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WL-P & R-04-Direito Constitucional-02-Constituição-010

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Waldeck Lemos 
Perguntas & Respostas 
 
Disciplina: 
Direito Constitucional 
Folha: 
1 de 2 
 
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP 
QUESTÕES 
 
Fonte: CRETELLA JUNIOR, J. e CRETELLA NETO, J. - 1.000 Perguntas e Respostas de Direito 
Constitucional – Editora Forense Jurídica (Grupo GEN). 
 
CAPÍTULO 02- CONSTITUIÇÃO 
 
01) Qual a natureza jurídica do decreto da intervenção? 
R.: O decreto de intervenção tem natureza jurídica de ato administrativo complexo. Para Manoel Gonçalves 
Ferreira Filho trata-se de "competência vinculada", pois pode originar-se de decisão ou requisição judicial, de 
requisição do Procurador-Geral da República, de requisição do Poder Legislativo ou do Poder Executivo ao 
Presidente da República, que simplesmente formalizará o decreto. Pode constituir-se, ainda, em ato administrativo 
discricionário, quando, a juízo do Presidente, ocorrer ameaça à integridade nacional, intervenção estrangeira ou de 
Estado em outro, perturbação grave à ordem, coação ao Legislativo ou ao Executivo estaduais e reorganização 
financeira do Estado-Membro. 
 
02) Em que casos pode ocorrer intervenção dos Estados-Membros em Município situado em seu território? 
R.: Conforme dispõe o art. 35 da CF, pode o Estado-Membro intervir em município situado em seu território nos 
seguintes casos: a) falta de pagamento, por dois anos consecutivos, da dívida fundada; b) falta de prestação de 
contas devidas, na forma da lei; c) não tiver sido aplicado o percentual mínimo exigido da receita municipal na 
manutenção e desenvolvimento do ensino, atualmente fixado em 25%; e d) se o TJ do Estado der provimento a 
representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a 
execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. 
 
03) Em que consiste a autonomia dos Estados-Membros, no Brasil? 
R.: Os Estados-Membros dispõem de autonomia, isto é, do direito à auto-organização, conforme as limitações 
impostas por sua própria Constituição Estadual, que não pode, evidentemente, afrontar a Constituição Federal, 
devendo adaptá-la às peculiaridades locais. 
 
04) O que são Territórios? 
R.: Considerados embriões de Estado, no plano político, são os Territórios, no plano jurídico, divisões 
administrativas da União, cuja tendência é ganhar autonomia e transformar-se em Estado-Membro; o Governador 
é nomeado pelo Presidente da República, devendo ser previamente aprovado pelo Senado Federal; não elegem 
Senadores, somente Deputados Federais; todas as competências estaduais são exercidas pela União, dentre as 
quais a arrecadação de tributos. A CF de 1988 dispõe sobre os Territórios no art. 33, mas, no Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias - ADCT - arts. 12 a 15, extingue essa espécie de pessoa jurídica pública política, da 
organização política do país. 
 
05) Qual a situação dos antigos Territórios Federais brasileiros, após o advento da CF de 1988? 
R.: Até 1988, o Brasil tinha Territórios Federais, que foram transformados, pela nova Constituição, em Estados-
Membros da federação, exceto Fernando de Noronha, que foi incorporado ao Estado de Pernambuco. 
 
06) Qual a situação do Distrito Federal no quadro político-constitucional, após a CF de 1988? 
R.: A atual situação político-constitucional do Distrito Federal é semelhante à dos Estados-Membros, reconhecido 
como entidade federativa (art. 1.º) gozando de autonomia para auto-organização administrativa, conforme dispõe 
o art. 32 da CF; ao Distrito Federal, pessoa jurídica pública política, atribuiu a CF competências legislativas 
reservadas aos Estados e Municípios (art. 32 parágrafo único), e competência legislativa concorrente com a da 
União, nos termos do art. 24; o DF pode instituir os impostos previstos no art. 155 e perceber receitas, de acordo 
com o art. 157, 159, I e II, caput e §§ 1.º, 2.º e 3.º, e art. 160. 
 
07) Qual a situação do Município no quadro político-constitucional, após a CF de 1988? 
R.: A CF de 1988 confere ao Município o status de entidade federativa (art. 1.º), regido por Lei Orgânica Municipal 
(nos termos do art. 29), dotado das competências previstas no art. 30, podendo instituir os impostos previstos no 
art. 156 e receber as rendas de acordo com o art. 158, 159, II, caput e §§ 1.º, 2.º e 3.º, e art. 160. 
 
08) O que são Regiões Metropolitanas? 
R.: Regiões Metropolitanas são entidades administrativas, instituídas pelos Estados-Membros (no regime anterior, 
 
Waldeck Lemos 
Perguntas & Respostas 
 
Disciplina: 
Direito Constitucional 
Folha: 
2 de 2 
 
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP 
a competência era da União), por Lei Complementar (art. 25, § 3.º), consistindo em agrupamentos de municípios 
limítrofes, todos pertencentes ao mesmo Estado, para integrar a organização, o planejamento e a execução de 
funções públicas de interesse comum (tipicamente nas áreas de saneamento, transportes públicos, abastecimento 
de água, etc., atividades que devem ser equacionadas de forma conjunta), visando seu desenvolvimento sócio-
econômico. 
 
09) O que são Regiões de Desenvolvimento? 
R.: Regiões de Desenvolvimento são entidades federais destinadas a promover o desenvolvimento de 
determinadas áreas, dentro de um mesmo complexo geoeconômico e social do Brasil, e que recebem expressiva 
dotação orçamentária, e incentivos regionais, tais como igualdade de tarifas, fretes e seguros de responsabilidade 
do Poder Público, juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias, isenções, reduções ou 
deferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas, além de prioridade nos 
investimentos de infra-estrutura em áreas sujeitas a secas periódicas. A Região de Desenvolvimento mais 
conhecida é a SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, criada pela Lei n.º 3.692/59. 
 
 
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