute; 
k) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão de cada amostra 
de prisma, bloco ou tijolo, argamassa e graute; 
l) valores da área bruta média das paredes, expressos em milímetros quadrados (mm2); 
m) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N); 
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n) resistências individuais, característica (ver Anexo A) e média das paredes determinadas na área 
bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal e valor do coeficiente de 
variação; 
o) valores individuais e médios do módulo de deformação secante (Ep), e gráficos traçados durante o 
ensaio para cada corpo de prova, conforme mostrado na Figura 2. O módulo de deformação secante 
(Ep) deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tensão de ruptura do gráfico, 
conforme mostrado Figura 2, de cada corpo de prova; 
p) carga do surgimento da primeira fissura (quando for possível sua observação); 
q) descrição do modo de ruptura, podendo-se utilizar fotografias ou desenhos; 
r) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
s) referência a esta Norma. 
 
Figura 2 — Exemplo de gráfico de tensão × deformação 
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5 Ensaio para a determinação da resistência à compressão de pequenas paredes 
5.1 Aparelhagem 
A seguinte aparelhagem é necessária para a execução do ensaio: 
a) dispositivos para aplicação de cargas: prensa ou pórtico de reação. 
b) dois defletômetros com resolução mínima de 0,01 mm; 
c) dois extensômetros, no caso de ser necessário avaliar a deformabilidade das pequenas paredes, por 
meio da determinação do módulo de deformação (Ep) e do coeficiente de Poisson (νpa). 
5.2 Procedimentos 
5.2.1 Construção das pequenas paredes 
As pequenas paredes devem ser construídas em ambientes protegidos, com temperatura de 
(25 ± 10) °C e umidade relativa do ar de 40 % a 90 %. 
As pequenas paredes devem ser construídas entre duas guias (gabaritos) e com o uso de fio de prumo e 
nível, a fim de assegurar a verticalidade. 
As pequenas paredes devem ser pintadas com cal para realçar as fissuras e para permitir a observação 
do modo de ruptura. 
Durante a construção das paredes, devem ser moldados corpos de prova da argamassa de assentamento 
e, se a parede for grauteada, do graute. 
5.2.2 Corpos de prova 
5.2.2.1 Dimensões das pequenas paredes 
Recomenda-se que o corpo de prova tenha no mínimo um comprimento (C) equivalente a dois blocos ou 
tijolos e altura (H) equivalente a cinco vezes a espessura do bloco ou tijolo, e não inferior a 70 cm. 
O número de fiadas ao longo da altura deve ser ímpar. 
5.2.2.2 Parâmetros 
A prensa ou pórtico de reação deve permitir a acomodação dos corpos de prova e das chapas e perfis de 
distribuição de carga. A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual à do corpo de prova, mais 
a espessura dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm. 
Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade das pequenas paredes, por meio da 
determinação do módulo de deformação (Ep) e do coeficiente de Poisson (νpa), devem ser instaladas 
bases de extensômetros nas duas faces maiores das pequenas paredes. Alternativamente a 
determinação do módulo de deformação (Ep) pode ser feita com dois extensômetros instalados 
lateralmente, conforme mostrado esquematicamente na Figura 3. Para instrumentaçãocomposta por 
defletômetros, estes devem ter resolução mínima de 0,01 mm. Os equipamentos descritos podem ser 
substituídos por outros que permitam pelo menos a mesma resolução e posição de leitura. 
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Figura 3 — Esquema para o ensaio de determinação da resistência de pequenas paredes (fpa), 
com a instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Ep) e do coeficiente de 
Poisson (νpa) 
5.2.2.3 Transporte 
Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a máquina de ensaio, esta operação 
deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques que possam comprometer a integridade do 
corpo de prova. 
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5.2.3 Assentamento dos blocos ou tijolos 
A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfície útil dos componentes ou apenas nas suas faces 
laterais, conforme o elemento real que se quer simular. A espessura das juntas deve ser igual a (10 ± 3) 
mm, exceto em casos especiais, onde se pretende simular outras espessuras de juntas. Existindo 
armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-se atender a todas as 
demais especificações do controle geométrico na produção da alvenaria, indicadas na 
ABNT NBR 16868-2. 
5.2.4 Amarração 
As pequenas paredes estruturais devem ser construídas com os blocos dispostos de forma a ter 
amarração. 
5.2.5 Grauteamento 
Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas de altura não superior a 1,40 m e após no mínimo 
16 h do término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete metálico ou com 
vibrador apropriado. Demais procedimentos executivos devem atender à ABNT NBR 16868-2. 
5.2.6 Capeamento 
Inicialmente, as pequenas paredes devem ser capeadas conforme 6.2.4, porém com espessura máxima 
de 10 mm. Sobre este capeamento é colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em 
uma prensa; ou uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico 
de reação. 
A disposição da argamassa de capeamento (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área 
destes) deve seguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. 
Após esta fase, as paredes devem ser instrumentadas, caso seja necessário determinar o módulo de 
deformação (Ep) e o coeficiente de Poisson (νpa). 
5.2.7 Período de cura 
O periodo de cura para a execução dos ensaios de pequenas paredes é de 28 dias, contados a partir do 
término do assentamento ou do grauteamento, quando houver. 
No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições 
de obra. Nesta mesma data devem ser ensaiados a argamassa e o graute. 
5.3 Execução dos ensaios 
5.3.1 Número de pequenas paredes 
A resistência das pequenas paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo três 
corpos de prova. 
5.3.2 Blocos ou tijolos 
A resistência dos blocos ou tijolos deve ser determinada a partir de uma amostra com no mínimo treze 
corpos de prova conforme a ABNT NBR 15270-2 para blocos ou tijolos cerâmicos, ou com no mínimo seis 
corpos de prova conforme a ABNT NBR 12118 para blocos de concreto. 
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5.3.3 Argamassa de assentamento 
De cada pequena parede, devem ser moldados e ensaiados dois corpos de prova de argamassa, 
conforme a ABNT NBR 13279 ou ABNT NBR 16868-2:2020, Anexo A. A amostra de argamassa 
corresponde à quantidade total de corpos de prova moldados. 
5.3.4 Graute 
Dever ser formada uma amostra de corpos de prova de grautes de maneira que de cada pequena parede 
grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova de graute conforme ABNT NBR 5738, que devem 
ser ensaiados conforme a ABNT NBR 5739. A amostra de graute é o total de corpos de prova moldados. 
5.3.5 Aplicação do carregamento 
Os procedimentos para aplicação do carregamento são os seguintes: 
a) ensaiar todos os corpos de prova, de modo que a carga seja aplicada na direção em que o esforço 
deve ocorrer na prática; 
b) colocar o corpo de prova na prensa ou pórtico, de modo que o seu centro de gravidade esteja no 
eixo de carga da prensa ou pórtico; 
c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compressão; 
d) durante o ensaio, a tensão aplicada na área bruta deve se elevar progressivamente à razão de (0,05 
± 0,01) MPa/s; 
e) opcionalmente, podem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, até o valor de 50 % da carga 
de ruptura estimada; 
f) aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de ruptura 
estimada, sendo feitas leituras dos encurtamentos do corpo de prova a cada novo incremento de 
carga, de forma a ser possível traçar o gráfico, conforme mostrado na Figura 2. Para a realização 
das leituras, o tempo de permanência na respectiva posição de carregamento não pode ser menor 
que 3 min. As leituras devem ser realizadas até no mínimo 70 % da carga de ruptura. O tempo de 
permanência pode ser alterado em função do tipo de equipamento de leitura utilizado, devendo neste 
caso descrever o procedimento adotado no relatório de ensaio; 
g) o ensaio deve ser considerado finalizado quando o último incremento de carga levar o corpo de prova 
à ruptura. 
5.4 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação de todos os corpos de prova; 
c) data do recebimento dos materiais; 
d) data do assentamento; 
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e) data do grauteamento, se houver; 
f) condições de cura; 
g) descrição de todos os equipamentos utilizados para carregamento e instrumentação; 
h) data do ensaio; 
i) características geométricas das pequenas paredes e descrição da instrumentação utilizada e sua 
posição; 
j) características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento e do 
graute; 
k) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão das amostras dos 
blocos ou tijolos, argamassa e graute; 
l) se as pequenas paredes forem construídas na obra, identificação do pavimento representado por 
elas; 
m) valores da área bruta média das pequenas paredes, expressos em milímetros quadrados (mm2); 
n) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N); 
o) resistências individuais, característica (ver Anexo A) e média, das pequenas paredes determinadas 
na área bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal e valor do coeficiente 
de variação; 
p) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação (Ep), apresentar os valores 
individuais e médios obtidos e gráficos de cada ensaio, conforme mostrado na Figura 2. O módulo 
de deformação (Ep) deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tensão deruptura do gráfico, conforme mostrado na Figura 2, de cada corpo de prova; 
q) carga do surgimento da primeira fissura (quando for possível sua observação); 
r) descrição do modo de ruptura, podendo-se utilizar fotografias ou desenhos; 
s) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
t) referência a esta Norma. 
6 Ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas 
6.1 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária é a seguinte: 
a) prensa para aplicação de carregamento; 
b) dois defletômetros com resolução mínima de 0,01 mm; 
c) dois extensômetros, no caso de ser necessário avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou 
mais blocos por meio da determinação do módulo de deformação (Ep). 
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Estes equipamentos podem ser substituídos por outros que permitam pelo menos a mesma resolução 
conforme 6.2.1 e posição de leitura. 
6.2 Procedimento de preparação dos prismas para o ensaio 
6.2.1 Parâmetros 
Os prismas devem ser construídos conforme 6.2.2 a 6.2.4. Alternativamente, nos casos em que se deseja 
saber a resistência de alvenarias já executadas, os prismas podem ser obtidos conforme 
Anexo B. 
A prensa utilizada para a aplicação dos carregamentos deve permitir a acomodação dos corpos de prova 
e das chapas de distribuição de carga, quando elas forem necessárias. A espessura mínima da placa de 
apoio deve ser de: 50 mm para carga até 1 000 kN, 75 mm para carga até 2 000 kN, e 100 mm para carga 
até 3 000 kN. 
A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual ao dobro da altura dos blocos, mais a espessura 
da argamassa de assentamento e dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm. 
Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou mais blocos por 
meio da determinação do módulo de deformação (Ep), podem ser instaladas bases de extensômetros 
mecânicos em duas faces dos prismas. 
Alternativamente, a determinação do módulo de deformação (Ep) pode ser feita com dois defletômetros 
instalados lateralmente, conforme mostrado esquematicamente na Figura 4. 
 
Figura 4 — Esquema para o ensaio de determinação da resistência do prisma (fp) com a 
instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Ep) 
6.2.2 Construção do prisma 
Cada corpo de prova é um prisma oco ou cheio, constituído de dois blocos principais sobrepostos e uma 
junta de assentamento. No caso de tijolos, o prisma deve ser constituído de quatro tijolos sobrepostos e 
três juntas de assentamento, de forma que a altura do prisma seja pelo menos o dobro da largura do 
tijolo. Os blocos e tijolos devem ser íntegros e isentos de defeitos. 
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Os prismas devem ser identificados, limpos e colocados em ambiente protegido que preserve suas 
características originais. 
Devem ser atendidas as seguintes condições na preparação dos prismas: 
a) o capeamento deve ser total (disposto em toda a superfície dos blocos) e apresentar-se plano e 
uniforme no momento do ensaio, não sendo permitidos remendos; 
b) a camada de argamassa de capeamento deve cobrir toda a área líquida do bloco. 
6.2.3 Moldagem no laboratório ou obra 
O prisma pode ser moldado na obra ou no laboratório. 
As condições para aceitação de prisma moldado no laboratório são listadas a seguir: 
a) os blocos devem ser retirados do lote da obra; 
b) os materiais utilizados na argamassa e no graute devem ser retirados dos lotes de obra; 
c) devem ser formadas duas amostras de seis corpos de prova de graute moldados e ensaiados 
conforme ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739, sendo uma amostra moldada na obra e outra no 
laboratório; 
d) devem ser formadas duas amostra de seis corpos de prova de argamassa moldados e ensaiados 
conforme ABNT NBR 13279 ou ABNT NBR 16868-2:2020, Anexo A, sendo uma amostra moldada 
na obra e outra no laboratório; 
e) as amostras de graute devem ser ensaiadas na mesma idade, devendo o fgk da obra ser no mínimo 
igual a 90 % do fgk do laboratório; 
f) as amostras de argamassa devem ser ensaiadas na mesma idade, devendo o fa da obra ser no 
mínimo igual a 90 % do fa do laboratório. Além disso, os coeficientes de variação dos ensaios de 
argamassa, tanto da obra quanto do laboratório, não podem ser superiores a 20 %. 
6.2.4 Assentamento dos blocos 
Para o preparo dos prismas, devem ser utilizados níveis, prumo e colher de pedreiro. 
Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa. Essa base deve ser 
impermeável para o caso de prismas cheios, firme e continuamente apoiada, devendo ter no mínimo as 
dimensões dos blocos ou tijolos. 
Inicialmente, deve-se colocar um bloco ou tijolo sobre a base nivelada. Em seguida, deve ser disposta a 
argamassa sobre toda a face do bloco ou tijolo, incluindo todos os septos laterais e transversais. O outro 
bloco ou tijolo, do mesmo lote, deve ser assentado sobre a argamassa, evitando-se movimentos 
horizontais. Com um martelo de borracha e o auxílio de um nível de prumo, colocar o bloco ou tijolo em 
sua posição final, resultando uma junta com (10 ± 3) mm. 
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6.2.5 Grauteamento 
Deve ser removido o eventual acúmulo de argamassa no fundo dos furos a serem preenchidos. O 
grauteamento deve ser efetuado após no mínimo 16 h do assentamento. Antes do grauteamento, cada 
vazado do prisma deve ser molhado. O graute deve ser vertido dentro dos furos dos blocos e adensado 
em duas camadas de 12 golpes por camada, com a haste de socamento conforme ABNT NBR 5738. A 
superfície superior do graute deve ser rasada e alisada por meio de colher de pedreiro, e imediatamente 
coberta por um filme impermeável. 
6.2.6 Capeamento 
O capeamento deve ser realizado conforme descrito a seguir: 
a) as faces do prisma em contato com as placas da prensa devem ser regularizadas por capeamento 
com pasta de cimento, gesso ou argamassa com resistência superior a 70 % da resistência dos 
blocos na área líquida; 
NOTA Na prática é verificado que capeamento realizado com cimento Portland de alta resistência inicial 
(CP V – ARI) está de acordo com o requisito anterior, para blocos usualmente comercializados. 
b) a superfície onde o capeamento é executado não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para 
cada 400 mm; 
c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; 
d) a espessura média do capeamento não pode exceder 3 mm. 
6.2.7 Período de cura 
Os prismas devem permanecer na temperatura e umidade do assentamento, ao abrigo do sol e vento, 
durante o tempo estipulado para a cura. 
Após a construção, os prismas devem ser mantidos imóveis durante pelo menos sete dias. 
A data de referência para ensaio é de 28 dias. No caso de ensaios com idade menor, a resistência aos 
28 dias deve ser considerada como igual ao do resultado na idade ensaiada. Para prisma de bloco oco, 
recomenda-se a data de ensaio aos 14 dias. 
6.2.8 Transporte 
A movimentação dos prismas não pode ser realizada antes de sete dias de sua execução e, para seu 
transporte, os prismas devem ser solidarizados por meio de chapas de madeira, colocadasnos topos 
e amarradas por meio de arames ou outro dispositivo, de modo a assegurar a integridade do conjunto. 
O transporte não pode ser realizado antes dessa operação ser completada. 
6.3 Aplicação do carregamento 
Os procedimentos para aplicação do carregamento são os seguintes: 
a) ensaiar todos os corpos de prova, de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o 
bloco deve suportar durante o seu emprego na alvenaria; 
b) colocar o corpo de prova na prensa, de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga 
dos pratos da prensa; 
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c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compressão; 
d) executar o ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que o carregamento 
seja aplicado à velocidade especificada na ABNT NBR 12118; 
e) opcionalmente, podem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, até o valor de 50 % da carga 
de ruptura estimada; 
f) aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de ruptura 
estimada, até atingir 50 % dessa carga. Fazer as leituras dos encurtamentos do corpo de prova a 
cada novo incremento de carga, de forma a ser possível traçar o gráfico, conforme mostrado na 
Figura 2. Para a realização das leituras, o tempo de permanência na respectiva posição de 
carregamento não pode ser menor que 3 min; 
g) atingida a carga correspondente a 50 % da carga estimada para a ruptura do corpo de prova, aplicar 
o carregamento a uma velocidade que permita que a ruptura aconteça entre 1 min a 2 min (não 
incluindo o tempo necessário para carregamento até 50 % da carga de ruptura). 
6.4 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos de prova; 
c) data do recebimento dos materiais e amostras; 
d) data do assentamento; 
e) data do grauteamento; 
f) condições de cura; 
g) data do ensaio; 
h) tipo do prisma, oco ou cheio; 
i) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos blocos, 
argamassa e graute, realizados a partir de amostras da obra e/ou do laboratório; 
j) identificação do pavimento representado pelo prisma, quando for aplicável; 
k) valores da área bruta nominal dos prismas, expressos em milímetros quadrados (mm2); 
l) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N); 
m) resistências individuais, característica (ver Anexo A) e média dos prismas, determinadas na área 
bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal, e valor do coeficiente de 
variação; 
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n) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação (Ep) e coeficiente de Poison 
(νp), apresentação dos valores individuais e médios obtidos, bem como gráficos de tensão × 
deformação de cada ensaio. O módulo de deformação (Ep), secante, deve ser calculado no intervalo 
correspondente a 5 % e 30 % da tensão de ruptura do gráfico, conforme mostrado na Figura 2, de 
cada corpo de prova; 
o) desenho esquemático dos ensaios de prisma, ressaltando direção de carregamento e a posição dos 
vazados ou furos dos blocos ou tijolos quando existentes; 
p) descrição do modo de ruptura, podendo-se utilizar fotografias ou desenhos; 
q) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
r) referência a esta Norma. 
7 Ensaio para a determinação da resistência ao cisalhamento de paredes 
7.1 Aparelhagem 
A seguinte aparelhagem é necessária para a execução do ensaio: 
a) dispositivos para aplicação de cargas; 
b) dois extensômetros com resolução mínima de 20 × 10-6; 
c) dois defletômetros com resolução mínima de 0,01 mm. 
Os equipamentos descritos nesta subseção podem ser substituídos por outros que permitam pelo menos 
a mesma resolução e posição de leitura. 
NOTA O valor do espaçamento entre enrijecedores depende da espessura das paredes. 
7.2 Corpos de prova 
7.2.1 Dimensões das paredes 
Os corpos de prova devem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real, de modo 
que sejam minimizadas as influências das variações das características dos materiais e da mão de obra 
na resistência das paredes. 
Não sendo praticável reproduzir as paredes nas mesmas dimensões reais, admite-se como sendo corpos 
de prova representativos aqueles que tenham dimensões mínimas de 1,20 m × 1,20 m, sendo que a 
espessura deve ser a mesma da parede real. 
7.2.2 Parâmetros 
As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas concentradas de compressão segundo uma das 
suas diagonais. Este arranjo pode ser conseguido em uma prensa hidraúlica ou com um sistema de 
reação conforme mostrado na Figura 5. 
Para possibilitar a aplicação da carga e impedir esmagamentos pontuais, as duas extremidades 
carregadas dos corpos de prova devem ser protegidas com dispositivos metálicos, conforme mostrado 
na Figura 6. 
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O sistema de reação e de carregamento deve permitir a aplicação das cargas com exatidão mínima de 3 %. 
Os alongamentos e encurtamentos nas faces das paredes devem ser determinados por meio de quatro 
aparelhos, instalados nestas faces, cuja resolução deve ser de 0,01 mm, no caso de defletômetros, ou 
20 × 10-6 para deformação específica no caso do uso de extensômetros. 
Em quaisquer dos casos, recomenda-se uma base de medida de no mínimo 500 mm, disposta conforme 
indicado na Figura 5. 
Dimensões em metros 
 
Figura 5 — Esquema do sistema de reação 
 
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Dimensões em milímetros 
 
Figura 6 — Dispositivos metálicos 
7.3 Procedimento 
7.3.1 Generalidades 
As paredes devem ser construídas em ambiente protegido da incidência de luz solar e de ventos 
canalizados. Nestas condições, a temperatura deve ser de (25 ± 10) °C e a umidade relativa de 40 % 
a 90 %. 
As paredes devem ser construídas por um mesmo pedreiro e executadas conforme a 
ABNT NBR 16868-2. 
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As paredes devem ser construídas entre duas guias metálicas ou pontaletes de madeira, a fim de 
assegurar a sua verticalidade. Deve-se utilizar fio de prumo e nível. 
As paredes devem ser pintadas com cal para realçar as fissuras e para permitir a observação do modo 
de ruptura. 
7.3.2 Amarração 
A forma de amarração entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular no laboratório. 
7.3.3 Prismas 
De cada parede devem ser construídos e ensaiados dois corpos de provade prisma, conforme a 
Seção 6. A amostra é o total de prismas construídos e ensaiados. 
7.3.4 Capeamento 
Deve ser feito um capeamento dos cantos das paredes para possibilitar a acomodação nos dispositivos 
metálicos de carga (ver Figura 6). 
7.3.5 Período de cura 
O período de cura para a execução dos ensaios de paredes é de 28 dias, contados a partir do término do 
assentamento ou do grauteamento, quando houver. 
No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições 
de obra. Nesta mesma data devem ser ensaiados a argamassa e o graute. 
7.3.6 Transporte e manuseio 
Nos casos de paredes construídas fora do local em que devem ser ensaiadas, estas podem ser 
transportadas para o local do ensaio, desde que nesse transporte não ocorram choques ou esforços que 
as danifiquem. Recomenda-se que sejam transportadas na vertical. Não se recomenda o transporte dos 
corpos de prova antes de sete dias de idade. 
7.4 Execução do ensaio 
7.4.1 Número de paredes 
A tensão de cisalhamento convencional (τalv) deve ser determinada com o resultado de ensaio de no 
mínimo três corpos de prova. 
7.4.2 Número de blocos ou tijolos 
A resistência dos blocos ou tijolos deve ser determinada a partir de uma amostra com no mínimo treze 
corpos de prova, conforme a ABNT NBR 15270-2 para blocos ou tijolos cerâmicos, ou com no mínimo 
seis corpos de prova conforme a ABNT NBR 12118 para blocos de concreto. 
7.4.3 Argamassa de assentamento 
Para cada parede devem ser moldados no mínimo dois corpos de prova de argamassa. A argamassa 
deve ser moldada e ensaiada conforme a ABNT NBR 13279 ou ABNT NBR 16868-2:2020, Anexo A. 
A amostra de argamassa corresponde à quantidade total de corpos de prova moldados. 
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7.4.4 Graute 
De cada parede grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova do graute. O graute deve ser 
moldado conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiado conforme a ABNT NBR 5739. Cada amostra de graute 
corresponde à quantidade de corpos de prova moldados por parede. 
7.4.5 Aplicação do carregamento 
A carga deve ser aplicada à velocidade de (0,02 ± 0,01) MPa/s, em incrementos que possibilitem traçar 
a curva, conforme mostrado na Figura 2. Deve-se escolher os incrementos de modo a se ter no mínimo 
dez pontos, com o tempo de permanência de cada carregamento não inferior a 3 min. As medidas devem 
ser efetuadas até próximo da carga de ruptura. O tempo de permanência pode ser alterado em função do 
tipo de equipamento de leitura utilizado, devendo neste caso descrever o procedimento adotado no 
relatório de ensaio. 
7.5 Expressão dos resultados 
Os resultados devem ser expressos de modo que se possa obter os principais parâmetros indicativos da 
resistência e deformabilidade, conforme descrito a seguir: 
a) cálculo da tensão de cisalhamento convencional (τalv): 
( )
A
P0,70
alv =τ 
onde 
P é a carga de ruptura média de três paredes, expressa em newtons (N); 
A é a média da área bruta (ou líquida) das duas faces contíguas ao carregamento, expressa 
em milímetros quadrados (mm2). 
NOTA O cálculo de tensão pode ser a área líquida quando se tratar de componentes vazados, conforme a 
definição da ABNT NBR 15270-1 ou ABNT NBR 6136. 
b) cálculo da distorção da parede (γalv): 
o
alv 2L
HV ∆+∆=γ 
onde 
γalv é a distorção, expressa em milímetros por milímetros (mm/mm); 
∆V é o encurtamento vertical; 
∆H é o alongamento horizontal, expresso em milímetros (mm); 
Lo é o comprimento da base de medida, expresso em milímetros (mm), devendo esse 
comprimento ser o mesmo para a medida horizontal e vertical. 
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c) módulo de deformação transversal (Galv), deve ser calculado entre 5 % e 30 % da tensão de ruptura: 
alv
alv
alv γ
τ=G
 
onde 
Galv é o módulo de deformação transversal, expresso em megapascals (MPa); 
τalv é a diferença entre a tensão de cisalhamento convencional a 30 % e 10 % da tensão de 
ruptura, calculados conforme 7.5 a); 
γalv é a diferença entre a distorção a 30 % e 10 % da distorção de ruptura, calculados conforme 
7.5 b). 
7.6 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações: 
a) características geométricas das paredes; 
b) registros das especificações e resultados dos ensaios de resistência à compressão das amostras 
dos componentes (blocos, argamassa e graute) e do prisma; 
c) descrição de todos os equipamentos utilizados para carregamento e instrumentação; 
d) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão de bloco ou tijolo, 
argamassa e graute; 
e) cálculo da tensão de cisalhamento convencional (τalv) indicando resistências individuais, 
característica (ver Anexo A) e média, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal 
e valor do coeficiente de variação; 
f) valores individuais e médios do módulo de deformação secante (Galv) e do ângulo de distorção da 
parede (γalv); e gráficos traçados durante o ensaio para cada corpo de prova, conforme mostrado na 
Figura 2; 
g) tensão de rupturas das paredes; 
h) descrição do modo de ruptura das paredes; 
i) gráficos de tensão × deformação, conforme mostrado na Figura 2; 
j) descrição de eventuais anormalidades surgidas nos ensaios; 
k) fotografias podem ser utilizadas para mostrar as condições gerais dos ensaios e para registrar as 
suas eventuais peculiaridades; 
l) referência a esta Norma. 
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8 Ensaio para a determinação da resistência à flexão simples e à 
flexocompressão de paredes 
8.1 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária é descrita a seguir: 
a) sistema de reação e de carregamento: pórtico de reação, macacos hidráulicos e manômetros e/ou 
células de carga, conforme mostrado nas Figuras 7 ou 8; 
b) dois defletômetros com resolução mínima de 0,01 mm. 
Os equipamentos descritos nesta subseção podem ser substituídos por outros que permitam pelo menos 
a mesma resolução e mesma posição de leitura. 
Dimensões em centímetros 
 
Figura 7 — Esquema do ensaio de flexão simples em paredes 
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Dimensões em centímetros 
 
Figura 8 — Esquema do ensaio de flexocompressão em paredes 
8.2 Corpos de prova 
8.2.1 Dimensões das paredes 
Os corpos de prova devem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real, de modo 
que sejam minimizadas as influências das variações das características dos materiais e da mão de obra 
na resistência das paredes. 
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Não sendo praticável reproduzir as paredes nas suas dimensões reais, admite-se como sendo corpos de 
prova representativos aqueles que tenham por dimensões mínimas 1,20 m × 2,60 m (largura × altura). 
8.2.2 Parâmetros 
O sistema de reação e de carregamento, em função da natureza das cargas, deve permitir a determinação 
da carga de ruptura com exatidão mínima de 3 %. Existindo também carga vertical distribuída sobre a 
parede, esta carga deve ser aplicada por no mínimo dois macacos hidráulicos equidistantes em relação 
à carga aplicada. 
Os deslocamentos horizontais nas paredes devem ser determinados por meio de defletômetros. No caso 
das paredes ensaiadas à flexão simples, é suficiente o emprego de um defletômetro, conforme indicado 
na Figura 7. Tratando-se de flexocompressão, pode-se utilizar um ou mais defletômetros. Recomenda-se 
utilizar no mínimo um defletômetro, instalado no meio do vão, conforme indicado na Figura 8. 
Os defletômetros devem ter resolução mínima de 0,01 mm. 
8.2.3 Transporte e manuseio 
Nos casos de paredes construídas fora do local em que devem ser ensaiadas, estas paredes podem ser 
transportadas para o local do ensaio, desde que neste transporte não ocorram choques ou esforços que 
as danifiquem. Recomenda-se que sejam transportadas na vertical. 
8.3 Procedimentos 
8.3.1 Construção das paredes 
As paredes devem ser construídas em ambiente protegido da incidência de luz solar e de ventos 
canalizados. Nestas condições, a temperatura deve ser de (25 ± 10) °C e a umidade relativa de 40 % 
a 90 %. 
As paredes devem ser construídas por um mesmo pedreiro e devem ser executadas de acordo com a 
ABNT NBR 16868-2. 
As paredes devem ser construídas entre duas guias metálicas ou pontaletes de madeira, com o uso de 
fio de prumo e nível, a fim de assegurar a verticalidade destas. 
Quando a parede ou painel real a ser representada tiver uma cinta de amarração, esta também deve estar 
presente no corpo de prova de ensaio (ver Figuras 7 e 8). 
As paredes devem ser pintadas de cal, para realçar as trincas e para permitir a observação do modo de 
ruptura. 
8.3.2 Amarração 
A forma de armação entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular o desempenho no 
laboratório. 
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8.3.3 Assentamento 
A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfície útil dos componentes ou apenas nas faces 
laterais destes, conforme o elemento real a ser simulado. A espessura das juntas deve ser igual a 
(10 ± 3) mm, a não ser nos casos especiais onde se pretende simular outras espessuras de juntas. 
Existindo armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-se atender a 
todas as demais especificações do controle geométrico na produção da alvenaria, indicadas na 
ABNT NBR 16868-2. 
8.3.4 Grauteamento 
Quando houver o grauteamento, este dever ser realizado em etapas de altura não superior a 1,40 m e 
após no mínimo 16 h do término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete 
metálico ou com vibrador apropriado. 
8.3.5 Capeamento 
As paredes submetidas à flexão simples não precisam de capeamento. 
No caso do ensaio à flexocompressão, as paredes devem ser capeadas atendendo aos seguintes 
requisitos: 
a) a face superior da parede deve ser regularizada por meio de capeamento com argamassa com 
resistência superior a 70 % da resistência dos blocos na área líquida; 
b) o capeamento deve ser apresentado plano e uniforme no momento do ensaio; 
c) a espessura média do capeamento não pode exceder 10 mm. 
Sobre o capeamento, deve ser colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em uma 
prensa; ou uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico de 
reação. 
A disposição da argamassa de capeamento (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área 
destes) deve seguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. 
8.3.6 Período de cura 
O período de cura para a execução dos ensaios de paredes é de 28 dias, contados a partir do término do 
assentamento ou do grauteamento, quando houver. 
No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições 
de obra. Nesta mesma data são ensaiados a argamassa e o graute. 
8.4 Execução do ensaio 
8.4.1 Número de paredes 
A resistência média à flexão das paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo 
três corpos de prova. 
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8.4.2 Número de blocos ou tijolos 
A resistência dos blocos ou tijolos deve ser determinada a partir de uma amostra com no mínimo treze 
corpos de prova, conforme a ABNT NBR 15270-2 para blocos ou tijolos cerâmicos, ou com no mínimo 
seis corpos de prova conforme a ABNT NBR 12118 para blocos de concreto. 
8.4.3 Argamassa de assentamento 
A argamassa deve ser moldada e ensaiada conforme a ABNT NBR 13279 ou ABNT NBR 16868-2:2020, 
Anexo A. 
Durante a construção de cada parede, devem ser moldados seis corpos de prova da argamassa de 
assentamento. Dois corpos de prova devem ser representativos da argamassa utilizada no terço inferior 
das paredes, dois devem ser moldados durante o assentamento das fiadas que constituem o terço central 
e os outros dois devem ser representativos da argamassa utilizada no terço superior das paredes. Se as 
paredes tiverem dimensões superiores a 1,20 m × 2,60 m, devem ser moldados dois corpos de prova 
para cada seis fiadas assentadas. Cada amostra de argamassa corresponde à quantidade de corpos de 
prova moldados por parede. 
8.4.4 Graute 
O graute deve ser moldado conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiado conforme a ABNT NBR 5739. 
De cada parede grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova de graute. Esse número independe 
do número de vazios grauteados. Destes corpos de prova, um deve ser representativo da metade inferior 
da parede e o outro deve ser representativo da metade superior, correspondendo às duas etapas de 
grauteamento. Se o grauteamento for realizado em mais de duas etapas, deve ser moldado pelo menos 
um corpo de prova em cada etapa. A amostra de graute corresponde à quantidade total de corpos de 
prova moldados. 
8.4.5 Prisma 
De cada parede, devem ser construídos e ensaiados dois prismas conforme a Seção 6. A amostra é o 
total de prismas construídos e ensaiados. 
8.4.6 Aplicação do carregamento 
Inicialmente devem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, próximos a 50 % da carga de ruptura 
estimada. Na sequência, as cargas devem ser aplicadas segundo um número de vezes que permita o 
traçado do gráfico, conforme mostrado na Figura 2. Sugere-se que o valor de cada incremento de carga 
seja 10 % da carga de ruptura provável, com o tempo de permanência de cada incremento não inferior a 
3 min. O tempo de permanência pode ser alterado em função do tipo de equipamento de leitura utilizado, 
devendo descrever o procedimento adotado no relatório de ensaio. 
As leituras devem ser realizadas até no mínimo 70 % da carga de ruptura. 
Tratando-se de flexocompressão, as cargas verticais são aplicadas em primeiro lugar. 
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8.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações: 
a) características geométricas das paredes, dos componentes (blocos ou tijolos) e dos prismas, e o 
posicionamento dos eventuais furos grauteados; 
b) características gerais da construção das paredes, traços da argamassa de assentamento e do 
graute, e a localização, por meio de desenhos, da posição das armaduras com a indicação dos seus 
diâmetros; 
c) condições de cura das paredes, da argamassa e do graute; 
d) datas de assentamento, da execução do grauteamento e da realização dos ensaios, detalhando 
fases particulares, quando existirem; 
e) descrição de todos os equipamentos utilizados para carregamento e instrumentação; 
f) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão das amostras dos 
blocos ou tijolos, argamassa e graute, e prisma; 
g) carga de ruptura das paredes; 
h) tensão de flexão máxima obtida em cada parede; 
i) carga do surgimento de primeira fissura (quando possível a sua observação); 
j) descrição do modo de ruptura, podendo-se utilizar fotografias ou desenhos; 
k) gráficos de tensão × deformação horizontais, conforme mostrado na Figura 2; 
l) descrição de eventuais anormalidades surgidas nos ensaios; 
m) referência a esta Norma. 
9 Ensaio para a determinação da resistência à tração na flexão de prismas 
9.1 Aparelhagem e instrumentação 
A aparelhagem necessária é descrita a seguir: 
a) quatro roletes constituídos de tubos de aço, com diâmetro de 2,5 cm e comprimento de 40 cm; 
b) uma prancha de madeira de rigidez e dimensões adequadas para suportar os blocos de 
carregamento (ver Figura 9); 
c) balança com resolução de 1 N. 
Opcionalmente, pode ser utilizada máquina de ensaio que permita controle de carregamento e precisão 
dentro da faixa de ruptura prevista. 
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Figura 9 — Ilustração esquemática do elemento de carregamento do ensaio 
9.2 Preparação do corpo de prova 
Cada corpo de prova deve ser um prisma constituído de cinco blocos ou tijolos, sobrepostos, íntegros e 
isentos de defeitos. 
Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa. A base deve ser 
impermeável para o caso de prismas cheios. Essa base, firme e continuamente apoiada, deve ter no 
mínimo as dimensões dos blocos. 
Inicialmente, deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. O outro bloco do mesmo lote deve ser 
assentado sobre a camada de argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de 
borracha e com o auxílio de um nível de prumo, colocar o bloco em sua posição final, resultando em uma 
junta com (10 ± 3) mm. Assentar os blocos até atingir a altura de cinco blocos ou tijolos. 
Durante o assentamento, devem ser tomados os seguintes cuidados: 
a) utilizar um gabarito para manter o prumo e o esquadro dos prismas; 
b) limpar a face de assentamento; 
c) não reposicionar o bloco após a sua colocação. 
Logo após o assentamento do último bloco, colocar mais dois blocos sem assentar sobre o prisma, para 
servirem como sobrecarga (ver Figura 10). Não movimentar os prismas no período de cura. 
O número mínimo de corpos de prova para este ensaio não pode ser inferior a seis. 
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Dimensões em centímetros 
 
Figura 10 — Prisma composto por cinco blocos, 
com dois blocos de sobrecarga posicionados no topo 
9.3 Execução dos ensaios 
Inicialmente, determinar a massa dos blocos ou tijolos que devem ser utilizados para o carregamento, 
bem como da prancha de madeira e dos roletes de aço. 
Determinar a massa de cada prisma a ser ensaiado ou estimar sua massa, considerando a massa média 
dos blocos ou tijolos, sem considerar a argamassa de assentamento. 
Em seguida, proceder conforme descrito a seguir: 
a) colocar o prisma na horizontal, cuidadosamente; 
b) colocar dois blocos ou tijolos sobre superfície plana e nivelada para receberem os roletes de aço em 
que se apoiará o prisma, conforme Figuras 9, 11 e 12; 
c) apoiar o prisma sobre dois roletes de aço posicionados nos eixos longitudinais dos blocos ou tijolos 
extremos; 
d) utilizar outros dois roletes de aço, posicionando-os nos eixos dos blocos ou tijolos centrais para apoiar 
a prancha que deve servir de apoio para os blocos ou tijolos de carregamento, conforme mostrado 
na Figura 12. No caso de uso de máquina de ensaio, a prancha deve ser centralizada com o centro 
de carga da máquina e não há necessidade de blocos ou tijolos para carregamento; 
e) colocar os blocos ou tijolos sobre a prancha, carregando o prisma sem provocar choques, a uma 
velocidade de quatro blocos ou tijolos por minuto (no caso de uso de máquina de ensaio, respeitar a 
taxa de carregamento de 500 N/min); 
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f) formar uma pilha estável com os blocos de carregamento, conforme mostrado na Figura 11; 
g) anotar o número de blocos que provocou a ruptura do prisma (ou carga de ruptura da máquina de 
ensaio), descrevendo como esta ocorreu. 
 
Figura 11 — Ilustração esquemática do ensaio 
 
H altura do prisma 
L comprimento livre entre os centros dos roletes de apoio 
b distância entre o centro do rolete de apoio e o centro do rolete de aplicação de carga 
Figura 12 — Detalhamento esquemático do ensaio 
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9.4 Expressão dos resultados 
O valor individual do resultado de cada prisma ensaiado deve ser calculado, considerando a área bruta 
dos blocos ou tijolos, conforme as seguintes equações: 
28
2
bP
L
H
G
M ×+
×




= 
2t
6
×
=
c
Mf 
onde 
P é o peso total da sobrecarga (roletes + madeira + blocos) ou carga de ruptura indicada na 
máquina de ensaio, expresso em newton (N); 
G é o peso total do prisma, expresso em newton (N); 
H é a altura do prisma, expressa em milímetro (mm); 
L é o comprimento livre entre apoios, expresso em milímetro (mm); 
b é a distância entre o apoio e o ponto de aplicação de carga, expresso em milímetro (mm); 
c é o comprimento do bloco, expresso em milímetro (mm); 
ft é a resistência de tração na flexão, expresso em megapascals (MPa); 
ℓ é a largura do bloco, expresso em milímetro (mm); 
M é o momento máximo, expresso em newton × milímetro (N.mm). 
Os resultados dos ensaios devem ser avaliados conforme a seguir: 
a) calcular a resistência à tração na flexão média, considerando, dos resultados obtidos nos ensaios, 
apenas metade do número de exemplares, aqueles com resultados de maior valor; 
b) descartar os resultados dos corpos de prova cujos valores individuais de resistência à tração na 
flexão sejam inferiores a 30 % do valor médio de resistência à tração na flexão, obtido em 9.4 a). 
Calcular o valor característico da resistência à tração na flexão dos prismas de blocos ou tijolos,conforme 
o Anexo A, utilizando um número mínimo de três corpos de prova de prisma com resultados válidos. 
9.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos de prova; 
c) data do recebimento da amostra; 
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d) data do assentamento; 
e) condições de cura; 
f) data do ensaio; 
g) características geométricas dos prismas, indicando os valores do comprimento (c) e largura (l) do 
bloco ou tijolo, e a distância entre o apoio e o ponto de aplicação de carga (b); 
h) características gerais da construção dos prismas e disposição da argamassa de assentamento; 
i) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componentes 
(blocos ou tijolos e argamassa); 
j) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N); 
k) resistências individuais, característica e média da tensão de tração na flexão, calculadas na área 
bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal e valor do coeficiente de 
variação; 
l) descrição do modo de ruptura, podendo-se utilizar fotografias ou desenhos; 
m) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
n) referência a esta Norma. 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Cálculo da resistência característica 
A resistência característica do elemento de alvenaria calculada com os resultados obtidos nos ensaios 
(ver Seções 4 a 9), deve ser igual ou superior à resistência característica especificada pelo projetista 
estrutural. 
Para amostragem com número de exemplares, n, menor do que vinte e maior ou igual seis, calcular a 
resistência característica pela equação descrita a seguir: 
( ) ( ) ( )( )
( )
e 1 2 e 1
ek, est,1 e 
...
2
1
e i
i
f f f
f f
i
− + += ⋅ − −  
e(1)est,2ek, Ø ff ×= 
fek,est = maior valor entre fek,est,1 e fek,est,2 
onde 
i = n/2 se n for par, com n igual ao número de exemplares da amostra; 
i = (n-1)/2 se n for ímpar, com n igual ao número de exemplares da amostra; 
fek,est é a resistência característica estimada da amostra, expressa em megapascals (MPa); 
fe(1), fe(2), ... fe(n – 1), fe(n) são os valores de resistência individual dos corpos de prova da amostra, 
ordenados em ordem crescente; 
Ø é o fator de incerteza em função da quantidade de resultados, conforme mostrado na 
Tabela A.1. 
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Tabela A.1 — Valores de Ø em função da quantidade de elementos de alvenaria (paredes, 
pequenas paredes e prismas) 
N° de elementos Ø 
3 0,80 
4 0,84 
5 0,87 
6 0,89 
7 0,91 
8 0,93 
9 0,94 
10 0,96 
11 0,97 
12 0,98 
13 0,99 
14 1,00 
15 1,01 
16 e 17 1,02 
18 e 19 1,04 
Para ensaios com n igual a 3, 4 ou 5, a resistência característica deve ser calculada pela equação descrita 
a seguir: 
e(1)estek, Ø ff ×= 
Para ensaios com n maior ou igual a 20, a resistência característica deve ser calculada pela equação 
descrita a seguir: 
nemek 1,65 Sff ×−= 
onde 
Sn é o desvio-padrão da amostra; 
fem é a média de todos os resultados da amostra. 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Procedimento para extração de corpo de prova testemunha 
em alvenaria executada 
B.1 Princípio 
Este método de ensaio consiste na retirada de corpos de prova de elementos (prisma) e componentes 
(bloco) de alvenaria estrutural, com a finalidade de realização de contraprova. 
No caso de tijolos, recomenda-se a realização de ensaio no local, conforme ASTM C1197. 
B.2 Preparação 
Antes da execução da retirada dos corpos de prova, deve-se observar que as retiradas dos corpos de 
prova devem ser realizadas sob orientação do projetista de estruturas, em paredes cuja extração não 
cause prejuízos ao comportamento da estrutura, como as regiões sob aberturas de janelas ou balcões. 
Os corpos de prova devem ser retirados de diferentes regiões para configuração da aleatoriedade da 
amostra. 
O número de corpos de prova deve ser de seis blocos ou seis prismas por pavimento a ser ensaiado, ou 
conforme a orientação do projetista. 
Quando houver registro do controle da resistência da argamassa em obra, alternativamente à retirada 
dos prismas ocos, podem ser retirados os blocos e construídos os prismas, conforme a Seção 6. Neste 
caso, os materiais e procedimentos devem ser os mesmos utilizados na construção das paredes, devendo 
ser previsto o período necessário para a cura dos prismas. Os resultados dos ensaios de prisma são 
válidos se a resistência média da argamassa obtida no laboratório não for 10 % maior que o resultado de 
resistência média da argamassa obtido no controle de obra. Ambos os resultados de resistência de 
argamassa não podem ter coeficiente de variação maior que 20 %, caso contrário são considerados 
inválidos. 
B.3 Execução do ensaio 
Para a retirada dos prismas de alvenaria, proceder conforme descrito a seguir: 
a) dimensão dos prismas: 
 prisma oco: retirar prismas de três fiadas de altura por um bloco de comprimento, devendo os 
blocos das extremidades ser blocos inteiros, conforme mostrado na Figura B.1-a); 
 prisma grauteado: retirar prismas de duas fiadas de altura por meio bloco de comprimento, com 
corte realizado conforme mostrado na Figura B.1-b); 
b) iniciar a retirada com o corte superior na junta de argamassa sobre o bloco utilizado como topo do 
prisma; 
c) em seguida cortar na junta de argamassa abaixo do bloco inferior utilizado como a base do prisma; 
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d) amarrar o conjunto utilizando pedaços de compensado de madeira sob e sobre os cortes realizados, 
envolvendo-os com arame; 
e) efetuar os cortes laterais, com o cuidado deste corte ser externo ao septo central dos blocos que são 
cortados ao meio, de forma que em ambos os lados este septo permaneça no prisma (ver Figuras 
B.1 e B.2); 
f) efetuar os cortes com serra elétrica para materiais pétreos, recomenda-se serra elétrica de disco duplo. 
g) transportar os corpos de prova retirados com cuidado para não serem danificados; 
h) encaminhar os corpos de prova ao laboratório e ensaiar conforme a Seção 6. 
 
a) Esquema de corte para retirada de prisma oco 
 
b) Esquema de corte para retirada de prisma cheio 
Figura B.1 — Esquema de corte para a retirada de prisma de alvenaria 
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