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Radiologia UCXIII

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5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Radiologia UCXIII 
Avaliação radiográfica 
sistemática 
Três etapas: 
1. Na primeira etapa são identificados os aspectos 
técnicos da radiografia como região examinada e a 
incidência; 
2. Na segunda etapa são identificados aspectos gerais 
do exame; 
3. Na terceira etapa, são identificadas as particularidades 
das alterações encontradas. 
Aspectos técnicos: 
 Posicionamento 
o A radiografia é colocada com a etiqueta à 
esquerda do observador 
o Não importa se a etiqueta está na borda 
superior ou inferior, nem se a inscrição fica 
invertida 
o Em alguns casos, o técnico de radiologia pode 
acrescentar o sinal D/R para facilitar a 
identificação do lado direito e E/L para o 
esquerdo 
o Radiografias digitais – avaliadas em monitores 
o Exceção radiográfica de coluna: o paciente é 
avaliado de costas e por isso colocamos a 
etiqueta à direita 
 Região 
o A primeira informação é a região de que se 
trata a imagem analisada; 
o Geralmente descrevemos o osso (fêmur, 
escafoide, tíbia), a articulação (joelho, quadril, 
cotovelo) ou a região (bacia, coluna cervical) 
 Incidência 
o É imprescindível que o exame de cada região 
seja feito em duas incidências 
o A incidência descreve o sentido da radiação em 
relação ao membro e normalmente é em 
anteroposterior e perfil (AP e P) 
o Outras incidências: oblíquas, axiais, perfil 
verdadeiro de escápula 
Aspectos gerais: observação dos seguintes parâmetros: 
 Contorno ósseo: todos os ossos são observados e 
procuramos por soluções de continuidade 
 Em crianças, na epífise temos a cartilagem articular 
que separa um osso do outro 
 Nas extremidades das articulações podemos ver 
espículas ósseas, os chamados osteófitos ou vulgos, 
“bicos de papagaio” 
 Forma do osso: alterações congênitas ou adquiridas 
 Alterações da estrutura: podem ser líticas (perda do 
trabeculado) ou escleróticas (densificação do osso) 
 Partes moles: depende da técnica utilizada. 
Radiografias “muito penetradas” (muito escuras) não 
permitem a identificação das partes moles 
Anatomia óssea 
 Corpo humano: 206 ossos; 
 Ossos apresentam uma camada cortical óssea e uma 
porção mais interna, formada pela medular óssea; 
 A cortical óssea, também chamada de osso 
compacto, tem uma grande concentração de cálcio 
– grande atenuação dos feixes de raio-x (mais 
branco); 
 A medular óssea, por sua vez, possui um tecido 
ósseo mais “frouxo”, também chamado de osso 
esponjoso – menor atenuação pelos feixes de raio-
x (mais cinza); 
 Todos os ossos apresentam uma parte orgânica 
formada por tecido conjuntivo e outras células, como 
o tecido hematopoiético e outra parte inorgânica, 
formada pelos sais de cálcio; 
Classificação dos ossos 
Localização: 
 Ossos do esqueleto axial são formados pelos ossos 
da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vértebras 
cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e 
sacro); 
 Ossos do esqueleto apendicular são formados pelos 
ossos dos membros, inclusive aqueles que formam 
os cíngulos dos membros superiores e dos 
membros inferiores; 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Morfologia: 
 Osso Longo: Apresenta um comprimento maior que 
a largura e estão localizados em grande parte nos 
membros superior e inferior. Ex: fêmur, rádio... 
 Osso Chato: São compostos por duas lâminas de 
cortical óssea, preenchidas por uma fina camada da 
medular, formando um “sanduíche”, onde o “recheio” 
é a medular. Ex: ossos do crânio, da bacia. 
 Osso Irregular: São ossos que não apresentam a 
disposição dos ossos longos ou chatos, isto é, não 
tem aspecto tubuliforme (longo) ou em “sanduíche” 
(chato). Ex: Ossos do carpo, tarso... 
 
 
Anatomia Articular 
 As articulações são divididas de acordo com seu 
tipo histológico e grau de movimentação que a mesma 
proporciona: 
 Articulação fibrosa: Pequena movimentação. Ex: as 
diversas suturas da calota craniana. 
 Articulação cartilaginosa: Tecido cartilaginoso entre 
as estruturas ósseas mais fibrosa e uma parte interna 
mais hidratada e maleável. Ex: discos intervertebrais 
e a sínfise púbica. 
 Articulação sinovial: Existe realmente uma cavidade 
articular, entre as estruturas ósseas revestida por 
uma membrana sinovial e com líquido sinovial no seu 
interior. Ex: joelho, quadril e ombro 
Avaliação de partes moles 
 As demais áreas ao redor devem ser analisadas 
na procura de achados que possam sugerir a doença; 
Nesta região encontramos estruturas musculares, 
tendíneas, vasos e nervos, que em alguns casos podem 
mostrar alterações identificáveis na radiografia; 
 Podemos identificar algum aumento de volume 
na região ou borramento dos planos musculares e 
adiposos adjacentes, que podem ocorrer em casos de 
trauma, infecção ou lesões tumorais. 
 
Tipos de fratura 
 Fratura fechada: Quando o foco da fratura não se 
comunica com o meio exterior, ou seja, a pele 
continua íntegra; 
 Fratura exposta: Quando o foco da fratura está em 
contato com o meio externo, ou seja, a pele sofre 
solução de continuidade; 
 Fraturas intrarticulares: Quando ocorrem no espaço 
articular. Levam à hemartrose, ou seja, hemorragia 
intra-articular. 
 
Complicações das fraturas 
 Complicações imediatas: Hemorragias; Choque; 
Lesões nervosas; Contaminação. 
 Complicações tardias: Osteomielite; Lesão nervosa; 
Embolia gordurosa (24 - 72 h após); Gangrena 
gasosa (72 h após); Consolidação defeituosa; 
Necrose asséptica; Pseudoartrose. 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Trauma em Membros 
Superiores 
Anatomia do punho e da mão 
 
 
Lesão do escafoide 
 Não é facilmente identificada no pronto socorro – ou 
seja, causará problemas para o paciente uma vez 
que não foi percebido 
o Prescrever medicações para dor e orientar o 
paciente que, se não melhorar em 3-4 dias, ele 
deve buscar atendimento novamente 
 História clássica: queda com a mão espalmada e 
forçando o punho em extensão 
 Pode estar associada à fratura do rádio ou ligamento 
escafolunar 
 O osso escafoide é o mais frequentemente 
acometido por fraturas, dentre os ossos do punho 
 Presença de dor e edema em região dorsal do 
punho é fortemente indicativa dessas lesões 
 Importância do diagnóstico precoce 
 Osteonecrose pode ocorrer por interrupção do 
suprimento de sangue à porção proximal do 
escafoide 
Diagnóstico: 
 
 Radiografia de punho inicial – pode não identificar 
fraturas sem desvios, bem como as lesões 
ligamentares parciais ou incompletas 
 Ressonância Nuclear Magnética: ótima para esse 
diagnóstico, porém o acesso não é fácil 
 Uma fratura do escafoide não tratada ou tratada de 
forma inadequada, geralmente evolui para a não 
consolidação ou pseudoartrose 
 Com o decorrer do tempo, pode ocorrer um 
processo de degeneração 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Tratamento individualizado, que pode variar desde 
apenas a imobilização do punho até o tratamento 
cirúrgico com a utilização de parafuso e enxerto 
ósseo. 
Doença de Preiser 
 Necrose avascular do osso escafoide 
 Condição clinica rara 
 Pouco se sabe sobre a Epidemiologia; 
 Sinais: desconforto no punho no lado radial que 
aumenta com o tempo, progredindo até que se 
descubra o quadro de necrose avascular 
 Há aumento de volume local e perda de mobilidade 
do punho; 
 
Esquerda: normal; direita: degeneração 
A classificação mais aceita para Doença de Preiser é a 
de HerberteLanzetta: 
 Grau I: sem alterações radiográficas, com alteração 
de sinal na Ressonância Magnética; 
 Grau II: aumento da densidade radiográfica do 
escafoide 
 Grau III: fragmentação do escafóide, pólo proximal; 
 Grau IV: Colapso do carpo/ artrose. 
Tratamento: 
 Nos graus iniciais está preconizado o tratamento 
conservador ou realização de enxerto ósseo 
vascularizado (menos invasivo); 
 No grau IV, apenas os procedimentos de salvação, 
como a ressecção do escafóide e artrodeses parciais 
docarpo, ressecção da fileira proximal do carpo e 
artrodese total do punho estão indicados. 
Ressonância Magnética: 
 
Fratura de Colles 
 A mais comum do PS nessa região – fratura articular 
da porção distal do rádio, denominada “dorso de 
garfo”; 
 Paciente cai com a mão espalmada, fraturando o 
rádio. A parte fraturada sobe dorsalmente 
o Os tendões extensores do punho, dos dedos e 
do polegar, todos cruzando os retinaculos dos 
extensores, “puxam” o osso fraturado dando o 
“aspecto de corcunda” no local; 
 Ocorre mais em mulheres, após os 50 anos; 
principalmente devido à associação de osteoporose 
após menopausa. 
 Pode estar associada ao entorse do ligamento ulnar; 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Mecanismo da lesão: 
 Queda sobre a mão estendida, como parte do 
reflexo de proteção contra a queda 
 O indivíduo tropeça ou escorrega e em uma 
tentativa de evitar a queda, naturalmente leva a mão 
aberta ao chão com o antebraço pronado e, com 
isso, quebra o punho 
 Portanto, as forças são combinadas não só por 
dorsiflexão e desvio radial, mas também supinação, 
explicando assim a deformidade típica da fratura 
(dorso de garfo) 
 
Características da lesão: 
 O padrão é relativamente constante, apresentando 
deslocamento posterior do fragmento distal do rádio, 
com a linha principal da fratura sendo transversa nos 
2 cm distais do radio 
 Pode haver dois fragmentos maiores, mas a 
cominuição do córtex delgado é comum – 
especialmente no osso osteoporótico 
 Tratamento: variável desde imobilização gessada, 
tração-fixação bipolar, fixação percutânea com fios, 
redução aberta e fixação interna, e fixação externa 
e interna combinadas. Em todos os casos há 
imobilização do antebraço 
 
 
Fraturas da extremidade distal do 
rádio (exceto de Colles) 
 As fraturas da extremidade distal do rádio são 
definidas como aquelas que ocorrem a até 3 cm da 
articulação rádio-cárpica 
 Correspondem a um sexto de todas as fraturas 
atendidas nas salas de emergências 
 Distribuição bimodal (mulheres de 60-69 anos e 
jovens vítimas de acidentes de trânsitos e traumas 
esportivos) 
 Mecanismo de lesão mais comum é queda sobre a 
mão espalmada com o punho em dorsiflexão 
 
Classificação de Frykman: Frykman (1967) estabeleceu 
uma classificação que levava em conta o envolvimento 
ou não da articulação rádio cárpica e radioulnar e a 
presença ou ausência de fratura do processo estiloide 
ulnar 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Avaliação clínica: deformidade variável do punho, desvio 
na mão com relação ao punho, punho edemaciado, dor, 
calor, rubor, equimose ou hematoma, mobilização 
dolorosa. 
Fratura de Smith 
 Extremidade distal com desvio volar do seguimento 
frontal da fratura (Colles reversa) 
 Paciente cai com o dorso da mão 
 
Dissociação Escafo-semilunar 
 Lesão do complexo ligamentar do carpo (ligamentos 
intrínsecos e extrínsecos) – principalmente o escafo-
semilunar 
 Perde a estabilidade 
 Queda sobre a mão espalmada com o punho 
estendido e supinação intercarpal 
 Sintomas: dor na projeção do ligamento 
escafosemilunar dorsal 
 Tratamento depende da extensão da lesão 
 
Raio X mostrando o espaço entre o escafoide e o 
semilunar devido à ruptura do ligamento 
Fraturas do úmero 
 Fraturas em terço médio (diáfise), terço proximal e 
terço distal 
 Colo cirúrgico (parte estreita distal da cabeça): região 
de instabilidade óssea (mais frágil – aumenta a chance 
de fratura); geralmente tratamento cirúrgico 
 Colo anatômico: fraturas nessa região interrompem 
o suprimento de sangue (osteonecrose de cabeça 
de úmero) 
Fraturas do eixo proximal do úmero: 
 Fraturas proximais são responsáveis por 4-5% de 
todas as fraturas do corpo 
 A incidência de fraturas proximais aumenta com a 
idade (mais em idosos) – a queda da posição 
ortostática em idosos é a causa mais comum 
Fraturas do eixo médio do úmero: 
 Diáfise ou 1/3 médio do úmero 
 Possuem distribuição bimodal com o primeiro pico 
observado na terceira década em homens e o 
segundo pico na sétima década em mulheres 
 Geralmente resultam de trauma, como um golpe 
direto ou força de flexão no úmero 
 Sintomas: dor intensa no meio do braço ou referida 
para ombro ou cotovelo – todos os músculos estão 
inseridos nesses locais 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Fraturas distais do úmero: 
 Lesões com uma distribuição bimodal apresentando 
um pico entre os 12 e 19 anos de idade (fraturas do 
skate), um segundo pico nos indivíduos idosos, 
principalmente do género feminino, resultante de 
traumatismo de baixa energia 
 Cai com o cotovelo no chão 
 Ocorre dor intensa, edema na área do cotovelo e 
amplitude do movimento do cotovelo é limitada 
 Corrigir rápido na epífise em adolescentes – não 
haverá um crescimento normal 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Anatomia do Ombro 
 A estrutura anatômica do ombro é composta por 
três diartroses (glenoumeral, acromioclavicular e 
esternoclavicular); 
o Glenoumeral: importante para luxação 
o Acromioclavicular: mais lateral 
o Esternoclavicular: mais medial 
 Três sistemas osteotenomioligamentares de 
deslizamento (subacromial, umerobicipital e 
escapulotorácico); 
 14 ligamentos; 
 19 músculos. 
Manguito rotador: 
 Formado por 4 músculos: 
o Músculo subescapular 
o Supraespinhal 
o Infraespinhal: maior deles 
o Redondo menor 
 Todos eles se originam na escápula e inserem-se 
nas tuberosidades da cabeça do úmero. 
 O manguito rotador possui três funções essenciais: 
estabilidade, mobilidade e nutrição da articulação 
glenoumeral. 
Bursite subdeltoidea e subacromial 
 Bursas: bolsas contendo líquido sinovial. 
Contribuem para a proteção de choque e diminuem as 
pressões e o atrito entre duas estruturas vizinhas; 
 No ombro, destaque para duas: subdeltoidea/ 
subacromial – são as que mais causam lesões 
 
 Causas das bursites: traumatismos diretos, alguns 
movimentos repetitivos de grande duração, algumas 
doenças reumáticas como a gota e a artrite 
reumatoide podem se manifestar também com 
bursites; 
 Podem ser crônicas ou agudas; 
o Na maioria das vezes, atendemos os pacientes 
em situações crônicas. 
Síndrome do impacto do ombro 
 Paciente sente uma limitação de 
movimento, com dor 
 Quando partes moles 
encontram-se interpostas entre 
estruturas ósseas, elas podem 
sofrer compressão micro 
traumatismo recorrente, gerando 
dor crônica; 
 Classifica-se em Síndrome do 
impacto extrínseca, quando a 
patogênese envolve compressão 
por estruturas extra-articulares; 
 Síndromes dos impactos 
intrínsecos tem origem em 
estruturas intra-articulares, como os 
impactos internos anterossuperior 
eposterossuperior. 
 Exemplos: impacto subacromial, 
impacto subcoracoide 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Osteófito causando compressão: 
 
Ruptura do manguito rotador 
 A etiologia da lesão do manguito rotador pode estar 
relacionada a fatores mecânicos e biológicos 
(vascularização deficitária), sendo geralmente 
multifatorial; 
 Classificadas em parcial ou total; 
 Tendão mais acometido: supra-espinhal (é o maior); 
 Os episódios de dor podem ser intensos (não 
conseguem dormir) e associados à crepitação, 
fraqueza na abdução e rotação lateral, sendo que a 
dor geralmente se exacerba à noite; 
 Avaliar por manobras passivas (o paciente tenta 
fazer sozinho) e ativas (o avaliador faz) 
 A ressonância nuclear magnética é o melhor método 
de imagem para avaliar as lesões do manguito 
rotador; 
 A artroscopia é o melhor método para visualizar a 
lesão do manguito rotador, permitindo realizar o 
tratamento da lesão. 
Corte axial de RM evidenciando rotura de manguito 
rotador 
 
 
Acromiale 
 É um defeito congênito no esqueleto já formado; o 
acrômio não é “soldado” após o crescimento, 
causando um local de instabilidade que pode gerar 
fraturas 
 Resultante dafalta de fusão dos centros de 
ossificação do acrômio, entre si, ou da espinha da 
escápula; 
 Sede de alterações degenerativas que implicam 
sintomas dolorosos em ombro ou lesões no 
manguito rotador; 
 A etiologia não é totalmente entendida. Acredita-se 
que resulta de um potencial genético expressado 
por um estresse mecânico quando presente; 
 Tratamento é medicamentoso, fisioterápico e 
afastamento das atividades laborais e em alguns 
casos específicos é cirúrgico. 
 
Luxação glenoumeral 
 É a perda da relação articular entre o úmero e a 
escápula; 
 Classificação: Anterior (mais comum – ombro pra 
frente e articulação pra trás); posterior; inferior e 
superior; 
o A luxação anterior traumática é a mais comum 
estando presente em 85% dos casos; 
 Luxações são mais frequentes na faixa etária entre 
20-30 anos, com predomínio no sexo masculino 
(devido a esportes de contato) 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Geralmente o ombro está extremamente doloroso 
ao exame físico com espasmo muscular e limitação 
funcional, ao exame físico; 
 Exames de imagem tem como objetivo demonstrar 
a direção do deslocamento articular, ruptura de 
ligamentos, fraturas associadas e possíveis barreiras 
que impeçam a redução. 
 Luxações agudas do ombro devem ser reduzidas o 
mais precocemente possível, preferencialmente 
depois de realizado a avaliação radiológica para 
descartar outras lesões associadas. 
Processo inflamatório de estruturas miotendíneas: a 
tendinopatia e caracterizada por espessamento 
tendíneo, com hipoecogenicidade das fibras e 
ecotextura heterogênea (indica rompimento parcial ou 
completo), refletindo as alterações degenerativas 
microscópicas. 
 
 
Na RM, a tendinopatia e caracterizada pelo 
espessamento das fibras 
 
 
A: exame normal; B: tendinopatia do supraespinhal, 
caracteriza-se por espessamento e alteração do sinal 
tendíneo (setas), além de pequena distensão líquida 
reacional da Bursa subacromial-subdeltóidea 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
USG do manguito rotador – tendões supraespinhal (1), 
porção intra-articular do cabo longo do bíceps e tendão 
supescapular (2) 
 
Anatomia normal dos ventres dos músculos do 
manguito rotador. 1 – músculo supraespinhal; 2 – 
subescapular; 3 – infraespinhal; 4 – redondo menor 
 
 
 
 
RM: paciente com rotura completa do supraespinhal: 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Sistema Urinário 
Anatomia 
Divisão do peritônio: 
 Espaço pararrenal anterior; relaciona-se com 
pâncreas, cólon, etc 
 Espaço perirrenal; relaciona-se com os próprios rins 
 Espaço pararrenal posterior; relaciona-se com o Sinal 
de Giordano 
Rins: 
 São órgãos pareados; 
 Retroperitoneal; 
 Localizados no espaço perirrenal entre as fáscias 
pararrenal anterior e posterior (Gerota), circundados 
por gordura; fazem a proteção do rim (neoplasias e 
hemorragias) 
 Medem entre 8 – 11 cm no adulto e apresentam uma 
diferenciação corticomedular; 
 O seio/hilo renal contém os ramos vasculares 
principais, cálices, pelve renal e gordura. 
Ureteres, bexiga e uretra 
 
Litíases renais 
Ultrassonografia: Imagem hiperecogênica que determina 
sombra acústica posterior; mais utilizado que a TC 
Localização: 
 Agrupamento calicinal (superior, médio ou inferior); 
 Ureter (ureterolitíase); 
 Livre no interior da bexiga. 
 Cálculos de todas as composições podem ser 
caracterizados na ultrassongrafia. 
 A ultrassonografia pode identificar virtualmente 
qualquer cálculo com dimensões iguais ou superiores 
a 5 mm e, com grande precisão, cálculos com 
dimensões entre 3 e 5 mm. 
 Cálculos inferiores a 3 mm podem ser identificados 
com precisão pela tomografia computadorizada. 
 
Pode já ter sido eliminado na hora do exame – não 
iríamos visualizá-lo. Tratamento: buscopan composto + 
AINE via IM 
Radiografia Simples: 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Tomografia computadorizada: padrão ouro; 
principalmente cálculos < 3mm 
 
Cálculo renal esquerdo, em associação com 
hidronefrose e dilatação ureteral 
Hidronefrose 
 É a dilatação da pelve renal e dos cálices, associada 
a atrofia progressiva do rim, em decorrência da 
obstrução do transito de urina. 
o Ou seja: muitas vezes é uma complicação da 
litíase renal 
o Jovens: geralmente litíase (hemodiálise) 
o Idosos: doenças crônicas (hemodiálise) 
 A ultrassonografia é uma excelente ferramenta na 
avaliação das hidronefroses agudas – é mais 
acessível 
 Na suspeita de cálculos: os cálculos em trânsito 
podem encontra-se em pontos de estreitamentos: 
o JUP: ureter + pelve 
o Cruzamento com os vasos ilíacos. 
o JUV: terço distal do ureter + bexiga 
Dilatação da pelve: 
 
Alguns pontos no próprio rim com dilatação: 
 
Dilatação da pelve renal direita: 
 
Dilatação da pelve + cálculo em rim esquerdo: 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Urografia excretora 
Técnica: 
 Radiografia de abdomen sem contraste: Deve 
englobar desde as regiões suprarrenais até um nível 
abaixo da sínfise púbica; 
 Injeção do meio de contraste iodado (é radiopaco); 
 Radiografia da loja renal entre um e três minutos 
após injeção do meio de contraste iodado: ótima 
visualização do parênquima renal; 
 Radiografia panorâmica do abdome cinco minutos 
após injeção do meio de contraste iodado; 
 Radiografia da loja renal dez minutos após injeção do 
meio de contraste iodado; 
 Radiografia panorâmica do abdome 15 minutos após 
a injeção do meio de contraste iodado; 
 Localização da bexiga cheia. 
Indicações formais da urografia excretora são: avaliação 
de hematúria (sem dor, por exemplo) e da pré e pós-
terapêutica da doença litiásica. 
 Necessidade de estudo das vias urinárias do paciente 
Contraindicações: alergia ao iodo; asma grave e 
insuficiência renal (em insuficiência renal pode ser feito 
antes de uma hemodiálise) 
Estudo completo da via urinária: compressão extrínseca 
da bexiga e do ureter esquerdo por miomatose uterina: 
 
Neurorradiologia 
Metástases neurológicas 
 São os tumores mais frequentes no Sistema 
Nervoso Central, representando quase 50% dos 
casos; 
 Podem ser intraparenquimatosas, leptomeningeas, 
durais ou epidurais e podem se originar de um tumor 
primário, extracraniano ou intracraniano; 
o Principalmente mamas e pulmões 
 A maioria das metástases disseminadas por via 
hematogênica; 
 Os locais de ocorrência de metástases seguem a 
distribuição do fluxo sanguíneo cerebral; 
 Em 50% das vezes as metástases são solitárias 
 
Metástase no cerebelo 
Radiografia 
 Não é um exame muito utilizado no estudo de 
metástases do Sistema Nervoso Central; 
 Em pacientes com diagnóstico confirmado; 
Paciente tabagista, histórico de convulsões – TC crânio 
e RX tórax demonstraram tumores (pulmão primário) 
 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Ultrassonografia 
 De modo geral, as metástases de tumores 
apresentam-se hiperecogênicos; 
 Apresentam-se com margens bem definidas; 
 Indicação: Intra-operatório de ressecção de 
metástases em Sistema Nervoso Central; 
o Diferenciar tecido neoplásico X tecido normal 
 Fornece em tempo real, dados reais que permitem 
a rápida localização do alvo a ser abordado; 
 Vantagens: Maior tempo de sobrevida e redução de 
complicações neurológicas. 
 
Tomografia computadorizada 
 Não é tão utilizada quanto a Ressonância Nuclear 
Magnética; 
 Muito utilizada em pacientes acima do peso ou que 
têm claustrofobia; 
 Detalhamento melhor de estruturas ósseas próximas 
ao tumor; 
 Pode ser realizada em duas etapas: com ou sem 
contraste; 
 A administração intravenosa de contraste deve ser 
realizada quando se deseja delinear melhor as 
estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais 
preciso 
TC Crânio normal: 
 
Ressonância nuclear magnética 
 A melhor técnica para avaliar tumores em cérebro 
e medula espinhal; 
 Não é possívelobservar efeitos dos tumores no 
crânio, um a vez que não fornece imagem dos ossos 
do crânio; 
 Pode ser realizada com contraste e sem contraste; 
 O contraste é utilizado quando o objetivo é melhor 
delinear as estruturas do corpo 
 
Tomografia por emissão de prótons (PET 
SCAN) 
 A tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) 
mede variações nos processos bioquímicos; 
 Combinação de medicina nuclear e análise 
bioquímica; 
 Os radiofármacos, ou moléculas marcadas com um 
isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por 
via venosa, antes da realização do exame; 
 Moléculas de glicose, são marcadas por um 
radioisótopo e injetadas nos pacientes; 
 O PET scan é útil após o tratamento, para 
determinar se as células tumorais foram destruídas. 
 
Diferenciar fibrose X metástase (marcada pela glicose, a 
qual reluz por conta do alto consumo pelo tumor)

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