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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
RESUMOS DAS AULAS FACILITADO PARA PROVAS
· O que é o direito processual civil? 
O Direito Civil e Processual diz respeito aos processos civis e criminais. É um ramo do direito que inclui normas, regras e princípios. Esses princípios regulamentam os procedimentos judiciais, com objetivo de administrar o direito e resolver conflitos de natureza civil.
· Tipos de processos:
Resumidamente, processo é o instrumento pelo qual se opera a jurisdição. É a relação jurídica em contraditório. O processo é voltado a compor a lide em juízo através de uma relação jurídica vinculativa de direito público. Representa um complexo de atividades para que se alcance em juízo um determinado provimento jurisdicional. O processo é então, um instrumento pelo qual se opera a jurisdição. É uma unidade, um todo abstrato. Segundo a sistemática do novo CPC, há 3 tipos de processo, são eles:
1. Processo de procedimento ou cautelar:
É um processo preventivo, necessário em casos com comprovada urgência, que tem como objetivo evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação, garantindo a preservação do direito até ser proferida a sentença. O processo cautelar é interdependente, salvo exceções, porque está ligado diretamente a outro, pois só existirá se for citado em um processo de conhecimento ou de execução.
 Art. 305.A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
2. Processo de conhecimento: 
É o processo movido por uma das partes buscando o reconhecimento de um direito, com isso as partes têm como responsabilidade levar ao juiz os fatos e fundamentos jurídicos, a fim de que o juiz, através da sentença, aplique corretamente o direito ao caso. No processo de conhecimento existem subdivisões: Declaratório, condenatório ou constitutivo.
Declaratório: Nesses casos, o objetivo é apenas obter a declaração de existência ou não de relação jurídica no caso.
Condenatório: Além do objetivo de estabelecer a relação jurídica, há também a busca pela punição do réu.
Constitutivo: Como grande característica temos a mudança de uma relação jurídica, a sentença constitui e altera a relação em pauta.
Como exemplo de um processo de conhecimento, podemos apontar o caso do João que, tendo adquirido um produto em uma empresa que se nega a prestar assistência, aciona a justiça para que esta reconheça o vínculo de consumo entre ambos. Assumiria o caráter condenatório, se o consumidor exigisse indenização por danos morais e materiais originados dessa ausência de prestação da referida empresa. Um processo constitutivo poderia ser visualizado, ainda, se o consumidor pedisse à justiça que anulasse o contrato que ele firmou com aquela empresa, em razão de cláusulas abusivas, por exemplo.
3. Processo de execução: 
Nestes casos, já existe uma obrigação ou direito por título judicial, já julgado, ou extrajudicial que precisa ser cumprida. A execução é o meio pelo qual alguém é levado a juízo para resolver uma obrigação que tenha sido imposta por lei ou por uma decisão judicial.
Ex: que o João tivesse ajuizado o processo pretendendo indenização por danos morais e materiais e o juiz determinasse, através da sentença, que fosse pago um valor X. Após o trânsito em julgado da ação (isto é, não cabem mais recursos, e aquela condenação feita pelo juiz é definitiva), o consumidor iria iniciar um processo de execução para cumprimento da sentença, exigindo o pagamento pela empresa, através dos procedimentos legais.
· Tipos de procedimentos:
Procedimento é a maneira pela qual se desenvolve os atos do processo. É seu aspecto formal.
Isto porque o processo não se desenvolve do mesmo modo em todos os casos. Os atos exteriorizam-se de maneiras diferentes conforme as peculiaridades da pretensão deduzida.
Por exemplo, uma ação de cobrança não se desenvolve da mesma maneira uma ação de prestação de contas. O que vai diferenciar aí é o procedimento adotado.
Ou seja, o rito. Rito e procedimento são expressões sinônimas.
De acordo com o novo Código de Processo Civil, há 3 tipos de procedimentos:
· Procedimento Comum – É o rito ordinário, aplicável em todos os casos em que a lei não dispor de maneira diferente: 
inicia-se pela petição inicial, com os requisitos do artigo 319;
deferida a inicial, segue-se a citação do réu ou do interessado (artigo 238), para comparecer à audiência de conciliação ou de mediação (artigo 334), se frustrada a autocomposição, começa o prazo do réu, para responder ao pedido do autor (artigo 335);  
o terceiro estágio é a verificação da revelia e seus efeitos (artigos 344 e 345),ou a tomada das providências preliminares (artigo 347);
cumpridas as providências preliminares, ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá “julgamento conforme o estado do processo” (artigo 353);  
se o processo não foi extinto na fase do julgamento conforme o estado do processo, realiza-se a audiência de instrução e julgamento quando, numa só solenidade, se concentram: a coleta das provas orais (artigo 361), o debate oral (artigo 364), e a prolação da sentença de mérito (artigo 366).
· Procedimento Especial – São aqueles referentes a processo que seguem um rito especial, previsto em lei, com por exemplo, na lei de Execução Fiscal etc
Segundo o CPC, há duas modalidades de procedimentos especiais, os de jurisdição contenciosa e os de jurisdição voluntária. Os de jurisdição contenciosa se referem à solução de litígios, enquanto os de jurisdição voluntária apenas à administração judicial de interesses privados não litigiosos. 
Não há processo nos feitos de jurisdição voluntária, mas apenas procedimentos que constituem a coordenação formal de atos não processuais, onde o juiz não exerce função jurisdicional, mas tão só administrativa. É o que ocorre com as alienações judiciais, as nomeações de tutores e curadores, o divórcio e a partilha consensuais.
Já nos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa há um complexo de atividades que configuram as chamadas ações executivas “lato sensu” (ações possessórias, divisórias, demarcatórias, de consignação em pagamento, de despejo etc.). Nesses casos, o Código pretende adequar o procedimento às particularidades e exigências do direito material cogitado no litígio.
· Procedimento de Execução – São aqueles processos em que se visa a execução ou cumprimento de sentença, execução de títulos extrajudiciais e outros casos previstos no próprio CPC ou em leis esparsas.
· Normas fundamentais e aplicação das normas processuais:
Essas normas compreendem regras e princípios. Lembre-se que os princípios possuem força normativa, de modo que é admissível fundamentar sentenças exclusivamente em princípios. Logo, quando o NCPC fala em normas fundamentais, diz, a fundo, existirem regras e princípios fundamentais do Direito Processual Civil, as quais passamos a analisar.
· Princípio da Inércia da Jurisdição
O processo civil “começa por iniciativa da parte” (princípio dispositivo), mas “se desenvolve por impulso oficial” (princípio inquisitivo).Assim, temos um sistema processual misto, com destaque para o princípio dispositivo, na medida em que o Juiz poderá atuar apenas para produção de provas no processo e para conduzi-lo ao final, ou seja, à decisão final de mérito e à satisfação do direito. No mais, o Direito Processual Civil releva-se dispositivo.
· Princípio da inafastabilidade da atuação jurisdicional
O Poder Judiciário não excluirá da apreciação ameaça ou lesão a direito. Não obstante existem equivalentes jurisdicionais, o acesso ao Poder Judiciário não poderá ser afastado ou condicionado. Em face desses princípios temos, por exemplo, regras que preveem a gratuidade da Justiça, a fim de viabilizar o acesso ao Judiciário em relação às pessoas economicamente desfavorecidas.
*Princípio da celeridade
Por intermédio desse princípio, pretende-se chegar ao resultado com o menor número de atos possíveis. Ademais, a realizaçãodo processo célere não é voltada tão somente para a certificação do direito, ou seja, para a sentença, mas para a efetivação e satisfação do direito reconhecido de forma que se fala expressamente em “solução integral de mérito” em tempo razoável. Registre-se que celeridade não indica rapidez, mas a efetiva sucessão de atos processuais no tempo devido.
*Princípio da boa-fé processual
Constitui cláusula geral, pois a hipótese de incidência e a consequência dependem de integração. Assim, à luz do caso concreto, o magistrado irá avaliar que condutas são de boa-fé e de má-fé podendo sancionar condutar contrárias ao princípio à luz das regras processuais. Esse princípio impõe observância tanto das partes, como do Juiz, do perito, do advogado, da testemunha. Todos que ajam no processo devem respeitar padrões éticos de conduta.
*Princípio da cooperação
Postula por um equilíbrio, sem preponderância das partes ou do magistrado. Na realidade todos os envolvidos no processo (partes, juiz, testemunhas, peritos, servidores, advogados) devem atuar de forma cooperativa, em respeito às regras de lealdade.
Princípio da igualdade no processo
Visa à paridade de tratamento se dá em relação: ao exercício dos direitos e faculdades processuais; aos meios de defesa; aos ônus; aos deveres; e à aplicação de sanções processuais.
Hermenêutica Processual Civil
Postula pela observância: a) do atendimento aos fins sociais e às exigências do bem comum
b) da dignidade da pessoa humana: supraprincípio.
c) da proporcionalidade e razoabilidade
i) proporcionalidade: adequação entre meios e fins 
ii) razoabilidade: equidade, atenção à realidade e equivalência na aplicação do direito.
d) da legalidade, vale dizer, do respeito ao Direito como um todo (ressignificação em razão dos precedentes judiciais)
e) da eficiência: racionalização, ou seja, com menos recursos e energia, atingir ao máximo a finalidade.
*Princípio do Contraditório
Nenhuma decisão deve ser tomada sem prévia oitiva das partes, com exceção das tutelas provisórias de urgência e de evidência, no qual o contraditório é diferido.
Dimensões:
a) dimensão formal refere-se ao direito de participar do processo (ser ouvido).
b) dimensão material refere-se ao poder de influenciar na decisão.
Em nome da eficácia horizontal dos direitos fundamentais, aplica-se às relações interprivados.
Dever de ConsultConsectário do princípio do contraditório, que exige que o magistrado não tome decisões sem antes ouvir as partes.
*Princípio da Publicidade e Motivação 
O princípio da publicidade exige a ciência às partes e abertura ao público dos atos processuais. Há, entretanto, restrições à publicidade- 
a) para preservação do direito à intimidade do interessado;
b) para preservação do interesse público. 
O princípio da motivação exige que as decisões sejam fundamentadas de forma clara e objetiva, com indicação da razões de fato e de direito que pautam a decisão judicial.
ANOTAÇÕES
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