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PROTESTO
-Protesto é o ato formal (deve seguir os ritos legais) e solene (PÚBLICO) pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida (art. 1, lei 9492/97)
-Não se confunde com o protesto judicial previsto no arts. 517 e seguintes do CPC, destinado a prevenir responsabilidade, prover a conservação e ressalva de seus direitos, ou manifestar qualquer intenção de modo formal” de quem o formula.
O protesto pode ser feito:
a) Pelo legítimo proprietário da cambial ou seu procurador;
b) Pelo detentor que, ao tempo do vencimento, reclamar o depósito (pagamento) da soma cambial.
- O momento do protesto fixa-se no primeiro dia útil ao da recusa do aceite, ou ato do vencimento. 
-Tratando-se de protesto obrigatório ou necessário. Não providenciando o protesto perde o portador, salvo o caso de força maior, o direito de regresso contra o sacado, endossadores e respectivos avalistas.
PROTESTO POR INDICAÇÕES
O protesto por indicações tem lugar quando o sacado ou aceitante se recusa a entregar a letra. Nesta hipótese, o protesto é tirado por outro exemplar, ou, na sua falta, pelas declarações feitas pelo protestante, fornecendo ao oficial todos os dados relacionados com o título retido
O título não restituído ou sonegado é suscetível de apreensão judicial, sujeitando-se à prisão aquele que, tendo-o recebido para firmar o aceite ou efetuar o pagamento, se recusar a entrega-lo.
O LUGAR DO PROTESTO
O lugar do protesto é a praça do aceite ou do pagamento da letra.
O PROTESTO
É necessário (indispensável): para ação de regresso (contra sacador, endossadores e avalistas)
O protesto é facultativo: para ação cambial direta (contra aceitante e respectivos avalistas) mas é recomendável para constituir em mora e responsabilizar o aceitante pelos juros e sujeita-lo à falência.
-O título deve ser apresentado para protesto, quando necessário, no primeiro dia útil e tirado (fornecido) de três dias uteis.
- O lugar do protesto é o mesmo que foi designado para o pagamento; na falta, o da emissão; na falta de ambos, o do domicílio do emitente ou sacado. Se muitos os emitentes ou sacados, no domicilio de qualquer deles, faltando o lugar do pagamento é o da emissão.
- O protesto é indispensável, mesmo quando perdido o título ou retido pelo devedor. Nesses casos, será feito pelas indicações que forem fornecidas ao oficial do protesto.
- No ato do protesto, qualquer pessoa, para honrar qualquer das firmas, pode efetuar o pagamento. Chama-se interveniente voluntário.
- A intimação é feita ao devedor principal. O portador é obrigado a dar aviso do protesto ao último endossador, dentro de dois dias, contado do instrumento do protesto, e cada endossatário, dentro de dois dias, contados do recebimento do aviso, deve transmiti-lo ao seu endossador, sob pena de responder por perdas e danos.
- O avalista, qualquer que seja o obrigado por ele garantido, não tem direito a ser avisado do protesto, ainda que designado o domicílio.
- O aviso do protesto que pode ser dado verbalmente ou por telegrama. O mais seguro, porém, fazê-lo por carta registrada com recibo de volta. Para esse fim, a carta será levada ao correio aberta e, ali, verificada a existência do aviso, se declarará o conteúdo da carta registrada no conhecimento e talão respectivo.
O PROTESTO PARA EFEITO FALIMENTAR
- Sobrevindo a falência do obrigado principal, antes do vencimento, poderá o credor tirar o protesto somente para promover a ação cambial contra os endossadores ou avalistas deixando de intervir na falência.
- Na falência do coobrigado, o título vence só em relação ao falida, sendo necessário o protesto no vencimento, para assegurar o direito de regresso contra os demais coobrigados. Para esse protesto não há necessidade de exibição de título, bastando a simples declaração verbal do portador ao oficial. O portador arcará com toda a responsabilidade civil pelo dano que causar a terceiros com o protesto.
- Ao levar o título a protesto, o portador que como avalista ou endossador, o haja resgatado deve prudentemente riscar a sua assinatura, como lhe permite a lei. Evitará, assim, que o seu nome seja publicado pelo oficial como coobrigado e o risco de ser acionado por algum interveniente que adquira o título no cartório de protestos.
- Se o título já tiver sofrido o protesto cambial (no tríduo), para a ação de regresso, ou em outra ocasião para correr os juros legais ou interromper a prescrição, não é mais necessário novo protesto, para o efeito de falência.
REQUISITOS DO INSTRUMENTO DO PROTESTO
- A lei prevê requisitos do instrumento do protesto indispensáveis para que possa ser tido como de forma regular. Dispõe o art. 22 da lei 9.492/97, que o registro do protesto e seu instrumento deverão conter.
- É dever do oficial do protesto, ao receber o título, procurar o sacado ou o aceitante intimando-o a reconhecer a sua exatidão ou a efetuar o seu pagamento. Deverá constar do respectivo instrumento o ocorrido nessa diligencia, inclusive a resposta obtida.
- Depositado o título para protesto por falta ou recusa de aceite, qualquer terceiro pode espontaneamente intervir para o aceite ou para o pagamento, desde que o credor nisso aquiesça. - Tal fato deverá ser mencionado no instrumento do protesto.
- Lavrado o instrumento, este será registrado no respectivo livro. A disposição do art. 30 da nossa lei cambial consigna uma previdência de indiscutível valor prático, a cargo do portador, qual a do aviso dirigido ao último endossador com a finalidade de dar o conhecimento mais amplo possível a sua intenção de cobrança dos coobrigados. Com isto, facilita o pagamento imediato, ao mesmo tempo que evita as despesas do ressaque ou da ação regressiva.
- O aviso de que cogita o art. 30 é obrigatório, salvo o caso do aceite por honra, tanto na hipótese de protesto por falta ou recusa de pagamento, como por falta ou recusa de aceita. Esse aviso não tem forma determinada, podendo ser dado por escrito ou verbalmente.

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