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LETICIA SAYURI SHIRAISHI - MEDICINA TXXXI - BCM1 - PROF HENRIQUE RAMOS CITOESQUELETO Com relação a associação não covalente entre proteínas, podemos afirmar que quanto maior a quantidade de ligações entre duas proteínas, mais negativa será a variação de energia livre (ΔGº'). Com relação a associação não covalente entre proteínas, podemos afirmar que quanto mais negativa for a variação de energia livre (ΔG°), mais estável será esta associação. Ainda sobre a associação não covalente entre proteínas, é possível afirmar que a quantidade de ligações estabelecidas entre duas proteínas está diretamente relacionada à estrutura tridimensional destas moléculas. Quanto maior a quantidade de interações químicas entre as proteínas, maior será o valor da Keq podemos afirmar que quanto maior a concentração de proteínas A e proteínas B, maior será a velocidade (taxa) de associação. Quanto maior a concentração de AB, maior será a velocidade de dissociação. Observando a imagem acima, podemos afirmar que conforme as proteínas A se associam a proteínas B, a velocidade (taxa) de associação entre estas proteínas vai se tornando cada vez menor, ao passo que a velocidade de dissociação vai se tornando cada vez maior. Conforme A se associa a B, as concentrações de A e B diminuem e, consequentemente, a velocidade de associação também diminuirá Concentração crítica: a concentração de proteinas A (livre em solução) e proteínas B (livres em solução), quando a taxa de associação for igual à taxa de dissociação A concentração crítica é a concentração de proteínas não associadas em solução de tal forma que a taxa de associação (Ton) é igual à taxa de dissociação (Toff). Ou seja, equilíbrio. Analisando a imagem ao lado, é correto afirmar que a velocidade (taxa) com que proteínas A se ASSOCIAM a proteínas B é igual a: Ton = kon . [A] . [B] É correto afirmar que a velocidade (taxa) com que proteínas A se DISSOCIAM de proteínas B é igual a: Toff = koff . [AB] Proteínas que compõem o citoesqueleto: alfa-actina (microfilamentos de actina), alfa-tubulina/ beta-tubulina (microtúbulos) e filamentos intermediários( alfa- queratina) MICROFILAMENTOS DE ACTINA ● determinam a forma e a superfícies celular; ● desempenham importante função durante a contração muscular; ● constituído pela associação de subunidades solúveis de alfa-actina ● Actina G - actina globular (terciária) ● Actina F - actina filamentosa (quaternária) microfilamentos de actinas: associação de alfa-actina, actina F Monômero de alfa-actina MICROTÚBULOS ● Determinam o posicionamento de organelas ● Direcionam o transporte de vesículas ● Participam do processo de divisão celular ● Responsáveis pelo movimento de cílios e flagelos ● Constituídos pela associação de subunidades solúveis de alfa-tubulina e beta- tubulina Heterodímeros de alfa-tubulina e beta-tubulina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS ● Confere resistência mecânica às células ● Constituídos pela associação de subunidades de proteínas fibrosas ( naturalmente insolúveis) ● Encontram Se associados a desmossomos (são mais resistentes do que a junção de adesão individualmente, o cinturão de adesão é forte pois é um conjunto de inúmeras junções ) e hemidesmossomos ● A alfa-queratina é um exemplo de proteínas fibrosas que participa da constituição de filamentos intermediários A característica fibrosa das proteínas dos filamentos intermediários confere a estes componentes uma maior resistência O desmossomos é mais forte pois está associado a filamentos intermediários, enquanto a junção de adesão a ancoragem é feita por actina, o polímero de alfa-actinas (globulares) é mais frágil que um polímero de alfa-queratinas (fibrosa). Quando comparados individualmente o desmossomos tem uma força maior, entretanto, comparando um cinturão como um todo as junções de adesão são mais fortes. DINÂMICA DO CITOESQUELETO ● A associação de proteínas ocorre através de interações não-covalentes. Maior concentração crítica é de AB O maior Keq é entre AD Estar no equilíbrio não quer dizer que teremos a mesma quantidade, Glicose + ATP = Glicose 6- P + ADP (Irreversível) porque no equilíbrio a [glicose -6 ] é muito maior que [glicose] Constante de equilíbrio: K1<K2<K3 Concentração crítica: C1>C2>C3 Velocidade de associação: Von 1<Von 2<Von 3 velocidade de dissociação: Vof 1> Vof 2> Vof 3 Quanto maior a quantidade de interações, maior será a facilidade das proteínas se associarem. Maior será a velocidade de associação (tempo 0). Maior será a constante de equilíbrio. Menor será a concentração crítica. AS INTERAÇÕES ENTRE PROTEÍNAS DEVEM RESPEITAR UMA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO ● A associação de proteínas ocorre através de interações não-covalentes (ligação de hidrogênio, iônica e hidrofóbicas). taxa de associação taxa de dissociação CONCENTRAÇÃO CRÍTICA ● Concentração crítica é a concentração de subunidades livres no equilíbrio químico ● Em outras palavras, é quando a concentração de subunidades livres foi reduzida ao ponto de não haver mais crescimento de polímero. Quanto menor for a concentração crítica, maior será a dimensão do polímero TAXA DE NUCLEAÇÃO ● Pequenos oligômeros podem se associar, espontaneamente, porém são instáveis e se dissociam rapidamente ● Esta instabilidade cria uma barreira cinética para a nucleação Hidroxiureia => diminui HbS (dificulta a formação de uma quantidade mínima de associações) e aumenta a HbF. ● Células possuem proteínas e complexos enzimáticos que catalisam a nucleação em locais específicos. conforme a necessidade EXTREMIDADES (+) VS. EXTREMIDADES (-) ● Alterações conformacionais que ocorrem nas subunidades, conforme elas interagem entre si, acarretam em taxas de crescimentos distintas, em cada extremidade. Tanto actina como microtúbulos crescem com + rapidez em uma das extremidades do polímeros. INSTABILIDADE DINÂMICA EM MICROTÚBULOS alfa-tubulina + beta-tubulina = heterodímero alfa/beta tubulinas Tanto alfa-tubulina, como beta-tubulinas, possuem um GTP ligado a elas Quando um heterodímero de alfa/beta-tubulina se associa a um feixe de microtúbulos, a beta- tubulina sofre mudanças conformacionais que fazem com que esta proteína adquira atividade catalítica de hidrólise de GTP em GDP+P inorgânico Livre em solução, beta-tubulina não possui atividade catalítica. A alfa-tubulina jamais catalisa GDP Quando beta-tubulina está associada a GTP, a conformação da proteína é tal que haverá uma maior quantidade de interações intermoleculares. A hidrólise de GTP em GDP acarreta, portanto, em perda de parte destas interações intermoleculares. Forma T ➔ menor contração crítica ➔ maior Keq ➔ maior Ton ➔ menor Toff Forma D ➔ maior concentração crítica ➔ menor Keq ➔ menor Ton ➔ maior Toff Após a hidrólise fica menos favorável para polimerização se não houve essa hidrólise de gtp em gdp, teríamos apenas a forma T, e não teríamos a instabilidade dinâmica, é teríamos uma situação análoga à falciforme Qual a importância da hidrólise de GTP em GDP por beta-tubulina, quando associada a um feixe de microtúbulos? Esta hidrólise faz com que a célula tenha total controle sobre a dinâmica dos microtúbulos. Caso não houvesse essa hidrólise, teríamos apenas a forma T, cuja dinâmica é tal que o microtúbulo teria grandes dimensões e, além disso, a célula não conseguiria encurtar o polímero Capa de GTP: Se a entrada de novos heterodímeros alfa;beta- tubulina (forma T) for mais rápida do que a taxa de hidrólise de GTP em GDP pela subunidade previamente, teremos uma CAPA DE GTP. A capa de GTP faz com que o microtúbulo possa atingir grandes dimensões Quando a célula, porém, retarda a entrada de uma nova forma T e a hidrólise de GTP ocorrer antes da entrada de um nova forma T, perde-se a capa de GTP e ocorre o que chamamos de CATÁSTROFE de microtúbulos. Interferir na catástrofe seria citotóxico - agentes quimioterápicos, por exemplo. Sem a catástrofe teríamos doença falciforme TREADMILLING, PROCESSO PREDOMINANTE EM ACTINA ● Treadmilling ocorrerá quando subunidades solúveis de alfa-actina(forma t), são adicionadas à extremidade (+) a uma taxa (velocidade) igual à taxa de remoção de subunidades de alfa-actina (forma D), a partir da extremidade (-) Enquanto houver capa de ATP, o microfilamento de actina poderá crescer. Com a perda da capa de ATP, haverá o desmanche do filamento de actina. A extremidade (-) de microtúbulos fica sempre ligada ao centrossomo e, portanto, nos microtúbulos não há entrada nem saída de heterodímeros pela extremidade (-) Treadmilling somente ocorre em actina pois este filamento possui ambas as extremidades livres. Ocorre quando a adição de novas formas T na extremidade + Qualquer fármaco que atue sobre a dinâmica do citoesqueleto é potencialmente citotóxico PROTEÍNAS ACESSÓRIAS DE MICROTÚBULOS COMPLEXO GAMA-TuRC ● Promove a nucleação da montagem, permanecendo associado à extremidade (-) ● A nucleação de microtúbulo ocorre a partir dos centrossomos centrossomo = centríolos + matriz coloidal proteínas acessórias - é estável e fornece um início a polimerização de microtúbulos ESTATIMINAS ● Estatiminas são proteínas que se associam a subunidades de alfa/beta-tubulinas, livres em solução, impedindo ques estes heterodímeros se associam a um microtúbulo Quando você atrasa a entrada de dímeros, você induz a catástrofe MAPs: MAP, MAP-2, TAU ● São proteínas que se associam a microtúbulos, estabilizando-os individualmente e/ou em feixes Importância das MAPs As proteínas MAP-2 e TAU são fundamentais para estabilizarem os feixes de microtúbulos em neurônios Doenças neurodegenerativas estão relacionadas à incapacidade destas proteínas em organizarem os feixes microtúbulos, acarretando em emaranhados insolúveis, estresse celular e morte neuronal. CINESINA-13 ● Aumenta a dissociação catastrófica na extremidade (+)
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