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NBR16868-1 - ALVENARIA ESTRUTURAL - PARTE 1 PROJETO

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Número de referência 
70 páginas
© ABNT 2020
ABNT NBR 16868-1:2020
ABNT NBR
16868-1
Primeira edição
10.08.2020
Alvenaria estrutural 
Parte 1: Projeto
Structural masonry 
Part 1: Design
NORMA
BRASILEIRA
ICS 91.080.30 ISBN 978-65-5659-396-8
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ABNT NBR 16868-1:2020
© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
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ABNT NBR 16868-1:2020
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1
4 Símbolos e abreviaturas ....................................................................................................5
5 Requisitos ...........................................................................................................................8
6 Propriedades da alvenaria e de seus componentes .....................................................10
7	 Segurança	e	estados-limite .............................................................................................14
8	 Ações	na	análise	estrutural .............................................................................................15
9 Análise estrutural .............................................................................................................19
10	 Limites	para	dimensões,	deslocamentos	e	fissuras ....................................................26
11 Dimensionamento ............................................................................................................28
12	 Disposições	construtivas	e	detalhamento ....................................................................41
Anexo A (normativo) Dano acidental e colapso progressivo .........................................................45
A.1 Princípio ............................................................................................................................45
A.2 Danos acidentais ..............................................................................................................45
A.3	 Verificação	do	colapso	progressivo ...............................................................................46
A.4	 Detalhes	construtivos ......................................................................................................46
Anexo B (normativo) Alvenaria protendida ......................................................................................49
B.1 Dimensionamento de alvenaria protendida ...................................................................49
B.2	 Execução	de	alvenaria	protendida .................................................................................51
Anexo C (normativo) Parede com índice de esbeltez superior a 30 ..............................................53
C.1	 Especificações .................................................................................................................53
C.2	 Determinação	do	momento	de	cálculo	total ..................................................................53
C.3	 Cálculo	do	deslocamento	de	primeira	ordem	∆0...........................................................54
Anexo D (informativo) Alvenaria participante ..................................................................................56
D.1 Generalidades ...................................................................................................................56
D.2 Paredes participantes ......................................................................................................56
Anexo E (informativo) Painel	sob	ação	lateral	fora	do	plano..........................................................60
E.1 Generalidades ...................................................................................................................60
E.2	 Coeficiente	de	ortogonalidade ........................................................................................60
E.3	 Cálculo	dos	esforços .......................................................................................................60
E.4	 Alvenaria	não	armada ......................................................................................................61
E.5 Alvenaria armada .............................................................................................................62
Anexo F (informativo) Especificação	dos	materiais	da	alvenaria ..................................................69
F.1	 Especificação ...................................................................................................................69
Bibliografia .........................................................................................................................................70
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ABNT NBR 16868-1:2020
© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16868-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), pela 
Comissão de Estudo de Alvenaria Estrutural (CE-002:123.010) em conjunto com o Comitê Brasileiro 
de Cerâmica Vermelha (ABNT/CB-179). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, 
de 19.02.2020 a 20.04.2020.A ABNT NBR 16868-1 cancela e substitui as ABNT NBR 15812-1:2010 e ABNT NBR 15961-1:2011.
Esta ABNT NBR 16868-1:2020 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados 
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação 
como Norma Brasileira, nem àqueles que venham a ser protocolados no prazo de até 180 dias após 
esta data.
A ABNT NBR 16868, sob o título geral “Alvenaria estrutural”, tem previsão de conter as seguintes 
partes:
 — Parte 1: Projeto;
 — Parte 2: Execução e controle de obras;
 — Parte 3: Métodos de ensaio;
 — Parte 4: Estrutura em situação de incêndio;
 — Parte 5: Projeto para ações sísmicas.
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ABNT NBR 16868-1:2020
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O Escopo em inglês da ABNT NBR 16868-1 é o seguinte:
Scope
This Part of ABNT NBR 16868 establishes the requirements to the design of masonry structures.
This Part of ABNT NBR 16868 also applies to the analysis of structural elements of masonry inserted 
into other structural systems.
This Part of ABNT NBR 16868 does not include requirements to avoid limit states generated by actions 
such as earthquakes, impacts, explosions and fire.
This Standard applies only to clay block and brick masonry and concrete block masonry.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16868-1:2020 
 
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Alvenaria estrutural 
Parte 1: Projeto 
1 Escopo 
Esta Parte da ABNT NBR 16868 estabelece os requisitos para o projeto de estruturas de alvenaria. 
Esta Parte da ABNT NBR 16868 também se aplica à análise do desempenho estrutural de elementos de 
alvenaria inseridos em outros sistemas estruturais. 
Esta Parte da ABNT NBR 16868 não inclui requisitos para evitar estados-limite gerados por ações como 
sismos, impactos, explosões e fogo. 
Esta Norma só é aplicável à alvenaria de blocos e tijolos cerâmicos e de blocos de concreto. 
2 Referências normativas 
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas). 
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova 
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos 
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento 
ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações 
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações 
ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos 
ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado – Especificação 
ABNT NBR 8681:2003 Versão Corrigida:2004, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento 
ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos 
ABNT NBR 15270-1, Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria – Parte 1: Requisitos 
ABNT NBR 16868-2, Alvenaria estrutural – Parte 2: Execução e controle de obras 
ABNT NBR 16868-3, Alvenaria estrutural – Parte 3: Métodos de ensaio 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
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3.1 
amarração direta de paredes 
padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos ou tijolos, respeitando a superposição em 
toda a espessura 
NOTA 1 O comprimento de superposição tem no mínimo 9 cm e no mínimo 1/4 do comprimento dos blocos ou 
tijolos. 
NOTA 2 A amarração direta de paredes é obtida com a interpenetração alternada de 50 % das fiadas de uma 
parede na outra ao longo das interfaces comuns. 
3.2 
amarração direta no plano da parede 
padrão de distribuição dos blocos ou tijolos no plano da parede, no qual as juntas verticais se defasam 
em no mínimo 9 cm e no mínimo 1/4 do comprimento dos blocos ou tijolos 
3.3 
amarração indireta de paredes 
padrão de ligação de paredes com junta vertical a prumo, em que o plano da interface comum é 
atravessado por armaduras normalmente constituídas por grampos metálicos devidamente ancorados em 
furos verticais adjacentes grauteados ou por telas metálicas ancoradas em juntas de assentamento 
3.4 
área bruta 
área de um componente ou elemento, considerando-se as suas dimensões externas e desprezando-se a 
existência dos furos e vazados 
3.5 
área efetiva 
parte da área líquida de um componente ou elemento, sobre a qual efetivamente é disposta a argamassa 
adicionada à área grauteada 
3.6 
área líquida 
área de um componente ou elemento, com desconto das áreas dos furos e vazados 
3.7 
bloco 
componente básico da alvenaria com altura maior ou igual a 115 mm, podendo ser vazado, perfurado ou 
maciço 
3.8 
cinta 
elemento estrutural armado apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes, vergas ou 
contravergas 
3.9 
componente 
menor parte constituinte dos elementos da estrutura 
NOTA Os principais componentes são: bloco ou tijolo, junta de argamassa, graute e armadura. 
 
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3.10 
contraverga 
elemento estrutural armado colocado sob o vão de abertura, com a função de prevenir de fissuração nos 
seus cantos 
3.11 
coxim 
elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas 
3.12 
elemento 
parte da estrutura suficientemente elaborada, constituída da reunião de dois ou mais componentes 
3.13 
elemento de alvenaria armado 
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras passivas que são necessárias para resistir aos 
esforços solicitantes 
3.14 
elemento de alvenaria não armado 
elemento de alvenaria no qual não há armadura dimensionada para resistir aos esforços solicitantes 
3.15 
elemento de alvenaria protendido 
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras ativas 
3.16 
enrijecedor 
elemento vinculado a uma parede estrutural, com a finalidade de produzir um enrijecimento na direção 
perpendicular ao seu plano 
3.17 
excentricidade 
distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma determinada ação que atue sobre 
ele 
3.18 
flange 
comprimento de trecho de alvenaria, fora do plano da seção, considerado para aumento de rigidez da 
seção transversal (ver Figura 5) 
3.19 
graute 
material cimentício fluido, utilizado para preenchimento de espaços vazios da alvenaria, com a finalidade 
de solidarizar armaduras à alvenaria ou aumentar a sua capacidade resistente 
3.20 
junta de argamassa 
componente utilizado na ligação dos blocos ou dos tijolosD
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3.21 
junta não amarrada no plano da parede 
padrão de distribuição de blocos ou tijolos no plano no qual as juntas verticais se defasam menos que 9 
cm e menos 1/4 do comprimento dos blocos ou tijolos 
NOTA Usualmente as juntas verticais são alinhadas a prumo nessa configuração. 
3.22 
parede 
elemento laminar que resista predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da 
seção transversal exceda cinco vezes a menor dimensão 
3.23 
parede estrutural 
toda parede admitida como participante da estrutura 
3.24 
parede não estrutural 
toda parede não admitida como participante da estrutura 
3.25 
pequena parede 
corpo de prova que tenha no mínimo um comprimento equivalente a dois blocos ou dois tijolos e altura 
equivalente a cinco vezes a espessura do bloco ou tijolo, e não inferior a 70 cm 
3.26 
pilar 
elemento linear que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção 
transversal não excede cinco vezes a menor dimensão 
NOTA Excluem-se desta definição os trechos entre janelas com altura até 160 cm. 
3.27 
prisma 
corpo de prova obtido pela superposição de blocos ou tijolos unidos por junta de argamassa 
3.28 
prisma cheio 
prisma de blocos vazados ou perfurados, preenchido por grauteamento 
3.29 
prisma oco 
prisma de blocos vazados ou perfurados, sem grauteamento 
3.30 
tijolo 
componente básico da alvenaria com altura menor que 115 mm, podendo ser perfurado ou maciço 
3.31 
verga 
viga alojada sobre abertura de porta ou janela,com a função exclusiva de transmissão de cargas verticais 
para os apoios adjacentes à abertura 
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3.32 
viga 
elemento linear que resiste predominantemente à flexão e cujo vão seja maior ou igual a três vezes a 
altura da seção transversal 
4 Símbolos e abreviaturas 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes símbolos e abreviaturas: 
4.1 Letras minúsculas 
a distância ou dimensão 
b largura 
bf comprimento efetivo do flange 
bm largura da mesa de uma seção T 
d altura útil 
e excentricidade 
ex excentricidade resultante do plano de flexão 
fs tensão normal da armadura longitudinal 
fsw tensão normal da armadura transversal 
fd resistência à compressão simples de cálculo da alvenaria 
fk resistência característica à compressão simples da alvenaria 
fpd tensão nominal no cabo de protensão 
fpk resistência característica de compressão simples do prisma 
fppk resistência característica de compressão simples da pequena parede 
ftk resistência característica de tração na flexão 
ftd resistência de cálculo de tração na flexão 
fvk resistência característica ao cisalhamento 
fvd resistência de cálculo ao cisalhamento da alvenaria 
fyd resistência de cálculo de escoamento da armadura 
h altura 
he altura efetiva 
j coeficiente para permitir transformação de flexão oblíqua em flexão reta 
ka coeficiente de dilatação térmica da alvenaria 
ks coeficiente de dilatação térmica do aço 
ℓ vão ou comprimento ou espaçamento 
ℓe vão efetivo 
p dimensão da seção transversal na direção perpendicular ao eixo x 
q dimensão da seção transversal na direção perpendicular ao eixo y 
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s espaçamento das barras da armadura transversal 
t espessura 
te espessura efetiva 
x altura da linha neutra 
y profundidade da região de compressão uniforme 
z braço da alavanca 
4.2 Letras maiúsculas 
A área bruta da seção transversal 
As área da seção transversal da armadura longitudinal de tração 
A's área da seção transversal da armadura longitudinal de compressão 
Asw área da seção transversal da armadura de cisalhamento 
As1 área da seção transversal da armadura comprimida na face de maior compressão 
As2 área da seção transversal da armadura na face oposta à de maior compressão 
Ap área da seção transversal dos cabos de protensão 
C fluência específica 
E módulo de elasticidade 
Ea módulo de elasticidade da alvenaria 
Ep módulo de elasticidade do aço do cabo de protensão 
Fc resultante das forças de compressão na alvenaria 
Fd valor de cálculo de uma ação 
Fs resultante das forças axiais na armadura tracionada 
Fs' resultante das forças axiais na armadura comprimida 
Fgk valor característico das ações permanentes 
Fk valor característico de uma ação 
Fqi,k valor característico da ação variável i 
H altura 
ITD indicador de tração direta 
K fator majorador da resistência de compressão na flexão da alvenaria 
L vão ou comprimento 
MRd momento fletor resistente de cálculo 
Mx momento fletor em torno do eixo x 
My momento fletor em torno do eixo y 
M'x momento fletor efetivo em torno do eixo x 
M'y momento fletor efetivo em torno do eixo y 
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M2d momento fletor de cálculo de 2ª ordem 
Nrd força normal resistente de cálculo 
R coeficiente redutor devido à esbeltez 
Rd esforço resistente de cálculo 
Sd esforço solicitante de cálculo 
Va força cortante absorvida pela alvenaria 
Vd força cortante de cálculo 
W módulo de resistência de flexão 
4.3 Letras gregas 
αe razão entre os módulos de elasticidade do aço e da alvenaria 
δ coeficiente auxiliar para cálculo de espessura efetiva 
∆T variação da temperatura 
∆σ variação média da tensão de protensão 
εs deformação na armadura tracionada 
εc deformação máxima na alvenaria comprimida 
Φ diâmetro 
γg coeficiente de ponderação das ações permanentes 
γq coeficiente de ponderação das ações variáveis 
γm coeficiente de ponderação das resistências 
λ índice de esbeltez 
ψo coeficiente para redução de ações variáveis 
ρ taxa geométrica de armadura longitudinal 
σ tensão normal 
σt tensão normal de tração 
σc tensão normal de compressão 
τ tensão de cisalhamento 
τvd tensão de cálculo convencional de cisalhamento 
θ rotação 
θa ângulo de desaprumo 
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5 Requisitos 
5.1 Qualidade da estrutura 
A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos relativos 
à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura, conforme 5.1.1 a 5.1.3. 
5.1.1 Capacidade resistente 
O projeto deve ser consistente de modo a assegurar a segurança à ruptura. 
5.1.2 Desempenho em serviço 
A estrutura não pode apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi 
projetada e deve ter capacidade de manter-se em condições plenas de utilização durante sua vida útil. 
5.1.3 Durabilidade da estruturaA estrutura deve ter capacidade de resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto 
pelo projetista estrutural e seu contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto. 
5.2 Qualidade do projeto 
O projeto de uma estrutura de alvenaria deve ser elaborado, adotando-se: 
a) sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação; 
b) ações compatíveis e representativas; 
c) dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais presentes; 
d) especificação de materiais e componentes apropriados e de acordo com os dimensionamentos efetuados; 
e) procedimentos de controle para projeto. 
O projeto estrutural, antes de ser liberado para execução, deve ser devidamente compatibilizado com os 
projetos das demais especialidades técnicas. As interferências desses outros projetos em elementos de 
alvenaria estrutural devem ser solucionadas antes de sua aprovação final. 
5.3 Documentação do projeto 
O projeto de estrutura de alvenaria deve ser constituído por desenhos técnicos e especificações. Esses 
documentos devem conter todas as informações necessárias à execução da estrutura de acordo com os 
critérios adotados, conforme descrito em 5.3.1 e 5.3.2. 
5.3.1 Desenhos técnicos 
O projeto deve apresentar desenhos técnicos detalhando as fiadas diferenciadas, exceto na altura das 
aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos 
(como muros, por exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente. Devem ser 
apresentados, sempre que presentes: 
a) posicionamento dos blocos ou tijolos especiais; 
b) detalhes de amarração das paredes; 
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c) localização dos pontos grauteados e das armaduras; 
d) posicionamento das juntas de controle e de dilatação. 
5.3.2 Especificações 
As especificações de projeto devem conter as resistências características à compressão dos prismas 
ocos e prismas cheios, e grautes, as faixas de resistência média à compressão (ou as classes conforme 
a ABNT NBR 13281) das argamassas, assim como a categoria, classe e bitola dos aços a serem 
adotados. Também podem ser apresentados os valores de resistência sugeridos para os blocos ou tijolos, 
de forma que as resistências de prisma especificadas sejam atingidas. 
O planejamento e procedimentos de controle devem atender a ABNT NBR 16868-2. 
5.4 Avaliação da conformidade do projeto 
5.4.1 Entende-se por avaliação de conformidade do projeto de estruturas de alvenaria a verificação e a 
análise crítica do projeto, realizadas com o objetivo de avaliar se o projeto atende aos requisitos 
aplicáveis. 
5.4.2 A avaliação da conformidade do projeto de estruturas de alvenaria deve contemplar, entre outras, 
as seguintes atividades (integral ou parcialmente): 
a) verificar se as premissas adotadas para o projeto estão de acordo com o previsto nesta Parte da 
ABNT NBR 16868 e se todos os seus requisitos foram considerados; 
b) analisar as considerações de cálculo e verificar os resultados dos cálculos; 
c) analisar os desenhos que compõem o projeto, inclusive os detalhes construtivos. 
5.4.3 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado e 
independente em relação ao projetista da estrutura. A avaliação deve ser registrada em documento 
específico que deve acompanhar a documentação do projeto citada nesta Parte da ABNT NBR 16868. 
5.4.4 A responsabilidade pela escolha do profissional que for realizar a avaliação da conformidade do 
projeto cabe ao contratante do projeto da estrutura. Esta responsabilidade pode ser do proprietário da 
obra, que, no caso de não ter os conhecimentos técnicos necessários para a escolha do profissional 
responsável pela avaliação da conformidade do projeto, pode designar um representante ou preposto 
para substituí-lo nesta atribuição. 
5.4.5 A avaliação da conformidade do projeto é obrigatória e deve ser realizada antes da fase de 
construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de projeto. 
NOTA É recomendável que o profissional escolhido para realizar a avaliação da conformidade do projeto possua 
experiência em estruturas de alvenaria. 
5.4.6 Recomenda-se ao projetista da estrutura alertar o seu contratante sobre a obrigatoriedade da 
avaliação da conformidade do seu projeto nos termos previstos nesta subseção. Cabe ao contratante 
informar ao projetista da estrutura quem é o profissional responsável pela avaliação da conformidade 
do projeto. 
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6 Propriedades da alvenaria e de seus componentes 
6.1 Componentes 
6.1.1 Blocos e tijolos 
A especificação dos blocos de concreto deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 6136. 
A especificação dos blocos e tijolos cerâmicos deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 15270-1. 
6.1.2 Argamassa 
As argamassas destinadas ao assentamento devem atender aos requisitos estabelecidos na 
ABNT NBR 13281. 
Para evitar risco de fissuras, recomenda-se especificar a resistência à compressão da argamassa limitada 
a 1,5 vez da resistência característica especificada para bloco. 
A resistência da argamassa deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR 13279. Alternativamente, 
podem-se utilizar as especificações da ABNT NBR 16868-2:2020, Anexo A. 
6.1.3 Graute 
Quando especificado o graute, sua influência na resistência da alvenaria deve ser verificada em 
laboratório, nas condições de sua utilização. 
A avaliação da influência do graute na compressão deve ser feita mediante o ensaio de compressão de 
prismas, pequenas paredes ou paredes. 
Para consideração das sugestões da Tabela F.1, a resistência à compressão característica deve ser 
especificada com valor mínimo de 15 MPa. 
A resistência característica do graute deve ser determinada de acordo com as ABNT NBR 5738 e 
ABNT NBR 5739. 
6.1.4 Aço 
A especificação do aço deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 7480. 
Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, pode-se admitir o módulo de elasticidade do 
aço igual a 210 GPa. 
6.2 Alvenaria 
6.2.1 Propriedades 
Os valores das propriedades da alvenaria podem ser adotados de acordo com a Tabela 1. 
Com relação à geometria, a parede construída com junta amarrada no plano da parede pode ser 
estrutural. Toda parede com junta não amarrada no seu plano deve ser considerada não estrutural, salvo 
se existir comprovação experimental de sua eficiência. 
 
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Tabela 1 — Propriedades da alvenaria 
Componente Propriedade Valor 
Bloco de 
concreto 
Módulo de deformação longitudinal 
800 fpk se fbk ≤ 20 MPa 
750 fpk se fbk = 22 e 24 MPa 
700 fpk se fbk ≥ 26 MPa 
Coeficiente de Poisson 0,20 
Coeficiente de dilatação térmica linear 9,0 × 10-6 °C-1 
Coeficiente de deformação unitária por 
retração da alvenaria a 500 × 10
-6 mm/mm 
Coeficiente de fluência específica 
(considerando tensões na área líquida, 
ajustar os valores para área bruta 
conforme o caso). 
0,36 mm/m/MPa 
Bloco 
cerâmico 
Módulo de deformação longitudinal 600 fpk 
Coeficiente de Poisson 0,15 
Coeficiente de dilatação térmicalinear 6,0 × 10-6 °C-1 
Coeficiente de expansão por umidade 300 × 10-6 mm/mm 
Coeficiente de fluência específica 
(considerando tensões na área líquida, 
ajustar os valores para área bruta 
conforme o caso) 
0,15 mm/m/MPa 
Tijolo 
cerâmico 
Módulo de deformação longitudinal 600 fpk 
Coeficiente de Poisson 0,15 
Coeficiente de dilatação térmica linear 6,0 × 10-6 °C-1 
Coeficiente de expansão por umidade 300 × 10-6 mm/mm 
Coeficiente de fluência específica 0,15 mm/m/MPa 
a Este valor deve ser aumentado para 600 × 10-6 mm/mm quando os blocos forem produzidos sem cura 
a vapor e na verificação de perdas quando a protensão for aplicada antes de 14 dias após a execução da 
parede. 
6.2.2 Resistências 
6.2.2.1 Valores de cálculo 
A resistência de cálculo é obtida pela resistência característica dividida pelo coeficiente de ponderação 
das resistências. 
6.2.2.2 Coeficientes de ponderação das resistências 
Os valores para verificação no estado-limite último (ELU) estão indicados na Tabela 2 e são adequados 
para obras executadas de acordo com as especificações da ABNT NBR 16868-2. 
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Tabela 2 — Valores de γm 
Combinações Alvenaria Graute Aço 
Normais 2,0 2,0 1,15 
Especiais ou de construção 1,5 1,5 1,15 
Excepcionais 1,5 1,5 1,0 
Para verificações do ELS, deve ser utilizado o valor γm = 1,0. 
6.2.2.3 Compressão simples 
A resistência característica à compressão simples da alvenaria fk deve ser determinada com base no 
ensaio de paredes (ver ABNT NBR 16868-3). 
No caso de alvenaria de blocos de 190 mm de altura e junta de argamassa de 10 mm, esse valor pode 
ser estimado como 70 % da resistência característica de compressão simples de prisma fpk ou 85 % da 
pequena parede fppk. 
No caso de uso de tijolos, a resistência característica à compressão simples da alvenaria pode ser 
estimada como 60 % da resistência característica de compressão simples de prisma fpk. 
As resistências características de paredes ou prismas devem ser determinadas de acordo com as 
especificações da ABNT NBR 16868-3. 
Se as juntas horizontais forem assentadas com argamassa parcial (argamassa horizontal disposta apenas 
sobre as paredes longitudinais dos blocos) e se a resistência for determinada com base no ensaio de 
prisma ou pequena parede, moldados com a argamassa aplicada em toda a área líquida dos blocos, a 
resistência característica à compressão simples da alvenaria deve ser corrigida pelo fator 0,80. 
Quando a geometria do bloco não permitir alinhamento vertical entre os septos transversais dos blocos 
na elevação da parede, o cálculo deve ser feito considerando argamassa parcial. Pontos eventuais de 
desalinhamento podem ser desconsiderados. 
As correlações indicadas nesta subseção podem ser alteradas, desde que justificadas por resultados de 
ensaios. 
6.2.2.4 Compressão na flexão 
As condições de obtenção da resistência fk devem ser as mesmas da região comprimida da peça no que 
diz respeito à porcentagem de preenchimento com graute e à direção da resultante de compressão 
relativa à junta de assentamento. 
Na verificação de tensões localizadas, na direção normal às juntas de assentamento, considerando a 
distribuição linear de tensões sem plastificação, a resistência à compressão na flexão pode ser admitida: 
 na flexão fora do plano da parede: igual a 1,5 fk para trecho não grauteado de alvenaria e a 2,0 fk 
para trecho totalmente grauteado de alvenaria; 
 na flexão no plano da parede: igual a 1,5 fk para trecho não grauteado de alvenaria e a para trecho 
grauteado de alvenaria. 
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Quando a compressão ocorrer em direção paralela às juntas de assentamento (como no caso usual de 
vigas), a resistência característica na flexão pode ser: 
a) igual à resistência à compressão na direção perpendicular às juntas de assentamento, se a região 
comprimida do elemento de alvenaria estiver totalmente grauteada; 
b) igual a 50 % da resistência à compressão na direção perpendicular às juntas de assentamento, em 
caso contrário. 
6.2.2.5 Tração na flexão 
Permite-se a consideração da resistência à tração da alvenaria sob flexão, segundo os valores 
característicos especificados na Tabela 3, válida para assentamento com juntas verticais preenchidas. 
Tabela 3 — Valores característicos da resistência à tração na flexão – ftk 
Resistência média a 
compressão da 
argamassa 
ftk 
MPa 
Direção da tração 
perpendicular à fiada Direção da tração paralela à fiada 
Entre 1,5 e 3,4 MPa 0,10 0,20 
Entre 3,5 e 7,0 MPa 0,20 0,40 
Acima de 7,0 MPa 0,25 0,50 
6.2.2.6 Cisalhamento na alvenaria 
As resistências características ao cisalhamento em juntas horizontais de paredes são os valores 
apresentados na Tabela 4, em função da faixa de resistência da argamassa. Os valores são válidos para 
assentamento com juntas verticais preenchidas durante o assentamento. 
Tabela 4 — Valores característicos da resistência ao cisalhamento em 
juntas horizontais de paredes (fvk) 
Resistência média a compressão da argamassa fvk 
MPa 
Entre 1,5 e 3,4 MPa 0,10 + 0,5 σ ≤ 1,0 
Entre 3,5 e 7,0 MPa 0,15 + 0,5 σ ≤ 1,4 
Acima de 7,0 MPa 0,35 + 0,5 σ ≤ 1,7 
σ é a tensão normal de pré-compressão na junta, considerando-se apenas as ações 
permanentes ponderadas por coeficiente igual a 0,9 (ação favorável). 
A resistência característica ao cisalhamento na interface vertical de paredes com juntas amarradas pode 
ser igual a 0,60 MPa. 
Para peças de alvenaria estrutural submetidas à flexão e quando existirem armaduras perpendiculares 
ao plano do cisalhamento e envoltas por graute, a resistência característica ao cisalhamento pode ser 
obtida por: 
fvk = 0,35 + 17,5 ρ ≤ 0,7 MPa 
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Sendo 
bd
As=ρ a taxa geométrica de armadura, limitada ao valor máximo igual a 2 %; 
onde 
As é a área da armadura principal de flexão; 
b é a largura da seção transversal; 
d é a altura útil da seção transversal. 
6.2.2.7 Aderência 
Os valores da resistência característica de aderência podem ser adotados de acordo com a Tabela 5. 
Tabela 5 — Resistência característica de aderência 
em função do tipo de barra de aço 
Tipo de aderência 
Resistência característica de aderência 
MPa 
Barras corrugadas Barras lisas 
Entre aço e argamassa 0,10 0,00 
7 Segurança e estados-limite 
7.1 Critérios de segurança 
Os critérios de segurança desta Parte da ABNT NBR 16868 baseiam-se na ABNT NBR 8681. 
7.2 Estados-limite 
Devem ser considerados todos os estados-limite últimos e estados-limite de serviço. 
7.3 Estados-limite últimos (ELU) 
A segurança deve ser verificada em relação aos seguintes ELU: 
a) ELU da perda do equilíbrio da estrutura como corpo rígido; 
b) ELU de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no todo ou em parte; 
c) ELU de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no todo ou em parte, considerando os 
efeitos de segunda ordem; 
d) ELU provocado por solicitações dinâmicas; 
e) ELU de colapso progressivo (ver Anexo A para detalhes de critério normativo); 
f) outros ELU que possam ocorrer em casos especiais. 
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7.4 Estados-limite de serviço (ELS) 
Os estados-limite de serviço estão relacionados à durabilidade, aparência, conforto do usuário e 
funcionalidade da estrutura. Devem ser verificados os ELS relativos a: 
a) danos que comprometam apenas o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura; 
b) deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético; 
c) vibração excessiva ou desconfortável. 
8 Ações na análise estrutural 
8.1 Disposições gerais 
Para ações na análise estrutural deve-se considerar ABNT NBR 8681. 
8.2 Ações a considerar 
Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos 
significativos para a segurança da estrutura, levando-se em conta os possíveis estados-limite últimos e 
os de serviço. 
As ações a serem consideradas classificam-se em: 
a) ações permanentes; 
b) ações variáveis; 
c) ações excepcionais. 
8.3 Ações permanentes 
São ações que apresentam valores com pequena variação em torno de sua média durante praticamente 
toda a vida da estrutura. 
8.3.1 Ações permanentes diretas 
8.3.1.1 Peso específico 
Na falta de uma avaliação precisa para o caso considerado, podem-se utilizar os seguintes valores como 
peso específico aparente de alvenarias, sem revestimentos, devendo-se acrescentar o peso do graute, 
quando existente: 
a) valor de 14 kN/m3 para a alvenaria de blocos de concretos vazados; 
b) valor de 12 kN/m3 para a alvenaria de blocos cerâmicos vazados com paredes vazadas; 
c) valor de 14 kN/m3 para a alvenaria de blocos cerâmicos vazados com paredes maciças; 
d) valor de 18 kN/m3 para a alvenaria de tijolos maciços. 
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8.3.1.2 Elementos construtivos fixos e instalações permanentes 
As massas específicas dos materiais de construção usuais podem ser obtidas na ABNT NBR 6120. 
As ações devidas às instalações permanentes devem ser consideradas com os valores nominais 
fornecidos pelo fabricante. 
8.3.1.3 Empuxos permanentes 
Consideram-se permanentes os empuxos que provêm de materiais granulosos ou líquidos não 
removíveis. 
Os valores para a massa específica dos materiais granulosos mais comuns podem ser obtidos na 
ABNT NBR 6120. 
8.3.2 Ações permanentes indiretas 
São ações impostas pelas imperfeições geométricas, que podem ser consideradas locais ou globais. 
8.3.2.1 Imperfeições geométricas locais 
São consideradas quando do dimensionamento dos diversos elementos estruturais. 
8.3.2.2 Imperfeições geométricas globais 
Para edifícios de andares múltiplos, deve ser considerado um desaprumo global, pelo ângulo de 
desaprumo θa , em radianos, conforme apresentado na Figura 1. 
 
Figura 1 — Imperfeições geométricas globais 
O ângulo de desaprumo é calculado conforme descrito a seguir: 
HHa 40
1
100
1 ≤=θ 
onde 
H é a altura total da edificação, expressa em metros (m). 
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8.4 Ações variáveis 
São aquelas que apresentam variação significativa em torno de sua média durante toda a vida da 
estrutura. 
8.5 Cargas acidentais 
As cargas acidentais são aquelas que atuam sobre a estrutura de edificações em função do seu uso 
(pessoas, móveis, materiais diversos, veículos etc). Seus valores podem ser obtidos na 
ABNT NBR 6120. 
8.6 Ação do vento 
As forças devidas ao vento devem ser consideradas de acordo com a ABNT NBR 6123. 
8.7 Ações excepcionais 
Consideram-se excepcionais as ações decorrentes de explosões, impactos, incêndios, sismos etc. No 
caso de considerar ações como explosões e impactos, recomendações são indicadas em A.2. 
8.8 Valores das ações 
8.8.1 Valores representativos 
As ações são quantificadas pelos seus valores representativos, que podem ser: 
a) valores característicos Fk, conforme a ABNT NBR 8681; 
b) valores convencionais excepcionais, que são os valores arbitrados para ações excepcionais; 
c) valores reduzidos de ações variáveis, em função de combinação de ações, conforme 8.8.2. 
8.8.2 Valores reduzidos de ações variáveis 
Considerando-se que é muito baixa a probabilidade de que duas ou mais ações variáveis de naturezas 
diferentes ocorram com seus valores característicos de maneira simultânea, podem ser especificados os 
valores reduzidos para essas ações. 
Para o caso de verificações de estados-limite últimos, esses valores são ψ0Fk (conforme 8.9.8). 
Os valores de ψ0 constam na ABNT NBR 8681:2003 Versão corrigida:2004, Tabela 6, ou no resumo 
apresentado na Tabela 6 desta Parte da ABNT NBR 16868, para alguns casos mais comuns. 
Tabela 6 — Coeficientes para redução de ações variáveis 
Ações Edificações ψ0 
Cargas acidentais 
em edifícios 
Edifícios residenciais 0,5 
Edifícios comerciais 0,7 
Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens 0,8 
Vento Edificações em geral 0,6 
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8.8.3 Valores de cálculo 
Os valores de cálculo Fd são obtidos por meio dos valores representativos apresentados em 8.8.1, 
multiplicados por coeficientes de ponderação que constam na ABNT NBR 8681:2003 Versão 
corrigida:2004, Tabelas 1 a 5, ou no resumo apresentado na Tabela 7 desta Parte da ABNT NBR 16868 
para alguns casos mais comuns. 
Tabela 7 — Coeficientes de ponderação para combinações normais de ações 
Categoria da ação Tipo de estrutura 
Efeito 
Desfavorável Favorável 
Permanentes 
Edificações Tipo 1 a e pontes em geral 1,35 0,9 
Edificações Tipo 2 b 1,40 0,9 
Variáveis 
Edificações Tipo 1 a e pontes em geral 1,50 ― 
Edificações Tipo 2 b 1,40 ― 
a Edificações Tipo 1 são aquelas em que as cargas acidentais superam 5 kN/m2. 
b Edificações Tipo 2 são aquelas em que as cargas acidentais não superam 5 kN/m2. 
8.9 Combinação de ações 
8.9.1 Para cada tipo de carregamento, devem ser consideradas todas as combinações de ações que 
possam acarretar os efeitos mais desfavoráveis para o dimensionamento das partes de uma estrutura. 
8.9.2 As ações permanentes devem ser sempre consideradas. 
8.9.3 As ações variáveis devem ser consideradas apenas quando produzirem efeitos desfavoráveis 
para a segurança. 
8.9.4 As ações variáveis móveis devem ser consideradas em suas posições mais desfavoráveis para a 
segurança. 
8.9.5 Recomendações informativas para prevenção de danos contra colapso progressivo decorrente de 
ações como impactos e explosões são encontradas no Anexo A. 
8.9.6 As ações incluídas em cada combinação devem ser consideradas com seus valores 
representativos multiplicados pelos respectivos coeficientes de ponderação. 
8.9.7 As combinações de ações são apresentadas na ABNT NBR 8681 para as combinações últimas 
das ações e para combinações de utilização ou serviço. 
8.9.8 As combinações últimas para carregamentos permanentes e variáveis devem ser obtidas por: 
Fd = γgFG,k + γq (FQ1,k + ∑ψ0jFQj,k) 
ondeFd é o valor de cálculo para a combinação última; 
γg é o ponderador das ações permanentes (ver Tabela 7); 
FG,k é o valor característico das ações permanentes; 
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γq é o ponderador das ações variáveis (ver Tabela 7); 
FQ1,k é o valor característico da ação variável considerada principal; 
ψ0jFQj,k representa os valores característicos reduzidos das demais ações variáveis (conforme 8.8.2 
e Tabela 6). 
8.9.9 Devem ser consideradas todas as combinações necessárias para que se obtenha o maior valor 
de Fd, alternando-se as ações variáveis que são consideradas como principal e secundária. 
9 Análise estrutural 
9.1 Disposições gerais 
9.1.1 Objetivos da análise estrutural 
A análise de uma estrutura de alvenaria deve ser realizada considerando-se sempre o equilíbrio de cada 
um dos seus elementos e na estrutura como um todo, bem como o caminho descrito pelas ações, sejam 
elas verticais ou horizontais, desde o seu ponto de aplicação até a fundação, ou onde se suponha que 
seja o limite da estrutura de alvenaria. 
9.1.2 Premissas da análise estrutural 
A análise de uma estrutura de alvenaria deve ser realizada sempre considerando o equilíbrio tanto em 
cada um dos seus elementos quanto na estrutura como um todo. 
O caminho descrito pelas ações, sejam elas verticais ou horizontais, deve estar claramente especificado 
desde o seu ponto de aplicação até a fundação, ou onde se suponha que seja o final da estrutura de 
alvenaria. 
9.1.3 Estabilidade global de edifícios 
A verificação da estabilidade global de edifícios deve atender à condição de que os efeitos de 2ª ordem 
não sejam superiores a 10 % dos efeitos de 1ª ordem. 
Essa verificação pode ser feita pelo parâmetro γz, conforme a ABNT NBR 6118. 
NOTA Esta especificação não elimina a necessidade de verificação de efeitos locais de 2ª ordem. 
9.1.4 Hipóteses básicas 
A análise das estruturas de alvenaria pode ser realizada considerando-se um comportamento elástico-
linear para os materiais, mesmo para verificação de estados-limite últimos. 
A consideração aproximada da não linearidade física pode ser realizada admitindo a rigidez dos 
elementos estruturais com os seguintes valores: 
a) vigas: (EaI)sec = 0,4 EaI; 
b) paredes e pilares: (EaI)sec = 0,8 EaI. 
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A dispersão de qualquer ação vertical concentrada ou distribuída sobre um trecho de um elemento ocorre 
por uma inclinação de 45°, em relação ao plano horizontal, podendo-se utilizar essa especificação tanto 
para a determinação da parte de um elemento que efetivamente trabalha para resistir a uma ação quanto 
para a parte de um carregamento que eventualmente atue sobre um elemento, conforme a Figura 2. 
 
Figura 2 — Dispersão de ações verticais 
9.1.5 Disposições específicas para os elementos 
Elementos em alvenaria devem ser verificados conforme as disposições em 9.2 a 9.7. 
Sempre que os deslocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos devem ser 
incorporados, estabelecendo-se o equilíbrio na configuração deformada. 
9.2 Vigas 
9.2.1 Vão efetivo 
O vão efetivo deve ser tomado como a distância livre entre as faces dos apoios, acrescida de cada lado 
do vão do menor valor entre: 
a) metade da altura da viga; 
b) distância do eixo do apoio à face do apoio. 
9.2.2 Carregamento para vigas 
O carregamento pode ser considerado de acordo com o princípio geral de dispersão das ações no material 
alvenaria que ocorre por um ângulo de 45°, conforme 9.1.4, respeitando-se as considerações de 9.7, 
conforme a Figura 3. 
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Legenda 
h altura da viga 
Ie vão da viga 
a distância livre entre apoios 
Figura 3 — Determinação da região que carrega a viga 
segundo a regra de dispersão de cargas verticais 
9.2.3 Flecha imediata 
Para uma avaliação aproximada da flecha imediata em vigas, pode-se utilizar a expressão de inércia 
equivalente dada a seguir: 
aII
a
r
a
a
r
eq IIM
MI
M
MI ≤












−+



=
33
1 
onde 
Ia é o momento de inércia da seção bruta de alvenaria; 
III é o momento de inércia da seção fissurada de alvenaria; 
Ma é o momento máximo no vão da viga, considerando o estado-limite de serviço na combinação 
quase permanente; 
Mr é o momento de fissuração = 
( )
a
t
ktk I
y
f σ+ 
onde 
ftk é a resistência de tração na flexão; 
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σk é a tensão de compressão axial aplicada na seção; 
yt é a distância do centróide da seção não-fissurada ao bordo mais tracionado. 
9.2.4 Deformação por fluência 
Para estimar a deformação por fluência, pode-se considerar: 




+
+×=
'ρ501
11inicial Flechafinal Flecha 
Com 
bd
A'' s=ρ na seção central para vão de viga com dois apoios ou no apoio para vão em balanço. 
9.3 Pilares 
9.3.1 Altura efetiva 
A altura efetiva (he) de um pilar, em cada uma das direções principais da sua seção transversal, deve ser 
considerada igual: 
a) à altura do pilar, se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais ou as rotações 
das suas extremidades, na direção considerada; 
b) ao dobro da altura, se uma extremidade for livre e se houver travamento que restrinja o deslocamento 
horizontal e a rotação na outra extremidade, na direção considerada. 
9.3.2 Seção transversal 
Para o cálculo das características geométricas, a seção transversal deve ser calculada desconsiderando-
se os revestimentos. 
9.3.3 Carregamento para os pilares 
Excentricidades nos carregamentos sobre pilares devem ser consideradas, sendo necessário, nesse 
caso, dimensionar os pilares sob flexão composta. 
9.4 Paredes 
9.4.1 Altura efetiva 
A altura efetiva (he) de uma parede deve ser considerada igual: 
a) para casos em que não haja travamento lateral transversal à parede: 
 à altura da parede, se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais das 
suas extremidades superior e inferior; 
 ao dobro da altura, se uma extremidade for livre e se houver travamento que restrinja 
conjuntamente o deslocamento horizontal e a rotação na outra extremidade superior ou inferior. 
 
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b) para casos em que haja travamento lateral transversal à parede: 
veh h≤ α ⋅ 
e 
v h0 7eh , h l≤ ⋅ α ⋅ ⋅ α ⋅ 
Devendo ser considerado o menor valor de he. 
onde 
αv é o coeficiente de esbeltez vertical: 
= 1,0 se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais das suas duas 
extremidades superior e inferior;= 2,5 se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais em uma das 
extremidades superior ou inferior 
αh é o coeficiente de esbeltez horizontal: 
= 1,0 se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais das suas duas 
extremidades esquerda e direita; 
= 2,5 se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais em uma das 
extremidades esquerda ou direita; 
h é a altura do painel; 
l é a largura do painel. 
As paredes de travamento devem ter comprimento mínimo (calculado descontando a espessura da 
parede sendo travada) igual a 1/5 da altura da parede sendo travada e no mínimo a mesma espessura 
desta. Além disso, as paredes de travamento devem ter travamentos que restrinjam os deslocamentos 
horizontais das suas extremidades superior e inferior. 
9.4.2 Espessura efetiva 
A espessura efetiva (te) de uma parede sem enrijecedores correspondente à sua espessura (t), não sendo 
considerados os revestimentos. 
A espessura efetiva de uma parede com enrijecedores regularmente espaçados deve ser calculada de 
acordo com a expressão: 
te = δ t 
onde 
te é a espessura efetiva da parede; 
δ é um coeficiente calculado de acordo com a Tabela 8 e parâmetros dados pela Figura 4; 
t é a espessura da parede na região entre os enrijecedores. 
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Tabela 8 — Valores do coeficiente δ (interpolar para valores intermediários) 
ℓenr / eenr tenr / t = 1 tenr / t = 2 tenr / t = 3 
6 1,0 1,4 2,0 
8 1,0 1,3 1,7 
10 1,0 1,2 1,4 
15 1,0 1,1 1,2 
20 ou mais 1,0 1,0 1,0 
onde 
ℓenr é o espaçamento entre os eixos de enrijecedores adjacentes; 
eenr é a espessura dos enrijecedores; 
tenr é o comprimento dos enrijecedores; 
t é a espessura da parede. 
 
Figura 4 — Parâmetros para cálculo da espessura efetiva de paredes 
A espessura efetiva é utilizada apenas para o cálculo do índice de esbeltez da parede, conforme 10.1.2, 
e não pode ser utilizada para o cálculo da área da seção resistente quando a parede apresentar 
enrijecedores. 
9.5 Seção resistente 
A seção resistente de uma parede é sempre calculada desconsiderando-se os revestimentos, salvo 
projeto específico de reforço. 
9.6 Interação entre elementos de alvenaria 
A interação de elementos adjacentes deve ser considerada quando se assegurar que as forças de 
interação podem se desenvolver entre esses elementos e que há resistência suficiente na interface para 
transmiti-las. 
O modelo de cálculo adotado deve ser compatível com o processo construtivo. 
Caso seja considerada a interação de paredes, deve ser verificada e assegurada a resistência de 
cisalhamento das interfaces. 
A abertura cuja maior dimensão seja menor ou igual a 61 cm e menor que 1/4 do menor valor entre a 
altura e o comprimento da parede na qual se insere pode ser desconsiderada para efeito de interação, 
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desde que as extremidades da abertura estejam afastadas pelo menos 60 cm de cada extremidade da 
parede. Quando houver mais de uma abertura na mesma parede, essa consideração só é permitida 
quando o trecho de parede entre duas aberturas for superior a 60 cm. 
9.6.1 Interação para cargas verticais 
9.6.1.1 Interação de paredes em cantos e bordas (amarração “L”, “T” e “X”) 
Deve-se considerar que existe a interação quando se tratar de borda ou canto com amarração direta. 
Em outras situações de ligação, que não a de amarração direta, a interação não pode ser considerada. 
9.6.1.2 Interação pelas aberturas 
As interações pelas aberturas em paredes podem ser consideradas. As dimensões das aberturas devem 
ser descontadas da área da parede no dimensionamento. 
9.6.2 Interação para ações horizontais 
9.6.2.1 Interação em flanges 
Considera-se que existe a interação quando se tratar de flange com amarração direta. Em outras 
situações de ligação, que não a de amarração direta, a interação não pode ser considerada. 
O comprimento de cada flange não pode exceder o limite apresentado em 10.1.3. 
Em nenhuma hipótese pode existir superposição de flanges no dimensionamento. 
Os flanges devem ser utilizados tanto para o cálculo da rigidez do painel de contraventamento quanto 
para o cálculo das tensões normais devidas à flexão, provenientes das ações horizontais, não sendo 
permitida a sua contribuição na absorção dos esforços cortantes no dimensionamento. 
9.6.2.2 Interação pelas aberturas 
As interações pelas aberturas em paredes podem ser consideradas. As dimensões das aberturas devem 
ser descontadas da área da parede no dimensionamento. Na associação de painéis de contraventamento, 
é obrigatória a verificação dos esforços internos ou das tensões resultantes nos elementos de ligação, 
como os trechos sob e sobre as aberturas. 
9.7 Interação entre a alvenaria e as estruturas de apoio 
O carregamento resultante para estruturas de apoio deve ser sempre coerente com o esquema estrutural 
adotado para o edifício, representando a trajetória prevista para as tensões. 
São proibidas reduções nos valores a serem adotados, como carregamento para estruturas de apoio, 
baseadas na consideração do efeito arco, sem que sejam considerados todos os aspectos envolvidos 
nesse fenômeno, inclusive a concentração de tensões que se verifica na alvenaria, o cisalhamento na 
interface, tensões normais axiais e de flexão e de cisalhamento na estrutura de apoio, e demais 
solicitações. 
As concentrações de tensões na alvenaria nas regiões próximas aos apoios devem ser sempre 
consideradas. Na verificação dessas tensões, pode-se considerar aumento no valor de fk multiplicado 
pelo valor K indicado em 11.5.2. 
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10 Limites para dimensões, deslocamentos e fissuras 
10.1 Dimensões-limite 
10.1.1 Espessura efetiva de paredes ou pilar 
Para edificações de mais de dois pavimentos, não se admite parede ou pilar estrutural com espessura 
efetiva inferior a 14 cm. 
10.1.2 Esbeltez 
O índice de esbeltez é a razão entre a altura efetiva e a espessura efetiva da parede ou pilar, calculado 
conforme descrito a seguir: 
λ = he / te 
A Tabela 9 apresenta os valores máximos permitidos para a esbeltez. 
Tabela 9 — Valores máximos do índice de esbeltez de paredes e pilares 
Paredes e pilares Índice de esbeltez 
Não armados a 24 a 
Armados 
(devem respeitar armaduras mínimas em 12.2) 30 
Paredes muito esbeltas Sem limite, desde que seja seguido o descrito no Anexo C 
a Em casos de construções habitacionais térreas, admitem-se paredes não armadas com índice 
de esbeltez menor ou igual a 30, desde que o coeficiente ponderador da resistencia da alvenaria 
seja considerado igual a γm = 3,0. 
10.1.3 Comprimento efetivo de flanges em painéis de contraventamento 
O comprimento efetivo de flange em painéis de contraventamento deve obedecer ao limite bf ≤ 6t, 
conforme a Figura 5. 
 
Figura 5 — Comprimento efetivo de flanges 
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10.2 Cortes e juntas 
10.2.1 Cortes em paredes 
Qualquer corte em paredes deve ser previsto no projeto estrutural. Qualquer trecho cortado deve ser 
descontado da seção da parede no projeto. 
Cortes verticais de comprimento superior a 60 cm determinam elementos distintos. 
Não são permitidos condutores de fluidos embutidos em paredes estruturais, exceto quando a 
manutenção não exigir corte. 
10.2.2 Juntas de dilatação 
Recomenda-se prever juntas de dilatação no máximo a cada 24 m da edificação em planta. Esse limite 
pode ser alterado, desde que se faça uma avaliação dos efeitos da variação de temperatura e retração 
sobre a estrutura, incluindo a eventual presença de armaduras adequadamente alojadas em juntas de 
assentamento horizontais. 
10.2.3 Juntas de controle 
Deve ser analisada a necessidade da colocação de juntas verticais de controle de fissuração em 
elementos de alvenaria, com a finalidade de prevenir o aparecimento de fissuras provocadas por variação 
de temperatura, retração, expansão, variação brusca de carregamento e variação da altura ou da 
espessura da parede. 
Para painéis de alvenaria contidos em um único plano e na ausência de uma avaliação precisa das 
condições específicas do painel, recomenda-se dispor juntas verticais de controle com espaçamento 
máximo que não ultrapasse os limites da Tabela 10. 
Tabela 10 — Valores máximos de espaçamento entre juntas verticais de controle 
Material 
 
Localização do 
elemento 
Espaçamento máximo entre juntas verticais de controle 
m 
Alvenaria sem armadura 
horizontal 
Alvenaria com taxa de armadura 
horizontal maior ou igual a 0,04 % da 
seção transversal (altura ⋅ espessura) 
t ≥ 14 cm t < 14 cm t ≥ 14 cm t < 14 cm 
C
er
âm
ic
a Externa 10 8 12 9 
Interna 12 10 15 12 
C
on
cr
et
o Externa 7 6 9 8 
Interna 12 10 15 12 
NOTA 1 Os limites nesta tabela são reduzidos em 15 %, caso a parede tenha abertura. 
NOTA 2 No caso de paredes executadas com blocos de concreto não curados a vapor, os limites são 
reduzidos em 20 %, caso a parede não tenha abertura. 
NOTA 3 No caso de paredes executadas com blocos de concreto não curados a vapor, os limites são 
reduzidos em 30 %, caso a parede tenha abertura. 
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10.2.4 Espessura das juntas horizontais 
A menos que explicitamente especificado no projeto, a espessura das juntas de assentamento deve ser 
considerada igual a 10 mm. 
10.3 Deslocamentos-limite 
10.3.1 Elementos de apoio das alvenarias 
Os elementos estruturais que servem de apoio para a alvenaria (lajes, vigas etc.) não podem apresentar 
deslocamentos finais maiores que L/250 e 10 mm para peças em balanço, ou L/500 e 10 mm nos demais 
casos, considerando ações no estado-limite de serviço, com combinação frequente. 
10.3.2 Elementos fletidos em alvenaria 
Em elementos fletidos em alvenaria, os deslocamentos finais (incluindo os efeitos de fissuração, 
temperatura, retração e fluência) não podem ser maiores que L/150 e 10 mm para peças em balanço, ou 
L/300 e 10 mm nos demais casos. 
NOTA 1 Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados por contraflechas, desde que elas não sejam 
maiores que L/400. 
NOTA 2 No caso do elemento fletido em alvenaria servir de apoio a um elemento que tenha função de vedação 
(incluindo aqueles também estruturais) atendem-se os limites de 10.3.1. 
10.3.3 Movimento lateral em edifícios 
Na verificação do movimento lateral em edifícios, provocado pela ação do vento para combinação 
frequente (ψ1 = 0,30) deve-se atender aos limites descritos a seguir: 
a) H/1 700, onde H é a altura total do edifício; 
b) Hi/850 entre pavimentos, onde Hi é o desnível entre dois pavimentos sucessivos. 
11 Dimensionamento 
11.1 Disposições gerais 
Para um elemento de alvenaria em estado-limite último, o esforço solicitante de cálculo, Sd, deve ser 
menor ou igual ao esforço resistente de cálculo, Rd. 
O dimensionamento deve ser realizado considerando-se a seção homogênea e com sua área bruta, 
exceto quando especificamente indicado. 
11.1.1 Alvenaria não armada 
No projeto de elementos de alvenaria não armada submetidos a tensões normais, admite-se o seguinte: 
a) as seções transversais se mantêm planas após a deformação; 
b) as máximas tensões de tração devem ser menores ou iguais à resistência à tração da alvenaria, 
conforme 6.2.2.5; 
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c) as máximas tensões de compressão devem ser menores ou iguais à resistência à compressão da 
alvenaria indicada em 6.2.2.3 para a compressão simples e em 6.2.2.4 para a compressão na flexão. 
As seções transversais submetidas à flexão e flexocompressão são consideradas no Estádio I (alvenaria 
não fissurada e comportamento elástico linear dos materiais). 
11.1.2 Alvenaria armada 
No projeto de elementos de alvenaria armada submetidos a tensões normais, admite-se o seguinte: 
a) as seções transversais se mantêm planas após a deformação; 
b) as armaduras aderentes têm a mesma deformação que a alvenaria em seu entorno; 
c) a resistência à tração da alvenaria é nula; 
d) as máximas tensões de compressão devem ser menores ou iguais à resistência à compressão da 
alvenaria indicada em 6.2.2.3; 
e) a distribuição de tensões de compressão nos elementos de alvenaria submetidos à flexão pode ser 
representada por um diagrama retangular, conforme 11.3.2; 
f) para flexão ou flexocompressão, o máximo encurtamento da alvenaria se limita a 0,30 %; 
g) o máximo alongamento do aço se limita a 1 %. 
11.1.3 Alvenaria protendida 
Especificações para alvenaria protendida encontram-se no Anexo B. 
11.2 Dimensionamento da alvenaria à compressão simples 
11.2.1 Resistência de cálculo em paredes e pilares não armados 
Em paredes e pilares de alvenaria estrutural, o esforço resistente de cálculo é calculado conforme as 
seguintes equações: 
Nrd = fd × A × R (para paredes) 
Nrd = 0,9 fd × A × R (para pilares) 
onde 
Nrd é a força normal resistente de cálculo; 
fd é a resistência à compressão de cálculo da alvenaria; 
A é a área da seção resistente; 
R é o coeficiente redutor devido à esbeltez da parede = 












−
3
40
1 λ 
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11.2.2 Resistência de cálculo para pilares armados, com índice de esbeltez menor ou igual a 30 
Em pilares de alvenaria estrutural, a resistência de cálculo é calculada conforme a seguinte equação: 
Nrd = (fd × A + fs × As/γs) × R 
onde 
Nrd é a força normal resistente de cálculo; 
fd é a resistência à compressão de cálculo da alvenaria; 
fs é a tensão na armadura, limitada a: 
 fs ≤ fpk × Es/Em; 
 fs ≤ fyk; 
 fs ≤ 250 MPa, para espaçamento de estribos ≤ 24 × diâmetro da barra longitudinal; 
 fs ≤ 500 MPa, para espaçamento de estribos ≤ 12 × diâmetro da barra longitudinal; 
As é área da seção das armaduras longitudinais contraventadas por estribos; 
A é área da seção resistente; 
R é o coeficiente redutor devido à esbeltez do pilar =












−
3
40
1 λ 
11.2.3 Resistência de cálculode paredes armadas, com índice de esbeltez maior que 30 
A resistência deve ser de acordo com o Anexo C. 
11.2.4 Forças concentradas 
As tensões em região de contato com as dimensões “a” e “b” maiores ou iguais a 50 mm ou t/3 devem 
ser menores que 
m
pk
d
f
k
γ
σ ××≤ 1,2 . 
onde 
σd é a tensão de contato em valor de projeto, somada à tensão aplicada à parede antes da inserção 
da carga concentrada; 
k é o fator para resistência de contato: 
 em alvenaria maciça ou grauteada, nos casos em que a tensão de contato da carga 
concentrada é maior ou igual a 80 % da tensão 2
1
, 2,0d Ak Aσ = ≤ ; 
 para demais casos: k = 1,0; 
A1 é a área de contato carregada uniformemente; 
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A2 é a área máxima até a extremidade da seção, de mesma forma e centro de gravidade de A1, 
conforme Figura 6. 
Em outros casos a tensão deve ser no máximo igual a fd. 
Esforços de fendilhamento considerados importantes devem ser verificados, podendo ser utilizado o 
modelo de biela e tirante da ABNT NBR 6118. 
 
Figura 6 — Cargas concentradas 
11.3 Dimensionamento de elementos de alvenaria submetidos à flexão simples 
11.3.1 Alvenaria não armada 
Para a alvenaria não armada, o cálculo do momento fletor resistente da seção transversal pode ser feito 
com o diagrama simplificado indicado na Figura 7. 
 
Figura 7 — Diagrama de tensões para a alvenaria não armada 
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A máxima tensão de compressão de cálculo na flexão não pode ultrapassar o indicado em 6.2.2.4, 
considerando o fator de ponderação da resistência da alvenaria. 
A máxima tensão de tração de cálculo não pode ser superior à resistência à tração indicada em 6.2.2.5, 
considerando o fator de ponderação da resistência da alvenaria. 
11.3.2 Alvenaria armada 
Para a alvenaria armada, o momento fletor resistente da seção transversal pode ser calculado com o 
diagrama simplificado indicado na Figura 8. 
 
Legenda 
d altura útil da seção 
x altura da linha neutra 
As área da armadura tracionada 
A's área da armadura tracionada 
εs deformação na armadura tracionada 
εc deformação máxima na alvenaria comprimida 
fd máxima tensão de compressão 
fs tensão de tração na armadura 
Fc resultante de compressão na alvenaria 
Fs resultante de forças na armadura tracionada 
Fs' resultante de forças na armadura tracionada 
Figura 8 — Diagramas de deformações e tensões para a alvenaria armada 
11.3.3 Seções retangulares com armadura simples 
No caso de uma seção retangular fletida com armadura simples, o momento fletor resistente de cálculo é 
igual a: 
MRd = Asfsz
 
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O braço de alavanca z é dado por: 
d
fdb
fAdz
d
ss 0,950,51 ≤



−= 
onde 
fs é a tensão no aço, limitada a: 
 bloco de concreto: fyk; 
 bloco ou tijolo cerâmico, vazado em contato com o graute com faces lisas: 
• fyk, para barras de 10 mm; 
• 0,75 fyk, para barras de 12,5 mm; 
• 0,50 fyk, para barras de 16 mm ou superior; 
 bloco cerâmico,vazado em contato com o graute com faces com ranhuras: fyk (a Figura 9 
ilustra exemplo de vazado ranhurado de boa aderência). 
NOTA 1 Ranhuras de pelo menos 3 mm de profundidade e 10 mm de largura, espaçadas não mais que 10 mm, 
continuamente distribuídas ao longo do perímetro. 
NOTA 2 É necessário que o projetista indique no projeto a condição de necessidade de ranhura. 
Dimensões em milímetros 
 
Figura 9 — Exemplo de vazados ranhurados de boa aderência 
Para limitar a posição da linha neutra a 0,45 d, de forma a assegurar a ductilidade, o valor de MRd não 
pode ser maior que: MRd ≤ 0,3 fd b d2 
11.3.4 Seções com flanges (flexão no plano do elemento) 
O momento resistente de cálculo é igual a: 
MRd = Asfsz 
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03
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O braço de alavanca z é dado por: 
d
fdb
fAdz
dm
ss 0,950,51 ≤



−= 
O valor de MRd obtido para as seções de paredes com flanges não pode ser maior que: 
fd bmtf (d – 0,5tf) 
A largura do flange, bf, deve respeitar os limites de 10.1.3, e a largura da mesa bm não pode ser maior 
que 1/3 da altura da parede, conforme a Figura 10. 
A espessura do flange, tf, não pode ser maior que 0,5 d. 
 
Figura 10 — Seções transversais de paredes com flanges 
11.3.5 Seções com armaduras isoladas (flexão em plano perpendicular ao do elemento) 
Em seções com armaduras concentradas localmente, a largura paralela ao eixo de flexão não pode ser 
considerada superior a seis vezes a dimensão da sua espessura, conforme a Figura 11. Neste caso 
considera-se a área líquida do bloco. 
 
Figura 11 — Largura de seções com armaduras concentradas 
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, d
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11.3.6 Vigas-parede 
Quando a razão vão/altura de uma viga for inferior a três, ela deve ser tratada como uma viga-parede. 
Neste caso, a resultante de tração deve ser absorvida por armadura longitudinal, calculada com braço de 
alavanca igual a 2/3 da altura, não se tomando valor maior que 70 % do vão. 
Deve-se ainda verificar a compressão na região superior da parede. É recomendado dispor uma armadura 
em cada junta horizontal da face inferior da viga até a distância de 0,5 d ou 0,5 Lef (o que for menor), com 
área mínima de 0,04 % da área da seção. A Figura 12 indica as dimensões a serem consideradas no 
dimensionamento. 
 
Figura 12 — Detalhes para vigas altas 
11.4 Dimensionamento de elementos de alvenaria submetidos ao cisalhamento 
11.4.1 Tensões de cisalhamento 
A tensão de cisalhamento deve ser calculada conforme descrito a seguir: 
 
hb
Vd
vd =τ , para peças de alvenaria não armada; 
 
db
Vd
vd =τ , para peças de alvenaria armada. 
Em seções com flanges, deve-se tomar apenas a área da alma da seção para o cálculo da tensão de 
cisalhamento. 
No caso de vigas com cargas uniformemente distribuídas, para levar em conta o efeito de arqueamento 
das tensões de cisalhamento próximas aos apoios, pode-se tomar o valor de Vd a uma distância igual a 
d/2 da face de apoio. 
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11.4.2 Verificação da resistência 
A tensão de cisalhamento de cálculo, τvd, não pode superar a resistência de cálculo obtida a partir dos 
valores característicos da resistência ao cisalhamento, fvk, especificados em 6.2.2.6,

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