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AULA 07 - ÉTICA PROFISSIONAL_desafio_8_em_7_OAB_PAULO_HENRIQUE

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ÉTICA PROFISSIONAL 
DESAFIO 8 EM 7 
Professor Paulo Henrique Helene 
 
 
 
17. PUBLIDADE DO ADVOGADO 
 
 
(Código de Ética) Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo 
e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização 
da profissão. 
(Código de Ética) Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis 
com a diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo vedados: 
I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; 
II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; 
III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; 
IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de 
vínculos entre uns e outras; 
V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, 
culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em 
programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a 
e-mail; 
VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, 
com o intuito de captação de clientela. 
Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a 
utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as diretrizes 
previstas no artigo 39. 
 
(Código de Ética) Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os 
textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, 
captação de clientela. 
 
 
 
 
(Código de Ética) Art. 42. É vedado ao advogado: 
I - responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social; 
II - debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; 
III - abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega; 
IV - divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas; 
V - insinuar-se para reportagens e declarações públicas. 
 
(Código de Ética) Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de 
rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para 
manifestação profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem 
propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho 
usados por seus colegas de profissão. 
Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando 
ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o sentido de 
promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista. 
 
(Código de Ética) Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de 
escritório de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de advogados, o número 
ou os números de inscrição na OAB. 
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas 
relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as especialidades a 
que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia do escritório, o 
horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido. 
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, 
bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou 
instituição, salvo o de professor universitário. 
 
(Código de Ética) Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou 
publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou 
eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a 
clientes e a interessados do meio jurídico. 
 
 
 
 
(Código de Ética) Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá 
observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo. 
Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive 
para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de 
serviços ou representem forma de captação de clientela. 
 
(Código de Ética) Art. 47. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão 
ser complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar, observadas as diretrizes do presente 
Código. 
 
 
18. ORGANIZAÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) 
 
 
 
18.1. DOS FINS E DA ORGANIZAÇÃO 
 
 (EOAB) Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), serviço público, dotada de personalidade 
jurídica e forma federativa, tem por finalidade: 
I - defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a 
justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo 
aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas; 
II - promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em 
toda a República Federativa do Brasil. 
§ 1º A OAB não mantém com órgãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou 
hierárquico. 
§ 2º O uso da sigla OAB é privativo da Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
(EOAB) Art. 45. São órgãos da OAB: 
I - o Conselho Federal; 
II - os Conselhos Seccionais; 
III - as Subseções; 
IV - as Caixas de Assistência dos Advogados. 
 
§ 1º O Conselho Federal, dotado de personalidade jurídica própria, com sede na capital da República, 
é o órgão supremo da OAB. 
§ 2º Os Conselhos Seccionais, dotados de personalidade jurídica própria, têm jurisdição sobre os 
respectivos territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 3º As Subseções são partes autônomas do Conselho Seccional, na forma desta lei e de seu ato 
constitutivo. 
§ 4º As Caixas de Assistência dos Advogados, dotadas de personalidade jurídica própria, são criadas 
pelos Conselhos Seccionais, quando estes contarem com mais de mil e quinhentos inscritos. 
§ 5º A OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, 
rendas e serviços. 
§ 6º Os atos conclusivos dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou de administração interna, 
devem ser publicados na imprensa oficial ou afixados no fórum, na íntegra ou em resumo. (Vide Lei nº 
13.688, de 2018) (Vigência) 
 
 
18.2. CONSELHO FEDERAL 
 
(EOAB) Art. 51. O Conselho Federal compõe-se: 
I - dos conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade federativa; 
II - dos seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios. 
§ 1º Cada delegação é formada por três conselheiros federais. 
§ 2º Os ex-presidentes têm direito apenas a voz nas sessões. 
 
(EOAB) Art. 52. Os presidentes dos Conselhos Seccionais, nas sessões do Conselho Federal, têm lugar 
reservado junto à delegação respectiva e direito somente a voz. 
 
(EOAB) Art. 53. O Conselho Federal tem sua estrutura e funcionamento definidos no Regulamento 
Geral da OAB. 
§ 1º O Presidente, nas deliberações do Conselho, tem apenas o voto de qualidade. 
§ 2º O voto é tomado por delegação, e não pode ser exercido nas matérias de interesse da unidade 
que represente. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13688.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13688.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13688.htm#art3§ 3º Na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal, cada membro da delegação terá 
direito a 1 (um) voto, vedado aos membros honorários vitalícios. 
 
(EOAB) Art. 54. Compete ao Conselho Federal: 
I - dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB; 
II - representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados; 
III - velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia; 
IV - representar, com exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais da 
advocacia; 
V - editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos que julgar 
necessários; 
VI - adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Seccionais; 
VII - intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta lei ou do 
regulamento geral; 
VIII - cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou autoridade 
da OAB, contrário a esta lei, ao regulamento geral, ao Código de Ética e Disciplina, e aos Provimentos, ouvida 
a autoridade ou o órgão em causa; 
IX - julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos previstos 
neste estatuto e no regulamento geral; 
X - dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos; 
XI - apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria; 
XII - homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos Seccionais; 
XIII - elaborar as listas constitucionalmente previstas, para o preenchimento dos cargos nos tribunais 
judiciários de âmbito nacional ou interestadual, com advogados que estejam em pleno exercício da 
profissão, vedada a inclusão de nome de membro do próprio Conselho ou de outro órgão da OAB; 
XIV - ajuizar ação direta de inconstitucionalidade de normas legais e atos normativos, ação civil 
pública, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção e demais ações cuja legitimação lhe seja 
outorgada por lei; 
XV - colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos 
apresentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento desses cursos; 
XVI - autorizar, pela maioria absoluta das delegações, a oneração ou alienação de seus bens imóveis; 
 
XVII - participar de concursos públicos, nos casos previstos na Constituição e na lei, em todas as suas 
fases, quando tiverem abrangência nacional ou interestadual; 
XVIII - resolver os casos omissos neste estatuto. 
Parágrafo único. A intervenção referida no inciso VII deste artigo depende de prévia aprovação por 
dois terços das delegações, garantido o amplo direito de defesa do Conselho Seccional respectivo, 
nomeando-se diretoria provisória para o prazo que se fixar. 
 
(EOAB) Art. 55. A diretoria do Conselho Federal é composta de um Presidente, de um Vice-Presidente, 
de um Secretário-Geral, de um Secretário-Geral Adjunto e de um Tesoureiro. 
§ 1º O Presidente exerce a representação nacional e internacional da OAB, competindo-lhe convocar o 
Conselho Federal, presidi-lo, representá-lo ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, promover-lhe a 
administração patrimonial e dar execução às suas decisões. 
§ 2º O regulamento geral define as atribuições dos membros da diretoria e a ordem de substituição 
em caso de vacância, licença, falta ou impedimento. 
§ 3º Nas deliberações do Conselho Federal, os membros da diretoria votam como membros de suas 
delegações, cabendo ao Presidente, apenas, o voto de qualidade e o direito de embargar a decisão, se esta 
não for unânime. 
 
18.3. CONSELHO SECCIONAL 
 
(EOAB) Art. 56. O Conselho Seccional compõe-se de conselheiros em número proporcional ao de seus 
inscritos, segundo critérios estabelecidos no regulamento geral. 
§ 1º São membros honorários vitalícios os seus ex-presidentes, somente com direito a voz em suas 
sessões. 
§ 2º O Presidente do Instituto dos Advogados local é membro honorário, somente com direito a voz 
nas sessões do Conselho. 
§ 3º Quando presentes às sessões do Conselho Seccional, o Presidente do Conselho Federal, os 
Conselheiros Federais integrantes da respectiva delegação, o Presidente da Caixa de Assistência dos 
Advogados e os Presidentes das Subseções, têm direito a voz. 
 
(EOAB) Art. 57. O Conselho Seccional exerce e observa, no respectivo território, as competências, 
vedações e funções atribuídas ao Conselho Federal, no que couber e no âmbito de sua competência material 
e territorial, e as normas gerais estabelecidas nesta lei, no regulamento geral, no Código de Ética e 
Disciplina, e nos Provimentos. 
 
 
(EOAB) Art. 58. Compete privativamente ao Conselho Seccional: 
I - editar seu regimento interno e resoluções; 
II - criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados; 
III - julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria, pelo 
Tribunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados; 
IV - fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas 
de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados; 
V - fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual; 
VI - realizar o Exame de Ordem; 
VII - decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários; 
VIII - manter cadastro de seus inscritos; 
IX - fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas; 
X - participar da elaboração dos concursos públicos, em todas as suas fases, nos casos previstos na 
Constituição e nas leis, no âmbito do seu território; 
XI - determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício profissional; 
XII - aprovar e modificar seu orçamento anual; 
XIII - definir a composição e o funcionamento do Tribunal de Ética e Disciplina, e escolher seus 
membros; 
XIV - eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos tribunais 
judiciários, no âmbito de sua competência e na forma do Provimento do Conselho Federal, vedada a 
inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB; 
XV - intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados; 
XVI - desempenhar outras atribuições previstas no regulamento geral. 
 
(EOAB) Art. 59. A diretoria do Conselho Seccional tem composição idêntica e atribuições equivalentes 
às do Conselho Federal, na forma do regimento interno daquele. 
 
 
 
 
18.4. SUBSEÇÃO 
 
(EOAB) Art. 60. A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que fixa sua área territorial e seus 
limites de competência e autonomia. 
§ 1º A área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte de município, 
inclusive da capital do Estado, contando com um mínimo de quinze advogados, nela profissionalmente 
domiciliados. 
§ 2º A Subseção é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes às da 
diretoria do Conselho Seccional. 
§ 3º Havendo mais de cem advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por um conselho em 
número de membros fixado pelo Conselho Seccional. 
§ 4º Os quantitativos referidos nos §§ 1º e 3º deste artigo podem ser ampliados, na forma do 
regimento interno do Conselho Seccional. 
§ 5º Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu orçamento, dotações específicas destinadas à 
manutenção das Subseções. 
§ 6º O Conselho Seccional, mediante o voto de dois terços de seus membros, pode intervir nas 
Subseções, onde constatar grave violação desta lei ou do regimento interno daquele. 
 
(EOAB) Art. 61. Compete à Subseção, no âmbito de seu território: 
I - dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB; 
II - velar pela dignidade, independência e valorização da advocacia, e fazer valer as prerrogativas do 
advogado; 
III - representar a OAB perante os poderesconstituídos; 
IV - desempenhar as atribuições previstas no regulamento geral ou por delegação de competência do 
Conselho Seccional. 
Parágrafo único. Ao Conselho da Subseção, quando houver, compete exercer as funções e atribuições 
do Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda: 
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional; 
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência; 
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina; 
 
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo parecer 
prévio, para decisão do Conselho Seccional. 
 
 
18.5. CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS 
 
(EOAB) Art. 62. A Caixa de Assistência dos Advogados, com personalidade jurídica própria, destina-se 
a prestar assistência aos inscritos no Conselho Seccional a que se vincule. 
§ 1º A Caixa é criada e adquire personalidade jurídica com a aprovação e registro de seu estatuto pelo 
respectivo Conselho Seccional da OAB, na forma do regulamento geral. 
§ 2º A Caixa pode, em benefício dos advogados, promover a seguridade complementar. 
§ 3º Compete ao Conselho Seccional fixar contribuição obrigatória devida por seus inscritos, destinada 
à manutenção do disposto no parágrafo anterior, incidente sobre atos decorrentes do efetivo exercício da 
advocacia. 
§ 4º A diretoria da Caixa é composta de cinco membros, com atribuições definidas no seu regimento 
interno. 
§ 5º Cabe à Caixa a metade da receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, considerado o 
valor resultante após as deduções regulamentares obrigatórias. 
§ 6º Em caso de extinção ou desativação da Caixa, seu patrimônio se incorpora ao do Conselho 
Seccional respectivo. 
§ 7º O Conselho Seccional, mediante voto de dois terços de seus membros, pode intervir na Caixa de 
Assistência dos Advogados, no caso de descumprimento de suas finalidades, designando diretoria provisória, 
enquanto durar a intervenção. 
 
 
18.6. ELEIÇÕES 
 
(EOAB) Art. 63. A eleição dos membros de todos os órgãos da OAB será realizada na segunda quinzena 
do mês de novembro, do último ano do mandato, mediante cédula única e votação direta dos advogados 
regularmente inscritos. 
§ 1º A eleição, na forma e segundo os critérios e procedimentos estabelecidos no regulamento geral, é 
de comparecimento obrigatório para todos os advogados inscritos na OAB. 
§ 2º O candidato deve comprovar situação regular perante a OAB, não ocupar cargo 
exonerável ad nutum, não ter sido condenado por infração disciplinar, salvo reabilitação, e exercer 
efetivamente a profissão há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos de Conselheiro Seccional e das 
 
Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco) anos, nas eleições para os demais cargos. (Redação dada 
pela Lei nº 13.875, de 2019) 
 
(EOAB) Art. 64. Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a maioria dos 
votos válidos. 
§ 1º A chapa para o Conselho Seccional deve ser composta dos candidatos ao conselho e à sua 
diretoria e, ainda, à delegação ao Conselho Federal e à Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados para 
eleição conjunta. 
§ 2º A chapa para a Subseção deve ser composta com os candidatos à diretoria, e de seu conselho 
quando houver. 
 
(EOAB) Art. 65. O mandato em qualquer órgão da OAB é de três anos, iniciando-se em primeiro de 
janeiro do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal. 
Parágrafo único. Os conselheiros federais eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do 
ano seguinte ao da eleição. 
 
(EOAB) Art. 66. Extingue-se o mandato automaticamente, antes do seu término, quando: 
I - ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento do profissional; 
II - o titular sofrer condenação disciplinar; 
III - o titular faltar, sem motivo justificado, a três reuniões ordinárias consecutivas de cada órgão 
deliberativo do conselho ou da diretoria da Subseção ou da Caixa de Assistência dos Advogados, não 
podendo ser reconduzido no mesmo período de mandato. 
Parágrafo único. Extinto qualquer mandato, nas hipóteses deste artigo, cabe ao Conselho Seccional 
escolher o substituto, caso não haja suplente. 
 
(EOAB) Art. 67. A eleição da Diretoria do Conselho Federal, que tomará posse no dia 1º de fevereiro, 
obedecerá às seguintes regras: 
I - será admitido registro, junto ao Conselho Federal, de candidatura à presidência, desde seis meses 
até um mês antes da eleição; 
II - o requerimento de registro deverá vir acompanhado do apoiamento de, no mínimo, seis Conselhos 
Seccionais; 
III - até um mês antes das eleições, deverá ser requerido o registro da chapa completa, sob pena de 
cancelamento da candidatura respectiva; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13875.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13875.htm#art1
 
IV – no dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da eleição, o Conselho Federal elegerá, em reunião 
presidida pelo conselheiro mais antigo, por voto secreto e para mandato de 3 (três) anos, sua diretoria, que 
tomará posse no dia seguinte; 
V – será considerada eleita a chapa que obtiver maioria simples dos votos dos Conselheiros Federais, 
presente a metade mais 1 (um) de seus membros. 
Parágrafo único. Com exceção do candidato a Presidente, os demais integrantes da chapa deverão ser 
conselheiros federais eleitos.

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