Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundações e Contenções PROF. GABRIEL L. SOTO BANHA ESP. ENGENHARIA GEOTÉCNICA MESTRANDO EM ENGENHARIA DE BARRAGENS • CRITÉRIOS DE PROJETO • Dimensionamento da estrutura da edificação • Variáveis Superestrutura: • É possível projetar fundações c/ maiores recalques se o sistema estrutrutural for avaliado e suportar esses recalques • Adoção de juntas p/ separação de carregamentos poderá proporcionar • fundações mais econômicas • Estabelecimento de sequências executivas • Cada tipo de peça de fundação apresenta diferente mecanismo de • transferência de carga que resulta em deslocamentos diferentes • Estacas cravadas “compactam o terreno” ao contrário das escavadas • Dimensões das peças alteram o desempenho • Forma de execução provoca movimentos • Solo é uma variável mandatória na escolha da solução e condiciona o • desempenho do sistema FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA Dormir ou ser projetista de fundações?? • ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA PROJETO • Dados geológicos-geotécnicos • SPT (SPT-T) e CPT (mais usados) • Cuidados com sondagens falsas (comprometem o projeto) • Relatório de sondagem deve ser usado na execução • Topografia da área • Dados sobre construções vizinhas • Importante em obras de centros urbanos • Obter informações sobre edificações vizinhas • Dados da estrutura a construir • Calculista deve fornecer o recalque tolerado • Geotécnico deve ter conhecimentos em estruturas • Equipamentos disponíveis • Considerar os equipamentos disponíveis na região • Projetos alternativos podem ser convenientes FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA Fluxograma para projeto de fundações(Gusmão Filho, 1998) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA Fluxograma para projeto de fundações(Gusmão Filho, 1998) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • CARGAS NAS FUNDAÇÕES • Estados limites de uma Estrutura • ELU – Estados Limites Últimos: diretamente associado ao colapso da obra • ELS – Estados Limites de Serviço: dano qualquer na estrutura que compromete o uso da obra (fissuras, deformações, recalques excessivos, etc) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • CARGAS NAS FUNDAÇÕES • Estados limites de uma Estrutura • Distorção angular FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Recalques totais Limites: FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Recalques em fundações superficiais FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Coesão C=10Nspt (KPa) Teixeira e Godoy (1996) Urbano Alonso (1983) Argilas Nspt Coesão (Kpa) Muito mole <2 <10 Mole 2 a 4 10 a 25 Média 4 a 8 25 a 50 Rija 8 a 15 50 a 100 Muito Rija 15 a 30 100 a 200 Dura >30 >200 CORRELAÇÃO Nspt e Coesão • Ângulo de atrito ∅ = 28° + 0,4𝑁𝑠𝑝𝑡 Godoy (1983) ∅ = 20𝑁𝑠𝑝𝑡 + 15° Teixeira (1996) Urbano Alonso (1983) • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Pressão admissível pela teoria da mecânica dos solos • Critério de Ruptura Mohr-Coulomb • Teoria de Terzaghi (1925,1943) • Método de Veisic (1975) • Método de Skempton • Necessidade de ensaios geotécnicos ou utilização de correlações com Nspt: Areia Nspt φ (°) Fofa <4 <30 Pouco compacta 4 a 10 30 a 35 Mediamente compacta 10 a 30 35 a 40 Compacta 30 a 50 40 a 45 Muito compacta > 50 > 45 CORRELAÇÃO Nspt e Ângulo de atrito FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA Peso específico • Godoy, 1972 Argilas Nspt Peso específico (KN/m³) Muito mole <2 13 Mole 3 a 5 15 Média 6 a 10 17 Rija 11 a 19 19 Dura > 20 21 CORRELAÇÃO Nspt e Peso específico Areia seca Areia úmida Areia saturada < 5 Fofa 5 a 8 Pouco compacta 9 a 18 Mediamente compacta 17 19 20 19 a 40 Compacta > 40 Muito compacta 16 18 18 20 19 21 AreiaNspt Peso específico (KN/m³) CORRELAÇÃO Nspt e Peso específico • Valores Prof. Maragon UFMG • Valores sugeridos Bowles, 1997 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Pressão admissível pela teoria da mecânica dos solos • Critério de Ruptura Mohr-Coulomb FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Pressão admissível pela teoria da mecânica dos solos • Critério de Ruptura Mohr-Coulomb: 𝜏 – Resistência ao cisalhamento C – Coesão 𝜎 - Tensão efetiva normal ∅ - Ângulo de atrito FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Pressão admissível pela teoria da mecânica dos solos • Formulação de Terzaghi (1925,1943): Coesão Ângulo de atrito Sobrecarga FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Pressão admissível pela teoria da mecânica dos solos • Formulação de Terzaghi (1925,1943): 𝑞 - Tensão de ruptura do solo C - Coesão do solo 𝜎′ - Tensão efetiva no nível da base 𝛾 – Peso específico do solo B – Menor dimensão da sapata 𝑁 , 𝑁 , 𝑁 - Fatores de capacidade de carga 𝑆 , 𝑆 , 𝑆 - Fatores de forma Coesão Ângulo de atrito Sobrecarga FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Formulação de Terzaghi (1925,1943): Fatores de capacidade de carga Fatores de forma Valores p/ Ruptura geral (solos resistentes) Valores p/ Ruptura local (solos moles ou fofos FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Formulação de Veisic(1975): Sapata Sc Sq Sγ Corrida 1 1 1 Retangular 1+(B/L)(Nq/Nc) 1+(B/L)tgφ 1-0,4(B/L) Circular ou quadrada 1+(Nq/Nc) 1+tgφ 0,6 Fatores de forma (De Beer,1967, apud Veisic, 1975) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS TEÓRICOS DE CÁLCULO: • Formulação de Skempton (1951): Quadrada: Retangular: OBS: Para cálculo de Tensão admissível utiliza-se o FS apenas no primeiro termo da expressão (CNc) 𝑞 - Tensão de ruptura do solo C - Coesão do solo 𝜎′ - Tensão efetiva no nível da base B – Menor dimensão da sapata 𝑁 - Fator de capacidade de carga D – Altura de embutimento da sapata na camada de argila Quadrdo/Circular Corrida 0 6,2 5,14 0,25 6,7 5,6 0,5 7,1 5,9 0,75 7,4 6,2 1,0 7,7 6,4 1,5 8,1 6,5 2,0 8,4 7,0 2,5 8,6 7,2 3,0 8,8 7,4 4,0 9,0 7,5 > 4,0 9,0 7,5 Valor de Nc D/B Embutimento da fundação na camada de argila (Skempton) P/ D/B ≤ 2,5 P/ D/B > 2,5 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Exemplo 01 Determine a CAPACIDADE DE CARGA ADMISSÍVEL de uma sapata quadrada, de 2m de lado, assente a uma profundidade de 1,2m, numa argila média (ruptura localizada). Considere as seguintes informações: -Peso específico natural (𝛾nat) = 16 kN/m3 -Coesão (c) = 60 kPa -Ângulo de atrito (∅) = 10º FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Pressão admissível encontrada através do Nspt • Método Terzaghi e Peck (1967) - adm em kgf/m² • Método Meyerhoff (1956) - adm em tf/m² • Recomendações de Norma NBR 6122/96 (Norma não mais vigente) - adm em MPa • Método Berberian (2010) - adm em kgf/cm² • Método Albiero & Cintra (1996) - adm em kgf/cm² • Método Milton Vargas (1960) - adm em kgf/cm² • Método Teixeira (1996) - adm em kgf/cm² • Método Victor de Mello (1975) - adm em kgf/cm² FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Tabelas de conversões Para converter Em Multiplicar por tf KN 10 tf/m² kPa 10 tf/m³ Kn/m³ 10 MPa 0,1 kPa 100 Em Para Converter Dividir por kg/cm² Lembrando 1 kPa = 1kN/m² 1 Mpa = 1MN/m² FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Formulação de Terzaghi e Peck (1967): • Areiais secas: • B ≤ 1,30M • B ≥ 1,30m • Argilas: (kgf/cm²) (kgf/cm²) • OBS: • De forma geral adota-se a seguinte expressão: • A formulação é limitada para recalques de 2,54cm • Em caso de assentamentos abaixo do Nível d’água, reduzir em 50% a tensão admissível (tf/m²) (kgf/cm²) LEGENDA: 𝜎 - Tensão admissível N – Resistência a penetração B – menor dimensão da fundação em metros L – profundidade de assentamento FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Formulação de Meyerhoff (1956): • OBS: • Formulação aplicável para solos tipicamente arenosos (tf/m²) LEGENDA: 𝜎 - Tensãoadmissível N – Resistência a penetração B – Menor dimensão da fundação em metros D – profundidade de assentamento FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Recomendações da Norma NBR 6122/96 (não vigente): • Obs: - Limitação de cargas até 300tf - Para transformar de MPa em kgf/cm² basta multiplicar por 10 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Recomendações da Norma NBR 6122/96 (não vigente): FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Recomendações da Norma NBR 6122/96 (não vigente): FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Método Berberian (2010) • OBS: • Aplicável em todos os tipos de solo • Quando na sondagem não for informada a intensidade da mistura (muito pouco, pouco, mediamente) utilizar sempre o valore médio 5, ou seja: CS C5S é (kgf/cm²) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Método Berberian (2010) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Método Albiero & Cintra (1996) • OBS: • Aplicável em todos os tipos de solo é (kgf/cm²) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Método Milton Vargas (1960) • OBS: • Aplicável em todos os tipos de solo é (kgf/cm²) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Método Teixeira (1996) • OBS: • Aplicável em argilas e areias de São Paulo • 5 ≤ N72médio ≤ 20 • ≤ 4 (kgf/cm²) é (kgf/cm²) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE CÁLCULO: • Método Victor de Mello (1975) • OBS: • Aplicável em todos os solos • 4 ≤ N72médio ≤ 16 • ≤ 4 (kgf/cm²) (kgf/cm²) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • MÉTODOS DE CÁLCULO ATRAVÉS DE PROVA DE CARGA EM PLACA: • Pressão admissível encontrada através do Nspt • Solos com ruptura geral: • Solos com ruptura local: 𝜎 para recalque 25mm 𝜎 para recalque 10mm FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Considerações de Cálculo: • Requisitos para considerar sapata rígida: • Tensão de ruptura = 10% a 30% de B • Tensão admissível • FS: Fator de segurança igual 3 para fundações superficiais • Definição da Zona de Plastificação (Zp): parcela do solo envolvida na cunha de ruptura (abaixo da sapata) Ou FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Considerações de Cálculo: • Cota de assentamento: considerar profundidade mínima de 1,5m. O ideal é uma profundidade de 2m e NUNCA ultrapassar 3m • Bulbo de pressão: recomenda-se não atingir camadas de solos moles • Aplicar os métodos de cálculos (teóricos ou semi-empíricos) • Encontrar o valor médio dos métodos utilizados e aplicar corte de 30% para valores acima e abaixo da média encontrada • Tensões admissíveis variam de 1kgf/cm² a 6kgf/cm². Valores fora dessa faixa devem ser devidamente analisados. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Exemplo 02 Determine as CARGA ADMISSÍVEL de uma sapata conforme os dados informados e dimensione a armadura da mesma. Considere o laudo de sondagem fornecido: P18(30x30) = 40tf C25 6φ10mm FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Etapas de cálculo Ex. 02: 1) Analisar o laudo de sondagem e atestar a possibilidade de utilização de fundações superficiais 2) Definir a profundidade de assentamento da sapata conforme orientações da NBR6122 3) Calcular o Nspt Médio a partir da zona de plastificação (adotar um valor para B) 4) Calcular a Tensão admissível(𝜎 ) - adotar um método de cálculo, seja ele teórico ou semi-emprírico de acordo com os dados informados (coesão, ângulo de atrito, Tensão efetiva, Nspt, etc) 5) Encontrar as dimensões da sapata através do cálculo da área: 6) Verificar a zona de plastificação adotada com a real. Caso esteja ok, prosseguir!! 7) Definir a altura da sapata (H), conforme orientações de Norma (utilizar condições para sapata rígida) 8) Calcular a altura útil (d) da sapata (adotar uma armadura para o pilar) H – Altura da sapata rígida cob – recobrimento (adotar 5cm) ∅ - Bitola do aço da sapata (Adotar) 𝑍 ≅ 1,5𝐵 d FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Etapas de cálculo Ex. 02: 9) Calcular o comprimento de ancoragem (𝑙 ) conforme orientações da NBR6118, preferência para armaduras com gancho e boa aderência: *Condição: 𝒍𝒃 ≤ 𝒅 *φ – Bitola de arranque do pilar 10) Calcular Altura da aba (h): Condição ℎ ≥ 𝐻 3 ℎ ≥ 20𝑐𝑚 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Etapas de cálculo Ex. 02: 10) Verificação da diagonal comprimida, lembrando que trata-se de uma sapata rígida: 10.1) Verificar a tensão resistente de compressão diagonal do concreto (ligação sapata-pilar): 𝛿 - Tensão de cisalhamento de cálculo no contorno do pilar 𝛿 - Tensão de cisalhamento resistente de cálculo 𝐹 - Força ou reação concentrada de cálculo (Peso do pilar em kgf) 𝑢 – Perímetro do pilar (cm) d – Altura útil da sapata (cm) 𝛼 - Coef. Adimensional (Mpa) 𝑓 – Resistência de cálculo à compressão do concreto (kN/cm²) 𝑓𝑐𝑘 – Resistência do concreto à compressão (kN/cm²) 𝛾 – Coef. de minoração da Resistência do concreto Fck em Mpa FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Etapas de cálculo Ex. 02: 11) Dimensionamento do aço da sapata: 11.1) Verificação do método de Bielas: 11.2) Cálculo da força de Tração na base da sapata: 11.3) Dimensionamento dos aços para resistir à Tração: B – Menor dimensão da sapata (cm) 𝑏 – Menor dimensão do pilar (cm) d – Altura útil da sapata 𝐹 - Força ou reação concentrada de cálculo (Peso do pilar em kgf) B – Menor dimensão da sapata (cm) 𝑏 – Menor dimensão do pilar (cm) d – Altura útil da sapata 𝐴 – Área de aço (cm²) T– Esforço de Tração na base da sapata (kgf/cm²) 𝑓 - Resistência característica do aço em kgf/cm² (Considerar CA-50) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Etapas de cálculo Ex. 02: 11) Dimensionamento do aço da sapata: 11.4) Cálculo do número de barras em cada direção: 11.2) Espaçamento entre as barras de aço: 𝑛 – Número de barras em uma direção 𝐴 – Área de aço (cm²) 𝐴 ∅ – Área de aço de uma vara de bitola ∅ (cm²) – adotar uma bitola esp – Espaçamento entre barras (cm) B – Menor dimensão da sapata (cm) cob – Recobrimento lateral das armaduras (Adotar 5 cm) 𝑛 – Número de barras em uma direção FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Exercício 03 Calcule a tensão admissível de uma sapata quadrada de lado 1,5m apoiada em cota -2,5m através de das formulações teóricas de Terzaghi e Skempton. 𝛾 = 15𝑘𝑁/𝑚³ - acima do NA 𝛾 = 17𝑘𝑁/𝑚 - abaixo do NA ∅ = 30° 𝛾 = 18𝑘𝑁/𝑚 𝛾 = 18𝑘𝑁/𝑚 C = 140𝑘𝑃𝑎 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Exemplo 04 Dimensione a armadura de uma sapata retangular utilizando a tensão admissível calculada do exercício anterior (𝜎 = 2,60𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²). Considere as informações abaixo: P18(20x80) = 125tf CA-50 C25 φ16mm FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas retangulares - Etapas de cálculo: 1) Analisar o laudo de sondagem e atestar a possibilidade de utilização de fundações superficiais 2) Definir a profundidade de assentamento da sapata conforme orientações da NBR6122 3) Calcular o Nspt Médio a partir da zona de plastificação (adotar um valor para B) 4) Calcular a Tensão admissível(𝜎 ) - adotar um método de cálculo, seja ele teórico ou semi-emprírico de acordo com os dados informados (coesão, ângulo de atrito, Tensão efetiva, Nspt, etc) 5) Encontrar as dimensões da sapata através do cálculo da área: 6) Verificar a zona de plastificação adotada com a real. Caso esteja ok, prosseguir!! 7) Definir a altura da sapata (H), conforme orientações de Norma (utilizar condições para sapata rígida) 8) Calcular a altura útil (d) da sapata (adotar uma armadura para o pilar) H – Altura da sapata rígida cob – recobrimento (adotar 5cm) ∅ - Bitola do aço da sapata (Adotar) 𝑍 ≅ 1,5𝐵 d FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas retangulares - Etapas de cálculo:9) Calcular o comprimento de ancoragem (𝑙 ) conforme orientações da NBR6118, preferência para armaduras com gancho e boa aderência: *Condição: 𝒍𝒃 ≤ 𝒅 *φ – Bitola de arranque do pilar 10) Calcular Altura da aba (h): Condição ℎ ≥ 𝐻 3 ℎ ≥ 20𝑐𝑚 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas retangulares - Etapas de cálculo: 10) Verificação da diagonal comprimida, lembrando que trata-se de uma sapata rígida: 10.1) Verificar a tensão resistente de compressão diagonal do concreto (ligação sapata-pilar): 𝛿 - Tensão de cisalhamento de cálculo no contorno do pilar 𝛿 - Tensão de cisalhamento resistente de cálculo 𝐹 - Força ou reação concentrada de cálculo (Peso do pilar em kgf) 𝑢 – Perímetro do pilar (cm) d – Altura útil da sapata (cm) 𝛼 - Coef. Adimensional (Mpa) 𝑓 – Resistência de cálculo à compressão do concreto (kN/cm²) 𝑓𝑐𝑘 – Resistência do concreto à compressão (kN/cm²) 𝛾 – Coef. de minoração da Resistência do concreto Fck em Mpa FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas retangulares - Etapas de cálculo: 11) Dimensionamento do aço da sapata: 11.1) Verificação do método de Bielas: 11.2) Cálculo da força de Tração na base da sapata: 11.3) Dimensionamento dos aços para resistir à Tração: B – Menor dimensão da sapata (cm) 𝑏 – Menor dimensão do pilar (cm) d – Altura útil da sapata 𝐹 - Força ou reação concentrada de cálculo (Peso do pilar em kgf) B – Menor dimensão da sapata (cm) 𝑏 – Menor dimensão do pilar (cm) d – Altura útil da sapata 𝐴 – Área de aço (cm²) T– Esforço de Tração na base da sapata (kgf/cm²) 𝑓 - Resistência característica do aço em kgf/cm² (Considerar CA-50) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas retangulares - Etapas de cálculo: 11) Dimensionamento do aço da sapata: 11.4) Cálculo do número de barras em cada direção: 11.2) Espaçamento entre as barras de aço: 𝑛 – Número de barras em uma direção 𝐴 – Área de aço (cm²) 𝐴 ∅ – Área de aço de uma vara de bitola ∅ (cm²) – adotar uma bitola esp – Espaçamento entre barras (cm) B – Menor dimensão da sapata (cm) cob – Recobrimento lateral das armaduras (Adotar 5 cm) 𝑛 – Número de barras em uma direção FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas Associadas: • Calcular o centro de carga da sapata a partir do carregamento permanente dos pilares • Proceder com o cálculo das tensões admissíveis e demais dimensionamentos, conforme notas de aulas anteriores 𝑋 = (𝑃 𝑋 ) + (𝑃 𝑋 ) 𝑃 + 𝑃 𝑌 = (𝑃 𝑌 ) + (𝑃 𝑌 ) 𝑃 + 𝑃 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas de divisa: • Adota-se a=2b • Calcula-se o novo carregamento com acréscimo de carga devido a excentricidade: • Proceder com o cálculo dos demais dimensionamentos, conforme notas de aulas • OBS: Conferir se a relação a/b é menor que 2,5 𝑏 = 𝑃 2𝜎 𝐴 = 2𝑏. 𝑏 = 𝑃 𝜎 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Exemplo 05 Dimensione a armadura de uma sapata retangular utilizando a tensão admissível calculada do exercício anterior (𝜎 = 2,0𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²). Considere as informações abaixo: Carregamento estimado = 3tf/m Espessura da parede = 15cm CA-50 C25 Φ6.3mm FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas corridas – Etapas de cálculo: • Normalmente usada para carregamentos distribuídos: • Recebe em sua extensão 3 ou mais pilares • Podem ser do tipo rígida ou flexível 1) Calcular a Tensão admissível(𝜎 ) - adotar um método de cálculo, seja ele teórico ou semi-emprírico de acordo com os dados informados (coesão, ângulo de atrito, Tensão efetiva, Nspt, etc) 2) Definição da área e dimensões da sapata 3) Definir a altura da sapata (H), conforme orientações de Norma (utilizar condições para sapata rígida) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas corridas – Etapas de cálculo: 4) Calcular a altura útil (d) da sapata: H – Altura da sapata rígida cob – recobrimento (adotar 5cm) ∅ - Bitola do aço da sapata (Adotar) 4) Verificação do método de bielas: d FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas corridas – Etapas de cálculo: 10) Verificação da diagonal comprimida, lembrando que trata-se de uma sapata rígida: 10.1) Verificar a tensão resistente de compressão diagonal do concreto (ligação sapata-pilar): 𝛿 - Tensão de cisalhamento de cálculo no contorno do pilar 𝛿 - Tensão de cisalhamento resistente de cálculo 𝐹 - Força ou reação concentrada de cálculo (Peso do pilar em kgf) 𝑢 – Perímetro do pilar (cm) d – Altura útil da sapata (cm) 𝛼 - Coef. Adimensional (Mpa) 𝑓 – Resistência de cálculo à compressão do concreto (kN/cm²) 𝑓𝑐𝑘 – Resistência do concreto à compressão (kN/cm²) 𝛾 – Coef. de minoração da Resistência do concreto Fck em Mpa FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas corridas – Etapas de cálculo: 11) Dimensionamento do aço da sapata: 11.1) Verificação do método de Bielas: 11.2) Cálculo da força de Tração na base da sapata: 11.3) Dimensionamento dos aços para resistir à Tração: B – Menor dimensão da sapata (cm) 𝑏 – Menor dimensão do pilar (cm) d – Altura útil da sapata 𝐹 - Força ou reação concentrada de cálculo (Peso do pilar em kgf) B – Menor dimensão da sapata (cm) 𝑏 – Menor dimensão do pilar (cm) d – Altura útil da sapata 𝐴 – Área de aço (cm²) T– Esforço de Tração na base da sapata (kgf/cm²) 𝑓 - Resistência característica do aço em kgf/cm² (Considerar CA-50) FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas corridas – Etapas de cálculo: 12) Dimensionamento do aço da sapata (Para sapatas corridas As é bem pequeno, dessa forma utiliza-se a condição de cálculo com Asmin: 12.1) Cálculo da armadura mínima: 12.2) Espaçamento entre as barras de aço: í (cm²/m) í esp – Espaçamento entre barras (cm) B – Menor dimensão da sapata (cm) cob – Recobrimento lateral das armaduras (Adotar 5 cm) 𝑛 – Número de barras em uma direção FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Sapatas corridas – Etapas de cálculo: 13) Dimensionamento do aço da sapata – Tabela para número de barras e espaçamento: FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CAP. DE CARGA • Blocos de fundações - Etapas de cálculo: • Requisitos para utilizar blocos de fundação: • Utilizado em pequenas edificações • Utilizado para estruturas que sofrem tração por arrancamento • Não necessitam armadura, pois não combatem a flexão • Cargas máximas de suporte entre 10tf e 20tf • Dimensionamento estrutural dependem unicamente da resistência do concreto utilizado Ou
Compartilhar