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CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 
Agrotóxicos: produtos e agentes de processos físicos, químicos e biológicos que visam alterar a composição da flora ou fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. 
Fungicidas, antibióticos, nematicidas, inseticidas, herbicidas. 
1878: Plasmopara vitícola 
1885: calda bordalesa e seus efeitos no controle do míldio na França. 
1º fungicida: calda bordalesa: fungicida e não fitotóxico. 
Fungicida ideal: 
Biologicamente: deve ser efetivo e consistente no controle de várias doenças. Não deve ser fitotóxico. Não deve afetar outras partes do ecossistema. 
Formulação: segurança no transporte e estocagem. Deve ser fácil de aplicar e permanecer na planta por longo período. 
Toxicologicamente: deve ser inócuo ao aplicador, resíduos não devem causar problemas. 
Economicamente: o lucro decorrente de seu uso tem que exceder o custo das aplicações. 
Grupo químico: nome dado a um grupo de fungicidas que compartilham o modo de ação, podendo ou não ter estrutura química similar. 
Nome químico: nome do ingrediente ativo fornecido pelo sistema de nomenclatura internacional. 
CAS RN: número de registros. Isômeros. 
Nome comum em português: nome comum aportuguesado. 
Nome comercial: nome patenteado sob o qual o produto é vendido com formulação e concentração própria. 
Principais grupos químicos: 
Inibidores da quinona externa (QoI)
Inibidores da desmetilação de esteróis (DMI).
Metil benzimidazol carbamato (MBC)
Inibidores da enzima succinato desidrogenase (SDHI)
Inibidores de oomicetos. 
1- Inibidores da quinona externa (QoI):
Estrobirulinas.
Maior parte usada na soja. 
Agem inibindo o transporte de elétrons mitocondrial. 
Amplo espectro de ação (ascomicetos, basidiomicetos, mitospóricos e oomiceto).
Azoxistrobina, piraclostrobina, trifloxistrobina, cresoximetílico. 
2- Inibidores da desmetilação de esteróis (DMI)
É um dos mais importantes fungicidas desenvolvidos para doenças fúngicas de animais e plantas. 
Bloqueiam a síntese de esteróis. 
Amplo espectro de ação (exc. Oomiceto)
Imidazóis, pirimidinas, triazóis. 
3- Metil benzimidazol carbamato (MBC)
Possuem amplo espectro de ação. 
Benzimidazóis e tiofanatos. 
Atuam na inibição da mitose e divisão celular. 
Carbendazim, tiofanato metílico, tiabendazol. 
4- Inibidores da enzima succinato desidrogenase (SDH): 
Atuam no bloqueio da respiração. 
Carboxamidas, carboxanilidas, anilidas. 
5- Outros tipos: 
Cúpricos (bactericidas). 
Antibióticos: estreptomicina, casugamicina, tetraciclina.
Indutores de resistência. 
Nematicidas. 
Inseticidas e acaricidas. 
Classificação dos fungicidas:
1- Classe toxicológica: 1 a 4
2- Principio geral de controle: erradicante, protetor, curativo.
3- Mobilidade na planta: imóvel, tópico, residual, não sistêmico (não penetra na planta), mesostêmico (atravessa o limbo foliar, translaminar), sistêmico, (translocado para outras partes via vaso).
4- Modo de ação: núcleo: replicação, síntese de ergosterol. 
5- Ingrediente ativo: grupo químico: inorgânico/cúpricos, orgânicos/ditiocarbamatos, benzimidazóis. 
Classes toxicológicas: extremamente tóxico, altamente tóxico, medianamente tóxico, pouco tóxico. 
Protetor diferente de não sistêmico. 
Sistêmicos diferente de curativos. 
Classificação quanto a mobilidade:
Sistêmicos: 
Penetram e são translocados na planta, pelo xilema e pelo floema, preferencialmente pelo xilema. Aplicados na parte aérea e grande parte depositada externamente (protegendo) e o restante penetra atuando como curativo. Podem ter ação erradicante importante no tratamento de sementes.
 Atividade protetora, curativa, imunizante ou erradicante. 
Inibidores específicos de reações bioquímicas. Baixa solubilidade em água. Elevada fungitoxicidade inerente – doses baixas. Baixa fitotoxicidade. Espectro de ação antifúngica variável. Penetração em tecidos aéreos e raízes. Translocação acropétala via xilema (grande maioria) incapazes de alcançar órgãos que não transpiram. 
Grupos químicos (orgânicos): 
Benzimidazóis.
Carboximidas. 
Pirimidinas. 
Fosoforados. 
Metalaxil. 
Cymoxamil. 
Morfolinas. 
Piperazinas. 
Pirimidinas. 
Imidazois. 
Triazois. 
Estrobilurinas. 
Não sistêmicos: permanecem na superfície do órgão vegetal onde foram aplicados. Ação protetora impedindo ou prevenindo a infecção da planta pelo patógeno. Principais são: a base de cobre, ditiocarbamatos, clorotalonil, folpefe e outros. 
Características: atividade protetora ou erradicante, nunca curativa. Inibidores inespecíficos de reações bioquímicas causando disfunção geral da célula, não sistêmicos, fitotóxicos, insolúveis (pouco solúveis em água), amplo espectro de ação antifúngica, baixa fungitoxicidade inerente – doses elevadas, formulação para garantir aderência e tenacidade (suspensões)
Grupos químicos: 
Inorgânicos. 
Sulfúricos. 
Cúpricos. 
Orgânicos. 
Ditiocarbamatos e etilenobisditiocarbamatos, compostos aromáticos, heterocíclicos nitrogenados. 
Mesostêmicos: 
São aqueles que apresentam translocação limitada (sem movimentação via vaso). 
A movimentação entre uma face para outra da folha. 
Se redistribuem bem na folha. 
Ação protetora, curativa e erradicante. 
Estrobilurinas, alguns triazois e dodina. 
Princípios gerais de controle: 
Erradicante: 
Atuam diretamente no patógeno. 
Ação erradicante eficiente. 
Tratamento de solo, sementes e de inverno.
Eficiência está diretamente proporcional à capacidade de redução do inóculo. 
Fumigantes no solo, voláteis, altamente tóxicos (biocidas). 
Exemplos: procimidona (sistêmico) para controle de Damping off em hortaliças. 
Tratamento de sementes (não sistêmicos) tiram e captana (sistêmicos) – tiabendazol. 
Abamectina para tratamento de sementes contra nematoides. 
Protetor: 
Inibem germinação dos esporos ou replicação de bactérias e posterior infecção dos tecidos. 
Atuam na fase de pré penetração. 
Principio da proteção. 
Características: quimicamente reativo, não se decompor a intempéries, não ser facilmente removido pela chuva, se espalhar no tecido, boa cobertura. 
Em PC os órgãos são imersos. 
Exemplos: inorgânicos (cobre e Enxofre), ditiocarbamatos, dicaboximidas e clorotalonil. 
Surtem efeitos apenas quando são aplicados antes da introdução do fungo nos tecidos da planta, agem formando uma espécie de barreira toxica que impede a penetração de fungos através da inibição da germinação de esporos, o que impossibilita ou minimiza a probabilidade de desenvolver uma doença. 
Curativo: 
Ação relacionada ao processo de colonização (pós infecção)
Inibição da colonização, atenuação dos sintomas ou reparação de danos. 
Princípios gerais de terapia e imunização. 
Exemplos: estrobilurinas, triazois, carbendazim e tiofanato metílico e inibidores de oomicetos. 
Os fungos podem por meio de mutações tornar-se resistentes. 
Resistência cruzada: resistência a mais de um fungicida com o mesmo modo de ação. 
Resistência cruzada negativa: aumento da sensibilidade a um fungicida normalmente de outro modo de ação. 
Múltipla: isolados do fungo apresentam resistência para dois ou mais fungicidas com modos de ação diferentes. 
A resistência pode ocorrer por: características do fungo, fungicidas (sitio especifico de ação), medidas agronômicas (variedades, utilização do mesmo modo de ação).

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