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5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Radiologia UCXIII Avaliação radiográfica sistemática Três etapas: 1. Na primeira etapa são identificados os aspectos técnicos da radiografia como região examinada e a incidência; 2. Na segunda etapa são identificados aspectos gerais do exame; 3. Na terceira etapa, são identificadas as particularidades das alterações encontradas. Aspectos técnicos: Posicionamento o A radiografia é colocada com a etiqueta à esquerda do observador o Não importa se a etiqueta está na borda superior ou inferior, nem se a inscrição fica invertida o Em alguns casos, o técnico de radiologia pode acrescentar o sinal D/R para facilitar a identificação do lado direito e E/L para o esquerdo o Radiografias digitais – avaliadas em monitores o Exceção radiográfica de coluna: o paciente é avaliado de costas e por isso colocamos a etiqueta à direita Região o A primeira informação é a região de que se trata a imagem analisada; o Geralmente descrevemos o osso (fêmur, escafoide, tíbia), a articulação (joelho, quadril, cotovelo) ou a região (bacia, coluna cervical) Incidência o É imprescindível que o exame de cada região seja feito em duas incidências o A incidência descreve o sentido da radiação em relação ao membro e normalmente é em anteroposterior e perfil (AP e P) o Outras incidências: oblíquas, axiais, perfil verdadeiro de escápula Aspectos gerais: observação dos seguintes parâmetros: Contorno ósseo: todos os ossos são observados e procuramos por soluções de continuidade Em crianças, na epífise temos a cartilagem articular que separa um osso do outro Nas extremidades das articulações podemos ver espículas ósseas, os chamados osteófitos ou vulgos, “bicos de papagaio” Forma do osso: alterações congênitas ou adquiridas Alterações da estrutura: podem ser líticas (perda do trabeculado) ou escleróticas (densificação do osso) Partes moles: depende da técnica utilizada. Radiografias “muito penetradas” (muito escuras) não permitem a identificação das partes moles Anatomia óssea Corpo humano: 206 ossos; Ossos apresentam uma camada cortical óssea e uma porção mais interna, formada pela medular óssea; A cortical óssea, também chamada de osso compacto, tem uma grande concentração de cálcio – grande atenuação dos feixes de raio-x (mais branco); A medular óssea, por sua vez, possui um tecido ósseo mais “frouxo”, também chamado de osso esponjoso – menor atenuação pelos feixes de raio- x (mais cinza); Todos os ossos apresentam uma parte orgânica formada por tecido conjuntivo e outras células, como o tecido hematopoiético e outra parte inorgânica, formada pelos sais de cálcio; Classificação dos ossos Localização: Ossos do esqueleto axial são formados pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro); Ossos do esqueleto apendicular são formados pelos ossos dos membros, inclusive aqueles que formam os cíngulos dos membros superiores e dos membros inferiores; 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Morfologia: Osso Longo: Apresenta um comprimento maior que a largura e estão localizados em grande parte nos membros superior e inferior. Ex: fêmur, rádio... Osso Chato: São compostos por duas lâminas de cortical óssea, preenchidas por uma fina camada da medular, formando um “sanduíche”, onde o “recheio” é a medular. Ex: ossos do crânio, da bacia. Osso Irregular: São ossos que não apresentam a disposição dos ossos longos ou chatos, isto é, não tem aspecto tubuliforme (longo) ou em “sanduíche” (chato). Ex: Ossos do carpo, tarso... Anatomia Articular As articulações são divididas de acordo com seu tipo histológico e grau de movimentação que a mesma proporciona: Articulação fibrosa: Pequena movimentação. Ex: as diversas suturas da calota craniana. Articulação cartilaginosa: Tecido cartilaginoso entre as estruturas ósseas mais fibrosa e uma parte interna mais hidratada e maleável. Ex: discos intervertebrais e a sínfise púbica. Articulação sinovial: Existe realmente uma cavidade articular, entre as estruturas ósseas revestida por uma membrana sinovial e com líquido sinovial no seu interior. Ex: joelho, quadril e ombro Avaliação de partes moles As demais áreas ao redor devem ser analisadas na procura de achados que possam sugerir a doença; Nesta região encontramos estruturas musculares, tendíneas, vasos e nervos, que em alguns casos podem mostrar alterações identificáveis na radiografia; Podemos identificar algum aumento de volume na região ou borramento dos planos musculares e adiposos adjacentes, que podem ocorrer em casos de trauma, infecção ou lesões tumorais. Tipos de fratura Fratura fechada: Quando o foco da fratura não se comunica com o meio exterior, ou seja, a pele continua íntegra; Fratura exposta: Quando o foco da fratura está em contato com o meio externo, ou seja, a pele sofre solução de continuidade; Fraturas intrarticulares: Quando ocorrem no espaço articular. Levam à hemartrose, ou seja, hemorragia intra-articular. Complicações das fraturas Complicações imediatas: Hemorragias; Choque; Lesões nervosas; Contaminação. Complicações tardias: Osteomielite; Lesão nervosa; Embolia gordurosa (24 - 72 h após); Gangrena gasosa (72 h após); Consolidação defeituosa; Necrose asséptica; Pseudoartrose. 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Trauma em Membros Superiores Anatomia do punho e da mão Lesão do escafoide Não é facilmente identificada no pronto socorro – ou seja, causará problemas para o paciente uma vez que não foi percebido o Prescrever medicações para dor e orientar o paciente que, se não melhorar em 3-4 dias, ele deve buscar atendimento novamente História clássica: queda com a mão espalmada e forçando o punho em extensão Pode estar associada à fratura do rádio ou ligamento escafolunar O osso escafoide é o mais frequentemente acometido por fraturas, dentre os ossos do punho Presença de dor e edema em região dorsal do punho é fortemente indicativa dessas lesões Importância do diagnóstico precoce Osteonecrose pode ocorrer por interrupção do suprimento de sangue à porção proximal do escafoide Diagnóstico: Radiografia de punho inicial – pode não identificar fraturas sem desvios, bem como as lesões ligamentares parciais ou incompletas Ressonância Nuclear Magnética: ótima para esse diagnóstico, porém o acesso não é fácil Uma fratura do escafoide não tratada ou tratada de forma inadequada, geralmente evolui para a não consolidação ou pseudoartrose Com o decorrer do tempo, pode ocorrer um processo de degeneração 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Tratamento individualizado, que pode variar desde apenas a imobilização do punho até o tratamento cirúrgico com a utilização de parafuso e enxerto ósseo. Doença de Preiser Necrose avascular do osso escafoide Condição clinica rara Pouco se sabe sobre a Epidemiologia; Sinais: desconforto no punho no lado radial que aumenta com o tempo, progredindo até que se descubra o quadro de necrose avascular Há aumento de volume local e perda de mobilidade do punho; Esquerda: normal; direita: degeneração A classificação mais aceita para Doença de Preiser é a de HerberteLanzetta: Grau I: sem alterações radiográficas, com alteração de sinal na Ressonância Magnética; Grau II: aumento da densidade radiográfica do escafoide Grau III: fragmentação do escafóide, pólo proximal; Grau IV: Colapso do carpo/ artrose. Tratamento: Nos graus iniciais está preconizado o tratamento conservador ou realização de enxerto ósseo vascularizado (menos invasivo); No grau IV, apenas os procedimentos de salvação, como a ressecção do escafóide e artrodeses parciais docarpo, ressecção da fileira proximal do carpo e artrodese total do punho estão indicados. Ressonância Magnética: Fratura de Colles A mais comum do PS nessa região – fratura articular da porção distal do rádio, denominada “dorso de garfo”; Paciente cai com a mão espalmada, fraturando o rádio. A parte fraturada sobe dorsalmente o Os tendões extensores do punho, dos dedos e do polegar, todos cruzando os retinaculos dos extensores, “puxam” o osso fraturado dando o “aspecto de corcunda” no local; Ocorre mais em mulheres, após os 50 anos; principalmente devido à associação de osteoporose após menopausa. Pode estar associada ao entorse do ligamento ulnar; 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Mecanismo da lesão: Queda sobre a mão estendida, como parte do reflexo de proteção contra a queda O indivíduo tropeça ou escorrega e em uma tentativa de evitar a queda, naturalmente leva a mão aberta ao chão com o antebraço pronado e, com isso, quebra o punho Portanto, as forças são combinadas não só por dorsiflexão e desvio radial, mas também supinação, explicando assim a deformidade típica da fratura (dorso de garfo) Características da lesão: O padrão é relativamente constante, apresentando deslocamento posterior do fragmento distal do rádio, com a linha principal da fratura sendo transversa nos 2 cm distais do radio Pode haver dois fragmentos maiores, mas a cominuição do córtex delgado é comum – especialmente no osso osteoporótico Tratamento: variável desde imobilização gessada, tração-fixação bipolar, fixação percutânea com fios, redução aberta e fixação interna, e fixação externa e interna combinadas. Em todos os casos há imobilização do antebraço Fraturas da extremidade distal do rádio (exceto de Colles) As fraturas da extremidade distal do rádio são definidas como aquelas que ocorrem a até 3 cm da articulação rádio-cárpica Correspondem a um sexto de todas as fraturas atendidas nas salas de emergências Distribuição bimodal (mulheres de 60-69 anos e jovens vítimas de acidentes de trânsitos e traumas esportivos) Mecanismo de lesão mais comum é queda sobre a mão espalmada com o punho em dorsiflexão Classificação de Frykman: Frykman (1967) estabeleceu uma classificação que levava em conta o envolvimento ou não da articulação rádio cárpica e radioulnar e a presença ou ausência de fratura do processo estiloide ulnar 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Avaliação clínica: deformidade variável do punho, desvio na mão com relação ao punho, punho edemaciado, dor, calor, rubor, equimose ou hematoma, mobilização dolorosa. Fratura de Smith Extremidade distal com desvio volar do seguimento frontal da fratura (Colles reversa) Paciente cai com o dorso da mão Dissociação Escafo-semilunar Lesão do complexo ligamentar do carpo (ligamentos intrínsecos e extrínsecos) – principalmente o escafo- semilunar Perde a estabilidade Queda sobre a mão espalmada com o punho estendido e supinação intercarpal Sintomas: dor na projeção do ligamento escafosemilunar dorsal Tratamento depende da extensão da lesão Raio X mostrando o espaço entre o escafoide e o semilunar devido à ruptura do ligamento Fraturas do úmero Fraturas em terço médio (diáfise), terço proximal e terço distal Colo cirúrgico (parte estreita distal da cabeça): região de instabilidade óssea (mais frágil – aumenta a chance de fratura); geralmente tratamento cirúrgico Colo anatômico: fraturas nessa região interrompem o suprimento de sangue (osteonecrose de cabeça de úmero) Fraturas do eixo proximal do úmero: Fraturas proximais são responsáveis por 4-5% de todas as fraturas do corpo A incidência de fraturas proximais aumenta com a idade (mais em idosos) – a queda da posição ortostática em idosos é a causa mais comum Fraturas do eixo médio do úmero: Diáfise ou 1/3 médio do úmero Possuem distribuição bimodal com o primeiro pico observado na terceira década em homens e o segundo pico na sétima década em mulheres Geralmente resultam de trauma, como um golpe direto ou força de flexão no úmero Sintomas: dor intensa no meio do braço ou referida para ombro ou cotovelo – todos os músculos estão inseridos nesses locais 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Fraturas distais do úmero: Lesões com uma distribuição bimodal apresentando um pico entre os 12 e 19 anos de idade (fraturas do skate), um segundo pico nos indivíduos idosos, principalmente do género feminino, resultante de traumatismo de baixa energia Cai com o cotovelo no chão Ocorre dor intensa, edema na área do cotovelo e amplitude do movimento do cotovelo é limitada Corrigir rápido na epífise em adolescentes – não haverá um crescimento normal 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Anatomia do Ombro A estrutura anatômica do ombro é composta por três diartroses (glenoumeral, acromioclavicular e esternoclavicular); o Glenoumeral: importante para luxação o Acromioclavicular: mais lateral o Esternoclavicular: mais medial Três sistemas osteotenomioligamentares de deslizamento (subacromial, umerobicipital e escapulotorácico); 14 ligamentos; 19 músculos. Manguito rotador: Formado por 4 músculos: o Músculo subescapular o Supraespinhal o Infraespinhal: maior deles o Redondo menor Todos eles se originam na escápula e inserem-se nas tuberosidades da cabeça do úmero. O manguito rotador possui três funções essenciais: estabilidade, mobilidade e nutrição da articulação glenoumeral. Bursite subdeltoidea e subacromial Bursas: bolsas contendo líquido sinovial. Contribuem para a proteção de choque e diminuem as pressões e o atrito entre duas estruturas vizinhas; No ombro, destaque para duas: subdeltoidea/ subacromial – são as que mais causam lesões Causas das bursites: traumatismos diretos, alguns movimentos repetitivos de grande duração, algumas doenças reumáticas como a gota e a artrite reumatoide podem se manifestar também com bursites; Podem ser crônicas ou agudas; o Na maioria das vezes, atendemos os pacientes em situações crônicas. Síndrome do impacto do ombro Paciente sente uma limitação de movimento, com dor Quando partes moles encontram-se interpostas entre estruturas ósseas, elas podem sofrer compressão micro traumatismo recorrente, gerando dor crônica; Classifica-se em Síndrome do impacto extrínseca, quando a patogênese envolve compressão por estruturas extra-articulares; Síndromes dos impactos intrínsecos tem origem em estruturas intra-articulares, como os impactos internos anterossuperior eposterossuperior. Exemplos: impacto subacromial, impacto subcoracoide 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Osteófito causando compressão: Ruptura do manguito rotador A etiologia da lesão do manguito rotador pode estar relacionada a fatores mecânicos e biológicos (vascularização deficitária), sendo geralmente multifatorial; Classificadas em parcial ou total; Tendão mais acometido: supra-espinhal (é o maior); Os episódios de dor podem ser intensos (não conseguem dormir) e associados à crepitação, fraqueza na abdução e rotação lateral, sendo que a dor geralmente se exacerba à noite; Avaliar por manobras passivas (o paciente tenta fazer sozinho) e ativas (o avaliador faz) A ressonância nuclear magnética é o melhor método de imagem para avaliar as lesões do manguito rotador; A artroscopia é o melhor método para visualizar a lesão do manguito rotador, permitindo realizar o tratamento da lesão. Corte axial de RM evidenciando rotura de manguito rotador Acromiale É um defeito congênito no esqueleto já formado; o acrômio não é “soldado” após o crescimento, causando um local de instabilidade que pode gerar fraturas Resultante dafalta de fusão dos centros de ossificação do acrômio, entre si, ou da espinha da escápula; Sede de alterações degenerativas que implicam sintomas dolorosos em ombro ou lesões no manguito rotador; A etiologia não é totalmente entendida. Acredita-se que resulta de um potencial genético expressado por um estresse mecânico quando presente; Tratamento é medicamentoso, fisioterápico e afastamento das atividades laborais e em alguns casos específicos é cirúrgico. Luxação glenoumeral É a perda da relação articular entre o úmero e a escápula; Classificação: Anterior (mais comum – ombro pra frente e articulação pra trás); posterior; inferior e superior; o A luxação anterior traumática é a mais comum estando presente em 85% dos casos; Luxações são mais frequentes na faixa etária entre 20-30 anos, com predomínio no sexo masculino (devido a esportes de contato) 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Geralmente o ombro está extremamente doloroso ao exame físico com espasmo muscular e limitação funcional, ao exame físico; Exames de imagem tem como objetivo demonstrar a direção do deslocamento articular, ruptura de ligamentos, fraturas associadas e possíveis barreiras que impeçam a redução. Luxações agudas do ombro devem ser reduzidas o mais precocemente possível, preferencialmente depois de realizado a avaliação radiológica para descartar outras lesões associadas. Processo inflamatório de estruturas miotendíneas: a tendinopatia e caracterizada por espessamento tendíneo, com hipoecogenicidade das fibras e ecotextura heterogênea (indica rompimento parcial ou completo), refletindo as alterações degenerativas microscópicas. Na RM, a tendinopatia e caracterizada pelo espessamento das fibras A: exame normal; B: tendinopatia do supraespinhal, caracteriza-se por espessamento e alteração do sinal tendíneo (setas), além de pequena distensão líquida reacional da Bursa subacromial-subdeltóidea 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 USG do manguito rotador – tendões supraespinhal (1), porção intra-articular do cabo longo do bíceps e tendão supescapular (2) Anatomia normal dos ventres dos músculos do manguito rotador. 1 – músculo supraespinhal; 2 – subescapular; 3 – infraespinhal; 4 – redondo menor RM: paciente com rotura completa do supraespinhal: 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Sistema Urinário Anatomia Divisão do peritônio: Espaço pararrenal anterior; relaciona-se com pâncreas, cólon, etc Espaço perirrenal; relaciona-se com os próprios rins Espaço pararrenal posterior; relaciona-se com o Sinal de Giordano Rins: São órgãos pareados; Retroperitoneal; Localizados no espaço perirrenal entre as fáscias pararrenal anterior e posterior (Gerota), circundados por gordura; fazem a proteção do rim (neoplasias e hemorragias) Medem entre 8 – 11 cm no adulto e apresentam uma diferenciação corticomedular; O seio/hilo renal contém os ramos vasculares principais, cálices, pelve renal e gordura. Ureteres, bexiga e uretra Litíases renais Ultrassonografia: Imagem hiperecogênica que determina sombra acústica posterior; mais utilizado que a TC Localização: Agrupamento calicinal (superior, médio ou inferior); Ureter (ureterolitíase); Livre no interior da bexiga. Cálculos de todas as composições podem ser caracterizados na ultrassongrafia. A ultrassonografia pode identificar virtualmente qualquer cálculo com dimensões iguais ou superiores a 5 mm e, com grande precisão, cálculos com dimensões entre 3 e 5 mm. Cálculos inferiores a 3 mm podem ser identificados com precisão pela tomografia computadorizada. Pode já ter sido eliminado na hora do exame – não iríamos visualizá-lo. Tratamento: buscopan composto + AINE via IM Radiografia Simples: 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Tomografia computadorizada: padrão ouro; principalmente cálculos < 3mm Cálculo renal esquerdo, em associação com hidronefrose e dilatação ureteral Hidronefrose É a dilatação da pelve renal e dos cálices, associada a atrofia progressiva do rim, em decorrência da obstrução do transito de urina. o Ou seja: muitas vezes é uma complicação da litíase renal o Jovens: geralmente litíase (hemodiálise) o Idosos: doenças crônicas (hemodiálise) A ultrassonografia é uma excelente ferramenta na avaliação das hidronefroses agudas – é mais acessível Na suspeita de cálculos: os cálculos em trânsito podem encontra-se em pontos de estreitamentos: o JUP: ureter + pelve o Cruzamento com os vasos ilíacos. o JUV: terço distal do ureter + bexiga Dilatação da pelve: Alguns pontos no próprio rim com dilatação: Dilatação da pelve renal direita: Dilatação da pelve + cálculo em rim esquerdo: 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Urografia excretora Técnica: Radiografia de abdomen sem contraste: Deve englobar desde as regiões suprarrenais até um nível abaixo da sínfise púbica; Injeção do meio de contraste iodado (é radiopaco); Radiografia da loja renal entre um e três minutos após injeção do meio de contraste iodado: ótima visualização do parênquima renal; Radiografia panorâmica do abdome cinco minutos após injeção do meio de contraste iodado; Radiografia da loja renal dez minutos após injeção do meio de contraste iodado; Radiografia panorâmica do abdome 15 minutos após a injeção do meio de contraste iodado; Localização da bexiga cheia. Indicações formais da urografia excretora são: avaliação de hematúria (sem dor, por exemplo) e da pré e pós- terapêutica da doença litiásica. Necessidade de estudo das vias urinárias do paciente Contraindicações: alergia ao iodo; asma grave e insuficiência renal (em insuficiência renal pode ser feito antes de uma hemodiálise) Estudo completo da via urinária: compressão extrínseca da bexiga e do ureter esquerdo por miomatose uterina: Neurorradiologia Metástases neurológicas São os tumores mais frequentes no Sistema Nervoso Central, representando quase 50% dos casos; Podem ser intraparenquimatosas, leptomeningeas, durais ou epidurais e podem se originar de um tumor primário, extracraniano ou intracraniano; o Principalmente mamas e pulmões A maioria das metástases disseminadas por via hematogênica; Os locais de ocorrência de metástases seguem a distribuição do fluxo sanguíneo cerebral; Em 50% das vezes as metástases são solitárias Metástase no cerebelo Radiografia Não é um exame muito utilizado no estudo de metástases do Sistema Nervoso Central; Em pacientes com diagnóstico confirmado; Paciente tabagista, histórico de convulsões – TC crânio e RX tórax demonstraram tumores (pulmão primário) 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Ultrassonografia De modo geral, as metástases de tumores apresentam-se hiperecogênicos; Apresentam-se com margens bem definidas; Indicação: Intra-operatório de ressecção de metástases em Sistema Nervoso Central; o Diferenciar tecido neoplásico X tecido normal Fornece em tempo real, dados reais que permitem a rápida localização do alvo a ser abordado; Vantagens: Maior tempo de sobrevida e redução de complicações neurológicas. Tomografia computadorizada Não é tão utilizada quanto a Ressonância Nuclear Magnética; Muito utilizada em pacientes acima do peso ou que têm claustrofobia; Detalhamento melhor de estruturas ósseas próximas ao tumor; Pode ser realizada em duas etapas: com ou sem contraste; A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso TC Crânio normal: Ressonância nuclear magnética A melhor técnica para avaliar tumores em cérebro e medula espinhal; Não é possívelobservar efeitos dos tumores no crânio, um a vez que não fornece imagem dos ossos do crânio; Pode ser realizada com contraste e sem contraste; O contraste é utilizado quando o objetivo é melhor delinear as estruturas do corpo Tomografia por emissão de prótons (PET SCAN) A tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) mede variações nos processos bioquímicos; Combinação de medicina nuclear e análise bioquímica; Os radiofármacos, ou moléculas marcadas com um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame; Moléculas de glicose, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes; O PET scan é útil após o tratamento, para determinar se as células tumorais foram destruídas. Diferenciar fibrose X metástase (marcada pela glicose, a qual reluz por conta do alto consumo pelo tumor)
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